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Forum Cinema em Cena

Lucy in the Sky

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Everything posted by Lucy in the Sky

  1. Eu fiquei com raiva de Bill. Fazer aquilo com Eric...
  2. Colocaram nos créditos finais uma versão chatinha de Everybody Wants To Rule The World.
  3. Tara melhorou depois de ter virado vampira. Pensei que ela ficaria revoltadinha, reclamando o tempo todo, mas está se adaptado. Não está chata como antes. O que me incomoda é que Pam deixou de fazer dupla com Eric pra fazer dupla com Tara, e Pam merece coisa melhor. A trama principal tem segurado a série. Deu sinais de fraqueza nos episódios 7 e 8, mas no 9 se recuperou. Algo importante aconteceu e a série aponta para uma guerra. Estou interessada no novo xerife rockstar. Torcendo muito pra que saia coisa boa daí.
  4. Não consigo ouvir AC/DC. Hoje eu acho Mamonas Assassinas muito besta.
  5. Deu trabalho pra entrar. O fórum não quis aceitar minha senha. Não tenho assinatura. Adicionei uma qualquer, só pra não ficar sem. Estou pensando em colocar um trecho de uma das músicas de Noel's Band. Talvez Soldier Boys And Jesus Freaks.
  6. Atualizando: Agnes Grey (Anne Brontë) Marie Antoinette (Antonia Fraser) Fashion of the 70s (Ed. Jim Heimann) Jane Austen's Guide to Good Manners (Josephine Ross) Emma (Jane Austen) Mary Queen of Scots (Antonia Fraser) The Great Gatsby (F. Scott Fitzgerald) O diabo (Leon Tolstói) A corista & outras histórias (Tchékhov) Inside the victorian home (Judith Flanders) Before I Go to Sleep (S. J. Watson) The deep end of the ocean (Jacquelyn Mitchard) The Big Book of Pain: Torture & Punishment Through History (Daniel Diehl e Mark P Donnelly) The Castle of Otranto (Horace Walpole) Warm Bodies (Isaac Marion) A ideia de um livro no qual um zumbi se apaixona por uma garota viva assusta, mas é bom não ser conservador e entender que seres de fantasia famosos não precisam ser mostrados sempre da mesma forma. Até onde eu li, é um livro principalmente sobre a diferença entre estar vivo e morto-vivo. Foi muito fácil gostar de R, o zumbi protagonista, e os pensamentos dele não deixam de ser fascinantes, apesar de haver um problema com eles... O autor comete erros graves. Não espero que uma história de fantasia seja totalmente coerente, mas há incoerências que incomodam. R não lembra de nada própria vida, mas consegue fazer reflexões que exigem conhecimento sobre o mundo. E a garota por quem ele se interessa é rasa e irritante, com uma personalidade que tenta ser cool. Supera rapidamente uma situação traumática e faz o relacionamento com o namorado, tão importante para a história, parecer superficial. É estupidez demais. Estou lendo: The House of Mirth (Edith Wharton) Lolita (Vladimir Nabokov) Fish: A Memoir of a Boy in a Man's Prison (T. J. Parsell)
  7. A noiva estava de preto (La mariée était en noir, François Truffaut, França, 1968) É incrível como a assassina, a noiva que o título menciona, consegue caçar os homens. Ela é engenhosa, mas precisa que os acontecimentos se desenrolem de forma conveniente. O filme não é muito plausível, e é aí que está parte do seu charme. Inicialmente há o mistério sobre as intenções dela, e, no tempo certo, a história é relevada. Então a curiosidade vira compaixão, motivada pelo sofrimento que ela passa, e vontade de que consiga realizar sua vingança. Não há reflexão, há um filme que diverte com uma mulher arrasada indo atrás de seus alvos um por um, alimentando nosso próprio desejo de vingança. Beautiful Sunday (Tetsuya Nakashima, Japão, 1998) Direção lenta para representar as vidas letárgicas e insípidas de pessoas deprimidas. Nem todas têm destaque, três delas são praticamente figurantes que não ajudam muito nem atrapalham. A que mais despertou meu interesse foi uma mulher jovem e casada, que simplesmente espera receber felicidade do marido, e demostra rancor o tempo todo em seu olhar. Não há histórias e os motivos de tanta tristeza não são explorados. Há diversos momentos que mostram a depressão aparecendo no comportamento mais ou menos estranho das pessoas. O filme é razoavelmente bom. Eu teria gostado mais se a frieza da direção não funcionasse em parte do jeito errado.
