Lucy in the Sky

Ontem eu comecei e terminei Odd and the Frost Giants, de Neil Gaiman. Gostei do livro, mas não tenho muito o que dizer a respeito. É uma aventura divertida, simpática e surpreendente, que tem um jeito curioso de mostrar o amadurecimento do personagem principal. ======================================================== Estou lendo Snow White and the Huntsman (Lily Blake). Por enquanto está melhor que o filme.

Fish: A Memoir of a Boy in a Man's Prison (T. J. Parsell) Memórias de um adolescente que foi parar na cadeia. O livro gira em torno dos estupros, deixando claro o quanto o Estado falha na tarefa de conter a violência até mesmo em ambientes tão controlados. Vendo a história do ponto de vista do autor, é fácil ter pena dele e esquecer o quanto detestamos pessoas como ele (e é lógico que ele não aceita a responsabilidade pelo que fez, apenas lamenta a própria sorte). É perturbador e deprimente ver que o rapaz sem controle sobre a própria sexualidade, tendo que ceder para sobreviver. O livro funciona como drama, além de ser um alerta sobre a crueldade dos presidiários. O único defeito é o excesso de informação sobre a infância do autor.

Branca de Neve e o Caçador (Snow White and the Huntsman, Rupert Sanders, EUA, 2012) Close-ups, câmera lenta e fotografia dão certo na introdução. Mas, com exceção de umas belas imagens aqui e a li, a direção não acerta tanto no restante do filme. Os personagens mal desenvolvidos talvez sejam o maior problema. Charlize Theron tenta, mas a rainha é só uma doida que, quando não grita, fala fazendo pausa entre todas as palavras. As tentativas que o roteiro faz de dar tridimensionalidade a ela são insuficientes. Branca de Neve perdeu tudo e passou vários anos presa numa cela, mas pelas reações dela parece que nada demais aconteceu. Embora direção e roteiro não ajudem, a culpa também é de Kristen Stewart, que parece mais ou menos indiferente a tudo. Não dá pra ver nela a criatura magnífica que o filme diz que Branca de Neve é. O caçador é só um cara de fala engraçada e com um drama irrelevante, que obviamente é a morte da esposa, como de praxe, e o desenvolvimento da relação dele com Branca de Neve não existe. Os anões são uma fonte de humor sem graça e se não existissem não fariam falta. As coisas acontecem, inclusive a morte e ressurreição de Branca de Neve e a patética morte de um anão, mas nada consegue parecer importante e o filme chega a ser um tanto risível. A rainha não mata sua adversária, é lógico, mas teria conseguido se não fosse pelo tempo perdido com discursos. No final fica o gancho para a continuação, já que o romance não se concretiza. Continuação que não deve acontecer porque Stewart traiu o namorado, então ela não serve mais. Nada a ver com a falta de talento para atuar.

Não gosto muito de O Senhor dos Anéis. O Hobbit eu nunca li e não tenho vontade. Não considero nenhum livro essencial a outras pessoas. Ter me marcado ou ser cultuado ou ter sido colocado no irritante pedestal de clássico não torna o livro obrigatório. A ideia de livros obrigatórios só colabora para tirar a graça da literatura, porque coloca as pessoas sob a pressão de ler livros que não interessa a elas, tenta tirar o caráter pessoal da escolha de livros.

Eu procurei A mulher na história do Brasil. Não está tão disponível... Eu encontrei num sebo na Estante Virtual. The House of Mirth (Edith Wharton) A história de uma moça que convive com os ricos por ser bem nascida, mas sem ter dinheiro para manter o padrão de vida. Lily Bart quer conforto e segurança, e para conseguir, só se casando com um homem rico. Não há alternativas disponíveis. O texto faz uma análise profunda da personagem principal, que é uma pessoa de verdade; ambiciosa, incapaz do ato heróico de se conformar com a pobreza, mas que não deixa de ter escrúpulos. Com uma narrativa que é lenta por ser minuciosa, o livro trata dos costumes da alta sociedade nova-iorquina de final do século XIX, criticando a crueldade e a indiferença por trás da sofisticação dos ricos e a influência do dinheiro no tratamento recebido pelas pessoas. Eu tive dificuldade com o estilo não muito óbvio que a autora adota em alguns pontos, para falar dos acontecimentos, e com a lentidão, mas é um livro profundo e bem escrito que vale o esforço. ================================================================== Meu segundo livro de Edith Wharton. O primeiro foi A Era da Inocência, que eu planejo reler em inglês, mas antes eu quero ler outros dela. Estou lendo Harry Potter and the Deathly Hallows. 522 das 759 páginas. Fiz uma pausa em Lolita e Fish.

