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Forum Cinema em Cena

Lucy in the Sky

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Everything posted by Lucy in the Sky

  1. Eu comecei a ler pensando que tinha mais histórias (não notei a grossura do livro porque li em PDF). Quando percebi a quantidade demorei um pouco a acreditar.
  2. The Tales of Beedle the Bard (J.K. Rowling) Histórias que ensinam lições, como ser generoso ou ter bom senso, ficam facilmente pedantes ou cafonas, mas Rowling sabe trabalhar com elas e tem uma boa imaginação para contos de fadas. Os comentários são interessantes por refletirem e trazerem informações sobre o universo dos bruxos (e serem de Dumbledore é suficiente para que sejam especiais). Não são obras-primas, mas são histórias suficientemente memoráveis. Só lamento que o livro não seja mais longo. Eu queria mais contos. ====================================================================== Comecei Henry VIII: The King and His Court, de Alison Weir.
  3. Lolita (Vladimir Nabokov) "It was love at first sight, at last sight, at ever and ever sight." Mesmo não gostando de poesia, gosto da linguagem poética que Nabokov usa para contar uma história deprimente, perturbadora, ultrajante e com algum senso de humor. Humbert é inteligente, carismático e cheio de comentários perspicazes. Seria fácil gostar dele. Mas ele destrói uma garota pré-adolescente para satisfazer seu desejo sexual e o que chama de amor. Então seria fácil odiá-lo. O sentimento doentio dele e o sofrimento de ambos. O dela, que aparece fragmentado através do olhar egoísta dele, é uma visão terrível. História difícil e que desperta sensações conflitantes. De modo geral, achei o texto moroso, além da dificuldade que eu tive com o idioma, já que tem um inglês meio estranho pra mim. Mas sendo um livro tão contundente, um dos mais tristes que eu já li, fico feliz por ter insistido na leitura até o fim. ================================================================= Estou lendo Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde, de Robert Louis Stevenson.
  4. Outra distopia que eu tenho vontade de ler é Make Room! Make Room!, que gerou o filme Soylent Green, mas a falta de uma edição digital pode atrapalhar meus planos. Se bem que eventualmente o livro deve aparecer no formato digital, já que o formato tem sido muito bem aceito (não no Brasil). Peraí... Eu não procurei direito. Parece que tem em PDF, que não é o ideal, mas serve. Não sei se está disponível para o Brasil.
  5. Vai mesmo? Eu li algo a respeito, mas parece que estavam cogitando a possibilidade de fazer um filme. O maior problema do livro, até onde eu li, é a garota por quem o zumbi se apaixona. Ele é cativante. Ela é insuportável. Acho que o filme será pior que o livro. O que há de bom no livro, os pensamentos do zumbi, não dá pra transpor muito bem para o cinema.
  6. Realmente o jogo ajuda a alavancar o livro... Eu li porque a sinopse chamou minha atenção, e não influenciada pelo jogo. Não me interesso por jogos. De qualquer forma, o texto simplório tem agradado, eu vi comentários que elogiam a "objetividade" do livro. Eu acho uma pena que um livro tão mal escrito esteja fazendo tanto sucesso. No Skoob a nota dele está alta. Na Amazon está mediana. "Um livro perfeito para garotos de 15 anos que não gostam de ler." ============================================================================ Acabei de começar A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Júlio Verne.
  7. The House of Mirth (Terence Davies, 2000, Reino Unido) História sobre a crueldade e indiferença da alta sociedade e o fascínio que ela exerce. Pena que o próprio filme seja indiferente, embora sem dúvida seja triste a história de Lily Bart, que tem o objetivo de elevar sua posição social através do único meio possível; o casamento com um homem rico. Nem figurino e direção de arte, que poderiam enriquecer o filme, são muito interessantes. É tudo tão apagado... Boa atuação de Gillian Anderson no papel principal, mas poderia ser melhor. Pelo menos a personagem apresenta suficiente complexidade. Ela não é uma pessoa ruim, é apenas alguém que quer uma vida mais segura e confortável, afinal, é um mundo comandado pelo dinheiro e não há opções para as mulheres. No livro a personagem é lindíssima, mas como a atriz não é isso tudo, felizmente o filme não diz nada sobre a beleza dela.
