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Forum Cinema em Cena

Indiana Jones

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Everything posted by Indiana Jones

  1. Necessária, mas ainda muito conservadora no Brasil. Mas é bem justa se comparada com países como França e Itália, que dão censura livre para Era uma Vez na América e Os Infiltrados (vide IMDb), ou a China, que censura qualquer bobagem.
  2. Pesquisei um pouco mais sobre o assunto. Não há como saber com certeza se um filme foi bem-sucedido. Os números do orçamento e da bilheteria não são divulgados com precisão. Varia também o contrato de cada filme. Esses contratos em geral são mais generosos para o estúdio do tocante à bilheteria americana e à primeira semana (ou fim-de-semana) de estreia. Resumindo... é melhor acreditar na palavra dos estúdio. Se não fizerem continuação alegando fracasso de bilheteria é porquê a recepção foi fraca. Claro que o estúdio pode fraudar seus números perante a imprensa e/ou ao governo (e provavelmente o faz). Consideremos ainda que a fatia do home video é cada vez maior, muitas vezes salvando a produção do seu fracasso nos cinemas.
  3. Não vi o filme ainda, mas... http://omelete.uol.com.br/tom-cruise/cinema/jack-reacher-o-ultimo-tiro-dificilmente-tera-continuacao/ Juro que não entendo essas contas dos estúdios. São absolutamente irracionais. Como um filme com orçamento de 60 milhões (e chutemos mais 60 marketing) precisa fazer pelo menos 250 milhões para ser considerado um sucesso? Lucro é lucro, a matemática é simples. Ou esses caras não se tocaram que estão no meio de duas crises fodidas (a econômica e a da própria indústria do cinema) e querem fazer a mesma grana dos tempos áureos?
  4. Nagisa Oshima http://www.guardian.co.uk/film/2013/jan/15/nagisa-oshima
  5. Sobre As Aventuras de Pi. Só eu fiquei incomodado com aquela fotografia? É tudo 100% CGI. Em nada justifica a indicação. Além do mais, a relação de aspecto mudar de 1.85:1 para outras, sem motivo aparente, é de um amadorismo gritante. Tudo chega ao cúmulo com a mudança grosseira para 2.35:1 na cena dos peixes pulando no barco (ok Jesus, eu entendi o paralelo, não precisa tacar um tijolo na minha cara)... com os peixes aparecendo nas tarjas pretas da imagem! Meu Deus do céu Ang Lee, para quê essa bobagem? Parecia efeito 3D de parque de diversão.
  6. Vai ficar de castigo: vai ter que ler todos os contos que o Pablo postou no blog. ******* Outro absurdo nas indicações foi o Desplat (que eu amo) por Argo, mas que apresentou um trabalho fraquinho. Aquele final clichêzento foi o cúmulo. Argo. Um filme que eu gostei muito e fiquei feliz de vê-lo nas premiações. Mas não consigo entender porquê está sendo tão endeusado. PS: ah, e como será triste ver Riva humilhada na premiação. Torço por um milagre aqui...
  7. John Ford tem 4 Oscars na direção.
  8. Pessoal, na boa: uma premiação que indica Stephen Daldry por qualquer porcaria merece respeito? Nunca foi uma premiação justa. Vemos isso esse ano com aberrações como a indicação de Alan Arkin (ops, cadê o Bryan Cranston?), a esnobada a Skyfall (um dos melhores do ano por unanimidade) e Holy Motors (claro, não são americanos, simples assim) e o oba-oba de Os Miseráveis, para citar os que mais me "irritaram" (não, não ligo para essa bobagem de premiação, mas acompanho). As 'surpresas', destoando do conservadorismo ferrenho, são Django Livre e Amor. O primeiro por não fazer o tipo básico dos indicados e o outro por ser estrangeiro. Mas nenhum que sejam surpresas, mas são bem-vindos por fugir do biotipo de sempre.
  9. Meu único problema com o filme é que ele atrasaria um provável Indiana Jones, prometido há alguns anos já. E, claro, prefiro Indy 5 a qualquer outro filme que o Spielberg tenha pela frente.
  10. http://omelete.uol.com.br/robopocalypse/cinema/robopocalypse-novo-filme-de-steve-spielberg-e-adiado-por-tempo-indeterminado/ Aêeê!!!! Será que cancelar essa bobagem significa Indiana Jones 5?
