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Forum Cinema em Cena

Wesley FM

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Everything posted by Wesley FM

  1. Homem-Aranha, os desenhos animados Por José Aguiar :: Leia aqui a parte 1 :: Leia aqui a parte 2 :: Os fãs que me desculpem, mas já deixo clara minha opinião: As duas últimas séries do Aranha foram decepcionantes! Peter Parker mauricinho... ... e baseado em live action HydroMan Duende Verde Lagarto Gata Negra Madama Teia Venon Beyonder e 'os aranhas' A origem do Cap. América Guerras Secretas Justiceiro Pai e filho Antes que me crucifiquem, porém, explicarei por que penso assim. Depois de anos levando chumbo com suas adaptações para TV e cinema , a Marvel, pela primeira vez, acertou a mão com o sucesso do desenho dos X-Men. Essa bola dentro abriu caminho, então, para uma feliz adaptação cinematográfica dos heróis mutantes. Antes, no entanto, em 1992, a DC Comics havia brilhado com a melhor adaptação já feita das aventuras de um certo homem-morcego: Batman - The Animated Series. A iniciativa provou ser possível levar HQs para a telinha com qualidade, requinte e criatividade. E, acima de tudo, respeitando a fonte. Aí, tornou-se questão de honra: a personagem mais famosa da Marvel tinha que figurar numa série à altura da concorrência. Além disso, era preciso calçar o terreno para a tão sonhada produção cinematográfica do aracnídeo. E que melhor maneira de se alcançar este objetivo senão seguir o exemplo do sucesso X-Men? A fórmula era simples. Pegam-se os gibis originais, adaptam-se as melhores histórias e assim matam-se dois coelhos (ou aranhas) com uma só cajadada. Conquista-se o respeito dos leitores antigos, graças à fidelidade ao original e cativa-se novo público que, de lambuja, pode assimilar décadas de cronologia sem ter uma indigestão. A estratégia soa perfeita não? Bem, a coisa não saiu exatamente como o esperado... ANTES DE DESCER O MALHO, OS ASPECTOS POSITIVOS 1. É certo dizer que uma série animada com cinco temporadas (65 episódios produzidos para o canal Fox, entre 1994 e 1998) não pode ser considerada um fiasco. E não foi mesmo. Esta aceitação, sem dúvida, ajudou a manter a popularidade do Aranha nos últimos anos a despeito da qualidade de suas HQ no mesmo período. 2. Os episódios foram produzidos pelo estúdio japonês Tókio Movie Shinza . Todos têm animação competente e são bem dirigidos. Citando alguns: “ A noite do Lagarto ” (piloto), “ A roupa alienígena ” (somente a parte 1, as demais são lastimáveis), “ HydroMan ” (essa personagem idiota não merecia, mas ganhou um episódio bem feito) e os capítulos com o Duende Verde , em especial o que adapta o clássico “ A morte de Gwen Stacy ”, que foi substituída pela namorada do Aranha, Mary Jane . A ruivinha, por sinal, não morre, mas, sim, é lançada em outra dimensão. (?) Infelizmente esse “padrão ISO 9000” de qualidade não se fez presente em boa parte da série. Há episódios onde é vexatória a animação. 3. As personagens deixaram de ser unidimensionais. Houve maior preocupação com a personalidade e psicologia (pelo menos do elenco principal). Esta medida, em geral, não foi muito longe. Quando ia, porém, quase sempre exagerava na dose, com draminhas mexicanos no melhor estilo novelão. Peter Parker, por exemplo, foi retratado como um almofadinha para lá de mauricinho... PARA QUEM PODE, NÃO PARA QUEM QUER Se a Marvel almejava o sucesso de crítica e público alcançado pelo desenho do Morcegão, cometeu alguns tropeços imperdoáveis. O primeiro deles foi a escolha das HQs a serem adaptadas e a forma como isso foi feito. A princípio, tudo indicava que os episódios trariam aventuras soltas em ordem cronológica, narrando fatos relevantes do Aracnídeo. Entretanto, a partir da segunda temporada, optou-se por um escabroso formato mini-série. Foram diversos arcos de aventuras interligadas, que mais faziam lembrar as lambanças da cronologia dos gibis. Se o espectador não assistia a um dos episódios, a meada inteira perdia sentido. Todavia, piores mesmo eram as seqüências nas quais, mesmo perdendo um capítulo, percebíamos que não havíamos perdido nada. É fato sabido que não se pode adaptar uma história ipsis literis do original ao levá-la a outra mídia. Modificações fazem-se necessárias. Bom senso na dose certa, no entanto, é essencial. O que se viram foram algumas aberrações: o sub-vilão Duende Macabro, descendente do Duende Verde, surgiu antes deste e o insidioso Abutre se “rejuvenesceu” sem mais nem menos. Como se não bastassem tais mudanças descabidas, excessiva atenção receberam bandidecos de quinta categoria como Smythe, Shocker, a ridícula Gata Negra, a infame Madame Teia e ao escrabroso Beyonder. Este último levou a uma mais do que dispensável adaptação da detestável mini-série Guerras Secretas, uma história em quadrinhos que já não parece tão ruim quando comparada à sua versão animada. Recheada de participações especiais – Nick Fury, Dr. Estranho, X-Men... – até dizer chega, a série desperdiçou episódios valiosos com o já citado Macabro, Carnificina (tão ruim quanto nas HQs), Blade (abrindo caminho para seu filme), o Justiceiro (mais bundão do que nunca), Morbius (antes um cientista atormentado, agora um mauricinho vampiresco) e os Seis Guerreiros Esquecidos. Estes últimos, dispensáveis refugos da Segunda Guerra mundial, marcam ponto apenas para narrar, de maneira hedionda, a origem do Capitão América. Por sinal, tal arco de histórias trata-se do reaproveitamento de um roteiro recusado – graças a Deus – para o filme do Cabeça de Teia. O roteirista dessa “obra” foi John Semper, editor da série animada. Suspeito, não? Ainda, sobre seu crime, ele chegou a comentar: “É muito legal! Eu sempre quis fazer algo como Watchmen”. Pretensioso o menino, não? HOMENAGENS ATROZES Esteticamente, a série sofria com um desenho de produção pobre. Todas as personagens masculinas tinham o mesmo corpo exagerado. Veículos e máquinas padeciam de uma falta de criatividade absoluta e as tão festejadas cenas com cenários em 3-D não “casavam” de jeito nenhum com a animação tradicional. A propósito, elas eram repetidas à exaustão, fato imperdoável numa “superprodução”. E o pior, Peter Parker tinha suas feições baseadas no rosto de Nicholas Hammond, o Aranha bobão da série live action dos anos 70! Para finalizar esta ode às piores atrocidades aracnídeas de todos os tempos, o último ciclo de aventuras foi a famigerada Guerra das aranhas. Neste arco, de nome tão infeliz em português, nosso herói amarga inúmeras viagens dimensionais encontrando toda a sorte de Homens-Aranha que a (falta de) criatividade humana teve a ousadia de conceber. Confira a imagem e escolha o seu favorito. Para piorar, no último episódio ainda há o cafonérrimo encontro do Homem-Aranha com seu criador Stan Lee. Ambos dão uma voltinha de teia e encerram com chave de titica uma série de equívocos desnecessários. Enfim, o que essa série conseguiu mesmo foi celebrar tudo o que havia de pior nos últimos quinze ou vinte anos de HQs do Aranha. Em suma, um tremendo desperdício não só de celulóide, mas de oportunidade. Afinal, Batman hoje é um clássico. Já esse Aranha... Bem, tem gosto para tudo. BOBAGEM SEM LIMITES O novo Aranha Ameaças do futuro Uniforme high-tech Ei. Não pense que o tormento acabou por aí, não. Em 1999, a Marvel ainda sacou da manga uma nova criação (quase) original com o seu aracnídeo preferido: Homem-Aranha – ação sem limites. Imagine que, para resgatar o astronauta John Jameson, filho do dono do Clarim Diário, o Aranha viaja a outro planeta, a Contra-Terra, um mundo igualzinho ao nosso, com a diferença de que lá, a raça dominante são os Bestiais. Tratam-se de animais geneticamente alterados por um cientista intitulado o Alto Evolucionário. Adivinhe quem vai salvar o (outro) mundo? Claro, o Amigo da Vizinhança. Só que agora munido de um novo uniforme hi-tech, todo feito de nanomáquinas, cortesia de Reed Richards, o Sr. Fantástico. Fantástico mesmo, porém, é que no tal planeta, nosso amiguinho encontra as contrapartes de vilões conhecidos por estas bandas como o Duende Verde e o Abutre, sem falar em outras besteiras incluídas apenas para vender novos brinquedos. Tenha dó. Mesmo nas HQs, o Alto Evolucionário sempre foi um vilãozinho chumbregra... De onde teria vindo idéia tão maravilhosa? Bem, talvez você lembre que a personagem clássica, Fantasma, alguns anos antes, havia angariado razoável aceitação com uma série de animação, que se passava em 2040. Pouco tempo depois, a Marvel lançou o já finado gibi do Homem-Aranha 2099. Além disso, a DC recentemente emplacou também o desenho animado Batman do Futuro. Embora todos apostassem no fracasso deste último, foi o único do gênero que realmente viu a cor do sucesso. Então, é só somar dois mais dois e teremos o Aranha do Futuro, certo? Ledo engano. Até imagino os executivos discutindo: “Vamos mandar o cara pra outro planeta que não fica tão na cara. Aí recauchutamos o Aranha 2099 e...” Bem, deu no que deu. Apenas 13 episódios exibidos no canal Fox Kids e mais um fiasco para manchar a carreira do sobrinho da Tia May. Hoje, já se fala de um nova série aracnídea, toda feita em 3-D, a sair na cola do longa-metragem, que estréia em maio próximo. Quem viver verá...