A Escravidão no Brasil (Jaime Pinsky) Não vai muito além do que eu já havia aprendido sobre o assunto, e, por ser superficial, não coloca o leitor dentro do cotidiano da senzala. Pelo menos o autor recusa a ideia de que a escravidão não foi tão ruim e de que o escravo era submisso por natureza. O livro não deixa de cumprir sua tarefa informativa e reflexiva, mesmo que o assunto seja muito amplo para pouco menos de 100 páginas. Eu tenho um livro de contos dele... Gosto muito dele. Pena que Wilde não escreveu mais romances.

Eu não sou fã nem detesto Machado de Assis. Conheço dois livros dele. Gosto muito de um e não gosto do outro.

The final countdown é nostálgica pra mim. Eu reencontrei a música e descobri a banda numa lista de one hit wonders que eu vi em alguma revista, há poucos anos. Gosto de Deep Purple, mas só conheço até Burn. Algumas das minhas preferidas são And The Adress, Chasing Shadows, Why Didn´t Rosemary, April, Child In Time, Highway Star, Smoke On The Water e Burn. Escutei as duas que você postou.

Transformar filme em livro é incomum, mas, pelo menos em teoria, não acho que seja uma ideia ruim. Eu li que o livro é igual ao filme, exceto por algumas partes. Entendi que traz os mesmos acontecimentos, daí igual, mas com maior aprofundamento. Pretendo ver o filme e em seguida ler o livro. Se os dois forem realmente iguais, como você disse, é melhor esperar mais tempo pra ler o livro. De qualquer forma, são experiências diferentes, porque são mídias diferentes.

As opiniões não foram muito positivas, mas eu continuo interessada em assistir, só não estou animada. Estou um pouco mais ansiosa pra ler o livro, que, pelo que eu entendi, é baseado no filme, e não o contrário. Eu digo o mesmo...

Gosto de Carrie, mas é menos do que de outras. Do rock chiclete dos anos 80 eu também gosto do primeiro álbum de Bon Jovi. Ignoro as letras românticas ou não presto muita atenção. Dos dois álbuns seguintes eu não gosto e o resto eu não conheço.

S05E10 Sério que o cliffhanging foi aquilo? Alguém se importa se Sookie foi trocada por um repolho? Finalmente Bill chamou Jessica. Talvez na próxima temporada ela se envolva em algo melhor do que intrigas amorosas inúteis. Mas coitada, escapou de um bando e bible freaks pra cair em outro grupo de bible freaks. Bill está assustador e a reação de Jessica expressa bem o que eu senti durante o discurso dele. Eric ser perdoado foi uma péssima decisão política. Como eles têm certeza de que ele não está mentido sobre ter se convertido? Não é confiável, mas Eric é um dos personagens principais e, creio eu, um dos mais populares. Ele não pode morrer. A tech girl, ao contrário, era dispensável. Tramas secundárias encerradas ou se encerrando e os personagens sendo ligados à trama principal. Hoyt parece que foi mesmo embora e eu não tive paciência pra ver a despedida chorosa de um personagem irrelevante. Eu tinha consciência da possibilidade do novo xerife ser despachado logo, então não fiquei surpresa, mas fiquei meio chateada. O visual dele era tão bom que ele merecia viver. E é visível que o ato de Tara foi insignificante. As regras continuam, basta eles mandarem um novo xerife. Foi um bom episódio. Não há muito mais para a 5ª temporada fazer além tornar as coisas cada vez piores, e é o que está acontecendo. Terminaram de destruir as fábricas de Tru Blood, as pessoas estão reagindo ao perigo e ao medo, os vampiros estão atacando mais e os fanáticos impondo mais regras em nome da causa. É uma situação que não se limita ao conflito entre humanos e seres fantásticos, inclui conflitos internos em cada grupo. A maior surpresa do episódio foi o rompante de Russell. De repente ele se revoltou e saiu gritando feito um doido. Espero que em algum momento dos dois últimos episódios ele faça algo digno de sua reputação.

