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Forum Cinema em Cena

Indiana Jones

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Everything posted by Indiana Jones

  1. É o problema do "discurso livre". Acabam confundindo com "discurso de ódio". Além do mais, o Feliciano nem tem uma teologia. Seu conhecimento teológico é quase nulo. É o problema desses caras que ficam 3 horas seguidas falando bobagens e não passam um único conhecimento. O tema já foi abordado nesse tópico antes, quando à ignorância de Feliciano.
  2. É o que eu defendo Plutão. Mas, ainda assim, creio ser possível ser racional mesmo acreditando veementemente na religião (sem ser fundamentalista). É exatamente a questão de separar o joio do trigo. É possível que a pessoa siga os princípios e a moral/ética religiosa sem deixar que isso influencie nas tomadas de decisões que devem ser racionais. *************** Um exemplo disso é o casamento gay. Conheço juristas conservadores e religiosos que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, talvez até influenciados pelos princípios religiosos (são humanos a serem tratados com respeito, ainda que seja pecado). Mas não usarão esse "argumento" no âmbito jurídico, tendo em vista que a questão maior é que a Constituição da República foi atropelada pela decisão oba-oba do STF em declarar um rol taxativo ("homem e mulher") em exemplificativo ("homem e mulher" é apenas um exemplo...). O procedimento correto para tal seria por meio de Emenda Constitucional, conforme prevista em nosso ordenamento. Deixo claro que apóio o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; isso não quer dizer, como muitos militantes gays defendem, que a cerimônia religiosa também deva ser realizada obrigatoriamente. Muito menos que os parlamentares religiosos devam trair seus princípios e votar a favor da medida. Creio apenas que essa bandeira não deva ser levantada no Congresso Nacional, tendo em vista o Estado Laico. Discordo do envolvimento de religiosos na política justamente por isso, mas defendo ao mesmo tempo seu direito de expressar suas opiniões. Resumindo, como tem gente que vota nessa gente, paciência. Afinal, as decisões judiciais/políticas que contrariam princípios religiosos NÃO impedem a religião de se expressar. Não é para dizer que uma futura aprovação do casamento gay tornaria ilíticos (civis, penais, etc.) os ensinamentos da religião de que tal coisa é pecado. Poderiam continuar defendendo seus princípios (desde que não caiam no ilícito) sem se meter nas questões políticas.
  3. Li o texto da Camille Paglia e é fenomenal! Não apenas por concordar com ela, mas pela bela exposição de motivos. Ela traduziu o que estava entalado na minha garganta há muito tempo: tivemos um épico inquestionável em 2005, um filme com conteúdo emocional, psicológico, político e artístico. Cada vez gosto mais do Episódio III, em todo seu escopo grandioso. Grandioso sem ser pretencioso. Lucas conta sua história em seis partes com uma franqueza ímpar, sem apelar para a epicidade barata. É tudo preciso, como numa sinfonia de longas duas horas e meia, sem intervalos. Claro que a nerdaida ama meter o pau, mesmo revendo os filmes toda semana, mas isso é outro papo.
  4. A coisa está ficando interessante: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/03/150-lideres-evangelicos-rejeitam-publicamente-marco-feliciano.html PS: concorde ou não com o posicionamento político da página. Não sou comunista.
  5. Wow. Amo esse filme. Capa sensacional. Espero que as cenas da versão do diretor estejam com qualidade à altura do filme (a qualidade do material acrescido no filme era pavorosa).