  2. Magneto agita cidade canadense durante as filmagens de X-Men 3 Por Érico Borgo 20/10/2005 A pequena cidade canadense de Agassiz parou esta semana para acompanhar um ataque mutante: Sir Ian McKellen esteve na cidade para as filmagens de X-Men 3. Na seqüência rodada, o vilão Magneto ataca um comboio de veículos do governo e provoca enorme destruição. Aparentemente, a cena acontecerá logo no início do filme, quando o Mestre do Magnetismo libertará outros perigosos mutantes. O corpo de bombeiros da cidade esteve de prontidão, caso alguma das pirotecnicas da equipe de efeitos especiais saísse do controle, mas não foi acionado. X-Men 3 tem estréia prevista para 26 de maio de 2006. Brett Ratner (Dragão vermelho) é o diretor.
  3. Puts cara, na boa, não vale a pena criar esse tópico pra notícias de séries, vai virar uma bagunça... gente que não gosta de uma séria deixaráde entrar aki.... vc terá q procurar a sua série aki, vish.... não vira não! Acho melhor as notícias de cada série em seu próprio tópico, concerteza vai ficar bem mais organizado!
  4. Isso é boato ou história mesmo??
  5. Assista ao trailer de Aquaman em Smallville Por Érico Borgo 19/10/2005 O Warner Channel norte-americano divulgou ontem o trailer do episódio "Aqua" de Smallville. Nele é introduzido o personagem Aquaman (vivido por Alan Richson) como um misterioso nadador que salva Lois Lane de um mergulho mal-sucedido e acaba capturado por Lex Luthor. O trailer mostra o herói nadando mais rápido que Clark e salvando a donzela em perigo. "Aqua", o quarto episódio da quinta temporada do programa, será exibido nos Estados Unidos amanhã, dia 20 de outubro. Confira o vídeo clicando aqui A quinta temporada de Smallville será exibida no Brasil, às terças, pelo Warner Channel, a partir de novembro.
  6. Lana e Clark flagrados em Smallville Por Érico Borgo 11/10/2005 Já se passaram quatro temporadas e nada de Clark Kent (Tom Welling) resolver sua situação com Lana Lang (Kristin Kreuk). Mas isso mudará no episódio que vai ao ar nesta quinta nos Estados Unidos. Batizado "Hidden", o terceiro episódio da quinta temporada mostrará que os dois, finalmente, transaram. O Kryptonsite tem imagens do casal acordando (e sendo aparentemente flagrado pelo pai do moço). Para vê-las, clique aqui. O site tem imagens também de Carrie Fisher, a princesa Léia, como a editora do jornal Planeta Diário, Pauline Kahn. Veja-as aqui (clique em next para mais delas). A quinta temporada de Smallville será exibida no Brasil, às terças, pelo Warner Channel, a partir de novembro. Até lá, você pode rever as temporadas anteriores, inclusive a quarta, que já está à venda em DVD.
  7. Presidente da WB fala sobre Batman e Superman Por Érico Borgo 11/10/2005 Em uma excelente entrevista ao Hollywood Reporter sobre as dificuldades do mercado cinematográfico e as estratégias da empresa para os próximos anos, o presidente da Warner Bros. Pictures, Jeff Robinov, fez breves comentários sobre as franquias Batman e Superman. Robinov disse que Christopher Nolan não foi a escolha óbvia para a direção de Batman begins, mas assim que o cineasta apresentou sua visão para o personagem, todos os altos executivos da empresa acreditaram que aquela seria a saída ideal para revitalizá-lo. "Chris virá aqui hoje nos contar o que ele está pensando para o próximo Batman", informou também. Sobre o outro maior herói da DC Comics, Super-Homem, Robinov disse que tem grande esperança que as pessoas vão gostar muito do filme. Explicou que o projeto reunira uma enorme carga de publicidade negativa, com o fracasso do início da produção com Tim Burton e depois com McG e Brett Ratner. Porém, o que parecia perdido sofreu enorme reviravolta quando Byan Singer apareceu nos escritórios da WB. "Quando em me encontrei com ele e fui apresentado à sua visão, tive a mesma sensação que experimentei quando Chris me contou o que queria para o Batman. Cheguei para o [presidente de produção] Alan [Horn] apenas alguns dias depois de McG ter deixado o projeto. Seria fácil pra ele dizer 'não vamos começar isso outra vez, vamos esperar um pouco'. Mas ele agarrou a oportunidade assim que ouviu as idéias de Singer", completou Robinov. Batman begins já está sendo vendido em DVD aqui. Superman returns será lançado em 30 de junho de 2006 nos Estados Unidos. Por aqui, estréia quinze dias depois, em 14 de julho.