Eu tenho gostado muito de Europe. Dos três últimos álbuns até a longa pausa da banda, em 1992. Anos depois eles voltaram, mas eu (ainda) não conheço os álbuns mais recentes. Europe é aquela de The final countdown, que todo mundo conhece. Mas tem outras músicas boas também. Superstitious, Sign of the times, Let the good times rock, All or nothing, Danger on the track... Não sei se é obrigatório postar vídeos...

Se você viu os dois primeiros, viu o terceiro, que é um resumo dos dois. O quarto é muito arrastado. O quinto eu quero ver porque é a conclusão e principalmente pela curiosidade de conhecer Renesmee.

Não aguento Adele, com sua música de corno.

Nunca gostei de rap e música eletrônica. Mesmo assim a mistura de estilos que Gorillaz fez me levou a virar fã da banda. Hoje eu não consigo ouvir como antes. Peguei os dois primeiros álbuns, Gorillaz e Demon Days, excluí as músicas que têm rap e o que sobrou é escutável e até gostável. Os outros álbuns eu tive preguiça de aprender a gostar antigamente, então estão perdidos pra mim. M1A1, provavelmente a minha preferida. Fizeram com um filme de Romero. Day of the Dead ou Dawn of the Dead, eu sempre confundo.

Eu também não conseguia imaginar, mas no livro faz sentido. Os zumbis são diferentes do que estamos acostumados. Não totalmente funcionais, como os vampiros, mas capazes de pensar, e é justamente nas limitações do zumbi e nas diferenças entre vivos e mortos-vivos que está o drama da história. O problema é que o autor cometeu erros graves em outros pontos. O nome de Meyer eu não tinha visto. Ela escreveu um elogio ao livro, o que pra mim é irrelevante. Também não posso ter nada contra ela como autora, porque não conheço o trabalho dela. Eu tentei ler Zona Morta e não consegui terminar. É importante desenvolver os personagens, mas a história se arrasta tanto que eu desistir de esperar.

Sim. Mas eu ainda estou me acostumando.

Eles fazendo propaganda do final supostamente chocante. Não consegui terminar o quarto e pretendo ir para o quinto assim mesmo. Sei que não estou perdendo nada.

Só agora eu vi que todos precisaram de nova senha. É ruim postar aqui usando o iPad 2. As opções de postagem não aparecem.

Tenho atração pela música dos anos 90. Não por nostalgia. O que não fez parte do meu passado não pode me despertar nostalgia. Nunca gostei muito de Evanescence (nome chato de escrever). Mas gostava o suficiente pra ouvir. Depois eu achei pior e agora estou achando melhor, voltei ao início. Tourniquet talvez seja a minha preferida de Fallen.

Minha postura? É simplesmente meu gosto. Eu ouvi o CD e achei engraçada apenas a última música. O resto náo funcionou, pelo motivo que eu já disse. Só isso. Não é como se eu tivesse decidido não gostar motivada por uma ideologia. A pergunta sobre Street Fighter nem vale uma resposta.

É o que EU chamo de besta no mau sentido. O que pra você funciona como piada pra mim não funciona. Pra você a "graça está nisso", mas não pra mim. É tão difícil de entender? Tem muitas coisas que eu gostava antigamente e que hoje eu não funcionam mais, ou pelo menos não como antes. Mamonas Assassinas, Street Fighter II, Guerreiras Mágicas, Linkin Park, Xou da Xuxa... Algumas ainda são especiais de alguma forma, outras não. Faz parte.

Então eu digo que é besta no mau sentido. Mas nem deveria ser necessário. Ficou claro desde o início o que eu quis dizer. Enfim... Pra mim não tem graça, com exceção da última música do CD. Nenhuma das que eu tentei ouvir.

Bill e Eric estão se saindo muito bem na temporada atual. Só tenho acompanhado a trama principal, que é o que realmente importa, as tramas de Jessica e de Pam, porque eu gosto delas, e a das fadas, porque Claude é incrivelmente sexy. Gostaria que Pam e Jessica estivessem na trama principal. Jessica infelizmente continua sendo mal aproveitada em tramas secundárias que não dão em nada. Não vejo graça em Jason, por mim ele pode morrer.