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Forum Cinema em Cena

Lucy in the Sky

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Everything posted by Lucy in the Sky

  1. Um uniforme padrão para a equipe toda funciona bem para os X-Men. Acho que prefiro assim nos filmes. Mas tudo bem se cada um tiver um diferente. Gosto muito dos uniformes da trilogia. Só acho que ficaria chato se todos os super-heróis usassem roupas pretas no mesmo estilo. Foi bom o Homem-Aranha mostrar que eles podem usar uniformes de outras cores sem que fiquem ridículos.
  2. Eu acho frustrante, porque tem qualidades que eu adoro, mas é muito defeituosa. É mais frustrante do que se fosse totalmente ruim. Só não lamento os defeitos da trilogia mais nova pensando na antiga, já que sou indiferente à trilogia antiga.
  3. Pra mim os filmes da trilogia recente estão mais ou menos no mesmo nível de ruindade, não tem essa de só o Ep. III se salva. Mas têm qualidades também, e ontem, quando eu revi o Ep. III, passei muito tempo admirando os detalhes das paredes e coisas assim, enquanto os personagens falavam (comentei aqui). Eu gosto da trilogia recente, é marcante pra mim. A antiga não. Mal posso esperar pela próxima. Mais filmes pra me fazerem entrar no hype e depois não assistir. Eventualmente, eu vou acabar assistindo.
  4. É compreensível que os uniformes não sejam as mesmas da trilogia, que na época de Second Class (?) os mutantes ainda não tivessem adotado aquele visual. É até mais interessante assim, ajuda a diferenciar os filmes. Obviamente eles não vão usar roupas de lycra em cores brilhantes. Fiquei curiosa pra ver os uniformes.
  5. Star Wars: Episódio III (George Lucas, EUA, 2005) SPOILER A trama política parece interessante em teoria. Não sei direito o que dizer. Lá pela metade do Ep. II eu cansei do blá blá blá político confuso e parei de prestar muita atenção. A história romântica é boa, mas, assim como a política, sofre com diálogos fracos e atuações ruins. Tendo que trabalhar com falas simplórias, até Natalie Portman e Ewan McGregor soam falsos (ela chega a soltar um risível “I don’t know you anymore”). Hayden Christensen não é ator e dói vê-lo tentar. A decadência de Anakin, desde o filme anterior, é suficientemente crível no que diz respeito ao roteiro, mas não deixa uma sensação devastadora. Mesmo assim, o Ep. III é o mais sombrio e dramático da trilogia (não posso chamar de maduro um filme com diálogos no nível “vovô viu a uva”). Sobre o surgimento de Darth Vader, a parte que parece forçada ocorre no fim, quando de repente ele se deixa levar pela raiva e mata Padmé. Faz sentido, mas acontece de forma muito rápida. Nos filmes anteriores ela é minha personagem preferida (não que tenha muita concorrência). Mas grávida fica mais limitada, e não faz nada além de ter conversas aborrecidas com o marido (“Você é tão linda”, “É só porque eu estou tão apaixonada”). O romance continua causando vergonha. A morte dela, no parto, também parece forçada. Padmé morrer aparentemente de tristeza, inclusive desistindo dos dois filhos, não convence. (A propósito, Leia não diz que se lembra da mãe?) Visualmente, toda a trilogia é lindíssima. A grandiosidade, os personagens de CGI, o figurino e os cenários são extraordinários. O excesso de CGI dá certo pra mim e eu tenho adoração pelas roupas de Padmé e pelos cenários, além de me divertir bastante com a ação (só não posso elogiar a lava no fim do Ep. III). Infelizmente a trilogia não é muito mais do que um rostinho bonito. O último Episódio tem um ou outro momento mais memorável, e o maior deles é aquele em que Vader ganha o capacete do famoso uniforme, mas em alguns pontos é mais constrangedor do que os anteriores.
  6. Gosto de Alexander Skarsgard, mas não estou animada com o filme porque não estou animada com a história, e tenho a impressão de será um daqueles filmes com ação histérica.
  7. Não há história suficiente nem pra quatro filmes, e resolveram dividir o último livro em dois...
  8. Eu acho pior que o segundo, mais difícil de aguentar até o fim. Durante quase todo o tempo não tem nada que a gente não tenha visto nos dois anteriores. A novidade é a batalha no fim, mas é muito fraca, como você disse.
  9. Eu me empolguei com Oliver Twist no início. Depois confirmou minha opinião sobre Dickens não ser bom com personagens. Mas ainda estou gostando. É melhor do que Um conto de duas cidades.
  10. Seria bom se mais gente pudesse deletar os tópicos. Não é possível fazer algo assim, mas seria bom se fosse. Eu fico realmente incomodada com tópicos spam. Parece que eles me mordem toda vez que eu entro no fórum.
