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Indiana Jones

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    Indiana Jones reacted to Mr. Scofield in Religião (#4)   
    Muito comum, aliás, esse tipo de coisa. Começam com uma ideia que parece abrangente e superaberta para depois se tornar instrumento enfático de arrogância e exercício de ego. Mas quero ler. Quem sabe daqui há uns 300 anos tenha paciência?
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    Indiana Jones reacted to Jailcante in Episódio VII: O Despertar da Força   
    Eu só acho que o intervalos entres os filmes "oficiais" VII, VIII e IX, deveria continuar sendo de 3 anos (2015, 2018 e 2021), e no meio disso pode sair um ou dois spin offs sem problemas. Mas fora isso, nem vejo problema se foram feito filme spro equipes competentes.
     
    E os fãs de SW sempre quiseram mais filmes que explorassem seu universo e a Disney vai entregar isso, não?
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    Indiana Jones reacted to Plutão Orco in Central de Notícias   
    “Esqueci” de prestar minhas “condolências” para Margaret Thatcher. Bazinga!
     
    “The Witch Is Dead”
     
    Afinal:
     
    Diferente das outras marionetes conservadoras de “sabemos quem”. A verdade é que poucos ficaram tristes com morte da amiga de Pinochet (Fascista) e aliada do monstruoso Apartheid. Coisas de que se esqueceu de mencionar no noticiário. “Requiescat in pace templária bastarda”.
     
     
     
     
     
     

    http://www.youtube.com/watch?v=MgaYos7q24o
     
     
     
    Olha o que fez a política econômica e ou o seu belo legado da “dama de ferro”:
     
     
     
     
     
     

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    Indiana Jones got a reaction from Plutão Orco in Preconceito   
    Muitas pessoas, mesmo sem saber, estão aderindo ao conceito americano de "liberdade". Lá, em uma interpretação completamente absurda da constituição, é possível expressar seu discurso de ódio, de radicalismo irracional, e ainda ser protegido pelo Estado (curiosamente, como abordarei adiante). Faço uma associação entre esse conceito antigo e um movimento mais recente, que muitos seguem mesmo sem dar nome aos bois. Chama-se objetivismo. É algo recente, mas que se encaixa com a interpretação de "liberdade" conferida à consituição de lá. Trata-se de um movimento "filosófico" (tenho problemas com a terminologia, mas isso não vem ao caso) encabeçado por uma imigrante russa chamada Ayn Rand (que se parece com a psicóloga da reportagem), que chegou aos EUA fugindo da revolução russa. Suas ideias, basicamente, defendem a liberdade para tudo. O problema é que o único intuito dela, com isso, era justificar a liberdade econômica, ou o libertarianismo. Uma pesquisada sobre essa filosofia revela que ela não se opõe a nada: é possível criar lugares que proíbam a entrada de negros, garantindo a liberdade de expressão do cidadão que não gosta de pessoas de cor, por exemplo.
     
    Chegamos à matéria sobre a mudança de sexo em crianças. O brasileiro reacionário (de qualquer classe econômica/social) é o público alvo do Fantástico. A Globo, por sua vez, tem uma visão claramente alinhada à essa política/filosofia americana: é claramente direitista, mas com esse viés "bacana" no tocante às liberdades sociais (mas não necessariamente legais; apenas não é ilícito). Por isso vende essa visão terna das crianças transsexuais (sic). É uma mera cópia do sistema americano de "liberdade". Liberdade essa, claro, garantida pelo Estado, que só tem essa função: não pode o governo se meter em absolutamente nada, apenas garantir o direito de tudo e todos à liberdade. Obviamente, essa linha de pensamento tem problemas graves. No caso em questão, é ÓBVIO que a criança teve apenas uma identificação com a estética feminina. Não tem problema gostar, inicialmente, de bonecas. Mas entrar exclusivamente no universo feminino é um erro dos pais. Uma criança de 1 ano não tem capacidade para discernir isso. Ninguém nasce com um gene obrigando meninos a gostarem de azul e carrinhos e as meninas a usar rosa e brincar de boneca. Mas cabe aos pais, em tese, orientar a criança ao caminho natural da sociedade. Se a situação mais para a frente revelar um caso de homossexualidade, não vejo problema nenhum com o que a pessoa quiser fazer da vida ou do corpo, contanto que espere o amadurecimento para isso.
     
