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Moviolavídeo

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  1. Gostaria de dizer aos meus queridos amigos que foi um prazer estar em companhia de vocês durante todos estes anos e deixo esta espelunca da CMJ para que outro síndico possa cuidar dela com carinho. Vou continuar escrevendo no meu blog e tentar, na medida do possível, mantê-lo atualizado e espero que os meus amigos possam acessá-lo e deixar por lá seus comentários. A conexão com meus amigos se dará por outras redes de relacionamentos na internet como msn, orkut, facebook, twitter e através do meu blog. A todos deixo um forte abraço. Valdeci
  2. Aliás, hoje vou assistir O Fim da Escuridão com Mel Gibson que acabou de chegar na locadora!
  3. Aliás, Sábados e Domingos a televisão aberta brasileira é uma desgraça só! São tantos programas parecidos (os famigerados programas de auditório) que não sei pra que serve tantos canais se a programação é igual em todos eles! Moviolavídeo2010-06-22 19:38:21
  4. O pessoal do Twitter lançando a campanha UM DIA SEM GLOBO! Bem, o jogo da copa eu vejo na BAND. Agora o JORNAL HOJE e JORNAL NACIONAL eu sempre assisto. Depois vou ver meus filmes ou o programa Camarote na TVCOM. Pensando bem, eu não sou freguês assíduo da globo. Ou de qualquer TV. Passo mais tempo "zapeando" entre os canais (o que geralmente me irrita pela programação e acabo desistindo). Não seria difícil ficar alguns dias sem assistir a Globo. Ou outro canal qualquer.
  5. Ao sermos “reacionários” como se explicaria então os seguintes fatos históricos: O Rio Grande do Sul comandou a “Cadeia da Legalidade”, que garantiu a pose de Jango na presidência, e resistiu ao golpe militar de 1964; Do Rio Grande do Sul partiu a “revolução” de 30; Aqui nasceu o Forum Social Mundial Elegemos um governador negro (Alceu Colares) Elegemos uma Governadora (Yeda Crusius) Aqui o PT teve algumas das suas primeiras e mais bem sucedidas experiências administrativas, governando o estado e a capital. Porto Alegre, jamais elegeu prefeitos de direita O eleitor gaúcho tem colocado no Palácio Piratini um partido diferente a cada pleito. A Justiça gaúcha autorizou um casal gay a adotar. Decisão inédita no Brasil.
  6. Invictus Nelson Mandela está na mídia nestes tempos de Copa do Mundo na África do Sul e, nada melhor que assistir ao filme Invictus dirigido por Clint Eastwood para conhecer um pouco melhor este homem de determinação, coragem e patriota acima de qualquer suspeita. Morgan Freeman na pele de Mandela e Matt Damon como o capitão do time de Rugby Francois Pienaar fazem um ótimo trabalho de interpretação e caracterização de seus personagens reais. O filme, apesar de retratar um esporte pouco conhecido por brasileiros, não chega a atrapalhar ou ser enfadonho já que não é propriamente um filme sobre o esporte, mas sobre a determinação de Nelson Mandela em usar o esporte para unir o povo sul-africano após o fim do regime racista. No filme o poema de William E. Henley intitulado “Invictus” é citado duas vezes por Mandela uma vez que tal poema serviu de inspiração para que o presidente sul-africano enfrentasse seus medos e serviu-lhe de inspiração para encontrar coragem para lutar e manter-se íntegro como homem. Apesar de décadas na prisão não se deixou abater e, ao sair do cárcere, tornou-se presidente de seu país e, sem rancores, perdoou a todos e resolveu lutar para que seu país deixasse de ser uma nação racista e vingativa. Abaixo o tal poema na íntegra publicado no site Casa da Cultura. Invictus Autor: William E Henley Tradutor: André C S Masini Do fundo desta noite que persiste A me envolver em breu – eterno e espesso, A qualquer deus – se algum acaso existe, Por mi’alma insubjugável agradeço. Nas garras do destino e seus estragos, Sob os golpes que o acaso atira e acerta, Nunca me lamentei – e ainda trago Minha cabeça – embora em sangue – ereta. Além deste oceano de lamúria, Somente o Horror das trevas se divisa; Porém o tempo, a consumir-se em fúria, Não me amedronta, nem me martiriza. Por ser estreita a senda – eu não declino, Nem por pesada a mão que o mundo espalma; Eu sou dono e senhor de meu destino; Eu sou o comandante de minha alma.
  7. Entrevistado pelo jornal britânico The Guardian sobre o Brasil no jogo de estreia da Copa, disse que os gaúchos são os mais reacionários entre os brasileiros. Veja abaixo a pergunta e a respectiva resposta na íntegra: The Guardian - Será que a “sensatez” da Seleção de Dunga talvez simbolize o fato de que o Brasil considera-se um país mais “sensato” nestes dias? Sócrates - Dunga é gaúcho - ele é do extremo sul do Brasil - e eles são os brasileiros mais reacionários. Sua equipe é muito coerente, em termos de coerência com sua visão de mundo e sua formação. Lanço a pergunta aos usuários do fórum: O Povo Gaúcho é reacionário?