  8. You are not alone (Du er ikke alene, Ernst Johansen / Lasse Nielsen, Dinamarca, 1978) Garotos fazendo o que eles fazem, principalmente pensar em sexo, e o filme celebra a fase da vida em que eles estão. Dá atenção principalmente a dois garotos pré-adolescentes, que se envolvem um com o outro numa mistura de amizade apaixonada e desejo sexual em amadurecimento. A relação deles é desenvolvida através de cenas soltas, e não de uma história específica. Gestos e olhares demonstram o que eles sentem. Acredito que tem um pouco mais de nudez do que o necessário, embora eu não tenha nada contra mostrar jovens nus e concorde com a naturalidade ao tratar da sexualidade deles. Deixaria muita gente escandalizada, por causa do conteúdo homossexual, da nudez e da idade dos atores, mas não é um filme vazio que apenas atira cenas ousadas, é uma obra sincera e corajosa sobre as transformações que marcam a adolescência, e um grande filme. Lucyfer2012-05-03 11:14:25
  9. Justice League of America (Félix Enríquez Alcalá, EUA, 1997) Três dos homens são gordos. Os uniformes têm o pior design possível, cores brilhantes e não parecem feitos com material da melhor qualidade. Os efeitos especiais são toscos, principalmente os poderes de um deles. Há situações ridículas em que os heróis não são reconhecidos(pintar as bochechas de verde e prender o cabelo de outro jeito não torna ninguém irreconhecível), e Flash chega a usar seus poderes sem uniforme no meio das pessoas, mas ninguém percebe. Eles não se impõem como super-heróis e têm dificuldade pra vencer um vilão que não é muito mais do que um sujeito com uma mala no telhado. E por que dar depoimentos, como num documentário, se ninguém pode descobrir a identidade secreta deles? O filme não tem estrutura de filme, o que é normal, por ser o piloto de uma série (que nunca deu certo). Mas não é impossível uma série assim funcionar. Além da capacidade de desenvolver bem a história e os personagens, coisa que o piloto não faz, é importante saber adaptar os poderes e os uniformes dos super-heróis de forma que não fiquem ridículos em live-action, o que exige talento e muito dinheiro. Tudo é ridículo. Da comédia, passando pelos dramas pessoais, até a jaqueta sem mangas do Lanterna Verde... "Filme" obrigatório.
  10. Exatamente. É uma moral hipócrita que pretende submeter pessoas a um sofrimento que chega a ser macabro' date=' e para proteger um morto. Lindo, não? Um das saídas que eles encontram é fantasiar sobre a vida de fetos anencéfalos. Existem aqueles que procuram vida até em pedra, para sustentar sua moral tacanha, enquanto fecham os olhos para o sofrimento dos outros e se dizem bondosos defensores da vida. Eu vejo o mundo avançando e vejo pessoas que não avançam junto esperneando a cada mudança. Elas podem atrasar as transformações positivas, e assim privar mais gente de direitos necessários por mais tempo, mas não podem fazer o mundo parar.
  11. Nem sei se existe um conceito determinado e nunca pensei no assunto. Eu penso em reboot quando recomeçam uma série de filmes que poderia ter mais continuações, como é o caso do Batman de Nolan. Não penso em refilmagem porque a idéia não é seguir mais ou menos a mesma história, mas pegar o mesmo universo dos filmes anteriores e fazer algo diferente. Ou reboot de um único filme que era pra ter continuações, mas que não deu certo, então o primeiro é ignorado e alguém recomeça, como eu creio que será o caso de Demolidor se resolverem fazer um novo filme. Nunca pensei em reboot de um filme que não foi feito pra ter continuações. E prefiro usar a palavra reiniciar, assim como eu digo prequêcia ao invés de prequel.