    Não há "liberdade" que justifique o caminho da natureza ou da sociedade estabelecida. A criança/adolescente não é capaz para se sustentar financeiramente, mas é capaz para decidir sua opção sexual? É incapaz para tal ato, mas capaz para outro? Defendo que é necessário esperar a hora certa para tudo, mesmo que os sinais sejam gritantes desde cedo. É questão de prudência, não de liberdade. Os danos decorrentes disso podem ser permanentes
     
    PS. Outra bobagem é esse papo de "mudei de sexo". NINGUÉM MUDA DE SEXO, nem a Lea T, nem a Roberta Close e muito menos a Divine. Os cromossomos continuam os mesmos, XX ou XY. A pessoa pode se esforçar ao máximo para mudar suas características visuais. Pode raspar o gogó, esculpir a genitália, tomar doses cavalares de hormônio para ficar com aquela voz de taquara rachada... o que for. Mas nasceu homem, morre homem. Isso a ciência ainda não conseguiu mudar. Ou alguém aqui gostaria de conhecer a mulher da sua vida, conferir o RG com nome feminino, casar com a pessoa e... descobrir que trata-se de um XY? Ou apenas beijar uma pessoa dessas, o que já me daria nojo. Vejo isso como um caso claro de estelionato. E patrocinado pelo Estado, diga-se de passagem. Pode até mudar o nome, mas deixe claro na documentação, eternamente, que trata-se de uma pessoa que "mudou" de sexo.
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    Indiana Jones reacted to Plutão Orco in Preconceito   
    Caramba!!! Criança querer ser transexual? Sério? Eu achei a reportagem do Fantástico muito tendenciosa e perigosa. E vai para o lado do radicalismo. A criança é incapaz de decidir por ela é um ser humano inimputável. Eu acho que isto pode até ter influencia dos pais ou de outras pessoas. E algumas até com má fé ou malícia.
     
    Vejam bem não sou contra transexuais ou ninguém dos movimentos LGBTT ao contrario. Sou a favor do casamento Gay e até da adoção por pais homossexuais, mas isto ai não. Para mim é o limite e acho ridículo.
     
    Achei essa reportagem muito cara de pau. Dizer que crianças podem decidir escolher o sexo que quer ter. Quando falamos de direitos não devemos esquecer-nos dos deveres. O menor não responde por ele. Queremos lutar por igualdade de condições, mas crianças não são capazes de ter essas decisões tão cedo.
     
    Para não terem dúvida do que falo não teria vergonha ou demonstraria um amor diferente por ter um filho homossexual, bissexual, travesti e ou mesmo transexual. Mas a descoberta da sexualidade não é algo que vem cedo no meu entendimento como eles querem empurrar para a gente. Acho uma conversa fiada isso.
     
    http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2013/04/crianca-transexual-e-proibida-de-usar-banheiro-feminino-em-escola-nos-eua.html
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    Indiana Jones got a reaction from Jorge Soto in Religião (#4)   
    O crime é óbvio. O Estado, para começo de conversa, não é ateu, é laico. Resumindo, cada um no seu quadrado. O Estado governa e a religião cuida do lado "espiritual" (ou com o termo que preferirem); um não se mete no outro.
     
    Se estivessemos em Cuba há alguns anos a situação seria diferente. O Estado era ateu. Ou seja, religião era proibida/subversiva. Ao meu ver, o estado dito "laico" também é ateu, no sentido de não ser regido por uma religião ou inspirado por um poder maior, mas protege o direito de frequentar/criar/manter uma religião.
     
    Isso abre espaço para outra discussão, que ensejaria a criação de um tópico no fórum referente a Política e Economia (que andam de mãos dadas, e gerariam discussões mais acaloradas que aqui). Um exemplo disso é a presença do crucifixo no STF (ditando as decisões dos - cof cof - ministros?) e o "Deus seja louvado" nas cédulas de Real.
     