  8. 10/10 Caverna do Dragão Por Pablo Miyazawa Na edição #3 da HERÓI 2000, em 1999, publicamos uma matéria exclusiva sobre o verdadeiro final do desenho Caverna do Dragão. O assunto era bastante polêmico porque acabou se tornando uma lenda na Internet (que rola até hoje, aliás), com diversas discussões sobre o que teria acontecido com os jovens heróis da animação. As especulações eram gigantescas: havia quem afirmava que eles tinham morrido e ido para o inferno, que o Vingador era aliado do Diabo, que Uni era um ser maligno e coisas assim. Boa parte dessas dúvidas surgiram porque a série não teve seu final produzido, pois foi cancelada antes. Assim, tivemos a idéia de averiguar melhor o que realmente teria acontecido aos personagens. Assim, Pablo Miyazawa foi a fundo na investigação e conseguiu falar com os próprios roteiristas do desenho que revelaram tudo o que todos queriam saber. O roteiro final, mostrando o encerramento de Caverna do Dragão, foi escrito em 1985, então está completando agora vinte anos. Para comemorar, republicamos agora novamente a reportagem. Acompanhe: MORTOS NO INFERNO O ano é 1986. A mania dos RPGs (Role Playing Games) ainda era pouco conhecida no Brasil, mas o nome Dungeons & Dragons - o jogo mais importante do gênero - começava a surgir por aqui, na forma de um desenho animado exibido pela Globo. Batizado de Caverna do Dragão, a animação ganhou fãs e logo tornou-se um dos mais populares da época. Para quem não se lembra, a série mostrava as aventuras de Hank, Bobby, Eric, Presto, Sheila e Diana, seis jovens que foram transportados para um mundo paralelo enquanto brincavam em um parque de diversões. Acompanhadas pelo unicórmio, Uni, e ajudados (nem sempre) pelo misterioso Mestre dos Magos, os heróis tentavam exaustivamente retornar para casa, enfrentando no caminho o maligno Vingador e Tiamat, o dragão de cinco cabeças. Produzido de 1983 a 86 pela Marvel Films em conjunto com a Dungeons & Dragon Corp., o desenho foi exibido pela CBS dos EUA. Depois de três temporadas e 27 episódios, a série foi encerrada sem uma explicação ou um final conclusivo. Hoje, quase quinze anos depois (esta matéria original é de 1999, lembre-se), alguns boatos começaram a circular pela Internet sobre a existência de um "verdadeiro" episódio final do desenho. Entre as muitas versões da história, a que mais deu o que falar é a que dizia que os seis heróis morreram e foram para o inferno. MESTRE DOS MAGOS É O DEMO A história é tão sinistra que é difícil não se surpreender. Segundo o boato, o dragão Tiamat seria na verdade um anjo, enviado para dizer que os garotos nunca conseguiriam retornar ao seu mundo... porque eles estariam mortos. Após um acidente fatal na montanha-russa, Hank e seus amigos teriam morrido e destinados a permanecer para sempre no inferno. Lá eles estariam sendo vítimas das maldades do Demônio, que aparecia ora na forma de Vingador, ora na forma de Mestre dos Magos. Para auxiliar seu trabalho, o Coisa-ruim tinha a ajuda de Uni, que sempre impedia os garotos de retornar para a Terra. Esta trama macabra foi amplamente divulgada na Internet e tão bem contada que muita gente passou a tomá-la como sendo verdadeira. Para acabar com as dúvidas, a HERÓI 2000 conversou com dois roteiristas e o criador do desenho, que concordaram em uma coisa: é tudo papo furado! Gary Gyrax, produtor e criador de Caverna do Dragão, é quem define: "Não há verdade alguma nisso. Nenhum episódio assim foi produzido. Tiamat não é um anjo e nem ajuda de maneira nenhuma". Já Mark Evanier, um dos roteiristas da série, é mais enfático: "Isto é completamente falso! Apesar de vários finais possíveis terem sido discutidos, nenhum último episódio foi realmente produzido". O escritor Michael Reaves, roteirista de oito episódios, completa: "Caverna do Dragão foi um desenho muito sombrio para sua época - tanto quanto é Gárgulas hoje. Nós o levamos o mais longe possível para um programa infantil". Apesar de Caverna ter sido um desenho à frente de seu tempo, Reaves diz que não haveria chance nenhuma de uma história deste tipo ter ido ao ar: "Os garotos não ficaram presos no inferno, nem o Mestre dos Magos é o demônio ou coisa parecida. Essa história toda é absurda", diz. Mas então, qual é a verdade afinal? O VERDADEIRO FINAL Ao final do terceiro ano da série, a CBS decidiu colocar no ar um episódio que encerrasse a temporada. Michael Reaves escreveu aquele que pode ser considerado o verdadeiro último capítulo da série: "Requiem. "Este episódio foi escrito de forma que tivesse um duplo sentido, ambíguo e triunfante: se o desenho não continuasse, o final seria satisfatório; se continuasse, o episódio serviria de trampolim para uma nova direção". Reaves finalizou o roteiro de "Requiem" em maio de 1985. Para sua surpresa (e a de todos), a série foi encerrada bruscamente e este roteiro acabou nunca saindo do papel. Gary Gyrax explica o fato: "Em 85, a equipe do desenho se reuniu com os executivos da Marvel (uma das produtoras também) e da CBS e foi decidido que a animação continuaria na temporada seguinte. Os seis garotos - mais velhos e experientes - seriam chamados de volta ao mundo da Caverna do Dragão pelo Mestre dos Magos. "Três scripts do desenho foram feitos e eu até aprovei um deles. Mas algumas dificuldades surgiram. A D&D Corp. fechou e a CBS junto com a Marvel decidiu não continuar mais. A nova série acabou cancelada antes mesmo de ser produzida". Caso resolvido e encerrado. O FINAL QUE NINGUÉM VIU "Requiem" pode ser considerado o verdadeiro final de Caverna do Dragão. Escrito há quase quinze anos, a história traz algumas revelações surpreendentes e um desfecho que certamente agradaria os fãs. "Eu gostaria que o episódio se chamasse "Redemption" ("Redenção"), mas a emissora achou que este nome dava muito na cara", diz Michael Reaves. Com a série cancelada, o roteiro nem chegou a virar desenho. Veja o resumo da aventura: O episódio inicia com os seis garotos enfrentando uma hidra. O Mestre dos Magos aparece durante a briga mas se recusa a ajudá-los, o que causa estranhamento geral. Mais tarde, o Vingador surge e apresenta uma maneira para a turma voltar ao seu mundo: encontrar uma chave escondida e arremessá-la em um abismo. A proposta faz o grupo se dividir em dois (Eric, Presto e Sheila de um lado e Hank, Bobby, Diana e Uni do outro). Após quase morrerem em um vulcão, eles se juntam novamente e encontram a tal chave dentro de um sarcófago com a imagem do Vingador. Ao serem atacados por uma ameba gigante, Eric usa a chave em uma fechadura e salva seus amigos da morte certa. Isso faz o Vingador se transformar em sua forma real (um cavaleiro) e se revela filho do Mestre dos Magos. Com o vilão libertado, os garotos ganham a opção de voltar para seus lares. O episódio termina sem o espectador saber se eles retornaram ou não para a Terra, deixando aí o espaço para uma continuação na temporada seguinte.