  11. Tenta dar um flush no dns, Soto. http://www.whatsmydns.net/flush-dns.html
  12. Não li Os Filhos de Húrin ainda, mas o relato apresentado em O Silmarillion revela um ser realmente grotesco. Daria um filmaço, ainda que seja um possibilidade remota. Sobre o 'jovem' Gandalf. Trata-se de um ser imortal da 'espécie' dos Ainur > Maiar. Surge com o nome de Olórin, antes da criação do mundo. Em tese, não tem uma forma física específica, seja ela humana ou não. Além do mais, não participa de nenhum dos eventos importantes antes de O Hobbit. É enviado à Terra-média no ano 1000 da Terceira Era (a de O Hobbit e O Senhor dos Anéis) como um membro da ordem dos Istari, os magos, composta por outros quatro membros, a fim de impedir o ressurgimento de Sauron (embora não possam enfrentá-lo diretamente, apenas aconselhando os outros povos). Todos tem aparência de senhores idosos, apesar de manterem a imortalidade da alma, e envelhecem ligeiramente ao longo dos anos. Até onde eu saiba, não há nada de relevante sobre o personagem antes desses eventos. Ele é apenas citado em poucas linhas no começo de O Silmarillion como o mais sábio e blá blá blá. Além do mais, ao contrário do que foi dito por McAvoy (ou seu agente cretino), a obra não é composta de poemas. A não ser, claro, que Peter Jackson transforme tudo num longa de ação com o jovem Gandalf (não utilizem outros nomes para não confundir o público) tomando o lugar dos demais heróis da narrativa, o que não seria muito difícil...
  13. Exato. Mas seria bacana ver pelo menos a queda de Númenor (aquele ataque a Valinor é provavelmente meu momento favorito da obra), a queda de Gondolin e Beren e Lúthien.
  14. Argo é um filme muito bom. O problema é que em nada justifica esse oba oba todo. Mas tem um "prólogo" estupendo; me lembrou a abertura de Munique do Spieberg.
  15. Exato. Não consigo entender porquê todos ficam presos a essa ideia de que a "mensagem" do filme é defendida pelo diretor (e pela obra em si). Toda a construção do filme é voltada para o personagem de Kevin Spacey, o seu fracasso absoluto em todos os aspectos da vida. O cara está no fundo do poço. O tema da pena de morte chega a ser secundário. É mera consequência das atitudes mostradas ao longo da narrativa. Juro que não consigo entender porquê o público insiste em encontrar uma mensagem em todo santo filme que assiste, ou até mesmo que a obra defenda um certo ponto de vista. O filme está lá para você ver o que quiser nele. Não é uma interpretação absoluta como "David Gale defende o fim da pena de morte a qualquer custo".
  16. Me preparando para ver o Roger Deakins quebrar a cara mais uma vez (por um possível preconceito contra o blockbuster 007)...
  17. Levando em conta, ainda, que o filme não é 3D nem Imax (no tocante à filmagem). Difícil uma produção "convencional" do ponto de vista técnico alcançar essa cifra.
  18. DNR pesadão mesmo? Dizem que diverge demais dos demais filmes do box.
  19. A pegada de Salles foi diferente do livro. Do jeito que Kerouac escreveu, não daria para filmar. O distanciamento causado pelo tempo mostrou que não havia tanta magia, como Kerouac escreve. O filme se baseia no On the Road publicado, no manuscrito original (praticamente todo o sexo presente no filme está lá) e na própria vida real. E o resultado é cruel. Até mesmo indigesto. Não vemos o Dean animado do livro ou a prosa romântica (e ao mesmo tempo, realista, claro) de Kerouac. Mesmo gostando do livro e considerando que o espírito do filme é diferente, gostei muito da obra de Salles. Manteve-se fiel ao livro, mas retirando os aspectos fictícios criados por Kerouac. Ainda assim, consegue manter o espírito do original... Parece contradição? Pois são exatamente esses sentimentos conflitantes que o filme me causou. Impossível de exprimir em palavras, mesmo não sendo uma obra-prima, mas me tocou profundamente.
  20. Um cara que eu aprendi a apreciar, mesmo sendo o mais fraco dos seis atores, foi o Lazenby. É um ator limitado, mas que funciona no contexto de OHMSS. O filme precisa convencer o público de que Bond é mais que um mero instrumento sexual para as mulheres: é um homem íntegro, gente boa e digno de casamento. Não consigo imaginar o Bond cínico do Connery e nem mesmo o bem humorado Moore se encaixando no filme do jeito que ele está. Comparando com os outros atores: Dalton é um tiozão que fica lendo Seleções quando chega do expediente; Brosnan segue a linha mais cínica (mas mais humana) de Connery; e Craig já mostrou que seu 007 é um cara duro demais para o casamento. Lazenby, mesmo com seu jeito toscão, cumpre bem o papel de ser o único Bond a se casar por justamente investir nas qualidades que levariam uma mulher a se interessar por ele (com o intuito de constituir família), algo ausente nos outros intérpretes. PS: Talvez eu tenha aceito melhor o Lazenby depois percebi que um amigo meu (um 007 da vida real, com resorts, carros importados, muita grana e mulheres ao redor) tem o mesmo jeitão do Lazenby em OHMSS (tosco, mas esforçado para agradar)
  21. Alguém sabe se o BD nacional do The Dark Knight de 2008 é simples ou duplo? Valeu!
  22. Os três filmes do Gilbert tem o mesmo roteiro. Vilão ricaço quer causar instabilidade global sequestrando veículos das superpotências. Naves em YOLT e M e navios em TSWLM.