  8. Assassin's Creed: Renascença (Oliver Bowden) Até onde eu li não há desenvolvimento de personagens. O narrador não se ocupa com sensações e pensamentos, nem os diálogos cumprem o papel de nos dar uma boa visão do que se passa na mente deles. Os diálogos são simplórios e os acontecimentos se desenrolam da forma mais simples e rápida possível. É muito fraco, não consegui ir muito longe, mas com certeza a simplicidade extrema é justamente a característica que agradou a tanta gente, e o livro tem vendido bastante.
  9. Jane Fairfax: The Secret Story of the Second Heroine in Jane Austen's Emma (Joan Aiken) Do ponto de vista de Jane Fairfax, é mais fácil simpatizar com Frank Churchill e antipatizar com Emma Woodhouse, o que faz sentido. O livro é bem escrito e consegue divertir, até que se torna abominável. A autora estraga tudo com a decisão de mudar a história de Jane Fairfax e não desenvolve direito o relacionamento dela com um certo personagem. Eu comecei empolgada e terminei com desgosto. Meu primeiro livro-fanfic baseado num romance de Jane Austen e provavelmente o último. Foi uma ótima idéia, mas desperdiçada.
  10. Udolpho é um romance gótico. É uma história de mistério que em dois momentos vira terror. Tem 200 páginas de terror que me deixaram assustada. A Abadia de Northanger pode ser considerado uma paródia dos romances góticos que eram populares na época de Jane Austen, mas não tem elementos sobrenaturais realmente. Pra entender as piadas, é importante ter lido pelo menos Udolpho, que é lido pela protagonista de Northanger ao longo da história.
  11. Esqueci de dizer... Orgulho e Preconceito e Zumbis é um mashup de Orgulho e Preconceito (ou Pride and Prejudice, como eu prefiro chamar). O livro original está entre os meus 10 preferidos. O mashup não me interessa, nem o de qualquer outro livro. Se você faz questão de ler, acho que é bom ler antes o original, senão provavelmente não terá tanta graça. E eu que precisei ler The Mysteries of Udolpho, que tem "apenas" 620 páginas, pra poder ler A Abadia de Northanger?... Mas eu gostei tanto de Udolpho, que não devo reclamar.
  12. O único livro de zumbi que eu recomendaria é o guia, que você já leu. Warm Bodies jamais. Os outros que eu tenho são Return form the Dead, que é uma coleção de histórias de múmias, na verdade, e Zombies for Zombies: Advice and Etiquette for the Living Dead, que parece besta, mas eu quero dar uma chance.
  13. Quantos zumbis... Eu não tenho um interesse especial em zumbis, mas tenho quatro livros que falam deles. Dois ainda não foram lidos e não são prioridade. The Zombie Survival Guide foi uma surpresa positiva, exceto o apêndice com os ataques registrados, que eu achei repetitivo e cansativo, mas o manual mesmo é ótimo, assustador. E tem aquele Warm Bodies, que eu tentei ler e foi um fiasco. Não tenho vontade de me esforçar pra terminar listas de leitura. Tenho encarado as listas como meras sugestões. São os livros que eu mais quero ler no momento em que eu faço a lista, e meses depois alguns deles inevitavelmente perdem suas posições pra livros que eu já tinha ou novos livros. Eu estava com pressa pra ler The Age of Innocence, que eu li há alguns anos em português, mas depois eu me interessei mais por ler outras obras de Edith Wharton, e recentemente terminei The House of Mirth. As biografias de Thomas More e Anne Boleyn também estavam na lista de 2012 e agora eu não tenho perspectiva de ler até o final do ano.
  14. Não cumpro lista de leitura. A vontade muda e mais livros surgem, então eu acabo lendo outros livros. Mas dos 12 que eu planejei ler este ano, eu li 7. A quantidade de livros que eu quero ler é absurda e só aumenta. Lógico que eu vou morrer sem ler todos. Alguns dos que eu mais quero ler no momento: The Last Unicorn The Sweet Hereafter Eleanor of Aquitaine The Chronicles of Narnia Winnie-the-Pooh Cranford Brave New World His Dark Materials The Graveyard Book Assassin's creed: Renascença Jane Fairfax e Lolita teriam entrado na lista se eu não estivesse lendo. Há meses eu venho lendo Lolita,,,
  15. Três de Charles Dickens. Fuja enquanto você pode! Se bem que eu tenho Oliver Twist e pretendo encarar uma dia... O Médico e o Monstro eu li há muito tempo e lembro de ter gostado, Tenho a impressão de que vou gostar ainda mais quando reler. Pretendo também ler Admirável Mundo Novo. Um Conto de Duas Cidades eu já li e foi uma decepção. Os outros dois não me interessam.