  9. E essa história de perder os poderes, ta enchendo o saco, não pode ser qualquer coisinha ele perde os poderes!
  10. Warner Channel exibe maratona Smallville 7/10/2005 Cena do episódio "Unsafe" A Warner Channel exibe neste sábado (08/10), a partir das 16h, os cinco melhores episódios da quarta temporada de SmallVille. Veja abaixo a lista dos episódios e suas sinopses (pode conter spoilers): "Crusade" é o carro-chefe da maratona. Nele, Clark volta para Smallville depois de uma estranha viagem. Tudo começa quando, ao investigar o desaparecimento de sua prima Chloe, Lois Lane encontra o jovem herói nú, perdido em um milharal, devido ao estado de amnésia em que ele se encontra. A partir daí, Clark e Lois partem em busca de Chloe, mas os indícios apontam para a morte certa da garota. Em "Transference", Lionel está a um passo da morte, devido a uma doença hepática, e convoca seu filho Lex para visitá-lo na prisão. Mas na verdade, tudo não passa de uma armação de Lionel, que planeja trocar de corpo com o filho por meio de uma pedra marcada com um símbolo kryptoniano. O processo de troca de corpos emite um infra-som que se propaga por toda Smallville, chamando a atenção de Clark, que, guiado pelo zunido, vai até a prisão. Mas com intervenção de Clark, os planos de Lionel dão muito mais certo do que imaginava. Pois, agora, quem dispõe de superpoderes é Lionel e quem está sentenciado a morrer é Clark. Em "Unsafe", Alicia volta a Smallville, após permanecer internada, por um único motivo: Clark Kent. Ele tem dúvidas quanto aos seus sentimentos por Alicia. Ainda assim, Clark começa a gostar do fato de manter uma relação com alguém que sabe do seu segredo. Mas ela começa a pressioná-lo e chega ao limite quando usa uma kryptonita vermelha contra Clark, causando sérias mudanças na personalidade do herói. Em "Pariah", Lana e Jason são espancados e quase mortos por uma força invisível. A principal suspeita é Alicia. Clark defende a garota, mas as evidências são claras. Alicia sente-se traída por notar que Clark não está totalmente convencido de sua inocência e, com isso, obriga-o a contar sobre seus poderes para Chloe. O último episódio fica por conta de "Krypto". Nele, Lois atropela um cachorro sem querer. Sensibilizada, leva-o para casa, para assim prestar-lhe os atendimentos necessários para curá-lo. Mas Clark descobre que o cão não é comum, ele tem superpoderes.
  11. Não faço idéia, mais deveria fazer sim, pois o Super é muito poderoso, teria que mostrar do que ele é capaz de fazer com seus poderes, ir ao extremo...
  12. Metalder, o homem-máquina Maya - Hiroko Aota Entre o final dos anos 80 e início dos 90, as emissoras brasileiras viram-se invadidas por seriados live-action japoneses. Graças ao sucesso estrondoso de Jaspion e Changeman na extinta TV Manchete, a invasão dos heróis e monstros coloridos inundou a programação das TVs, lojas de brinquedos, locadoras e bancas, num fenômeno parecido com a atual febre por animês. Black Kamen Rider, Jiraiya, Cybercop, Lion Man e tantos outros se revezavam nos horários, com tramas, lutas e clichês repetidos à exaustão. Cheia de lutas acrobáticas, explosões e edição ágil, a maioria destas séries não se levava muito a sério, sendo uma diversão rápida e sem grandes pretensões. No entanto, em meio à selva de tipos estranhos, uma série passou quase desapercebida por ter sido exibida na Bandeirantes e em horários ruins. O seriado era Metalder - o Homem Máquina, uma produção até ousada para os padrões do estúdio Toei Company, que faz seriados literalmente em linha de montagem. Com roteiros mais elaborados, Metalder foi um caso à parte. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL A série conta a saga de um poderoso andróide construído na Segunda Guerra. Sem ser ativado devido à derrota japonesa, o construto foi abandonado. Quarenta e dois anos depois, ele é ressuscitado por seu criador, o Dr. Koga, a fim de combater o Império Neroz. Liderada pelo grande empresário Makoto Dolbara, alter ego do Imperador Neroz, esta organização é um exército que usa de terrorismo para prejudicar ou eliminar concorrentes no mundo dos negócios. O Império possui quatro subdivisões: as Tropas Monster, Cibernética, Mekanol e Blindada. Tendo despertado confuso, o andróide Hideki Kondo (Ryusei Tsurugi, no original) presencia a morte de seu criador perante soldados de Neroz. Então, assume sua forma de combate e trava a primeira luta contra os vilões, sofrendo sua primeira derrota. Hideki fora criado com os padrões físicos e psicológicos do falecido filho do Dr. Koga, herdando também a capacidade de tocar sax. Em certo ponto da série, Hideki questiona-se sobre sua identidade e individualidade (alguém aí se lembrou da questão da clonagem?). Pouco depois de seu árduo despertar, ele conhece a bela repórter fotográfica Maya Aoki (Mai Ougi, no original), uma jovem corajosa e meiga. Com seu jeito nobre e atencioso, o andróide desperta o amor de Maya, que logo passa a ajudá-lo nas investigações sobre as atividades ilegais do Império Neroz. A eles, junta-se o impetuoso motoqueiro profissional Satoru, que vê Hideki como um amigo fiel, mas também um rival pelo coração de Maya. Na luta contra o Império Neroz, Metalder conta com a ajuda das sofisticadas criações do Dr. Koga, inclusive Springer, um doberman-robô falante e auxiliar do herói em sua base secreta. Nas batalhas que se seguem, alguns soldados de Neroz rebelam-se contra o mestre, com destaque para o poderoso Top Gunder. Cheia de reviravoltas, a série termina com o sacrifício do herói, que destrói o Imperador Neroz, mas também perde sua parte humana. BASTIDORES Com a produção econômica típica dos seriados da Toei Company, Metalder destacou-se ao tentar atingir um público mais velho investindo em tramas mais elaboradas. Ponto também para o brilhante compositor Seiji Yokoyama, autor também da trilha sonora de Cavaleiros do Zodíaco. A música-tema foi entoada em tom grandioso por Isao Sasaki, o mesmo intérprete da canção-tema do clássico Patrulha estelar. O design, providenciado pelo hoje famoso cineasta, Keita Amemiya, era baseado em um antigo herói de mangá, Kikaider. Entre os roteiristas, o veterano Shozo Uehara, que escreveu episódios de Ultraman, Ultra Seven, Jaspion e Black Kamen Rider. O elenco, por sua vez, era mais irregular. O ator principal, Akira Senoh, era inexpressivo, tal qual um robô (mas não precisava ser tanto), e configurava-se no ponto mais fraco do elenco. Na série, destacava-se a modelo Hiroko Aota, no papel de Maya. Na segunda metade da saga, entrou em cena o motoqueiro falastrão e boa-praça Satoru, vivido pelo ator Hiroshi Kawai (atualmente assinando Kazuoki Takahashi, seu nome verdadeiro), o Change Griphon do grande sucesso Changeman. Shinji Todoh, a identidade humana do Imperador Neroz, interpretou o Homem-Aranha na versão japonesa do herói (leia mais aqui). Em vez do tradicional "monstro da semana", freqüentemente Metalder enfrentava grupos inteiros de inimigos, tendo sérias dificuldades em vencer. Longe de contar com um herói imbatível e dominada por um clima meio depressivo, a série não fez sucesso no Japão. Nos anos 90, Metalder foi adaptado nos Estados Unidos e editado junto