  8. José Saramago chega ao céu e, como todo defunto fresco, dirige-se à porta do paraíso. Sabe que vai enfrentar uma dura batalha para conseguir seu ingresso. São Pedro, com suas chaves, está aguardando ansioso o português atrevido para dar-lhe uma carraspana e uns bons puxões de orelha antes de permitir que ele adentre os portões. - Então o ateu apareceu, heim! Diz São Pedro ironicamente. - Calma lá, Pedro. Sem traumas! - Sei não, mas o “chefe” não vai permitir sua entrada. Afinal, seu ateísmo o precede e aquele seu livrinho Caim não foi muito bem aceito aqui em cima. - Pedro, deixa de frescura! A polêmica dos meus livros deve ter ajudado a trazer mais cristãos para a fé do que os padres pedófilos. Pelo menos eu os fazia pensar. - Sei… Você errou de andar. Teu lugar é mais embaixo. Aliás, bem mais embaixo! - Deixa de ser mesquinho, Pedro! Você negou que conhecia o “filho” do Homem três vezes para salvar a própria pele agora vem dar show de moral pra cima de mim? Abre esta porta logo que tenho amigos meus ai dentro que estou, literalmente falando, morrendo de saudades. - Que confusão é esta na porta do paraíso? – Pergunta Deus que surge em suas vestes celestiais acompanhado por sua corte de anjos. - É o português ateu, Senhor! – Responde Pedro em alto e bom som para constranger o recém chegado. - E porque você não o deixou entrar, Pedro? – Pergunta Deus já sem a paciência divina característica. - Eu e o Zé aqui temos muito que conversar. Ao dizer isso Deus abraça o Nobel de literatura e, de mãos dadas, caminham pelos jardins celestiais deixando o porteiro perplexo em companhia de suas chaves. - O Pedro é um bom sujeito diz Deus enquanto caminham. E acrescenta como se estivesse falando com seus botões: - Mas ainda não aprendeu que não sou muito chegado nos puxas-sacos de plantão, nos beatos que só pregam a bíblia da boca pra fora ou aqueles que dizem que acreditam em mim, mas contradizem-se em suas ações. - Então, Zé e a Copa do Mundo. Gostou das Zebrinhas que andei espalhando por lá só pra divertir um pouco? Fala Deus dando uma gargalhada. Deste genial escritor li: Caim O Evangelho Segundo Jesus Cristo As Intermitências da Morte Ensaio Sobre a Cegueira Ensaio Sobre a Lucidez
  9. Infelizmente, como já acontece há vários anos, não estou conseguindo postar textos longos. A moderação já sabe deste problema também há bastante tempo. Quando minha internet permite, eu tenho colocado os textos, na íntegra no fórum (vide vários post no fórum dos livrose e aqui mesmo neste tópico).
  10. O Lobisomem, Dirigido por Joe Johnston Comentários no meu blog.
  11. Terminei de Ler Na Noite do Ventre, O Diamante, de Moacyr Scliar. Este livro faz parte da coletânea Cinco Dedos de Prosa publicados pela editora Objetiva. Na Noite do Ventre, O Diamante: http://wp.me/pRyAh-9n
  12. O Indigitado, de Carlos Heitor Cony Carlos Heitor Cony, com sua prosa divertida, irônica e muito criativa conta-nos a história do dedo indicador (ou mais precisamente, a falta deste). Duas ciganas roubam um bebê de seu berço e, em seu lugar, deixam um outro, cigano. A princípio a família fica desesperada com a troca das crianças e registra a ocorrência na delegacia e saem à procura do filho que, juntamente com as ciganas, nunca mais foram vistos. A mãe desconsolada acaba criando com cuidados o tal ciganinho sem, contudo, dar-lhe afeto sincero de mãe. O pai, por sua vez, o aceita e na realidade agradece de certa forma a troca visto que seu filho legítimo não tinha o dedo indicador (que de alguma forma o “acusava” das suas infidelidades e das inúmeras doenças venéreas sofridas) enquanto o outro, na sua perfeição física, não o expunha a vexame e a consciência pesada de tantos atos libidinosos e traiçoeiros. Aos sete anos o garoto descobre a verdade de não ser filho legítimo, mas um cigano e então começa a ter uma personalidade estranha de não ser ele mesmo e, ao tornar-se adulto, sai pelo mundo à procura da sua real identidade, do seu “Eu”, do “Outro”. Enquanto isso o outro, que vivendo como cigano, sem o ser, também tem suas dúvidas e angústias e espera que tal situação se resolva quando o destino o colocar frente a frente com o cigano verdadeiro. A narrativa vai envolvendo o leitor pelo inusitado da situação e, quando os garotos se encontram os destinos vão se ajustando e a realidade de cada um é colocada à prova visto que, pelo código de ética cigano, os responsáveis pela troca das crianças (a tia que cuidava da criança enquanto a mãe estava no mercado fazendo compra e as duas ciganas) precisam pagar pelo trágico acontecimento. Carlos Heitor Cony escreve de forma brilhante esta narrativa repleta de personagens instigantes e de reviravoltas das mais criativas possíveis. O dedo indicador, ou a falta dele traz algumas conseqüências inusitadas como se vê e a leitura é agradável e prazerosa.
