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Forum Cinema em Cena

Rei do cuco

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Everything posted by Rei do cuco

  1. Ih, foi mal! rsrsrsrsrsrsrsr Confundi os títulos dos tópicos rsrsrsrsrs. Vou corrigir.
  2. Eu também vejo o Hulk como uma das principais, mas não sei se eles estão vendo dessa maneira. Ao jogarem o verdão para a TV, entendo que eles deram uma jogada na toalha. Quem eu acho que ficou na pista mesmo foi o Dr.Estranho. Creio que, a partir desse sucesso dos Vingadores, eles passarão a investir somente em heróis que possam contribuir com a franquia da equipe.
  3. O destaque ao qual me referi é neste sentido, Questão. A Mística é tão bem trabalhada quanto a Vampira foi nos outros.
  4. Mas quando ele disse sobre não haver novidades para os filmes de Luke Cage e Pantera Negra, o contexto me pareceu claro: a contratação de um diretor. O Hulk não seria uma "fraquia principal", seria(a caminho da televisão?)?
  5. Ora, mas na trilogia original também tivemos alguns com certo destaque além do Wolverine:Jean Gray, Vampira, Noturno... O fato é: houve um exagero no espaço dedicado ao canadense. Não que isso tenha tornado os filmes ruins, de maneira alguma, mas se o papo é"sobrecarga de protagonismo", Primeira Classe não escapa.
  6. Mas, Questão, se o Hulk do cara tiver ficado tão bom quanto dizem, isso significa que ele é o primeiro diretor a se tornar verdadeiramente bem sucedido com o personagem na telona(o trabalho de Lois Terrier, embora tenha sido sucesso de crítica, foi tão bem nas bilheterias quanto Batman Begins, ambos prejudicados por seus respectivos antecessores). Portanto, seria natural ele assumir a franquia solo do verdão. Lembrando que o longa dos Vingadores foi, inicialmente, oferecido a Jon Favreau, diretor da franquia Homem de Ferro até então. Tensor, há três possibilidades: 1- eles revezarão os heróis secundários entre os longas. 2- A equipe irá inchando conforme os filmes forem sendo lançados. 3- A equipe desse primeiro longa será desmantelada, como ocorrre nas HQ's, e novos heróis assumirão o posto. Como os contratos dos atores, mais cedo ou mais tarde, irão acabar; creio mais na opção 3. Marvel contrata roteirista para o filme de Pantera Negra Mark Bailey vem dos documentários de natureza Marcelo Hessel 20 de Janeiro de 2011 O Marvel Studios voltou a pensar em um possível filme de Pantera Negra. Mark Bailey foi contratado para escrever o roteiro. É um nome curioso; Bailey é conhecido como roteirista ou editor de roteiro de documentários de natureza, como The Last of the Tribe: The Epic Quest to Save a Lone Man in the Amazon. É provável que a Marvel esteja querendo dar credibilidade ao cenário africano das histórias do herói, que debutou em 1966 nas páginas de Fantastic Four e integra Os Vingadores. Nos quadrinhos, depois de ser educado nas melhores escolas europeias e dos EUA, T'Challa volta para assumir a liderança da nação africana Wakanda. Sob sua orientação, o pequeno país torna-se uma das nações mais ricas e avançadas de todo o planeta. Durante uma cerimônia de iniciação de seu povo, o Pantera Negra ingeriu uma erva mística - reservada aos reis -, que lhe conferiu poderes sobre-humanos, tais como sentidos aguçados, força, velocidade e resistência acima dos níveis normais. É um exímio ginasta e acrobata, além de conhecer artes marcais africanas e ser um excelente rastreador. Candidatos para viver T'Challa não faltam. No passado, Wesley Snipes, Chiwetel Ejiofor e Adewale Akinnuoye-Agbaje já tiveram seus nomes vinculados ao personagem no cinema, além de Djimon Hounsou, que dubla o Pantera na série animada. Por enquanto o único nome confirmado em Black Panther é o roteirista. Rei do cuco2012-04-27 00:05:55
  7. X-Men: Primeira Classe, embora seja estupendo, pode muito bem ser caracterizado como um "Magneto e os X-Men". Não vá amanhã.
