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  1. Questão

    19 Dias de Horror

    Visto Tumbbad A trama acompanha a vida de Vinayak Rao (vivido na infância por Dhundiraj Prabhakar Jogalekar, e na vida adulta por Sohum Shak) em três momentos distintos. O primeiro em 1918 quando o jovem Vinayak deve cuidar de sua monstruosa bisavó (Pushpak Kaushik) que sabe a localização de um tesouro lendário. O segundo momento se passa em 1932 quando um Vinayak já adulto descobre a localização do tesouro, e os desafios que deve enfrentar para reclamá-lo, e o terceiro em 1947, quando Vinayak precisa ensinar o filho Pandurang (Mohammad Samad) a enfrentar o monstro que protege o tesouro. Dirigido á seis mãos por Rahi Anit Barve; Anand Ghandi e Adesh Prasad á partir de um roteiro escrito á oito mãos pelos diretores e mais Amita Shan, TUMBBAD teve um processo muito longo de produção, tendo sido idealizado no fim dos anos 90, tendo passado quase quinze anos em pré produção, e posteriormente tendo problemas de produção, em um filme que levou seis anos para ser filmado devido a problemas com financiamento e locações. Em resumo, tinha tudo para dar errado. Portanto, é impressionante o quanto este terror indiano com toques de conto de fadas sombrio consegue ser um filme bastante sólido, não tendo permitido que sua atribulada produção afete o produto final. Cada um dos três segmentos do filme possuem uma identidade própria; com o primeiro se inclinando pmais para uma trama fabular de horror; o segundo adquirindo ares mais adultos devido a idade do protagonista, e o terceiro sendo uma articulação dos dois primeiros ao focar-se na relação entre pai e filho. Todos estes segmentos da vida do protagonista, entretanto, são ligados não só por seu personagem principal, mas pela temática da ganância, concentrada não só no comportamento dos personagens, mas na própria natureza do monstro do filme, e das pessoas que ele infecta. Tendo um visual muito bonito; momentos de terror muito bem construídos, e um roteiro interessante, que ainda encontra tempo para usar os diferentes momentos históricos da India como a luta de Gandhi pela independência, e a posterior partilha de terras após esta independência como pano de fundo que afetam a história, TUMBBAD é uma experiência cinematográfica muito válida. Visto O TIRANO Na trama situada na França do Século XVIII o sádico Alan de Malatroit (Charles Laughton) engana o malandro Denis (Richard Stapley) para fazê-lo acreditar que matou um homem, para assim força-lo a casar com a sua sobrinha, Blanche (Sally Forrest), com o único intuito de destruir a vida da moça. Mas Denis acaba simpatizando com Blanche, e decide ajuda-la a escapar das garras do tio. Dirigido por Joseph Pevney á partir de um roteiro escrito por Jerry Sackheim (que por sua vez se baseia no conto de Robert Louis Stevenson), O TIRANO é um melodrama gótico de horror produzido no início dos anos 1950. O filme possui uma atmosfera interessante bastante típica dos terrores góticos em preto e branco que praticamente construíram o género em Hollywood (mas que nos anos 50, já começavam a ficar ultrapassados). O filme destaca-se principalmente pela direção de arte de Bernard Hezbrun (de O MONSTRO DA LAGOA NEGRA), que transforma o castelo dos Matroit cheio de passagens secretas em um ambiente que consegue ser suntuoso e ameaçador ao mesmo tempo. Boris Karloff, que foi o nome que se destacou nos cartazes do filme faz um bom trabalho como o servo Voltan, criando uma figura simpática, mas assustadora, não muito diferente de seu papel mais icônico em FRANKENSTEIN. Mas quem rouba a cena é Charles Laughton, devorando o cenário até não querer mais com o seu vilão Alan de Malatroit, em uma atuação que mesmo que soe acima do tom em vários momentos, parece fiel ao personagem e ao espírito do filme. Mas o que derruba o TIRANO é o seu casal de protagonistas, que não possuem química nenhuma como casal (o que por si só derruba boa parte do filme) e nem são carismáticos individualmente. É um filme divertidinho, mas longe, muito longe de ser realmente bom. LEGADO NOS OSSOS Na trama, a Inspetora Amaia Salazar (Marta Etura) acaba de voltar ao trabalho após ter o seu primeiro filho, quando uma série de mortes misteriosas passam a ocorrer. Homens que mataram e mutilaram as suas companheiras cometem suicídio deixando sempre uma mensagem para a detetive com uma estranha inscrição. Amaia deve uma vez mais retornar a sua cidade natal quando percebe que essas mortes estão ligadas a sua mãe insana (Patricia Lopez Arnaiz). Sequência de O GUARDIÃO INVISÍVEL, LEGADO NOS OSSOS é mais uma vez dirigido por Fernando Gonzales Molina, com Luiso Bardejo (de INSENSÍVEIS) também voltando para o roteiro desta nova adaptação da série de livros de Dolores Redondo. Aproveitando o gancho deixado pelo filme anterior, que já indicava a presença de um segundo maníaco no vale de Baztan, este segundo caso da Inspetora Salazar traz um ritmo melhor do que o primeiro filme da série, utilizando muito melhor dos clichês do thriller de terror policial do que o primeiro filme, ainda que não tenha uma atmosfera tão bem construída. Entre estes clichês melhor utilizados estão o da detetive que não consegue conciliar a sua vida pessoal com a sua carreira, ou mesmo a da seita de magia negra atuando no povoado, que funciona muito melhor do que o serial killer solitário de O GUARDIÃO INVISÍVEL. Por outro lado, alguns dos erros do filme anterior se repetem, como a presença inutil do mentor americano de Amaia que esta lá só para dar Insights para a detetive (felizmente em menor grau do que no primeiro filme). Além disso, embora o contexto da ameaça enfrentada pela detetive seja levemente diferente, mais uma vez temos uma ligação pessoal direta com a protagonista, onde ela mais uma vez deve enfrentar um trauma de seu passado para poder resolver o caso da vez. Por fim, o filme se assume de vez como parte de uma série em andamento deixando um monte de tramas sem resposta para serem resolvidas no terceiro filme. Tal como o primeiro filme, LEGADO NOS OSSOS é uma produção espanhola que vale a conferida por seu visual, e especialmente pelo bom trabalho de sua protagonista, que faz de Amaia uma protagonista relacionável e fácil de se gostar, mas que tinha potencial pra ser bem melhor se soubesse construir o seu universo com um pouco mais de cuidado.
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  2. Pq ele vai ter que malhar tbm e bem sabemos a que ele é bom é de garfo. Kkk
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