  6. Logo surge um meme "Jesus Doidão".
  7. Conheço a definição dos conceitos, mas na prática todo mundo se declara ateu, por não conhecimento da terminologia correta. Separo entre os ateus, que não se envolvem com nada, e os revolucionários que querem tacar fogo em qualquer igreja e que fazem sucesso nas redes sociais (anti-teístas) No meu caso, tenho uma influência pesada de J. Campbel há mais de 10 anos. No conceito do autor, me aproximo mais do ateísmo, com a interpretação de que a religião, a grosso modo, é um caminho para entender o "mistério" maior, seja esse caminho puramente científico ou esotérico/religioso. É diferente do agnosticismo, que simplesmente ignora a questão maior. O "mistério" é simplesmente o reconhecimento da incapacidade do ser humano em entender o funcionamento de tudo, do micro ao macro, do psicológico ao transcendental (novamente, seja isso algo esotérico, religioso, científico ou algo ainda não definido). Complementa ainda a ideia de não acreditar no "deus pessoal", uma força consciente que intervém, oberserva e influencia os eventos de nossas vidas. Na visão de Campbell, Deus existe mais como uma metáfora. Nas entrelinhas de seus escritos, podemos intuir que, mesmo discordando de sua visão, não há mal em acreditar no "deus pessoal", já que o efeito prático é parecido, entender o "mistério". Encontrei um trecho desse posicionamento, ainda que incompleto. "God is a metaphor for a mystery that absolutely transcends all human categories of thought, even the categories of being and non-being. Those are categories of thought. I mean it's as simple as that. So it depends on how much you want to think about it. Whether it's doing you any good. Whether it is putting you in touch with the mystery that's the ground of your own being. If it isn't, well, it's a lie. So half the people in the world are religious people who think that their metaphors are facts. Those are what we call theists. The other half are people who know that the metaphors are not facts. And so, they're lies. Those are the atheists." Não encontrei sua citação sobre as pessoas que não acreditam em absolutamente nada acabarem sendo apenas práticas (nascer, comer, procriar, morrer), mas o trecho abaixo ajuda a entender a questão: “Life has no meaning. Each of us has meaning and we bring it to life. It is a waste to be asking the question when you are the answer.”
  8. Exato. É o que me irrita nos ateus militantes. Jogam tudo no mesmo saco (religião = mal absoluto a ser eliminado), mas acabam se saindo tão imbecis quanto os que eles criticam. No caso, os neopentecostais estelionatários, que são iguais a todos os outros protestantes na visão deles. Mas isso é outra história. ********** Na verdade, os neopentecostais que me irritam acima de tudo são esses que não conhecem NADA da Palavra, apenas ficam falando em ganhar dinheiro. Até o Edir Macedo, que abomino, conhece o mínimo suficiente para pregar. Agora peguem um Valdemiro chapelão, que parece um palhaço no palco, cometendo um estelionato atrás do outro (ou seria crime continuado? ). Não sai nada de bom dali. Os "pastores" da Mundial usam Rolex de ouro, corrente de ouro, abotoaduras de ouro, corrente no peito (de ouro também) e falam de prosperidade para pessoas simples, tirando dinheiro delas. Isso sim é revoltante. E uma visita a uma "igreja" dessas comparada a uma séria (conheço os cultos da Batista e da Presbiteriana tradicionais apenas) mostraria a diferença gritante entre elas. Resumindo, uma breve visita às igrejas citadas não faria mal nenhum aos ateus militantes, que poderiam diferenciar com RACIONALIDADE as religiões. Digo, eles falam tanto que as religiões são irracionais e se recusam a analisar o que cada uma prega. Mais fácil mesmo jogar tudo no mesmo saco.
  9. Como um homem sábio uma vez disse, "nunca odeie seus inimigos, isso afeta seu julgamento". Se eu quiser derrubar Hitler, Feliciano, uma junta militar ou qualquer fascista que pregue apenas o ódio, vou fazê-lo com razão, ou vou acabar sucumbindo à mesma loucura dessa gente. É melhor utilizar-se de algo racional do que da mesma cegueira ideológica do outro. É estratégia básica para vencer, conhecer os pontos fortes e fracos do seu inimigo e de si mesmo. Em tempo, compartilho do seu ponto de vista aqui no tópico.
  10. A única coisa que eu "aprovo" nesse verme Feliciano é que ele tem bolas para defender seu ponto de vista, por mais horrendo que seja. Num mundo como o de hoje, em que todo mundo faz média com todo mundo, o cara se sobressai por ser fiel a seus princípios. Não me entendam mal, por mim ele era linchado em praça pública, mas é curioso encontrar um cara que não cede a pressão nenhuma e ainda dá a cara a tapa.
  11. Não sei se é a mesma teoria do Ário, mas o que sei é que numa tradução do grego as TJs interpretam um pronome que não está no texto original, (que, no grego antigo, pode estar subentendido ou não). Daí a afirmação de outras religiões de que Jesus é um "semi-deus" na visão dos TJs, o que fere a visão da trindade. PS: sou leigo, não quero criar mais nenhuma discussão, só esclarecer.
  12. Consigo imaginar outros dois anti-heróis do Alan Moore: Rorschach e V. Dois malucos, com métodos altamente discutíveis para alcançar "o bem".