  23. Lembrando que o Fincher trabalhou nos efeitos especiais do Retorno de Jedi e O Templo da Perdição, ambos pela ILM.
  24. Um breve comentário sobre o 3D e os 48fps. Há quem defenda as tecnologias, comparando com os avanços do 24 fps, a cor e o som. Pois bem. Houve uma diferença crucial dos 16 para os 24 fps. Não foi uma mero capricho tecnológico, mas um avanço definitivo em tornar a imagem mais real. Uma defasagem técnica foi solucionada com o acréscimo de mais 8 quadros por segundo, sem cansar a vista dos espectadores. Chegamos aos famigerados 48 fps. Pergunta inicial: alguém reclamava da fluidez das imagens dos filmes em 24 fps antes de O Hobbit? Segundo: alguém gostou mesmo dos 48 fps? A questão da definição maior da imagem, maior qualidade dos movimentos, é tudo bobagem. É preciso separar o mero capricho do realmente necessário. Se estivessemos vivenciando os eventos do filme, do ponto de vista da câmera, veriamos mais como a imagem de 24 fps do que a de 48fps (comparando os efeitos dos frames na tela). Não conseguimos assimilar tudo, razão pela qual vemos borrões no nosso dia a dia, quando algo passa velozmente por nós. A questão da falta de naturalidade dos 16 fps foi sanada pelos 24 fps, mas sem exagerar, sem tentar buscar uma perfeição insana. Outro inferno é o 3D. Críticos como o Pablo do CeC endeusam essa bobagem, defendendo que é preciso utilizar a linguagem correta e blá-bla-blá. Ok. E essa tal linguagem seria o uso quase permanente de "deep focus". Somemos 1 + 1: o próprio "deep focus" (auxiliado por câmeras e lentes corretas, que não vem ao caso, já que não possuo tamanho conhecimento técnico) já causa o efeito de profundidade do 3D, já que temos todos os campos em tela bem definidos. Não é preciso um óculos (ou as novas técnicas sem óculos, dá na mesma) causando um efeito artificial que o cérebro humano não consegue (não precisa?) processar. Em suma, 3D e HFR acabam se tornando um empecilho no cinema. É o mesmo que continuar lapidando uma gema depois que o resultado mais satisfatório já foi alcançado.
  25. O Hobbit - Uma Jornada Inesperada Um filme que achei difícil de definir. Não tem nada de ruim. Também não tem nada de realmente excepcional. Peter Jackson caiu do lugar comum. A duração inflada é o pior dos problemas, mas divago. Talvez o problema real esteja na concepção equivocada do roteiro, de dividir um livro simples ao extremo em três longos filmes. Daria, na boa, para fazer um único filme de, no máximo, 200 minutos de duração. Nem a divisão em duas partes beneficiaria a obra cinematográfica, como ocorreu com o sétimo livro de Harry Potter. O Hobbit, o livro, é um contínuo, uma sucessão de pequenas aventuras que levam a um clímax épico, como num conto infantil (não, não é um livro infantil, apesar de também ser adequado ao público com menos de doze anos). Jackson e seus comparsas não viram assim. Transformaram o livro em uma máquina de ganhar de dinheiro e experimentar novas tecnologias. Os péssimos 48 quadros por segundo, o sempre irritante 3D e o visual CGI e artificial de praticamente tudo que aparece na tela são prova desse imenso laboratório em que O Hobbit foi transformado. Ainda assim, Jackson consegue entregar um filme competente, ainda que pouco memorável. McKellen, Freeman (ainda que imensamente prejudicado pelo roteiro), Armitage e Stott carregam o filme com suas atuações. Não podemos esquecer de Andy Serkis mais uma vez roubando o filme, mesmo que com a cena em si sendo decepcionante (culpa dos acelerados 48 fps?). A ação sempre competente e as paisagens naturais da Nova Zelândia são novamente os trunfos, utilizadas de forma precisa no contexto do filme (o que é muito, considerando a falta de ritmo causada pela duração excessiva). O humor pastelão me surpreendeu pela boa execução, já que combina com a própria cultura desenvolvida para os anões. Enfim, um filme três estrelas típico, nada memorável, mas distante da ruindade que impregna o cinema atual.
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