  8. Questão, não vá amanhã. Rei do cuco2012-04-27 00:57:51
  9. MdM(Nerd Reverso): Os leitores costumam dizer que nós aqui do MdM somos um bando de velhos reclamões. E talvez sejamos, pois gostaríamos de ver gibis de qualidade nas bancas e filmes de qualidade no cinema, mas só tem porcaria por aí. Por isso mesmo, quero compartilhar com vocês esse raro momento de estar satisfeito quando um filme de super-herói supera a nossa expectativa pessoal. Ao ver os trailers e comerciais, criei a expectativa de ver um filme muito divertido, mas Os Vingadores é um ótimo filme. E muito divertido também, é claro! [Mais:] Antigamente pensava-se ser impossível fazer um bom filme de um grupo de super-heróis. Fazer um filme com um herói com superpoderes já era complicado o suficiente. Colocar vários elementos superpoderosos juntos seria uma loucura, tanto do ponto de vista técnico (diferentes efeitos especiais para cada personagem) quanto dramático (um roteiro que desse espaço a todos a ponto de tornar seres tão fantásticos minimamente verossímeis). Que o diga o belo filme do Quarteto Fantástico do Roger Corman. Aí veio Bryan Singer e fez X-Men. Algumas concessões foram necessárias. Singer usou numa linha condutora com poucos personagens, e adaptou os uniformes para o visual paramilitar supostamente mais sóbrio e realista. Um preço pequeno a se pagar para ter nas telas um filme de um supergrupo coeso e minimamente inteligente. Os super-heróis no cinema continuaram seu caminho. Marvel, DC, outras editoras, criações originais pro cinema. Erros e acertos. A Marvel aprendeu com ambos. E concluiu que deveria ter um controle maior sobre o destino de seus personagens em Hollywood. O Marvel Studios, que começou incerto, bolou um planejamento impecável. O esquema era simples: filmes com bons efeitos visuais para ressaltar o elemento fantástico dos personagens; histórias simples e facilmente assimiláveis para o público mediano do cinema; atores baratos, que diminuíssem o custo total dos filmes e não chamassem mais atenção que os personagens; uma identidade conceitual/visual que nivelasse todos os universos. Os tais "ótimos filmes medíocres" que comentei por aqui algumas vezes. Após resultados variados nos filmes de cada herói, Os Vingadores vem colher os frutos desse planejamento: os heróis já foram apresentados em seus filmes; o cachê dos atores é mais barato; é possível trocar atores sem rejeição do público, pois o foco está no personagem. Tudo isso possibilitou que Os Vingadores seja funcional no cinema sem fazer concessões e sem perder a fidelidade ao conceito original dos quadrinhos, tornando-se o melhor filme do Marvel Studios e o padrão a ser seguido/superado nos próximos filmes de super-heróis. Com uma trama muito linear e sem ter que perder tempo com origens, o filme se concentra no que realmente importa: a interação emocional e física entre os personagens. Aí entra o mérito do diretor e roteirista Joss Whedon. A divisão de tempo de tela, falas e situações-chave para cada personagem é muito equilibrada, algo inédito em grupos de super-heróis no cinema (e muito raro mesmo nas HQs). O segredo é usar só o que cada personagem teve de melhor em seus filmes. Thor está preso na Terra sim, mas o essencial é a intriga familiar entre ele e Loki, aquela coisa “Shakespeare com superpoderes”. O Homem de Ferro é mulherengo e rico, mas o essencial é que ele é um cara superinteligente (e babaca) com uma armadura fodona. O resultado é que todos os Vingadores aparecem melhor aqui que em seus próprios filmes. A questão aqui não é saber quais são os desejos e anseios do Homem de Ferro, mas como Tony Stark reage numa sala discutindo com Steve Rogers e Bruce Banner, e como os três lutam contra uma ameaça comum. E essas interações são o que tornam o filme tão especial e diferente de tudo o que já foi feito antes. Além disso, o Buffy fez questão de colocar no filme alguns clichês dos quadrinhos (a luta entre heróis antes de se aliarem, por exemplo) que devem agradar aos fãs e surpreender o público usual do cinema. Ao contrário de Homem-Aranha 3, que tinha as lutas em equipe coreografadas como uma dança, as sequências de ação dos Vingadores parecem muito mais naturais e improvisadas, como se os heróis realmente tivessem que se virar pra agir em conjunto enquanto lutam. São cenas de ação com inúmeros momentos empolgantes acontecendo sucessivamente, mas tudo perfeitamente compreensível; nada de câmera borrada ou tremida aqui. A ação é honesta, aberta e simplesmente sensacional. Se há um ponto negativo no filme, é a falta de um momento mais dramático. A única cena que precisava ser realmente emocionante no filme até chega a causar surpresa, mas não gera o impacto dramático necessário e fica meio jogada no meio dos acontecimentos. Os Vingadores é um filme caprichado; divertido e fantástico como um bom filme de aventura deve ser. Mais do que isso, é um grande exemplo de como é possível levar para o cinema de forma fiel a dinâmica entre heróis aparentemente inconciliáveis, algo capaz de deixar nerds velhos e reclamões felizes como crianças na manhã de Natal. Nota: 10 < height=284 =application/x-shockwave-flash width=500 =http://www.youtube.com/watch?v=tY9DnBNJFTI?version=3&hl=en_US&rel=0 allowaccess="always" allowfullscreen="true">> PS: Sem revelar sopilers, a cena pós-créditos vale o ingresso e indica o caminho para onde os filmes da Marvel irão seguir. A revelação final é tão sensacional para um leitor dos gibis Marvel que o resto do filme parece um pouquinho menos interessante em comparação. ‘Nuff said.
