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Forum Cinema em Cena

silva

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  1. Aguardo os avulsos, já tenho 5 BDs da série aqui... 

     

    Foi justamente quando eu estava pensando em comprar os DBs avulsos da série que surgiu a notícia do Box. Depois disso, tinha uma intuição de que ele seria um dos Boxes em oferta na Black Friday. Não deu outra.

  2. Os Deuses Devem Estar Loucos (The Gods Must be Crazy, 1980) - Engraçado que sempre lembrava da trama principal do filme, mas nunca me lembrava do nome, até assistí-lo no Telecine Cult hoje. E essa comédia escrachada influenciada pelo o que Mel Brooks fez nos anos 70 não perdeu nem um pouco da sua força. Engraçadíssima, atira para todos os lados com todo o tipo de munição (piadas de todos os tipos, verbais, visuais, grosseiras, velhas, previsíveis, novas, imprevisíveis, politicamente incorretas, inteligentes, gostosas, engraçadíssimas, etc.) e acerta em quase todos os tiros, além de desenvolver uma sensacional sátira envolvendo o conflito de diferentes sociedades e os choques culturais. Se eu não me engano o filme teve mais duas continuações, mas elas não são páreo para esse filme. OP da comédia normalmente subestimada. 

  3. Fazendo a mesma coisa que o Jack Ryan. Depois eu faço comentários rápidos sobre eles:

     

    A Marca da Maldade (Orson Welles) - 9,5

    A Vida Marinha Com Steve Zissou (Wes Anderson) - 7.5

    Amor à Flor da Pele (Wong Kar-Wai) - 8

    As Vinhas da Ira (John Ford) - 9

    Asas do Desejo (Wim Wenders) - 9,5

    Bronco Billy (Clint Eastwood) - 7

    Clamor do Sexo (Elia Kazan) - 8

    Contatos Imediatos do Terceiro Grau (Steven Spielberg) - 8,5

    Em Busca do Ouro (Charles Chaplin) - 9

    Embriagado de Amor (Paul Thomas Anderson) - 8

    Feitiço do Tempo (Harold Ramis) - 7,5

    Hannah e Suas Irmãs (Woody Allen) - 8,5

    História do Mundo - Parte 1 (Mel Brooks) - 7

    Luzes da Cidade (Charles Chaplin) - 9

    Magnum 44 (Ted Post) - 8

    Meu Ódio Será Sua Herança (Sam Peckinpah) - 9,5

    O Franco Atirador (Michael Cimino) - 5,5

    O Inquilino (Roman Polanski) - 8,5

    O Professor Aloprado (Jerry Lewis) - 9

    O Selvagem da Motocicleta (Francis Ford Coppola) - 8

    Sombras da Noite (Tim Burton) - 4

    Tempos Modernos (Charles Chaplin) - 10

    Um Dia de Cão (Sidney Lumet) - 8

    Vampiros de Almas (Don Siegel) - 8,5

    Viagem à Lua (Georges Meliès) - 9

  4. O filme é bom, o Affleck conduz certinho a trama, sem colocar muitas firulas, mostrando um paralelo entre Hollywood e a CIA no que se refere a ambas serem, de certa forma, especializadas em ser uma "fábrica de mentiras". Não chega a ser espetacular, mas é bem interessante ver como o Affleck está se firmando como diretor.

  5. O que ocorreu comigo foi que

    a "queda" da bailarina de volta ao seu "vício" se deu num âmbito intelectual, não emocional. O filme me pareceu esperar que o espectador compreendesse que aquilo era a vida dela e que ela se sentia vazia sem aquilo, e por esperar que isso fosse fácil de entender, não se preocupou em mostrar. Na cena em que o cara sai da cama e vai pro piano, eu pensei até que seria ele que ia abandoná-la para voltar pra companhia.

     

    Tudo bem, depois dessa transição, a sequência final em si é belíssima, com ela pedindo a ele que retire os sapatos, e a companhia apresentando a peça sem atriz principal, fantástico.

     

     

    Ah, sim, essa parte. Concordo que ela não é obvia, e entendo perfeitamente quem a ache como abrupta. Talvez isso possa ter acontecido por receio de torná-la didática demais, estragando um pouco a subjetividade. Aliás, acredito que esse "limiar" bastante tênue seja difícil de ser alcançado (isso até poderia dar uma ótima discussão aqui). Mas mesmo esse "deslize" é suplantado pelas cenas posteriores. E, mais uma vez comentando a respeito, a fotografia, as nuances de cores que o Jack Cardiff (diretor de fotografia que fez a maioria dos filmes da dupla Powell/Pressburger) consegue obter é fantástico. E em "Narciso Negro" é ainda mais fantástico.