    Precisamente. Tio Nico e sua lógica brilhante continuam a fazer adeptos a torto e direito. E não estou criticando: o brilhantismo da lógica maquiavélica é exatamente esse, mostrar que todos estamos sujeitos a cair nesse perigo.
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    Indiana Jones got a reaction from Plutão Orco in Religião (#4)   
    É o que eu defendo Plutão. Mas, ainda assim, creio ser possível ser racional mesmo acreditando veementemente na religião (sem ser fundamentalista). É exatamente a questão de separar o joio do trigo. É possível que a pessoa siga os princípios e a moral/ética religiosa sem deixar que isso influencie nas tomadas de decisões que devem ser racionais.
     
    ***************
     
    Um exemplo disso é o casamento gay. Conheço juristas conservadores e religiosos que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, talvez até influenciados pelos princípios religiosos (são humanos a serem tratados com respeito, ainda que seja pecado). Mas não usarão esse "argumento" no âmbito jurídico, tendo em vista que a questão maior é que a Constituição da República foi atropelada pela decisão oba-oba do STF em declarar um rol taxativo ("homem e mulher") em exemplificativo ("homem e mulher" é apenas um exemplo...). O procedimento correto para tal seria por meio de Emenda Constitucional, conforme prevista em nosso ordenamento.
     
    Deixo claro que apóio o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; isso não quer dizer, como muitos militantes gays defendem, que a cerimônia religiosa também deva ser realizada obrigatoriamente. Muito menos que os parlamentares religiosos devam trair seus princípios e votar a favor da medida. Creio apenas que essa bandeira não deva ser levantada no Congresso Nacional, tendo em vista o Estado Laico. Discordo do envolvimento de religiosos na política justamente por isso, mas defendo ao mesmo tempo seu direito de expressar suas opiniões.
     
    Resumindo, como tem gente que vota nessa gente, paciência. Afinal, as decisões judiciais/políticas que contrariam princípios religiosos NÃO impedem a religião de se expressar. Não é para dizer que uma futura aprovação do casamento gay tornaria ilíticos (civis, penais, etc.) os ensinamentos da religião de que tal coisa é pecado. Poderiam continuar defendendo seus princípios (desde que não caiam no ilícito) sem se meter nas questões políticas.
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    Indiana Jones got a reaction from Dook in Religião (#4)   
    É o que eu defendo Plutão. Mas, ainda assim, creio ser possível ser racional mesmo acreditando veementemente na religião (sem ser fundamentalista). É exatamente a questão de separar o joio do trigo. É possível que a pessoa siga os princípios e a moral/ética religiosa sem deixar que isso influencie nas tomadas de decisões que devem ser racionais.
     
    ***************
     
    Um exemplo disso é o casamento gay. Conheço juristas conservadores e religiosos que se opõem ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, talvez até influenciados pelos princípios religiosos (são humanos a serem tratados com respeito, ainda que seja pecado). Mas não usarão esse "argumento" no âmbito jurídico, tendo em vista que a questão maior é que a Constituição da República foi atropelada pela decisão oba-oba do STF em declarar um rol taxativo ("homem e mulher") em exemplificativo ("homem e mulher" é apenas um exemplo...). O procedimento correto para tal seria por meio de Emenda Constitucional, conforme prevista em nosso ordenamento.
     
    Deixo claro que apóio o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo; isso não quer dizer, como muitos militantes gays defendem, que a cerimônia religiosa também deva ser realizada obrigatoriamente. Muito menos que os parlamentares religiosos devam trair seus princípios e votar a favor da medida. Creio apenas que essa bandeira não deva ser levantada no Congresso Nacional, tendo em vista o Estado Laico. Discordo do envolvimento de religiosos na política justamente por isso, mas defendo ao mesmo tempo seu direito de expressar suas opiniões.
     