  10. MdM(Change): Que tarefa ingrata a do Joss Whedon. Um diretor sem muita experiência, que teve a tarefa de fazer o filme mais aguardado pelos nerds de todo mundo. Um filme que os nerds estão aguardando há uns 20 ou 30 anos, como é o meu caso, o do Hell, o do Rodney e de muitos outros nerds por aí. Aviso: pode ler que não tem SPOILER! [Mais:] E olha o tamanho do desafio: Joss Whedon tinha que fazer algo que atendesse aos 20/30 anos de expectativa. Esses nerds que hoje estão há todos esses anos esperando um filme live-action dos Vingadores são os formadores de opinião. São os nerds que vão "meter o pau aí", como diria o falecido Coxinha, para qualquer mínimo deslize que Joss Whedon cometer no filme. São os nerds chatos como eu e você, que não se contentam com porra nenhuma, pois estamos há 20/30 anos imaginando como seria o filme perfeito. Joss Whedon não estava mexendo somente com um filme. Ele estava mexendo com um sonho. Com a infância e um dos maiores desejos dos nerds. Por mais que você tenha histórias em quadrinho legais, por mais até que você veja uma boa animação dos heróis, nada se compara a um filme com atores de verdade - porque isso sempre foi o nosso sonho. Sempre. Imagine quantas horas você gastou na sua vida, na escola, na faculdade, no trabalho, discutindo sobre quem seria o ator ideal pra fazer o Thor. Qual seria o arco para se basear no filme... Até os profissionais dos quadrinhos sempre pensaram nisso! Ora, garanto que os Supremos do Mark Millar nasceram daí... Como seriam os Vingadores se fizessem um filme deles? O próprio roteirista e Brian Hitch ficam desenhando os personagens como atores - se não me engano, em uma parte os próprios personagens ficam discutindo quais atores os interpretariam no cinema. Agora imagine esse diretor que nunca fez algo de grandioso no cinema, chega e fala: "esse roteiro aqui tá uma merda. Vou reescrever tudo e vou dirigir essa porra". Tá, ele não falou exatamente isso, mas ele FEZ isso! O cara colocou a cara à tapa, fez isso pra todo mundo ver e chamou o jogo pra si, como dizemos na linguagem no futebol. Agora, meu amigo nerd, agora que contextualizei o potencial desse filme ter dado merda, eu lhes digo: será que Joss Whedon, mesmo com toda a dificuldade, mesmo com milhões e milhões de nerds como eu que reclamariam de qualquer merdinha que estivesse errado... Será que ele conseguiu atender às expectativas dessa nerdalhada toda? Bom, isso você vai me responder quando você for ver o filme, porque as minhas, assim como as do Triplo, Corto e Bugman, foram extrapoladas! E vou te dizer: o filme tem falhas. Muitas até. Mas tudo é tão legal, tudo é tão divertido e tudo é tão bem balanceado que tudo é compensado. Em nome do todo, as pequenas falhas individuais, como Chris Evans e um confuso Mark Ruffalo, são relevadas e tudo fica ótimo. Não falei muito sobre a história porque a crítica dos outros MdMs já dizem tudo. Só queria ressaltar aqui o trabalho do Joss Whedon, que tinha tudo pra fazer esse projeto fracassar. Ao contrário: ele fez o melhor filme de super-heróis de todos os tempos. E mostrou que é sim possível fazer um filme de super-heróis onde torne tudo verossímil e, ao mesmo tempo, divertido, como todo gibi deve ser. Não há outra nota possível que não seja 10. Como falei, o filme ainda tem suas falhas, mas tudo é compensado em nome da diversão... E da cena pós créditos que deixou todo mundo no cinema loucaço! Resumindo: saí satisfeito, com as expectativas ultrapassadas e - hum, boiola - emocionado. Meu sonho de infância de ver um filme dos Vingadores foi finalmente atendido! Que venha Vingadores 2! Falaremos mais sobre o filme no podcast da semana que vem.