com a série Spielvan como parte do seriado VR Troopers. Nesta medonha versão, o herói foi rebatizado de Ryan Steele e descaracterizou-se por completo. Felizmente, o público brasileiro pôde ver a série original antes que Troopers fosse exibido na Globo. Completando quinze anos de seu lançamento, Metalder permanece até hoje como uma obra diferenciada e à frente de seu tempo. Ficha técnica: Título original: Cho Jinki Metalder (Super-homem máquina Metalder) Estréia no Japão: 16 de março de 1987 Número de episódios: 39 para TV e um para cinema Criação: Saburo Hatte Roteiro: Susumu Takaku, Shozo Uehara e outros Desenho de produção: Keita Amemiya Trilha sonora: Seiji Yokoyama Direção: Yoshiji Tomita, Takeshi Osasawara e outros Realização: TV Asahi, Toei Company & Asahi Tsushinsha (ASATSU) Distribuição: Tikara Filmes Emissora no Brasil: Bandeirantes Elenco: Akira Senoh (Hideki Kondo), Hiroko Aota (Maya Aoki), Hiroshi Kawai (Satoru), Shinji Todoh (Makoto Dolbara) Leia também: O bê-a-bá do mangá - Glossário de termos relacionados aos quadrinhos, cinema e televisão na cultura japonesa
  13. Ultraman Hayata Patrulha Científica Ultraman vs. Zetton Ultraman vs. Mephilas Eiji Tsuburaya e Godzilla O mais famoso super-herói do Japão é um gigante de quarenta metros que combate monstros e conquistadores espaciais. Conhecido mundialmente, o cultuado Ultraman foi sucesso no Brasil durante a década de 70, quando era exibido na antiga TV Tupi - canal 4 em São Paulo. No início das transmissões do SBT, ainda foi apresentado com boa repercussão. Lançado em vídeo na segunda metade dos anos 90, foi redublado e reprisado parcialmente na TV Manchete e, mais recentemente, na CNT e Cine House (TecSat). Relembre agora com o Omelete a trajetória do maior caçador de monstros do universo. O início da saga Escoltando o monstro Bemlar para sua prisão espacial, o guerreiro Ultraman acidentalmente colide sua nave-asteróide com o jato do humano Hayata, membro da Patrulha Científica (chamada de S.I.A. na segunda dublagem) e causa sua morte. Para compensar o erro, o herói restitui a vida de Hayata, inserindo nele sua energia vital e entrando em simbiose com terráqueo. Uma vez na Terra, inicia, então, uma nova missão: proteger o planeta de grandes ameaças cósmicas. Sem que seus companheiros de equipe saibam, Hayata luta contra monstros e invasores do espaço transformando-se em Ultraman graças ao poder contido na Cápsula Beta. Oriundo do planeta Ultra, na Nebulosa M-78, o herói é um gigante com grandes poderes. Sob o fraco sol da Terra, sua energia dura apenas três minutos, entrando em ação somente em último caso. O valente Hayata acaba se mostrando o hospedeiro perfeito para o aventureiro da Nebulosa M-78, pois sua posição de investigador da Patrulha Científica sempre o deixa a par das grandes ameaças à humanidade. A Patrulha é liderada pelo Capitão Muramatsu e tem como integrantes, além de Hayata, os oficiais Ide (Ito, na dublagem original), Arashi, Akiko Fuji, o cadete Hoshino (que por um erro de tradução fora confundido com irmão de Fuji) e o cientista Dr. Serizawa. Depois de vencer ameaças como os alienígenas Baltan, além de monstros como Red King, Gomora, Jamilla e outros, Ultraman enfrenta seu derradeiro desafio. É derrubado pelo dinossauro espacial Zetton após uma batalha antológica. Resgatado por Zoffy, seu superior na Irmandade Ultra, ele retorna a M-78 separando-se de Hayata com a promessa de voltar quando possível. Algum tempo depois, porém, outro vigilante espacial da mesma raça que Ultraman vem à Terra para desempenhar o mesmo trabalho, o ainda mais poderoso Ultra Seven (que será assunto para uma próxima ocasião). Bastidores & curiosidades A série foi um projeto pessoal do diretor de efeitos especiais Eiji Tsuburaya, que havia trabalhado no primeiro Godzilla, de 1954. Tendo fundado sua própria empresa, a Tsuburaya Productions, Eiji Tsuburaya (falecido em 1970) é um dos pilares do gênero tokusatsu, os efeitos especiais japoneses. No embalo da série Ultra Q, uma espécie de Além da Imaginação japonês repleto de monstros, Tsuburaya planejou uma série com um novo e inovador super-herói. Até Ultraman, todos os heróis eram ou de tamanho humano como National Kid, ou robôs, como Goldar, o herói central de Vingadores do Espaço (Magma Taishi - Embaixador Magma), mangá de Osamu Tezuka. Tendo estreado em julho de 1966, foi o segundo seriado live-action colorido do Japão, logo atrás de Vingadores do Espaço, lançado dias antes. Com produção pobre para os padrões americanos, mas eficiente para os japoneses da época, a série emplacou com seu humor, fantasia e aventura. E com as situações mirabolantes vividas por Hayata, Ultraman e seus amigos. Ao longo dos episódios, foram usados três trajes diferentes, sendo que o primeiro tinha uma máscara que literalmente se derretia com o calor dos refletores. Fios e cabos visíveis sustentando maquetes de acabamento primário e monstros com zíperes à mostra misturavam-se com efeitos visuais inovadores de raios, criando uma atmosfera cult, repleta de histórias divertidas e marcantes. Evoluindo tecnicamente ao longo dos episódios, Ultraman chegou a picos de 38 pontos de audiência, algo muito maior até do que a soma das audiências de Dragon Ball Z e Pokémon em seus períodos de maior popularidade no Japão. Com as dificuldades de se produzir uma série semanal de efeitos especiais e precisando reestruturar a empresa, Eiji Tsuburaya decidiu encerrar a saga no capítulo 39. Ultraman deu origem a uma enorme linhagem de personagens, conhecida no Japão como a Família Ultra. O primeiro Ultraman faria pequenas participações nos seriados Ultra dos anos 70, sendo que o ator Susumu Kurobe (Hayata) ainda apareceria rapidamente em O regresso de Ultraman (de 1971, já exibido no Brasil) e Ultraman Tarô (1973). Depois, o ator voltaria apenas em pontas de vários filmes da Família Ultra, mas não mais como Hayata. Susumu Kurobe, a exemplo da maioria dos atores de seriados japoneses, não fez grande carreira na mídia. Mesmo assim, trabalhou em novelas e filmes diversos e até interpretou vilões em Black Kamen Rider (de 1987) e Winspector (de 1990), séries já vistas na extinta TV Manchete. Sem necessariamente ser associado à imagem do ator que interpretou sua parte humana, o gigante vermelho e prata continuou a ser visto em diversas produções ao lado dos seus sucessores. Nada digno de nota, com algumas poucas exceções. Além da série clássica Ultraman Zearth Ultraman vs Kamen Rider Ultraman Tiga Ultraman e Ultraman Tiga Em 1979, um especial de TV reuniu cenas de alguns episódios de Ultraman para formar um longa-metragem. De cenas inéditas, teve uma reunião de todos os Ultras que existiam na época e uma nova seqüência de luta entre o herói e seu rival Baltan. O especial serviu, ao menos, para manter a franquia em evidência. Já em 1992, Ultraman protagonizou um encontro com o herói concorrente Kamen Rider (da Toei Company), num curta-metragem filmado como parte de um documentário chamado Ultraman vs Kamen Rider. Em 1996, quando lançou nos cinemas a aventura cômica Ultraman Zearth, a Tsuburaya preparou também um curta-metragem do primeiro Ultraman intitulado "Yomigaere! Ultraman" ("Levante-se, Ultraman!"). Era