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  1. Eu achei uma merda! Tudo que eu não gosto no Nolan tá lá, elevado a enesima potência. Meu senhor! Que preguiça, e que mixagem de som safada! Eu recomendo o pitch meeting do Tenet, mais fácil de entender e mais divertido que essa bomba.
    2 points
  2. Diante de uma carreira marcada por desafiar convenções narrativas, "Inland Empire" extrapola ainda mais o limites. David Lynch criou aqui uma verdadeira fita de Moebius narrativa. Temos a suposta personagem 1 de Laura Dern, Nikki Grace, uma atriz prestes a iniciar a rodagem de um filme; a personagem 2, Susan Blue, a personagem interpretada por Nikki Grace; temos uma outra garota que assiste à tudi, talvez presa num cativeiro, talvez emulando a gente, a platéia; e há a camada de Laura Dern, que acompanha a garota (ou a gente) estando numa platéia ela mesma, acompanhando o que acontece na tela. Lynch aproveita a imagem do digital para distorcer ainda mais a estas linhas e nos joga numa atmosfora de confusão, ansiedade, mas também euforia. E além de tudo aproveita para comentar o status da indústria cultural naquela máquina de moer sonhos, chamada Hollywood. Lembro-me que na época ele fez campanha para Laura Dern no Oscar com uma vaca. Ela não ganharia mesmo, pois era o ano de Helen Mirren , mas merecia muito a indicação. Que trabalho! Este ainda é o último filme lançado por Lynch (não sou daqueles que considera a obra-prima magistral "Twin Peaks: O Retorno" um filme de 18 horas), mas fico sempre na esperança que ele tenha alguna nova ideia numa de suas sessões de meditação.
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  3. (318) Segundo longa do vietnamita Anh Hung Tran. "Entre a Inocência e o Crime"/ "Cyclo" , de 1995, ganhou o Leão de Ouro em Veneza naquele ano, coroando sua explosão de sucesso anterior, com "O Cheiro do Papaia Verde". Situado entre dois filmes que abordam a delicadeza familiar, mais que isso, uma delicadeza doméstica, como o primeiro já citado e "As Luzes de um Verão", este filme é sobre uma família, mas é mais fora de casa. É um drama policial duro, duro, duro - tipo com o corpo de um homem sendo incendiado (não sei como fizeram a cena!). Um pobre garoto de 18 anos, órfão, arrimo de família, tem seu riquixá roubado, e se vê na necessidade de entrar para o crime a fim de saldar a dívida com a real proprietária do veículo. Entremeios, sua irmã (interpretada pela esposa do diretor, presente em todos os filmes) terá de encarar a prostituição. Em comum, os dois irmãos estarão nas mãos do mesmo rufião, da mesma quadrilha. A situação social precária põe os jovens em risco; é a moral do filme. Seria um filme comum, se não fosse o marcante estilismo do diretor. O Vietnã em seus filmes é verde, úmido, molhado, populoso, embora silencioso. Cada cena é muito estudada, muito preparada. A belíssima Fotografia é como sempre do francês Benoît Delhomme ("No Portal da Eternidade"), que deveria ser mais premiado. Para quebrar o asiático da coisa, digamos assim, há uma linda cena em que se toca "Creep" do Radiohead. O que me faz lembrar que em "As Luzes de um Verão" se tocava Lou Reed. Parece estranho, mas tudo se encaixa na atmosfera única do filme.
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  4. Pra mim, fake inteiro hehe.
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