  16. ........ Remember When: A Nostalgic Trip Through the Consumer Era (de Robert Opie) Faz um resumo do que os consumidores compraram desde a Era Vitoriana até o final do século passado, o que dá uma idéia de como as pessoas viviam, já que os produtos dizem algo sobre quem elas eram e como era a sociedade de que faziam parte, inclusive o avanço tecnológico. Com textos que resumem o espírito dos diferentes períodos, do ponto de vista do consumismo, e muitas fotos de cartazes, produtos e embalagens, entre outras, o livro ajuda a reconstruir o passado por meio de revistas, guloseimas, roupas etc., elementos que formam a memória de cada geração. É uma obra nostálgica para quem viveu nas décadas abordadas. Eu só lamento que passe tão rapidamente pelos anos 90, justamente a minha época, mas gostei bastante do livro e li em um dia. Snow White and the Huntsman (Lily Blake) O início é razoavelmente promissor, só porque Ravenna é uma personagem que não exige mais desenvolvimento (e fica melhor sem a atuação estranha de Charlize Theron). Quando a história começa a se concentrar em Branca de Neve e a mostrar o relacionamento dela com o caçador, a falta de maior desenvolvimento de personagens vira um grande problema. A historinha da esposa morta não acrescenta nada, e nem os anões, que aparecem apenas porque estão no famoso conto e são figuras icônicas. Branca de Neve é mais plausível sem a atuação porta de Kristen Stewart, mas longe de ser o suficiente. Metade do livro avança com muita pressa e não faz diferença se os personagens morrem ou vivem. Como não diverte, não posso sequer chamar de diversão rasteira. Felizmente eu não paguei pelo livro. ============================================================= Estou lendo Jane Fairfax: The Secret Story of the Second Heroine in Jane Austen's Emma (Joan Aiken).
  17. Vocês arranjam tantos homens feios. O primeiro da página é o único jeitosinho.
  18. Eu pesquisei o livro. A edição digital em inglês ganha no preço, inclusive por não incluir frete. Gostei da sinopse. Foi para a minha wish list do Kindle.
  19. Se é pra escolher uma só... Kristen Stewart. ---------------------------------------------------- Eu sempre posso contar com os homens pra escolher as piores fotos de mulheres.
  20. True Blood e Six Feet Under. Não conheço muitas.
  21. Não reconheci Soylent Green com título em português. Não é tão contundente quanto poderia ser, mas vale assistir.
  22. Por que você não consegue gostar de mais clássicos? É só uma pergunta, não é uma crítica. Eu odeio o pedestal dos clássicos. Nem tanto no cinema. Mais na literatura, onde a questão alcançou um nível de demência insuportável.
  23. 5/5 O Grande Lebowski (1998) Trainspotting (1996) Onibaba (1964) Persona (1966) 4/5 O Homem Elefante (1980) E Sua Mãe Também (2001) 3/5 Touro Indomável (1980) Gostei de ver Onibaba na sua lista, por ser um filme obscuro, mas muito bom. Começa como drama e termina como terror. A paisagem opressora parece um personagem observando os outros personagens. Parece também ocultar segredos sinistros. Touro Indomável eu considero apenas um bom filme com uma atuação impressionante de Robert De Niro, mas pela fama que o filme ganhou, eu acho interessante conhecer. Aqui eu chego em Trainspotting, que eu recomendo não só por ser icônico, um dos filmes representativos dos anos 90, mas pelo filme sem sim, que é uma viagem bizarra, algumas vezes repulsiva, e com sua cota de momentos memoráveis. Persona é perturbador, quase um filme de terror. Uma espécia de Frankenstein muito bem fotografado e com ótimas atuações. Destaque para Liv Ullmann, que passa o filme calada. O Grande Lebowski é minha comédia preferida e tem um personagem principal marcante. Eu gosto de Bonnie e Clyde, mas nem tanto.
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