  13. Após ler O Clube do Filme, de David Gimour fiquei um tempo digerindo as 239 páginas deste livro antes de escrever este texto. Por vezes o livro me emocionava (pelo diálogo franco entre pai e filho) e por vezes ficava indignado com a irresponsabilidade de David em relação à educação que ele estava dando ao seu filho adolescente. Como pai que sou não conseguia entender (e aceitar) a falta de autoridade de David com o filho. Por vezes, um pai precisa impor sua autoridade para colocar o filho no rumo certo e educá-lo de forma segura para que ele possa enfrentar as dificuldades da vida de forma íntegra, honesta e com responsabilidade. Não sei, sinceramente, se teria coragem de fazer aquela proposta que David fez ao seu filho Jesse de liberá-lo de freqüentar a escola ou mesmo de ter um emprego só para ficar em casa e assistir três filmes por semana como forma de educá-lo para a vida. Outra passagem do livro que me incomodou profundamente foi a forma, quase inconsequente, com que David reagiu quando descobriu que seu Jesse estava usando cocaína e a sua completa falta de responsabilidade como aceitava as bebedeiras do filho (inclusive bebia em sua companhia) e a aceitação do garoto em fumar. Devo lembrar para quem não leu o livro, que o garoto tinha somente 16 anos! Não era à toa que tinha perdido as rédeas da educação do filho. Isto que não estou levando em conta que os pais de Jesse eram separados. Por outro lado, foi interessante notar que, ao assistir a estes filmes, o garoto tomava ciência de outras experiências de vida tais como soluções para problemas existenciais, conseqüências por escolhas mal feitas, consolo para sofrimentos efêmeros (ou não), exemplos de superação e tantos outros “exemplos” que assistia na tela da TV em companhia do pai. Assim, por osmose, assimilava conhecimento de outras realidades diferente da sua ou, em alguns casos, similares a sua vivência. Eu não teria esta coragem de abrir mão da educação formal de meu filho para sentar com ele e ficarmos discutindo sétima arte como forma de educação. Foi muita coragem realmente. Claro que David tinha sua parcela de culpa por assistir ao seu filho trilhar caminhos tão árduos de enfrentar dificuldade na escola, ter relacionamentos confusos, bebedeira, cocaína e tudo mais. Mas foi emocionante assistir sua tentativa de reconciliação e aproximação através do diálogo e da companhia diária. Não precisaria todo este sofrimento se David tivesse usado pulso forte. Dizer não também é uma forma de educação e uma criança de 16 anos precisa de orientação e pais que os oriente com determinação, amor e respeito. Ser amigos dos filhos e compartilhar momentos é essencial, mas existe uma hora em que é preciso ser, muito mais que amigo, ser pai. Vale à pena ler o livro já pelos argumentos que David dava ao filho pelas escolhas dos filmes que iriam assistir e os comentários que ambos faziam após cada sessão. Cada filme tinha um propósito e variavam de acordo com o humor de ambos ou os problemas que estavam enfrentando no momento. Preciso ver alguns dos filmes citados no livro e outros fiquei com vontade de rever.
  14. Não vejo problema algum. Segundo me consta não é proibido pelas normas do fórum. Além do mais, a propaganda é a alma do negócio. A síntese do que eu queria dizer sobre o filme A Caixa está no texto que eu postei. Quem tiver interesse em conhecer um pouco mais sobre minhas impressão é só ler no blog. Nada de mais. Caso não queira, não precisa aparecer por lá e desconsiderar a propaganda. Simples.
  15. A Caixa ... O suspense do filme é relativo visto que já sabemos o argumento principal e ficamos só no aguardo das possíveis consequências deste ato (toda escolha tem consequências, como tudo na vida). Cameron Dias até se sai bem como Norma Lewis tentando encontrar uma fórmula para dar uma melhor condição financeira para sua família e um futuro promissor para seu filho. A canastrice de James Marsden interpretado Arthur o marido de Norma incomoda um pouco pelas caras e bocas exageradas. Não entendi a razão da necessidade do filme ser tão longo e gostei, sobretudo, da trilha sonora que elevava muito mais o clima de suspense que faltava nas imagens ou nas interpretações. A produção caprichou na reconstituição de época, figurino e tudo mais, mas, deixou de lado a questão moral, ética e psicológica dos personagens que ficaram relegados a segundo plano. Afinal, esta questão de matar uma pessoa, mesmo que desconhecida, para levar vantagem ficou muito tênue. O final do filme deixou claro que mensagem “moral ou ética” poderia se esperar de alguém que faz aquele tipo de escolha (apertar o botão). Não conheço a versão original que deu origem ao roteiro cinematográfico, mas achei exagerada toda àquela explicação sobre raio, planeta Marte e alienígenas dando show de moral e ética na raça humana. ... Texto na íntegra no meu blog.
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