  11. Os Vingadores - The Avengers | Crítica Uma celebração da nerdice para todos os públicos Érico Borgo 26 de Abril de 2012 Os Vingadores - The Avengers The Avengers EUA , 2012 - 142 min. Ação Direção: Joss Whedon Roteiro: Zak Penn, Joss Whedon Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Tom Hiddleston, Clark Gregg, Cobie Smulders, Stellan Skarsgård, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow, Paul Bettany, Alexis Denisof, Tina Benko Excelente Em contraste com o cinema focado em um ou dois personagens, o filme-coral dá a vários protagonistas aproximadamente o mesmo tempo de tela e importância dramática. Esse formato é mais comum na televisão, já que garante aos roteiristas tempo para trabalhar isoladamente cada personagem, por episódio. Ainda que tenha pouquíssima experiência no cinema como diretor, Joss Whedon conhece muito bem como trabalhar múltiplos protagonistas nas telinhas. Em séries criadas por ele, como Buffy - A Caça-Vampiros, Angel e Firefly, Whedon explorou universos fantásticos sob o ponto-de-vista de distintos guias, mas sempre mantendo o foco em uma linha narrativa principal. Sua escolha para a primeira grande fusão de séries nos cinemas em Os Vingadores - The Avengers (2012), portanto, não poderia ter sido mais inspirada. Com a experiência da TV, ainda que sob o tempo exíguo das produções comerciais de Hollywood, o diretor - que também trabalhou o roteiro do filme - soube como manejar as participações de cada um de seus superprotagonistas, dando a eles funções específicas dentro da trama de Os Vingadores. Junta-se a essa habilidade o fato de que Whedon é um tremendo nerd: conhece cada um dos seus jogadores e trafega com desenvoltura pelo universo dos super-heróis. São dele, por exemplo, os primeiros arcos de uma das mais empolgantes séries em quadrinhos dos mutantes da Marvel, Os Surpreendentes X-Men. Lendo a HQ, fica fácil entender como ele conseguiu o emprego na cobiçada superprodução do Marvel Studios. Já estava tudo lá: o equilíbrio entre o tempo de cada herói, a ação desenfreada e imaginativa, a história central que mistura relações humanas e um desafio mortal, e os momentos de pura paixão nerd. Obviamente, havia a dúvida se Whedon conseguiria levar sua experiência na TV e HQs para o cinema, já que o único filme que havia dirigido até então era Serenity (2005), uma adaptação para a tela grande da série Firefly. Felizmente, o roteirista experimentado provou-se à altura do desafio. Ainda que seja um tanto pasteurizado em termos estéticos (não diferindo de qualquer outro blockbuster de grande orçamento da última década), Os Vingadores é perfeitinho dentro de suas pretensões. É, afinal, um filmão da Marvel - e como tal, obedece a cinco décadas (!) de tradição da chamada "Casa das Ideias". Não deixa de ser, assim, uma versão modernizada da primeira aventura dos Vingadores, de 1963: nela, heróis solitários se reúnem - depois de algum desentendimento gerado pelo inevitável conflito de egos que acompanha grandes seres - para enfrentar uma ameaça comum, engendrada pelo manipulador, ganancioso e inescrupuloso vilão Loki. Em espírito, o filme é idêntico à HQ criada por Jack Kirby e Stan Lee. Com fãs apaixonados como Whedon e o presidente da Marvel, Kevin Feige, no comando, não poderia mesmo ser diferente. É curioso notar como o Agente Coulson - personagem criado especificamente para o cinema, interpretado por Clark Gregg -, é uma maneira desses executivos/realizadores/fãs se colocarem ali, no meio da ação. Coulson, que se revela nerd, é fundamental na união dos Vingadores, assim como o foram Whedon e Feige. Para quem, como eu, cresceu lendo essas histórias e acompanha o Universo Marvel como um casamento de décadas (nos bons, maus e péssimos momentos), portanto, ver a reunião das franquias Homem de Ferro, Thor, Capitão América e Hulk é uma vontade realizada. E vê-la BEM realizada, um deleite. Cenas específicas apelam à memória emotiva e ajudam a relevar, sem qualquer esforço, pequenos problemas, como o primeiro ato, que é bastante arrastado em comparação ao explosivo e superelaborado clímax (Michael Bay poderia aprender aqui uma lição de como concatenar personagens e focos de ação distintos em um todo coeso). Mas mesmo nas longas sequências em que pouco acontece e a trama embola um pouco (também um tradição de Stan Lee, o mais verborrágico de todos os quadrinistas), há o que se desfrutar, como Robert Downey Jr., a cola que une o grupo, em cena nas melhores interações com o elenco, em especial o novato na série Mark Ruffalo. Os debates entre os dois cientistas (Tony Stark e Bruce Banner) e entre ele e Tom Hiddleston (fantástico como o Loki e muito mais à vontade que em Thor) são tão divertidos quanto a invasão da armada alienígena que aflige Nova York ao final. Um filme de ação bem estruturado, que explora os pontos fortes de todo seu elenco e dá ao fã - leitor ou novato, que conheceu esse universo no cinema - exatamente o esperado, Os Vingadores - The Avengers entra desde já como mais um marco na celebrada história da Marvel. Só nos resta torcer para que demorem algumas décadas para que as famosas burradas editoriais da empresa cheguem às telas. Por enquanto, os Agentes Coulson por aí agradecem!