    Resumindo, como tem gente que vota nessa gente, paciência. Afinal, as decisões judiciais/políticas que contrariam princípios religiosos NÃO impedem a religião de se expressar. Não é para dizer que uma futura aprovação do casamento gay tornaria ilíticos (civis, penais, etc.) os ensinamentos da religião de que tal coisa é pecado. Poderiam continuar defendendo seus princípios (desde que não caiam no ilícito) sem se meter nas questões políticas.
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    Indiana Jones got a reaction from J. de Silentio in Notícias   
    Li o texto da Camille Paglia e é fenomenal! Não apenas por concordar com ela, mas pela bela exposição de motivos. Ela traduziu o que estava entalado na minha garganta há muito tempo: tivemos um épico inquestionável em 2005, um filme com conteúdo emocional, psicológico, político e artístico. Cada vez gosto mais do Episódio III, em todo seu escopo grandioso. Grandioso sem ser pretencioso. Lucas conta sua história em seis partes com uma franqueza ímpar, sem apelar para a epicidade barata. É tudo preciso, como numa sinfonia de longas duas horas e meia, sem intervalos. Claro que a nerdaida ama meter o pau, mesmo revendo os filmes toda semana, mas isso é outro papo.
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    Indiana Jones reacted to Plutão Orco in Religião (#4)   
    Li o artigo do pragmatismo político Indiana Jones. As pessoas deveriam saber tanto ateus como evangélicos e demais religiosos separar o joio do trigo. Ele não representa todos os evangélicos. E sim o radicalismo e fundamentalismo comum em tudo até no ateísmo.  
     
    A rejeição e posicionamento dos líderes é um tapa na cara daqueles que o defendem, Marco Feliciano e seus discursos de ódio e intolerância são também um problema para os evangélicos. As pessoas que julgam com facilidade caem no erro sistemático de rotular e generalizar por causa de pessoas assim.
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    Indiana Jones reacted to Nacka in Blu-ray - Aquisições   
    Americanas brick:
     
     
     

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    Indiana Jones got a reaction from Nightcrawler in Religião (#4)   
    Conheço a definição dos conceitos, mas na prática todo mundo se declara ateu, por não conhecimento da terminologia correta. Separo entre os ateus, que não se envolvem com nada, e os revolucionários que querem tacar fogo em qualquer igreja e que fazem sucesso nas redes sociais (anti-teístas)
     
    No meu caso, tenho uma influência pesada de J. Campbel há mais de 10 anos. No conceito do autor, me aproximo mais do ateísmo, com a interpretação de que a religião, a grosso modo, é um caminho para entender o "mistério" maior, seja esse caminho puramente científico ou esotérico/religioso. É diferente do agnosticismo, que simplesmente ignora a questão maior. O "mistério" é simplesmente o reconhecimento da incapacidade do ser humano em entender o funcionamento de tudo, do micro ao macro, do psicológico ao transcendental (novamente, seja isso algo esotérico, religioso, científico ou algo ainda não definido). Complementa ainda a ideia de não acreditar no "deus pessoal", uma força consciente que intervém, oberserva e influencia os eventos de nossas vidas. Na visão de Campbell, Deus existe mais como uma metáfora. Nas entrelinhas de seus escritos, podemos intuir que, mesmo discordando de sua visão, não há mal em acreditar no "deus pessoal", já que o efeito prático é parecido, entender o "mistério".
     
    Encontrei um trecho desse posicionamento, ainda que incompleto.
     
    "God is a metaphor for a mystery that absolutely transcends all human categories of thought, even the categories of being and non-being. Those are categories of thought. I mean it's as simple as that. So it depends on how much you want to think about it. Whether it's doing you any good. Whether it is putting you in touch with the mystery that's the ground of your own being. If it isn't, well, it's a lie. So half the people in the world are religious people who think that their metaphors are facts. Those are what we call theists. The other half are people who know that the metaphors are not facts. And so, they're lies. Those are the atheists."
     
    Não encontrei sua citação sobre as pessoas que não acreditam em absolutamente nada acabarem sendo apenas práticas (nascer, comer, procriar, morrer), mas o trecho abaixo ajuda a entender a questão:
     
    “Life has no meaning. Each of us has meaning and we bring it to life. It is a waste to be asking the question when you are the answer.”
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    Indiana Jones reacted to Dook in Religião (#4)   
    Então vamos colocar os pingos nos is:
     
    1) As igrejas batistas TRADICIONAIS se dividem em três grupos: Batistas da Convenção Batista Brasileira (CBB), Batistas Bíblicos e Batistas Regulares. Todos os 3 grupos possui conjunto de doutrinas idêntico e nesse particular não há diferença entre nós. Contudo, a CBB vem se tornando liberal demais nos últimos 15 anos e isso inclui a ordenação de mulheres como pastoras. Não são todas as igrejas filiadas a CBB que adotam isso. Batistas Bíblicos e Batistas Regulares ainda se mantém fiéis à doutrina bíblica. 
     