  11. Estão abrindo mais tópicos spam do que na versão anterior do fórum.
  12. Não lembro da parte do fígado. Os trechos mais marcantes pra mim: - O primeiro capítulo (de onde eu tirei minha assinatura e que eu acabar decorando, de tanto reler). - A diretora da escola falando sobre os problemas de Lo. - O reencontro de Humbert e Lo, onde eu encontrei três das minhas citações preferidas do livro. - E o último parágrafo. Não gosto muito dos filmes e não vejo Lo em nenhuma das duas atrizes, que são ou parecem velhas demais para o papel.
  13. "I am thinking of aurochs and angels, the secret of durable pigments, prophetic sonnets, the refuge of art. And this is the only immortality you and I may share, my Lolita." Romance devastador de Nabokov. Um dos livros mais tristes que eu já li.
  14. Desisti daquela coisa enfiada no ouvido. Dói, é desconfortável e fica caindo. Tentei voltar a usar, por causa da praticidade do tamanho, mas não consigo. Estou usando um da G3 Tech (primeira foto) e tenho dois da mesma marca guardados (segunda foto). Eles reduzem o barulho do ambiente.
  15. Parece ruim aquele filme de Adam Sandler. Mas qual filme dele parece bom?
  16. Eu planejava pelo menos terminar três livros este ano: o chato Zona Morta, que acabou hoje, Oliver Twist e The Victorians. Este último eu decidi deixar de lado por um tempo, e assim eu espero terminar Oliver. Zona Morta (Stephen King) Tendo lido 1/3 do livro, eu estava impaciente com a longa preparação para a história começar de verdade. Depois da metade, quando o protagonista deixa o hospital, eu pensei que o momento tão esperado por mim estava só a algumas páginas. Mas nunca chega. O livro é promissor, gira em torno de uma pessoa que enxerga o que ninguém mais vê, inclusive o futuro. Mesmo assim, quando King começa a explorar as consequências negativas, parece pouco mais do que embromação. As últimas 25 páginas são nervosas e tristes, mas não muito. Funcionariam bem melhor se o que acontece antes fosse bom. Não se pode salvar um livro no último minuto.
  17. Ele conseguiu me manipular pra me fazer achar aquilo quase compreensível, como você disse. De alguma forma a tara deles parece fazer sentido, ao mesmo tempo em que é visivelmente louca.
  18. A Paixão de Ana (En passion, Ingmar Bergman, Suécia, 1969) Filme desagradável sobre pessoas infelizes e sem perspectivas, que ficaram assim porque a vida é perversa, tem formas de tirar o que nós temos e negar o que esperávamos receber. Elas estão presas, tentativas de buscar socorro e aliviar o sofrimento são inúteis. A fotografia em preto e branco, no sonho de Anna, é melhor do que a colorida, no restante do filme, e aquelas partes absurdas em que os atores comentam seus personagens eu preciso fingir que não vi. Mas é contundente, só não tanto quanto outros de Bergman, e tem boas atuações. Cold Showers (Douches froides, Antony Cordier, França, 2005) Jovens fazem coisas como andar de bicicleta e se pesar, enquanto a história não parece ter proposta alguma. Depois de mais ou menos uma hora de tédio, eles têm uma experiência sexual fora do comum, que teria rendido bons conflitos, mas o filme continua sem justificar sua existência. Perto do fim o casal enfrenta um desentendimento, mas é tarde demais. O discurso sobre como as pessoas mudam aparece como conclusão e soa ridículo, porque as transformações e os relacionamentos não são desenvolvidos direito ao longo do filme.
  19. Lucy in the Sky

    Bullying

    O comportamento é terrível, mas não é novidade e não está pior.
  20. Faz tempo, mas pra não passar batido... ..... Crash (David Cronenberg, Canadá, 1996) Mistura duas coisas que não fazem sentido juntas: sexo e acidentes de carro. Não tem propriamente uma história, é uma sequência de esquisitices de pessoas que descobrem que carros colidindo e gente ferida são um estímulo sexual. Todos transam com todos e o diretor é capaz de nos fazer mergulhar na fascinante bizarrice. The Last Unicorn (Jules Bass / Arthur Rankin Jr, EUA, 1982) Mais uma daquelas histórias em que alguém sai pelo mundo em busca de algo, e mesmo assim o filme consegue ter sua beleza, em parte por casa da natureza etérea do unicórnio, que faz dela uma personagem que merece ser lembrada. O sentimento de tristeza também ajuda. Eu não chamaria a história de trágica, mas assume um tom vagamente melancólico. Bom filme, seria bem melhor com uma animação de alto nível e sem as músicas fracas que são cantadas.
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