  13. Acho que esse lado maluco que o Conan citou é mais presente na vertente fundamentalista dos Estados Unidos. Na verdade, dos poucos que conheci, achei bem contidos, sem chatice. Apenas presentearam com a Bíblia mórmon (a expressão é correta?) e mais nada. Bastante prestativos e disciplinados. No aspecto teológico, tem algumas adições interessantes à Bíblia original. Mesmo para quem não acredita, serve como boa ficção (com o devido respeito). ****** Me corrijam sobre as TJs, mas o imbróglio com as TJs sobre a natureza de Jesus Cristo não tem origem em uma tradução alternativa do original em grego?
  14. Aposto 15 reais que nenhum dos dois sabe mais como começou a discussão. ... Mudando um pouco de assunto, o que o pessoal do fórum acha dos mórmons? Tem algum aqui no fórum? Conheço por cima os escritos e a história da religião (Um Estudo em Vermelho, do mestre Conan Doyle, é minha maior fonte ), mas muito pouco sobre a atuação dos membros aqui no Brasil.
  15. ... Na boa, acho que daria fácil para fazer Prometheus 2 (com outro título, claro) resolvendo o arco do primeiro filme e ainda linkando com o "início" (ou a origem do sinal) do Alien de 79. Além disso, utilizando uma boa premissa sci-fi, daria para aproveitar alguma coisa para um Alien 5, enquanto a Weaver ainda tem pique. Mas trilogia Prometheus? Com os 400 milhões que o filme arrecadou? E ainda por cima Rated R? Gosto de pensar que seria um bom executivo de Hollywood ( ) e, nesse caso, aprovaria mais um filme PG-13, com mesmo orçamento para o filme e para o marketing (os declarados 130 milhões + alguns de publicidade). É uma saída viável para concluir o que foi iniciado e recuperar os gastos. Ah, e apostar no marketing inteligente do primeiro filme é outra boa saída. Pelo jeito o retorno do filme foi difícil pela censura (que daria para ser PG-13 sem problema NENHUM, sem ter que cortar nada do filme, exceto que os reaças da MPAA não gostam de gotinhas de sangue) e pelo boca a boca do povinho que esperava um novo Avatar, ou sabe-se lá o que.
  16. Dook, sua igreja é a Batista "tradicional"? Estava lendo o tópico mas não achei informação suficiente para entender o contexto.
  17. http://www.worstpreviews.com/headline.php?id=27717 Boyle não quer assumir.
  18. Os uniformes do X-Men são bacanas. Os filmes não podem ser 100% realistas (como aquele lixo do novo hómi aranha tentou ser), mas dar uma roupagem (digo, o visual em geral) mais sóbria (e caindo, conscientemente, um pouquinho, no ridículo) foi uma boa sacada.
  19. Ok. J. J. tem um trabalho dificílimo pela frente. Começando pelo trio original, que dificilmente será relegado a umas pontinhas de 5 minutos. E cuidado para não cair no ridículo, ou John Waters será o diretor do próximo filme: Só o Billy tá inteirão, e o Harrison se sai bem com uma maquiagem leve. Carrie ta botocada até o talo. E Hamill é o novo membro do clã Hutt.
  20. Nenhum. O mais próximo foi o canadense Roger Spottiswoode.
  21. Se o cara prefere dirigir teatro (uma arte que não consigo apreciar, me desulpem) o problema é dele. Fica a esperança de voltar num Bond 25 ou outro futuro. Craig não está ficando mais novo e não dá para esperar um hiato maior que 2 anos entre os filmes, se quiserem terminar mais dois longas com ele. Mas a lista de diretores de qualidade que aceitariam na hora é enorme. Pena que a maioria deles provavelmente não toparia um filme com Craig. Posso imaginar os produtores falando com Danny Boyle e Christopher Nolan e eles sugerindo um Ewan McGregor ou um Tom Hardy da vida. Ou, quem sabe, algum milagre aconteceu e esse povo largou de mimimi com Craig após Skyfall. Outro diretor possível, com quem Craig trabalhou recentemente e está mais ou menos livres para topar a empreitada: David Fincher. Aquela bobagem de 20,000 Léguas Submarinas da Disney está emperrando para sair do papel, o que pode indicar uma brecha na agenda do diretor. Mais um nome é Spielberg, que está sem nenhum projeto imediato, mas que fez cu doce recentemente sobre dirigir um filme da série, apesar de fã e de já ter trabalhado com Craig em duas ocasiões. Consigo até ver um cenário em que Martin Campbell volte à direção, mas a tendência de atrair diretores mais "artísticos" pode prejudicá-lo.