  6. Os Sapatinhos Vermelhos - Soberbamente filmado, com fotografia linda, o filme só peca mesmo na transição para o desfecho, que ocorre de forma muito abrupta. Não que não seja possível entender o que o filme quer transmitir, o problema é que não passa efetivamente a sensação que deveria. Ainda assim, é uma obra extremamente marcante.

     

    Não sei se eu fiquei totalmente imerso no filme (muito provávelmente por conta da encenação da peça que dá nome ao filme), mas eu não senti essa transição abrupta. E você mostrou bem uma das maiores qualidades do filme: a fotografia. Aliás, nesse sentido, se você ver "Narciso Negro" (que foi filmado dois anos antes), você vai ficar ainda mais embasbacado com a fotografia. Sério, é uma das coisas mais lindas que eu já vi em um filme. E na tela de cinema fica mais lindo ainda.

  7. Feito! \o/

     

    Obrigado a todos pelas sugestões, valeu muito à pena, vi um monte de filmaços nas últimas semanas. Agora, rumo aos 3000, hehehe.

     

    De nada, cara. Estamos aqui para isso.

     

    Mas cadê o comentário sobre "Os Sapatinhos Vermelhos"? Logo esse que estava ansioso para saber a sua opinião...

     

    EDIT: VI que você comentou no "O que você anda vendo e comentando"? Sendo assim, pode deixar para lá a pergunta. Mas para fomentar a discussão (proquê o filme merece), transcrevo o que eu disse lá no tópico:

     

    "Não sei se eu fiquei totalmente imerso no filme (muito provávelmente por conta da encenação da peça que dá nome ao filme), mas eu não senti essa transição abrupta. E você mostrou bem uma das maiores qualidades do filme: a fotografia. Aliás, nesse sentido, se você ver "Narciso Negro" (que foi filmado dois anos antes), você vai ficar ainda mais embasbacado com a fotografia. Sério, é uma das coisas mais lindas que eu já vi em um filme. E na tela de cinema fica mais lindo ainda."

  8. Agora foi a vez do Leone, que não deixou por menos, com o muito bom "Por Uns Dólares a Mais". Faltam dois filmes pra completar os 2500, e esses dois devem ser À Beira do Abismo e Os Sapatinhos Vermelhos.

     

    Jack, só faltava assistir esse da Trilogia dos Dólares do Leone ou assistirá os outros em uma outra ocasião (quem sabe quando completar os 5000 filmes vistos, heheheh...)? Aliás, duas belíssimas escolhas para completar os 2500. À Beira do Abismo é delicioso de se assistir, Hawks se divertindo no cinema noir. E sobre Os Sapatinhos Vermelhos, acredito que você sabe o que acho do filme, hehehehe...

     

    EDIT: Jack, pode deixar pra lá a pergunta. Nada como visitar o tópico do Sergio Leone para saber a resposta, hehe... Mas ainda te recomendaria a assistir "Quando Explode a Vingança", um filme um pouco subestimado, mas extremamente belo e melancólico, ainda que tenha uma primeira parte totalmente escrachada. É uma aula de direção e de condução de estória do Leone.

  9. Tipo, eu estou atrás dos filmes do HItch lançados pela Warner... coisas como Pavor nos Bastidores, Tortura do Silêncio, O Homem Errado, etc, todos fora de catálogo...

     

    Eu temho esses Hitch lançados pela Warner, só que só venderei eles quando lançarem os respectivos Blu-Ray's deles com a mesmos extras, pelo menos....

  10. Eu também gosto da interpretação da Tippi, e com certeza a Bergman é bem mais atriz do que ela. Só que não sei se a Bergman se enquadraria fisicamente para o papel. "Marnie" é de 1964, Bergman estaria com pouco mais de 50 anos. E a Grace Kelly já tinha se aposentado dos filmes. Sendo assim, Hitch ficou sem uma opção para o seu arquétipo feminino ideal. E viu na Tippi Hedren uma opção, como um diamante bruto que, tratado e moldado perfeitamente por um ourives (no caso, ele), poderia ser a atriz perfeita para compor esse arquétipo feminino (exagerando, uma nova "Grace Kelly"). E ela até preencheu bem os requesitos e teve boas atuações (em Marnie e Os Pássaros). Só que a parceria durou apenas dois filmes. Acredito que, até por conta disso, depois de dois filmes sem sucesso (Cortina Rasgada, que até gosto dele; e Topázio, esse sim um desastre), a solução que Hitch desenhou foi voltar cinematográficamente para a sua terra natal. O que rendeu um filme formidável (Frenesi).