uma colagem de cenas da série clássica editada com efeitos visuais melhorados e rápidas cenas inéditas. Com um novo roteiro em mãos, os atores originais dublaram novas falas para suas personagens, criando uma nova aventura do primeiro Ultraman, trinta anos depois da exibição original. Outro momento marcante veio em 1997, em um dos últimos episódios da série Ultraman Tiga. Num episódio antológico (inédito no Brasil), o primeiro Ultraman reaparece para ajudar o mais bem-sucedido Ultra dos anos 90. Ultraman Tiga, aliás, foi também uma série onde se destacou a atriz Takami Yoshimoto, filha do ator Susumu Kurobe, o Hayata. Ícone absoluto da cultura pop japonesa, Ultraman já foi homenageado até com um selo oficial do correio japonês, ao lado de seu inimigo Baltan. E, neste ano, num curta-metragem lançado no início de agosto junto com o longa Ultraman Cosmos 2, o primeiro Ultraman apareceu ao lado de 27 Ultras, num encontro histórico de gerações. O herói é um dos maiores nomes do licenciamento mundial, com mais de dez mil produtos lançados, quinze séries produzidas, diversos especiais de cinema e vídeo, além de uma legião incontável de fãs de várias idades. Ficha técnica Estréia no Japão: 17/ 07/1966 Número de episódios: 39 Criação: Eiji Tsuburaya (coordenador) Roteiro: Shinichi Sekizawa, Tetsuo Kinjoh, Masahiro Yamada, Shozo Uehara e outros Trilha sonora: Kunio Miyauchi Direção: Hajime Tsuburaya, Toshihiro Iijima e outros Supervisão editorial: Eiji Tsuburaya Realização: Tsuburaya Productions Elenco: Susumu Kurobe (Shin Hayata), Akiji Kobayashi (Cap. Muramatsu), Sandayu Dokumamushi (Arashi), Masanari Nihei (Ide), Hiroko Sakurai (Akiko Fuji), Kagehide Tsuzawa (Hoshino), Akihiko Hirata (Dr. Serizawa) e Toshi Furuya (Ultraman)
  14. O regresso de Ultraman Hideki Goh Dan, Goh e Hayata Jack contra os Poderosos Rumi Sakakibara O G.A.M. A saga de Ultraman Jack, o terceiro Ultra a defender a Terra Ultraman foi um dos grandes heróis japoneses exibidos no Brasil durante os anos 70 e começo dos 80. Quem acompanhava sabia que eram dois aventureiros distintos a se revezar no horário do programa. Primeiro, eram mostradas as aventuras do Ultraman original, que tinha como alter ego o patrulheiro Hayata. Depois, era a vez do segundo Ultraman, cuja identidade humana era o intrépido Hideki Goh. Com mais ação e forte apelo dramático, a saga do segundo Ultraman, intitulada O regresso de Ultraman, conquistou uma enorme legião de admiradores no Brasil, sendo proporcionalmente mais popular aqui do que no Japão entre os fãs de seriados de tokusatsu (efeitos especiais). Originalmente projetada pelo diretor Eiji Tsuburaya para mostrar novas aventuras do primeiro Ultraman original, o projeto Kaettekita Ultraman (ou "Regresso de Ultraman") ganhou outros rumos quando o diretor faleceu em 1970. Com o filho mais velho de Eiji, Hajime Tsuburaya, assumindo o controle dos negócios, uma nova personagem foi criada, bem como o conceito de Irmandade Ultra, que, ao se expandir com sucessivas séries, criaria uma das mais lucrativas franquias do Japão. O título O regresso de Ultraman foi mantido para assegurar uma forte campanha de marketing, mas logo de cara o espectador seria apresentado a um novo herói, depois chamado de Ultraman Jack. Diferente da versão original, que tinha como hospedeiro humano o agente Hayata, e de Ultra Seven, que se disfarçava de humano como Dan Moroboshi, o segundo Ultraman apresentava outro conceito: o da simbiose total entre humano e alienígena. Presenciando a morte de Hideki Goh ao salvar um garoto e seu cão de um desabamento, o herói gigante dá sua vida para restituir a do rapaz. Com isso, Goh passa literalmente a ser o Ultraman, recebendo todo o poder e consciência do herói. Isso rendeu episódios memoráveis, que mostravam os treinamentos dele para se tornar mais hábil e usar melhor seu poder. Em um episódio, Goh até faz um treino com o lendário Tadashi Sawamura, o esportista verdadeiro que serviu de base para o desenho clássico Sawamu, o Demolidor. Diferente da tradição Ultra em que a transformação é feita com algum objeto especial, Goh se transformava apenas com sua força de vontade. Goh, ex-piloto de corridas, fora recrutado para ser um oficial do GAM - Grupo Anti-Monstros, que no original era o MAT (Monster Attack Team), uma equipe nos moldes da Patrulha Científica e Esquadrão Ultra, porém mais militarizada e com apelo mais heróico. Formado pelo Capitão Kato (depois substituído pelo Capitão Ibuki), Kishida, Ueno, Minami e Yukiko (Yuriko Oka, no original), o GAM possuía uma base submarina e enfrentava diversas ameaças na forma de monstros e invasores do espaço. Em meio às batalhas que travava ao lado de seus companheiros, Goh ainda levava uma vida social (outro ponto que o diferenciava de seus antecessores), namorando a meiga Aki e sempre ajudando os irmãos dela, o inventor Sakata e o pequeno Jiro. BASTIDORES & CURIOSIDADES O renomado diretor Inoshiro Honda, co-autor de Godzilla original e auxiliar de Akira Kurosawa em vários filmes, dirigiu cinco episódios da saga, incluindo os dois primeiros e o último. A série estreou em 1971, ano marcado pelo segundo "kaiju boom" (explosão dos monstros), movimento puxado pelas séries Kamen Rider e Spectreman, de produção muito inferior, porém mais populares na época. O conteúdo dramático e as situações de cotidiano das histórias ficaram a cargo do roteirista Shozo Uehara, autor de vinte dos 51 episódios da série. Outro ponto forte era a eletrizante trilha sonora de Toru Fuyuki, que, com sua música de ação do GAM, entre outras, contribuiu para o clima heróico da saga. Depois da série, o ator e modelo Jiro Dan ainda interpretaria um Goh impostor em um episódio de Ultraman Ace (1972) e voltaria a se transformar no herói em duas aventuras de Ultraman Tarô (1973) e uma de Ultraman Leo (1974), sendo esta sua última aparição oficial. O ator ainda faria uma ponta como repórter no filme Ultraman Zearth 2, de 1997. Apesar da pinta de galã e porte atlético, Jiro Dan não fez grande carreira nos seriados de ação e nem como ator dramático. Do que passou no Brasil, foi visto numa constrangedora aparição como vilão no seriado cômico Patrine, de 1990. Como malvado, ainda passaria por um vexame maior em Kekko Kamen 2 (1992), filme horroroso no qual enfrenta uma heroína saída do mangá que luta nua (salvo luvas, botas, máscara e capa). No ano passado, atuou como convidado especial na série sobre ninjas Hurricaneger, que tinha no elenco fixo o antigo colega Ken Nishida, o oficial Kishida do GAM. Ele tinha 22 anos na época da série, seu primeiro papel de destaque na TV. Rumi Sakakibara, atualmente com 52 anos, atuou recentemente em um aclamado drama com toques de erotismo chamado The lonely affair of the heart (2002), onde mostra que ainda tem seus encantos, interpretando uma mulher quase dez anos mais jovem. Rumi e Jiro Dan também atuaram juntos na série de sobrenatural Echo Echo Azarak, em 1997. O herói foi dublado pelo veterano Ionei Silva, que também emprestou sua voz para o Mestre dos Magos em Caverna do dragão, Dr. Sam em Patrulha Estelar, Baretta, Tutubarão e Bishop em X-Men (série original), entre outros. O nome Ultraman Jack foi