  22. Por isso mesmo eu não quotei ninguém. Não me baseei em nenhum post específico. Apenas analisei a situação geral e cheguei a conclusão de que muitas pessoas (talvez nenhuma daqui, mas não voltarei a ler todo o tópico para conferir) se sentem compelidas a rebaixar QoS apenas em comparação aos outros dois Craigs. Esses nerds do tipo Omelete e IGN, por exemplo, que ganham dinheiro publicando amadorismos histéricos que chamam de "críticas". Não quer dizer que a comparação não possa ser feita (estamos analisando coisas plenamente comparáveis), apenas que muita gente não tem maturidade para analisar uma obra (não é indireta para ninguém, por favor ). Aproveitando: só eu achei que Mendes tem um dom nato para comandar cenas de ação? Tomadas longas e poucos cortes (comparando ao horror do filme anterior, quase inacessível) empurrando a tensão ao limite, e ao mesmo tempo conferindo um realismo pouco visto em produções do gênero. Ponto para Baird e Deakins também, em precisão cirúrgica. Baird, por sinal, transita com facilidade espantosa entre a montagem de cenas de diálogos e a correria da ação. Um trabalho excelente de um profissional pouco reconhecido.
  23. Ok, ganhou meu respeito. Eu devo ter ficado tão indignado na hora que não ouvi essa do Deus do Cinema. Passada a raiva, voltei a admirar mais seu filme, mesmo com seus problemas.
  24. Premiação cada vez mais medíocre. Provaram definitivamente que não entendem bulhufas de fotografia. É difícil entender que Claudio Miranda não fez porcaria nenhuma naquela bobagem CGI? Igual ao Mauro Fiore com Avatar. Um trabalho delicado, cuidadoso e artesanal de Roger Deakins foi mais uma vez humilhado, sem piedade. Entendam de uma vez por todas que aquele filme usa de forma massacrante o CGI e outros retoques de pós-produção para atingir seu belo resultado. Mesmo nesse aspecto, o filme de Lee peca pela artificialidade. O tigre é excelente, com certeza, assim como os cenários CGI. Mas e o restante? E aquele monte de animais feitos nas coxas, como se todo tempo de dinheiro tivessem sido gastos em Richard Parker e em algumas belas tomadas? Tinha mesmo necessidade de fazer todo os zoo em CG? Não gosto do filme, do protagonista e da direção. Life of Pi é um trabalho equivocado, sem foco e tolo. O agradecimento de Ang Lee a "Deus" no discurso foi patético, comprovando a bobagem que é seu filme. De resto, o morno Argo já está fadado ao esquecimento. Fará boa companhia a Crash, Chicago e Shakespeare Apaixonado. A maturidade zero se comprova também na esnobada geral a A Hora Mais Escura e Amor, o Oscar à vadia-Lawrence em sua "super" performance meia boca em um filme comunzinho e o equivocado Oscar a Anne Hathaway e sua campanha asquerosa (e discurso idem). Supresas que salvaram a noite: edição de som para Skyfall e ZDT; direção de arte para Lincoln; os dois prêmios de Django, em especial o de Tarantino, comprovando em parte a teoria de Roger Ebert que o filme poderia surpreender e levar a estatueta principal (o que infelizmente não aconteceu). Mostraram que Tarantino ainda tem força e possibilidades futuras de ganhar em Melhor Direção, o que não deixa de ser interessante.
  25. Pessoal, gostar mais de Skyfall que de Quantum of Solace não quer dizer que o segundo é ruim. Estou quase sozinho em meus elogios ao filme de Forster mas, mesmo achando-o muito bom, considero os outros dois Craigs um nível acima. Novamente, não é preciso aplicar aqueles princípios nerdísticos como "Se Casino Royale e Skyfall são 5/5, Quantum of Solace passa a ser 4/5, por ser inferior". Cinema não é uma ciência exata. Posso ter achado QoS excelente, mas não tenho que achá-lo menos bom agora só porquê Skyfall é muito superior. Um não invalida o outro. Mesma coisa pros Bátima. Todos podem ser excelentes, mas não preciso rebaixar um deles só porquê o filme posterior foi infinitamente melhor (algo que os fanzóides fizeram com Begins na época de TDK). Posso, por exemplo, ter "dado" cinco estrelas pro Begins em 2005 e, mesmo achando TDK mil vezes melhor, manter a mesma cotação para os dois (claro, estou usando o exemplo das estrelas e cotações para exemplificar apenas).
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