    2) Fora as igrejas batistas tradicionais, há as batistas "nominais", tais como Batista Renovada, Batista Independente, Batista da Lagoinha, Batista isso ou aquilo. São Batistas só de nome, já que todas são de ordem pentecostal ou neo-pentecostal e, portanto, não tem qualquer compromisso com as batistas tradicionais, já que a sua agenda é a doutrina pentecostal ou neo-pentecostal, portanto, sequer podem ser consideradas igrejas batistas, apesar de carregarem o nome. 
     
    3) A OPBB é uma organização de PASTORES e não de IGREJAS e filiada à CBB. E se você leu direito o link que vc postou, pode perceber que houve a indicação de uma mulher como pastora para a diretoria da OPBB e tem gente ali caindo de pau em cima, inclusive manifestando sua vontade de deixar a OPBB por causa disso. 
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    Indiana Jones reacted to Dook in Religião (#4)   
    Na verdade a controvérsia surgiu com Ário, um bispo q veio com a idéia de que Jesus era um ser criado... Deu-se origem à doutrina conhecida como arianismo, lá por volta do ano 300 d.C. 
    As TJs adotam o arianismo, embora não sejam o único movimento a fazê-lo. Mas na ortodoxia teológica bíblica o arianismo sempre foi tido como heresia.
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    Indiana Jones got a reaction from Cremildo in Alien Covenant   
    ...
     
    Na boa, acho que daria fácil para fazer Prometheus 2 (com outro título, claro) resolvendo o arco do primeiro filme e ainda linkando com o "início" (ou a origem do sinal) do Alien de 79. Além disso, utilizando uma boa premissa sci-fi, daria para aproveitar alguma coisa para um Alien 5, enquanto a Weaver ainda tem pique.
     
    Mas trilogia Prometheus? Com os 400 milhões que o filme arrecadou? E ainda por cima Rated R?
     
    Gosto de pensar que seria um bom executivo de Hollywood ( ) e, nesse caso, aprovaria mais um filme PG-13, com mesmo orçamento para o filme e para o marketing (os declarados 130 milhões + alguns de publicidade). É uma saída viável para concluir o que foi iniciado e recuperar os gastos. Ah, e apostar no marketing inteligente do primeiro filme é outra boa saída. Pelo jeito o retorno do filme foi difícil pela censura (que daria para ser PG-13 sem problema NENHUM, sem ter que cortar nada do filme, exceto que os reaças da MPAA não gostam de gotinhas de sangue) e pelo boca a boca do povinho que esperava um novo Avatar, ou sabe-se lá o que.
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    Indiana Jones reacted to Plutão Orco in A Casa da Mãe Joana   
    Para quem defende a ditadura de 64 e achou ela fraca. Fraca o caramba!
     
    Quem defende a ditadura deve ter nada além da mais absoluta dor e sofrimento inimagináveis como recompensa, já que abdica de sua humanidade. E eu adoraria infligir isto a torturadores o mesmo veneno por toda a eternidade. Eu venderia até minha alma para vingar por toda eternidade os injustiçados se fosse possível. Não sabem quanto ódio fulminante que tenho para com esses criminosos da ditadura de 1964 e tantos outros.
     
    E poupe da piedade e compaixão para quem merece. Eu abraço a vingança incondicional em me amaldiçoar se for preciso para ver compensação por esses crimes impunes. Sito o mais puro ódio, raiva e fúria contra pessoas cruéis.  Lamento ter esses sentimentos, mas eu não consigo não expressar minha indignação. Sei que posto besteira, mas não me contento em ficar sem me expressar meus sentimentos sombrios contra gente cruel.
     
    >>Crianças torturadas
    >>Impunidade é a regra
     
    Por Luciano Martins Costa em 25/02/2013 no programa nº 2005 | 0 comentários
            Ouça aqui: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/radios/view/gt_gt_criancas_torturadas_lt_br_gt_gt_gt_impunidade_e_a_regra
     
    Crianças torturadas
     
    Demorou uma semana, e apenas um dos principais diários de circulação nacional decidiu levar adiante o tema suscitado pela morte do técnico em computadores Carlos Alexandre Azevedo, ocorrido no dia 16/02.
     