criado nos anos 80 para diferenciar melhor o herói do seu antecessor. Antes, nos livros japoneses, era referido como sendo o "Shin (novo) Ultraman" ou mesmo como Kaettekita Ultraman (apesar do título, como nome próprio, não fazer muito sentido). Como membro da Irmandade Ultra, o herói apareceu várias vezes em episódios das séries Ultra seguintes e em alguns especiais de cinema. Recentemente, a série foi remasterizada e lançada em DVD para o público japonês. MOMENTOS MARCANTES Episódio 18 - "Ultra 7 em ação": Após quase perder para o monstro Bemstar, Ultraman Jack tenta se energizar ao Sol, fora da atmosfera terrestre. Ao se aproximar perigosamente da gravidade solar, acaba sendo salvo por Ultra Seven, que lhe presenteia com o Ultra Bracelete, artefato que pode se transformar em qualquer arma, especialmente lâminas de energia. Ep. 37 - "Ultraman morre ao entardecer": Para atingir o coração de Ultraman, o grupo Poderosos do Espaço resolve eliminar a namorada de Goh e acaba matando também o irmão mais velho dela. Com a morte deles, Goh parte para a luta desesperado e tomba no combate contra o monstro Negrume e Knuckle, o líder inimigo. O episódio tem direção tensa e imagens violentas, impensáveis num seriado infantil americano. Chocou a audiência na época e preparou terreno para o mais clássico dos episódios. Ep. 38 - "Quando brilha a estrela de Ultra": Para salvar Ultraman Jack de ser executado pelos Poderosos do Espaço, uma aliança inédita: Hayata (o primeiro Ultraman) e Dan Moroboshi (o Ultra Seven) unem forças. São e salvo, Goh tem sua vingança e a série entra numa nova fase, com Jiro sendo criado pela amiga Rumiko. A seqüência com os três Ultras é rápida, mas, ao mostrar os atores originais, os heróis em ação e emendar as três músicas-tema em seguida, o estúdio criou uma seqüência cult até hoje. Ep. 51 - "Os cinco mandamentos de Ultra": Goh é desafiado pelo alienígena Morcego, que traz um monstro Zetton, da mesma raça que derrotou o primeiro Ultraman no passado. A base do GAM é destruída, a equipe faz um funeral para Goh, que simulara sua própria morte e tudo se encerra com uma triste despedida do herói numa praia. Ele se transforma e parte para o Planeta Ultra, na Nebulosa M-78, a fim de ajudar seus irmãos, que se preparavam para uma guerra. O garoto Jiro, irmão da falecida Aki, corre pela praia dizendo os cinco mandamentos de Ultra, um conjunto de regras para uma criança crescer forte e saudável. Poucos finais foram tão emocionantes. FICHA TÉCNICA Título original: Kaettekita Ultraman (O Regresso de Ultraman) Estréia no Japão: 02/ 04/ 1971 (Canal TBS) Número de episódios: 51 Criação: Hajime Tsuburaya e Susumu Saito (coordenadores) Roteiro: Shozo Uehara e outros Trilha sonora: Toru Fuyuki Direção: Inoshiro Honda e outros Realização: Tsuburaya Productions Emissoras no Brasil: TV Tupi, SBT Elenco: Jiro Dan (Hideki Goh), Rumi Sakakibara (Aki Sakata), Mori Kishida (Ken Sakata), Hideki Kawaguchi (Jiro Sakata), Nobuo Tsukamoto (Cap. Juichiro Kato), Jun Negami (Cap. Ryu Ibuki), Mika Katsuragi (Yukiko), Ken Nishida (Fumio Kishida), Yutaro Mitsui (Ippei Ueno), Junsuke Ikeda (Takeshi Minami), Kazuko Iwasaki (Lumiko Murano)
  15. Lembra desse? Spectreman Spectreman Dr. Gori Voando Grupo Anti-Poluição Chefe Kurata e Kenji Karas e o Dr. Gori A nave do Dr. Gori Fazendo pose O gibi nacional Combate O grande sucesso de Ultraman e Ultra Seven no Japão desencadeou uma série de imitações em seu país, quase nenhuma capaz de arranhar a popularidade dos originais. Uma dessas produções, porém, feita no início da década de 1970, conseguiu não só rivalizar com os Ultras clássicos como também obteve algum sucesso nos Estados Unidos, França e Brasil, onde foi reprisado até meados da década de 1990 pelo SBT. Produzido com parcos recursos pelo estúdio P-Productions, a saga de Spectreman iniciou no Japão uma verdadeira mania por monstros, revigorando o gênero. Um herói humano, com fraquezas e constante rebeldia, inimigos carismáticos e histórias criativas fizeram a fama de um dos mais famosos "clones" do Ultraman. Os "defeitos especiais" da produção também eram marcantes: maquetes capengas com fios de sustentação ainda mais visíveis do que de costume, raios desenhados em cenas congeladas, monstros em stop motion desajeitado e explosões pífias, fora os trajes de acabamento quase amador. Tudo muito tosco e divertido, num enredo que misturava humor (voluntário e às vezes nem tanto), drama e algumas vagas mensagens ecológicas. No centro de tudo isso, a grande atração era sem dúvida o maligno Dr. Gori. Egocêntrico, histérico, megalomaníaco e cheio de tiques nervosos, o estiloso macaco loiro e seu fiel assistente Karas foram criados graças ao sucesso mundial de O planeta dos macacos. Além de Gori, os monstros eram outra grande marca do programa. Ao longo da série, apareceu um rato voador gigante bípede e com duas cabeças, um monstro com cabeça de semáforo e ganchos no lugar das mãos, uma barata gigante, uma baleia cachalote voadora e até uma cópia maligna do herói, entre outras ameaças memoráveis. "DOMINANTES, ÀS ORDENS!" Com esse bordão, o pacato Kenji (Jooji Gamou, no original) transformava-se no poderoso andróide de batalha Spectreman e partia para enfrentar os monstros que ameaçavam o Japão. Capaz de se tornar um gigante e voar, utilizava uma infinidade de golpes e raios, sendo o principal deles o Spectro-Flash. O enredo mostrava o herói vivendo oculto na Terra a mando dos Dominantes de Nebula 71 para alertar a humanidade sobre os riscos da destruição do meio ambiente. Disfarçado de humano, ele se juntou ao Grupo Anti-poluição, uma equipe de pesquisadores e ativistas ambientais. A chegada de Spectreman coincidiu com o primeiro ataque do Dr. Gori, um fugitivo espacial que almejava conquistar a humanidade junto com seu assistente Karas, um homem-gorila tão forte quanto cretino. Gori criou monstros que se alimentavam de lixo e fez sucessivos ataques contra o Japão, um país que sofre com a poluição desenfreada de suas indústrias. O discurso ambiental, no entanto, não passava de um detalhe, pois o que interessava aqui era ver monstros levando uma boa surra do herói. Ao longo dos episódios, o Grupo Anti-poluição deixou as pesquisas de lado e começou a usar armas avançadas para ajudar Spectreman, tornando-se o Grupo Anti-monstros. Ficou uma imitação meio capenga de equipes estilo Esquadrão Ultra (de Ultra Seven) mas, sem dúvida, a mudança deixou os episódios mais movimentados. A série possui muitos capítulos antológicos (quase todos em duas partes), com destaque no aspecto humano das histórias, o que era bem característico nos heróis da P-Productions. Em um dos mais interessantes, o boa-praça e mercenário espacial Meteoro desafiou Spectreman para um duelo estilo caubói, a fim de saber quem era capaz de disparar mais rápido seu raio mortal. Porém, a amizade de Meteoro por um garoto fez o honrado lutador tomar uma decisão inesperada no confronto. Em outra aventura, um patético lixeiro foi transformado por Gori num monstro comedor de lixo que assustava sua própria família. Em pânico, a grotesca criatura tentou se matar, numa cena tão constrangedora que ficou bacana de tão trash. E, bizarrice