  12. Watchman é bem diferente. Trata-se de uma Graphic Novel, possui início, meio e fim muito bem definidos, além de todos os personagens partilharem o mesmo universo. Mas, creio que vc tenha apontado a chave do negócio: planejamento.
  13. Tensor disse: Independente de quem fosse o diretor tinha uns que iriam criticar de qualquer forma. O argumento era o mesmo: não funciona vários heróis juntos em um mesmo filme. Pensamento que eu achava bem simplista, já que também nunca antes na história do cinema um filme foi tão incansavelmente planejado pra esse momento. Ok, mas seria interessante lembrarmos de uma coisa fundamental e que fez a diferença aqui: Os personagens e seus respectivos universos já haviam sido todos introduzidos, fato que deixou o diretor liberado para tocar o terror sem medo de ser feliz. Todo diretor de filme de estreia de alguma franquia derivada de HQ diz que o primeiro filme é sempre um problema justamente por já trazer uma espécie de cláusula que o deixa, de certo modo, amarrado: a origem do herói em questão. Em Vingadores, Joss Whedon assumiu a batata já amassada, teve apenas de mexer o purê. Imagine se Whedon tivesse de desenvolver cada personagem... Rei do cuco2012-04-26 22:54:51
  14. Questão, eu acho que dá tempo sim, cara. Vingadores 2 precisa dos longas do Homem-Formiga e do Pantera Negra(anunciados como próximos projetos do estúdio ao lado de Homem de Ferro 3 e Dr.Estranho) para que inicie suas gravações(provavelmente em 2014).
  15. Eu disse isso assim que começaram os elogios sobre a atuação de Ruffalo e os comentários sobre a roubada de cena do Hulk em Vingadores. Profecia cuquínica se cumprindo... Agora, pergunta que não quer calar: a série de Del Toro será cancelada(ou será que a Marvel cometerá o erro desnecessário de colocar outro ator interpretando o gigante esmeralda em mais uma narrativa destacada das demais para confundir ainda mais o público???)?
  16. O desafio de se fazer um filme sobre super-heróis é o mesmo de se fazer um filme sobre contos de fadas ou mitologia de qualquer espécie: tem-se duas opções básicas, e nenhuma das duas é muito fácil. Na opcão 1 leva-se a história absolutamente a sério; na opção 2 pisca-se o olho para a plateia, o tempo tempo, dividindo conosco o absurdo da situação. Nenhuma opção é melhor do que a outra _ mas ambas são igualmente difíceis, cada qual apresentando um conjunto diferente de problemas. Levar muito a sério arrisca tornar tudo muito chato ou muito ridículo. Não levar a sério arrisca tornar tudo extemamente irritante. Raro – e muito bom – é o filme que, levando a sério a premissa de gente que voa, atravessa tempo e espaço e é indestrutível, abre espaço para um humor cúmplice com a plateia. Os Vingadores é um filme assim. A premissa , arriscadíssima, de juntar não um nem dois mas quatro super heróis é parte essencial de um projeto de longa duração da Marvel, iniciada com os filmes individuais de cada um. As permutações das aventuras de Thor, Homem de Ferro, Capitão América e Hulk, individualmente ou como Vingadores, foi cuidadosamente calibrada pelo time liderado pelo chefão da Marvel Studios, Kevin Feige para gerar o que o estúdio define como “uma franquia auto alimentada, em perpetuidade”. O grande risco é o que se viu nos títulos individuais: o Homem de Ferro ganhou inteligentes interpretações assinadas por Jon Favreau mas os demais…. “irregular” seria um adjetivo cauteloso. Felizmente os Vingadores ganharam um realizador que, como Favreau, sabe caminhar no arriscado gume entre seriedade e ironia. E por isso o filme é um delicioso exercício escapista, uma bem calibrada fantasia-pipoca que consegue, ao mesmo tempo, abraçar o cânon dos super-heróis, suas super-personalidades, seus super-antagonistas e super-aliados e rir com ela do absurdo de toda a situação. Fanboys e girls conhecem bem os fundamentos da história: Loki, o irmão-problema de Thor (vivido com arrogância rockstar por Tom Hiddleston) roubou o Cubo Cósmico só para trazer seus amigos alienígenas