  11. Bom, não posso dizer que seja um dos meus favoritos do Hitchcock - até pq a concorrência é braba - mas certamente gostei bastante. Tem um "quê" de Psicose, ao pender fortemente para a psicologia, mas com menos medo e suspense e mais estudo de personagens. O Sean Connery está fantástico em seu papel (um tanto "jamesbondiano" em certos trechos, é verdade). Gostei muito, muito mesmo, do final, foi intenso, surpreendente e bonito.

     

    Sei que serei crucificado por muitos por aqui, mas, nesse aspecto de estudo de personagem utilizando a psicologia, acho Marnie até um pouco mais eficiente do que Psicose. Até mesmo a Tippi Hedren, que muitos dizem não estar à altura do papel principal, está bem, na minha opinião. E quanto ao Sean Connery, acho que essa sensação "jamesbondiana" ocorre, em parte, dele (ainda mais na época em que o filme foi feito) estar muito vinculado a imagem de James Bond (se eu não me engano ele já tinha feito 3 filmes da série na época do lançamento do filme). E o final é sensacional, fecha lindamente a trama.

     

    Aliás, faltou você fazer o ranking do mestre lá no tópico dele!! Fiquei curioso em saber em que posição Marnie estaria! :)

  12. Visto O Homem Elefante. comentado brevemente no tópico do Lynch. Mais uma fantástica sugestão de vcs. O próximo é Marnie, bora botar um Hitchcock nessa mistura.

    Esse é um caso curioso: ao mesmo que reconheço que ele tem algumas falhas (especialmente na duração dele, acho que ele poderia ser um pouco mais enxuto), a trama simplesmente me cativa, a ponto de ser um dos meus preferidos do Hitchcock. Aguardo os seus comentários a respeito, Jack.

  13. E já comecei bem o Festival do Rio:

     

    Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso (A Liar's Autobiography - The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman) - Uma grande homenagem a altura do integrante do Monty Python, morto em 1989, narrado por ele (a partir de uma gravação feita por ele, três anos antes da sua morte, durante a leitura de sua autobiografia, encontrada recentemente), composta por 17 animações feitas por 15 estúdios diferentes, comandada por 3 diretores (dentre eles Bill Jones, filho de Terry Jones), e com a participação dos outros integrantes. Como grande fá do grupo, não poderia perder essa sessão. E foi excepcional, com muito do humor anárquico feito pelo grupo, além das animações serem bem surrealistas, como se fossem feitas pelo próprio Terry Gillian, com alguns esquetes do programa deles, "Monty Python's Flying Circus", complementando o filme. Caso tenham a chance de conseguir esse filme (talvez seja difícil, pois o Festival do Rio foi apenas o segundo público do filme), não percam.

  14. E já comecei bem o Festival do Rio:

     

    Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso (A Liar's Autobiography - The Untrue Story of Monty Python's Graham Chapman) - Uma grande homenagem a altura do integrante do Monty Python, morto em 1989, narrado por ele (a partir de uma gravação feita por ele, três anos antes da sua morte, durante a leitura de sua autobiografia, encontrada recentemente), composta por 17 animações feitas por 15 estúdios diferentes, comandada por 3 diretores (dentre eles Bill Jones, filho de Terry Jones), e com a participação dos outros integrantes. Como grande fá do grupo, não poderia perder essa sessão. E foi excepcional, com muito do humor anárquico feito pelo grupo, além das animações serem bem surrealistas, como se fossem feitas pelo próprio Terry Gillian, com alguns esquetes do programa deles, "Monty Python's Flying Circus", complementando o filme. Caso tenham a chance de conseguir esse filme (talvez seja difícil, pois o Festival do Rio foi apenas o segundo público do filme), não percam.

  15. Não, não, eu quis dizer mais filmes exibidos na praia, com orquestra, e tal. Parece exagero fazer tudo isso pra um filme só, e que nem é tão notório assim.

     

    Ah, sim.

     

    Nesse Festival do Rio vão ter vários outros que serão exibidos na praia, entre eles o primeiro da série Bond, "Dr. No", em homenagem aos 50 anos da série.

     

    O duro vai ser ver os 25 ingressos que eu tenho direito + a retrospectiva do Carpenter no CCBB + os filmes que passarão na Praia de Copacabana + trabalho, namorada, etc. em duas semanas.

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