suprema, em um aventura, Karas colocou óculos escuros, chapéu e poncho de mexicano e entrou numa discoteca. A seqüência é um verdadeiro delírio de pancadaria psicodélica. Alguns momentos, porém, tinham ênfase no drama, como o arrepiante (se você tiver menos de dez anos, claro) episódio duplo Operação genocídio, com mortes em profusão e o heróico sacrifício de um garoto sensitivo no final. Em outro arco duplo de histórias, Gori saiu de cena para o confronto de Spectreman com o vampiro espacial Vordalak, em aventura digna do clássico Ultra Seven. O final da série mostrava o herói partindo de volta para seu lar, depois de perder o poder de se reverter para a forma humana, vencer Karas e presenciar o suicídio do Dr. Gori. Os camaradas de equipe, vendo-o partir, revelaram que já sabiam da sua identidade secreta. E foi assim, de modo bem melancólico, que o programa terminou, deixando de lado os alívios cômicos e assumindo aquele senso de melodrama que tanto caracterizava os aventureiros japoneses clássicos. Competindo diretamente com a super-produção (para os padrões da época) O regresso de Ultraman e com o inovador homem-gafanhoto Kamen Rider, a produtora apostava no clima das histórias para manter a audiência. E conseguiu, pois Spectreman chegou a 63 episódios, uma excelente e poucas vezes alcançada marca para um seriado do gênero. ATERRISSANDO NO BRASIL No Brasil, pouco mais de cinqüenta episódios foram exibidos, sendo que a maior parte dos inéditos fazia parte da segunda metade do programa. Exibido inicialmente à noite na TV Record no início da década de 1980, a série logo migrou para o SBT, onde ganhou enorme popularidade. A dublagem, feita nos estúdios da TVS (que era também o nome original do SBT), era recheada de vozes marcantes, como Carlos Seidl (Dr. Gori) e Potiguara Lopes (Karas), os populares Seu Madruga e Prof. Girafales do Chaves. Porém, a edição de áudio era péssima, parecendo que as vozes saíam de dentro de uma cabine. No Brasil, a série ainda ganhou uma versão em quadrinhos na Editora Bloch desenhada por Eduardo Vetillo, que teve um grande destaque como desenhista dos Trapalhões. Com o nome do herói mudado de Kenji para Kenzo, e com o traje em tons de azul e com design diferente do original, o gibi parecia até uma produção pirata. Com todas suas virtudes e deliciosos defeitos, Spectreman é uma série cult como poucas. E, preparando o terreno para cada um de seus divertidos episódios, uma sóbria locução alertava os telespectadores, mais ou menos assim: "Planeta: Terra. Cidade: Tóquio. Como todas as metrópoles do planeta, Tóquio se acha hoje em desvantagem em sua luta contra o maior inimigo do homem: a poluição. E apesar dos esforços de todo o mundo, pode chegar o dia em que a terra, o ar e as águas venham a se tornar letais para toda e qualquer forma de vida. Quem poderá intervir? ssssssssssssssSpectreman man man man!!!" CURIOSIDADES No início, o personagem-título da série era o vilão Dr. Gori. Somente na terceira fase, o título definitivo foi adotado, conforme aparece na ficha técnica. O estúdio P-Productions foi o mesmo que realizou as duas séries em live-action Lion Man (exibidas na extinta TV Manchete) e o clássico Vingador do Espaço (TV Record), baseado em mangá de Osamu Tezuka. A versão em mangá foi desenhada pelo próprio criador Souji Ushio, onde ele assinou com o pseudônimo de Daiji Kazumine. No total, rendeu nove volumes encadernados. A roupa de Spectreman era usada pelo dublê Koji Uenishi, que já havia trabalhado em Ultra Seven. Seu físico atarracado e os grandes capacetes que tinha que usar sempre deixavam seus personagens meio cabeçudos. :-) Foi nos Estados Unidos que o nome foi alterado de Spectroman para Spectreman e o seriado ganhou sua estilosa música-tema. A melodia original foi mantida na trilha instrumental, especialmente em cenas de batalha. O ator Tetsuo Narikawa é mestre de karatê, fato que não foi explorado na série. Ficha técnica Títulos originais: Uchuu Enjin Gori (Homem-Macaco Espacial Gori/ episódios de 1 a 20), Uchuu Enjin Gori x Spectroman (episódios de 21 a 39) e Spectroman (episódios de 40 a 63) Estréia no Japão: 02/01/1971 (TV Fuji) Número de episódios: 63 Criação: Souji Ushio Roteiro: Susumu Takaku, Masaki Tsuji e outros Trilha sonora: Kunio Miyauchi e Naohiko Terashima Direção: Koichi Ishiguro, Keinosuke Tsuchiya e outros Produção: P-Productions Emissoras no Brasil: TV Record e SBT Versão brasileira e dublagem: TVS Elenco: Tetsuo Narikawa (Kenji), Tohru Ohira (Chefe Kurata), Takamitsu Watanabe (Kato), Kazuo Arai (Ota), Koji Ozaki (Wada), Machiko Konishi (Minnie), Yoko Shin (Tieko) e Taeko Sakurai (Kimie).
  16. Smallville: Al Gough fala mais sobre a quinta temporada que começa amanhã Por Marcelo Hessel 28/9/2005 A quinta temporada de Smallville começa nesta quinta-feira, dia 29, nos Estados Unidos - e o co-criador e produtor Al Gough já não aguenta mais segurar tantas surpresas. Em (mais uma) entrevista, agora ao SCI FI Wire, ele diz que as aventuras do jovem Clark Kent ganharão um novo desafio: a universidade. Segundo ele, o ambiente acadêmico "expandirá a narrativa, entrando em histórias mais adultas, com temas maiores, talvez até temas de Super-Homem". Entre os comentários de sempre - Fortaleza da Solidão, namoro com Lana, inimizade maior com Lex - Gough falou: "Vocês verão Chloe e Clark se tornarem muito mais amigos. Ela revelará que conhece o segredo dele bem no começo, então isso acaba fortalecendo a amizade dos dois. E isso é interessante, porque sua melhor amiga conhece o segredo, a namorada, não." O produtor forneceu também o número de episódios em que aparecerá o vilanesco Brainiac: sete, a partir do primeiro, tomando força no quarto episódio. Gough completa afirmando que Jason Teague (Jensen Ackles) é o único do elenco regular que caiu fora: "Ele foi atingido por um meteoro e se mudou para as noites de terça em uma nova série", brincou, em referência à telessérie Supernatural, da própria Warner Bros. A quinta temporada de Smallville deve ser exibida no Brasil, às terças, pelo Warner Channel, a partir de novembro. Até lá, você pode rever as temporadas anteriores, inclusive a quarta, que já está à venda em DVD.
  17. E aquele espisódio do Jaspion que tinha uma robô que era empregada depois os robôs se revoltavam com seus donos....bem legal!!!
  18. Parece o Van Daime.... só falta a sicatriz na sonbrancelha!!
  19. Legal esses spoiler, mais trocando de assunto! Referente a canal Warner Channel Brasil. Smallville passa de terças apartir das 21:00hs e reprisava no sábado apartir das 19:00hs, mais não está mais passando o reprise no sábado!! Tem outro horário que está passando a reprise de Smallville?? Se tiverem passem ae para mim ficar informado, pois nóis estudante que trabalha e vai direto do trampo para estudar, não temos tempo para assistir, então a alternativa é no sábado... ajundem nós fãs de Smallville!
  20. Essa imagem dele de cima, bisbilhotando a cidade.... muito loka, eu esperava ver mais dessas cenas no filme!
  21. Ninguém lembra do Blackcomohider ? (não sei se escrevi certo) Que parecia um mosquito, tinha até uma moto de cross...esse era legal!
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