  12. Mais fatos & mitos sobre a sua saúde (Fernando Lucchese) Quase todos os mitos abordados são questões médicas objetivas (dois ou três são questões morais sobre as quais o autor dá sua opinião). O livro é descontraído, simples, direto e sem explicações aprofundadas. Rabbit Hole (David Lindsay-Abaire) Nada de melodrama. O texto é brilhante em sua sutileza. Uma tensão envolve os membros da família, e mesmo quando ninguém fala abertamente sobre o assunto, o menino que morreu está lá o tempo todo. Termina deixando uma perspectiva sombria, que é conviver com o luto pelo resto da vida. The Importance Of Being Earnest (Oscar Wilde) Debocha do comportamento e da forma de pensar da alta sociedade inglesa. Tem várias falas atrevidas e o autor demonstra tino para a comédia. A personagem mais engraçada talvez seja uma dama conservadora, capaz de mudar de opinião sobre uma pessoa imediatamente, dependendo de quanto dinheiro ela tenha. O Capote seguido de O Retrato (Nicolai Gogol) Duas histórias atemporais. Em O Capote a desonestidade, a soberba, a indiferença e outras características humanas fazem com que nada dê certo, e no fim o autor exprime um desejo de justiça (ou vingança) que infelizmente jamais seria concretizado no mundo real. Em O Retrato um artista trai a própria a arte para se encaixar no gosto popular. É um bom conto de mistério e uma homenagem à arte, mas a segunda parte da história é um erro por trazer um discurso moralista, enjoativo e desnecessário e uma explicação também desnecessária. Estou lendo Agnes Grey, de Anne Brontë.
  13. Criminal Lovers (Les amants criminels, François Ozon, França, 1999) Casal de namorados mata alguém e depois vira vítima de um homem seboso que mora no mato. Enquanto o filme aborda aos poucos a motivação dos dois, mostrando a sordidez de um e a fraqueza do outro, vemos o homem maltratar o casal através de atos que para ele são a realização de uma fantasia sexual, como prender o rapaz numa coleira e servir uma refeição nojenta. É assustador estar sob o controle de um maluco tarado, e a bizarrice é doentia e dá pena. Mesmo assim é divertido ver os dois sofrendo, mas não por causa da indignação que seria causada pelo assassinato. É simplesmente a satisfação contraditória de ver o outro sofrer, sem deixar de torcer para que consiga escapar.
  14. Confessions (Kokuhaku, Tetsuya Nakashima, Japão, 2010) Suspense melancólico e sombrio sobre o valor da vida, dois garotos assassinos, um assassinato revoltante e pessoas corroídas pelo rastro de vingança, infelicidade e mais mortes. Ao mostrar um adolescente inteligente que tem perfeita consciência do que faz quando mata ou planeja mortes, questiona a impunidade de jovens que matam e não são tratados pela lei como adultos. Sem ficar confusa, a história vai pra frente e pra trás, revelando pormenores à medida que cada personagem dá sua contribuição narrando os acontecimentos. O que chama mais atenção é o filme ser praticamente todo em câmera lenta. Exagero arriscado que poderia facilmente ter ficado cansativo. Surpreendentemente, funciona. A lentidão da câmera ajuda a imprimir a sensação de depressão e, com a excelência das imagens, é capaz de levar o espectador a apreciar cada detalhe. O final causa impacto pelo que a história reserva e pelo virtuosismo do diretor.
  15. Intendente Sansho (Sanshô dayû, Kenji Mizoguchi, Japão, 1954) É possível sentir o sofrimento da família que é separada e arruinada por comerciantes de escravos, e o diretor não apela para o equivalente a um constrangedor comercial de margarina. A cena final apenas se aproxima da pieguice, enquanto o resto fica distante, ainda que seja uma história dramática sobre escravos. Eles vivem numa sociedade na qual a idéia de se meter na propriedade dos outros para proibir a escravidão é absurda. Dá um exemplo de como ricos e poderosos são um perigo ao usarem o poder para colocar seus interesses pessoais acima de tudo, e de como é fácil ser indiferente à tragédia do outro. Embora tenha poucos momentos violentos num sentido estrito, durante os quais a câmera olha para o outro lado, a violência está presente o tempo todo e é arrasadora. Ver escravos sendo tratados como se o desejo de liberdade fosse um defeito é surreal. Por ordem de preferência: 1. Contos da Lua Vaga 2. Intendente Sansho 3. Gion bayashi 4. Os amantes Crucificados O próximo será A Vida de O'Haru, se eu conseguir o filme. O diretor tem uma filmografia estensa, começando em 1923. Não é fácil encontrar os filmes dele. Um dos trechos dos “depoimentos” me pareceu especialmente interessante. Aquele dito pela personagem de Magalie Lépine Blondeau. Ela narra o fim de seu relacionamento e fala, lá pelas tantas: “… Estava acabado. Claro que, no começo, não queríamos admitir porque nos sentíamos mal, entende? A mudança, o transporte, todas essas coisas. Isso é jogar muita grana fora. Ao mesmo tempo, ‘meu homem está ganhando bem, agora ele pode ir se danar’. É como se nós estivéssemos… e quando digo ‘nós’, falo por mim. Eu… para mim, eu era apaixonada pelo tipo de amor que tivemos. (…) Isso não existe. O que se ama é o conceito. Você ama mais o conceito do que a ele. É a distância que você ama, mas, quando não há mais distância, quando não há mais oceano para atravessar, e o que há para atravessar é um corredor, enfim… está acabado agora”. E eis um dos pontos fundamentais… muitas vezes, não amamos ou estamos obcecados por uma determinada pessoa, mas pelo conceito de uma certa história de amor. Que, muitas vezes, para completar, é apenas imaginada. Escancarar isso de forma tão prazerosa é o mérito do filme. Ela falou bem. Lucyfer2012-03-30 12:45:12
  16. Eu já vi todos. Conheço a página de emoticons de trás pra frente. Ultimamente tem dado um erro na edição do perfil. Diz que a senha está incorreta.