    Como foi informado por este Observatório no dia 18/02 (ver www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/morrer_aos_poucos), ele se suicidou aos 39 anos, por não conseguir superar o trauma das torturas a que foi submetido enquanto esteve preso com seus pais, no Dops paulista, quando tinha apenas um ano e oito meses de vida.
     
     
    A Folha de S. Paulo havia feito, conforme sugestão deste observador, um necrológio no dia 21/02, mas nada além disso.
     
    Seus editores certamente ainda acreditam que o que houve no Brasil foi uma “ditabranda” – nesse caso, a destruição da vida de Carlos Alexandre a partir da primeira infância teria sido apenas um dano colateral.
     
    Mas pelo menos um jornal – o Globo – deu sequência à pauta. No domingo (24/02), o jornal carioca publicou reportagem de página inteira com outras histórias de crianças que foram presas e torturadas durante a repressão a ativistas que se opunham à ditadura, nos anos 1970.
     
    Nesta segunda-feira (25/02), o Globo noticia que a Ordem dos Advogados do Brasil está exigindo que os atos de tortura que vitimaram crianças sejam investigados.
     
    Sabe-se que a iniciativa tem poucas possibilidades de seguir adiante, porque o Supremo Tribunal Federal tomou posição contra a reabertura de processos contra agentes da ditadura, sob o silêncio complacente e – por que não afirmar? – aliviado da maior parte da imprensa.
     
    A reportagem de domingo (ver http://oglobo.globo.com/pais/tortura-na-infancia-rendeu-traumas-documentario-sobre-repressao-7659310 e http://oglobo.globo.com/pais/tortura-na-infancia-rendeu-traumas-documentario-sobre-repressao-7659310) no Globo ouviu algumas dessas vítimas, hoje adultos e todos carregando traumas insuperáveis como o que levou Carlos Alexandre Azevedo ao suicídio.
    Pelo menos um dos responsáveis por esses crimes é identificado por algumas dessas testemunhas – o general Carlos Brilhante Ustra, personagem de outras tantas histórias de torturas e assassinatos, que segue protegido nas sombras da impunidade.
     
    Impunidade é a regra
     
    Se não for suficiente para romper esse círculo vicioso de omissões e cumplicidade que envolve quase toda a imprensa e o órgão máximo da Justiça, a morte de Carlos Alexandre Azevedo tem pelo menos o poder de tirar da letargia a OAB.
     
    A declaração do presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem, publicada pelo Globo nesta segunda-feira, revela o espanto de quem desconhecia a degradação que tomou conta dos órgãos da repressão na década que antecedeu a abertura democrática.
     
    “Estamos descobrindo que nem as crianças escaparam da sanha assassina dos torturadores”, diz o representante dos advogados brasileiros.
    O que é que falta para evitar que essa história se esvazie no nebuloso sistema de decisão editorial dos jornais?
     
    Por que a imprensa é capaz de seguir os passos de personagens obscuros da politicagem, registrar manifestações de meia dúzia de ativistas contra políticos acusados de corrupção, e não tem interesse em apurar um crime dessa envergadura?
     
    Se o julgamento da Ação Penal 470, que resultou na condenação de alguns dos mais poderosos operadores da política, foi capaz de dominar o noticiário por pelo menos cinco anos, seria de se esperar que a tortura de crianças ocupasse pelo menos uma fração desse interesse, ou estamos todos mergulhados em plena alienação?
     
    A impunidade, cujo fim foi celebrado no caso dos envolvidos no escândalo chamado de “mensalão”, segue sendo o padrão proporcionado pela legislação que reconstruiu a democracia no Brasil.
     
    O que se vê na rotina é a mensagem de que o crime compensa: o jovem Gil Rugai, condenado por haver assassinado o pai e a madrasta, recorre em liberdade e, mesmo que tenha confirmada a sentença, terá de cumprir apenas 3 anos e 1 mês de prisão. Depois disso, poderá se habilitar à partilha de uma herança calculada em R$ 22 milhões.
     