monstruosos para a Terra e, com isso, dominar os humanos (em um de seus momentos mais geniais, Loki prega a submissão como modo de liberação e dá alfinetas especiais nos alemães, cuja imaginação mítica criou a Asgard de onde ele vem). À frente de seu serviço ultra secreto, o Shield, Nick Fury (Samuel L.Jackson, sempre a pessoa certa) reune, em regime de urgência, uma tropa de super elite: Thor (Chris Hemsworth), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans) e Hulk (Mark Ruffalo), com o apoio da mega agente Natasha Romanoff/Viúva Negra (Scarlett Johansson) e seu parceiro Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) para deter a invasão. As grandes cenas de ação são convincentes e empolgantes, mas fiquei especialmente bem impressionada com o modo como Whedon soube tratar os super-heróis como personagens de verdade, com personalidades, problemas e desejos, que obviamente se chocam, em proporções épicas, uns com os outros. Tony Stark/Homem de Ferro ganha as melhores falas (“o que é isso? Shakespeare no parque?”, ele diz quando encontra Thor pela primeira vez). mas gostei muito do modo como Whedon resolveu um dos personagens mais complicados do universo Marvel: Bruce Banner/ Hulk. Escolher Mark Ruffalo para o papel foi o primeiro acerto- Ruffalo tem a delicadeza e a complexidade necessárias para compor o perfil de um homem inteligente e sensível que carrega, literalmente dentro de si, uma arma de destruição em massa. Utilizar mocap para concretizar essa transformação foi o segundo acerto _ monstro e homem estão ligados entre si, completa e profundamente, e seu poder é, ao mesmo tempo, imenso e trágico. Não tenho a menor dúvida de que Os Vingadores vai ser um enorme sucesso _ e, desta vez, mais que merecido. Tags: Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Thor, Vingadores Ana Maria Bahiana.
  17. Outra do MDM: Na última sexta-feira, eu e a Bruna do Serial Series participamos do Papricast sobre Avengers. Durante a gravação confessei um medo que não tinha falado aqui: temia que Os Vingadores fosse um filme dispensável, como outros da Marvel. Foi com esse sentimento que fui assistir com Change e Nerd Reverso o melhor filme nerd do ano até aqui ontem a noite. [Mais:] Eu já falei sobre esse problema da Marvel por aqui. Não dá pra negar que está anos-luz a frente da Distinta Concorrência e que tem produções que fazem sucesso, mas ao mesmo tempo sentia que os filmes se tornaram piores em relação a produções estupendas (sempre quis escrever isso) como X-Men 2 e Homem-Aranha 1 e 2. Pra minha (feliz) surpresa, Os Vingadores é o melhor filme da Marvel Films nos últimos anos, superando inclusive os dois ótimos Homem de Ferro. Parece óbvio, mas só a Casa das Idéias fez: usou bons filmes para caracterizar vários personagens e aos juntá-los... O espectador já entende quem eles são, seus conflitos, o que passaram! É simples? Beleza. Então explica como a Warner, que tem os direitos de todo um universo tão popular quanto nas mãos, não consegue sequer esboçar algo parecido? Pois é... Não costumo ligar para nerds berrando ou batendo palmas em filmes assim, mas raramente participo. Os Vingadores é diferente. Não é apenas um filme, mas um show de rock onde toda platéia delira com cada cena, que referencia outros filmes ou décadas de quadrinhos. Pra quem acha Michael Bay bom diretor, deveria assistir o maior grupo de super-heróis do cinema e entender como se faz um bom filme de ação. Sempre gostei de Joss Whedon, mas o cara me surpreendeu nessa direção. Em produções do gênero, um diretor costuma abusar de acrobracias aéreas e do fator Massa, Véio para não deixar o filme ficar chato. O roteirista e diretor foi além. Os Vingadores mantém do início ao fim um ritmo alucinante, sem banalizar o conceito. Cenas de ação, conspiração e... Piadas e gags. A peteca nunca cai. Se uma conversa está prestes a começar a ficar científica demais... Tony Stark (Robert Downey Jr.) faz uma graça ou o Capitão América (Chris Evans) banca o ator-escada ao nunca