  17. Não precisava lançar tantos cartazes, ainda mais que todos são sem sem graça. Estão reclamando que os vídeos juntos mostram muito do filme. Felizmente eu só vi dois.
  18. Deu bug nos emoticons da resposta rápida. Pronto, eu disse o óbvio.
  19. Tabu (Gohatto, Nagisa Ôshima, Japão, 1999) No que parece ser uma escola onde samurais são treinados, a presença de um novato jovem e lindo causa tensão. O envolvimento amoroso e sexual entre homens não provoca escândalo, mas não é muito bem visto, porque sentimentos como desejo e ciúme podem afetar a ordem (não há uma moral que condene a prática como sendo abominável por si só). O que estraga o filme é o péssimo desenvolvimento. No início, aquilo que deveria ser mostrado é colocado em palavras na tela, e a trama avança rápido demais. O homem que supostamente tem um caso com o novato some do filme, sem qualquer motivo, e reaparece só no fim. O conflito entre o que sentem os homens e as regras que eles devem cumprir não é bem explorado, e o mesmo acontece com a angústia causada pela paixão não correspondida. O alvo de tanta atração em teoria é uma figura intrigante, e não se sabe ao certo o que se passa em sua mente, mas acaba ficando insossa. E por algum motivo que eu não sei explicar, fiquei constrangida com o tom homoerótico. Além da beleza do ator principal, gostei de ver uma mulher belissimamente equipada como gueixa, embora ela seja uma prostituta, deslizando numa cena que ficaria mais apropriada num filme de terror. A música triste é ótima e junto com a beleza visual da última cena, com uma árvore sendo cortada, não alcança a emoção que tenta evocar, tamanho o erro cometido no desenvolvimento da história. Pelo mesmo motivo, a conclusão a que alguém chega no final não faz sentido.
  20. Water Lilies (Naissance des pieuvres, Céline Sciamma, França, 2007) A garota quieta e calada e a antipática começam uma amizade improvável. Os sentimentos indefinidos que elas têm levam a uma provocação, que sinaliza a possibilidade de ir mais longe no relacionamento. A química entre as duas funciona tão bem que a cumplicidade é crível, mesmo com o pouco tempo que passam juntas. Há outra menina, amiga de uma das duas, feia e praticamente retardada, uma daquelas pessoas que dificilmente conseguem uma chance. Possibilidades aparecem, mas as pessoas são complicadas e a vida pode entregar ou negar o que oferece. Atração, ciúme, dúvida, insegurança e pressão para ter ou não experiência sexual preenchem este filme sobre adolescentes comuns. Destaque para as cenas de balé aquático, uma delas filmada embaixo d'água.
  21. A Dupla Vida de Véronique (La double vie de Véronique, Krzysztof Kieslowski, França / Polônia, 1991) Não entendi tudo o que acontece. O final enigmático é daqueles que só o seu criador entende de verdade, e a existência de Weronika e Véronique permanece misteriosa. Nem todas as perguntas precisam ser respondidas. Deixar a dúvida pode ser mais interessante, mas é divertido permitir que a imaginação vagueie pelo mistério. A música compondo momentos sublimes, a fotografia, as belas imagens e Irène Jacob transitando como uma musa são um privilégio para os sentidos. Lucyfer2012-03-26 10:23:45
  22. Que pena... Eu realmente estava interessada no filme. Eles mudaram o visual e agora estão escuros (não sei se voltaram a ser coloridos). Mas sempre serão lembrados como os coloridos.
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