entender referências de 70 anos a frente do seu tempo. Mesmo nas lutas, alguma tirada súbita corta todo efeito dramático pra pular pra algo engraçado, sem ficar pastelão. É puro entretenimento. Não vou cometer o pecado de falar spoilers, mas atenção em como acaba a cena em que Thor e Hulk derrubam um dos monstros juntos. O cinema inteiro aplaudiu. Sobre as atuações: Scarlett Johansson está perfeita como a Viúva Negra e passa a impressão que ela e a personagem precisam de mais espaço do que um filme com tantos heróis pode abrir. Já Jeremy Renner é o cara mais prejudicado pelo roteiro... Na minha opinião, a dupla não deveria voltar em Avengers 2 não só para dar espaço a outros heróis, mas principalmente para um filme solo da dupla. Torcendo. Chris Evans é um ator fraco e tem uma série de boatos de que seu trabalho ruim fez Whedon cortar algumas cenas. Não sei bem o que fizeram, mas o cara não me incomodou em nenhum momento e me fez realmente achar seu Capitão América um líder e herói exemplar, como nos quadrinhos. Em alguns momentos é realmente difícil crer que contracenando com um sujeito como Downey Jr. ele não vai passar vergonha. Seja de quem for o mérito, eu digo: Evans vai bem. E o alter ego do latinha é, de longe, a grande estrela do filme. Robert Downey Jr. é aquele cara que todo mundo da escola gosta e quer ser amigo. O sujeito aproveita todas as deixas que recebe. Mark Ruffalo me pareceu ainda desconfortável como Bruce Banner e é um ator que costumo gostar. O bom de aparecer em um filme assim é que há uma garantia de um personagem que foi tão mal nas bilheterias em duas produções pode ter vida longa nas telonas. Tomara que melhore e ganhe mais cenas. Chris Hemsworth vai muito bem como Thor, mas é um dos que acaba obscurecido pelo talento de Downey Jr. (o Change e a minha esposa quase me bateram quando disse que o fundo do poço do cara era participar de Ally mcBeal) Azar o dele. Tom Hiddleston é um Loki fodão. Difícil imaginar um deus ardiloso feito de outra forma assim como não dá mais pra imaginar um Nick Fury sem ser caolho, negro e com cara de Samuel L. Jackson, que faz um excelente trabalho. Os Vingadores não pode ser visto como um filme por si só. É uma sequência de quatro produções (Homem de Ferro, Capitão América: O Primeiro Vingador, Homem de Ferro 2 e Thor) e o resultado final. Do início ao fim é o sonho de criança de toda uma geração que a Marvel - e só a Marvel - conseguiu realizar. Não desgrudar o olho na tela e não sair da poltrona até depois dos créditos? Isso tá cada vez mais fácil e divertido... Nota: 10 Rei do cuco2012-04-25 19:20:16
  18. Falas de Bane agora estariam "cristalinas" 24/04 - 20h51 por Renato Silveira Parece que Christopher Nolan cedeu à pressão do público (e, possivelmente, dos executivos da Warner) e remixou as falas do vilão Bane em Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge. De acordo com o site IGN, uma compilação de cenas do filme foi apresentada nesta terça-feira na convenção CinemaCon, realizada em Las Vegas, e o áudio das falas de Tom Hardy foi de fato aprimorado. O site chega a dizer que as falas agora estão “cristalinas”. Após o lançamento do primeiro trailer do longa, em dezembro do ano passado, muitas pessoas reclamaram nas redes sociais, dizendo que não conseguiam compreender o que Hardy dizia. O prólogo do filme, apresentado em IMAX antes de Missão: Impossível – Protocolo Fantasma, também sofreu do mesmo problema. Na ocasião, Nolan admitiu que poderia alterar o som “levemente”, mas sem regravar as falas de Hardy. Nós provavelmente já poderemos conferir o resultado dessa alteração no novo trailer, que será lançado no começo de maio. A prévia não foi mostrada na CinemaCon.
  19. Valeu, Grande Unzão! É impressionante como toda minha empolgação com Vingadores some mediante simples notícias acerca de TDKR...
  20. Se der, Grande Um, dá uma resumida(falando apenas por alto) em português. A única coisa que eu consegui traduzir do inglês para o português, até hoje, foi o teu nick.
  21. Sith, o filme do Homem-Formiga já está planejado há anos e será uma das produções Marvel no próximo ano. É óbvio que ele estará no próximo. Independente de ser outro cientista, é preciso que se entenda que se trata de um dos membros fundadores e, talvez, o membro mais regular da equipe ao longo de sua história. Fora que, trata-se de um cientista "convencional", alguém que realmente assume o laboratório e as invenções do grupo; uma vez que Stark, além de cachaceiro é muito mais "super-herói", enquanto que Banner... sem comentários. Outra coisa: a lista de personagens que eu fiz não é para um filme só, e sim para os dois próximos. Entendo que teremos a entrada de, no máximo, 3 membros por filme. Rei do cuco2012-04-24 00:24:19
  22. Acho um equívoco os caras já chegarem com Thanos no próximo longa da equipe. Acharia melhor se utilizassem Ultron e introduzissem o Visão para, aí sim, termos o Thanos fechando a primeira trilogia. Profecia Cuquínica: heróis que se juntarão à equipe no segundo e terceiro longas: Vespa, Homem-Formiga, Pantera Negra, Tocha-Humana(original), Capitã Marvel e Namor(introduzido como principal antagonista em algum dos longas).
  23. Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge terá mais de uma hora de IMAX Filme será o recordista no formato 65mm Marcelo Forlani 23 de Abril de 2012 Christopher Nolan rodando em IMAX De acordo com notícia do The Wall Street Journal, Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge (Dark Knight Rises) terá mais de uma hora de cenas filmadas com as câmeras de 65mm do formato, um dos grandes diferenciais do projeto de Christopher Nolan. O cineasta diz que se lembra de quando ia aos cinemões IMAX e ficava totalmente imerso pelo que via na tela e queria transportar isso para seus filmes. Seu sonho começou a virar realidade em Batman - O Cavaleiro das Trevas, que teve cerca de 40 minutos no formato premium, divididos em seis cenas diferentes. Agora, ele supera esta barreira com folga e é o único desta temporada a ter realmente se envolvido com o formato. Todos os demais filmes que serão exibidos no IMAX, incluindo Vingadores, Prometheus, Homens de Preto 3 e O Espetacular Homem-Aranha estão se utilizando da conversão do 35mm normal para a tela gigante, que tem quase o dobro de altura. Quem também gosta da ideia, lembra a matéria, são os executivos, uma vez que os preços dos ingressos são - em média - 30% mais caros do que o normal. E mesmo com a estreia marcada só para julho, já começaram as pré-vendas em alguns cinemas do formato IMAX e as sessões da meia-noite já estão esgotadas desde o começo do ano em Nova York, Los Angeles e São Francisco.
  24. Fico com "O Espetacular Homem-aranha", embora também seja fã dos X-Men de 90.
  25. Lendo esta conversa de vcs, acabo de me lembrar de uma notícia antiga: Gary Oldman solta spoiler de The Dark Knight Rises! O que se trata o "Ato Harvey Dent" e como isso vai afetar a trama de The Dark Knight Rises? Em entrevista ao site Movieline, o ator Gary Oldman falou pouco sobre The Dark Knight Rises, mas esse pouco pode ser parte do quebra cabeça que faltava para começarmos (ou não) a entender o que vai se passar em The Dark Knight Rises.Quando lhe é perguntado como veremos Gordon em TDKR, veja o que foi respondido: "Nós o encontramos -não irei revelar muito porque estou num esquema de deixar tudo em segredo- mas nós encontramos ele em uma Gotham mais calma, mais segura.E um remanescente do Gordon que encontramos outrora.Há um certo cansaço, e mesmo que as coisas estejam mais calmas na superfície, afinal ele limpou Gotham com o Ato Harvey Dent, há algo por detrás da cortina. E claro, chega uma hora que a casa vem abaixo, afinal, isso é TDKR!" O que o "Ato Harvey Dent"? Entrando completamente na área dos rumores, é provável que o Ato seja uma forma encontrada pelo governo e a policia de Gotham de varrer o crime organizado da cidade.Com a polícia fazendo a parte dela e afastando a criminalidade da nação, não há motivo para existir um Batman, sendo assim o hiato de 8 anos entre TDKR e TDKR justificado. E sem um Batman para defender a cidade, o Coringa não teria motivos para aprontar, afinal ele perde sua força motriz ( e também dá uma desculpa para a ausência do personagem além de "o ator que o interpretava morreu"), além de manter Harvey Dent relevante e presente na trama,mesmo após a sua morte.E isso abre uma ponte absurda com o Cavaleiro das Trevas de Frank Miller, que o site Screenrant analisou tão bem.
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