    Dezenas de policiais militares acusados de chacinas em São Paulo foram reintegrados ao trabalho nos últimos meses, sem sinal de que venham a ser levados à Justiça.
     
    O médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos por crimes sexuais, foi liberado pela Justiça e desapareceu.
     
    Torturadores de crianças gozam a liberdade e a aposentadoria paga pelo Estado.
    Só o Globo parece ter entendido que esse é um tema importante.
     
     
    Link.: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/radios/view/gt_gt_criancas_torturadas_lt_br_gt_gt_gt_impunidade_e_a_regra
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    Indiana Jones reacted to Stradivarius in Oscar 2013: Previsões   
    YAY! ZDT finalmente levou um dos guilds!
     
     
    Visto O Vôo. Achei excelente, a sequência do avião é tudo o que esperava do Zemeckis em boa forma, nós praticamente estamos dentro daquele vôo. E como é refrescante ver suas experiências com a câmera, como na primeira vez em que o Denzel cheira cocaína, ou ao transformar uma simples pegada de garrafa numa cena de terror. O roteiro também é digno de indicação, não muito pelo tema central do filme, mas pelos ricos diálogos ("That's what we have in common, nurse Ratched. We both hate me."  ).
    Destaque para a cena na escada, com a ponta primorosa (e igualmente merecedora de uma indicação) de James Bagde Dale, como um paciente terminal, e do overdue John Goodman, mas esse tem que ser indicado por alguma coisa dos Coen. E existe ruiva mais bonita que a Kelly Reilly? 
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    Indiana Jones got a reaction from ltrhpsm in Oscar 2013: Previsões   
    Para efeito de comparação, cito os filmes históricos de Ridley Scott. Conheço historiadores que elogiam seus filmes. Os descrevem como obras de arte + entretenimento + máquinas do tempo para as épocas abordadas. São pessoas inteligentes, que entendem que são FILMES, não biografias longas sobre figuras históricas (função dos documentários e livros de história/biografias). Reconhecem que o Colombo de 1492 é completamente fictício, mas defendem a visão histórica do filme. 1492 mostra como aquelas pessoas viviam na época, os temores de uma expedição e as tentativas desastrosas de estabelecer uma colônia. Quem assiste é praticamente transportado para a época, mesmo que o filme não seja fiel à história real.
     
    Até mesmo o pensamento moderno dos personagens deve ser relevado. Imaginem a chatice que seria ver um filme sobre a Grécia antiga mostrando os protagonistas maltratando seus escravos com a mesma tranquilidade que dirigiriam um carro em 2013. Os filmes históricos seriam inacessíveis. Para aprender algo, veja um documentário. Para vivenciar a época, fique com a ficção. Aliás, os malvados cumprem o papel de expor o pior do comportamento da época, que também seria o do mocinho da época retratada, mas isso é algo que não funciona necessariamente no cinema de ficção.
     
    Lincoln, de maneira brilhante, mostra (ainda que discretamente) o lado podre e racista do presidente, mas sem forçar a barra, e incluindo um certo pensamento moderno em seu protagonista (aproximando-o do público atual). Aliás, ainda suspeito do racismo atribuído a Lincoln (o histórico e o do filme), já que demonstrar racismo era crucial para angariar o apoio da bancada democrata ou republicana-conservadora da época. Um gênio político como ele não teria receio de se utilizar de tal artifício para atingir algo maravilhoso como o fim da escravidão (independente de sua motivação para tal). Vemos isso ser utilizado até hoje pelos políticos, bons ou ruins. *
     
    Outro ponto: a obra não é inacessível ao público não-americano. É um filme sobre manobras políticas, não um Telecurso 2000 sobre a Secessão. Além dos mais, Spielberg tem foco, a emenda. Mesmo sem o letreiro introdutório (exclusivo dos mercados internacionais), somos suficientemente apresentados à Guerra Civil e seus oponentes. Com naturalidade, o diretor (e Kushner) nos apresenta, em seguida, às ideias e ideais de seus protagonistas. Com raciocínio lógico, sem jamais ser enfadonho, o roteiro de Kushner expõe a solução do presidente e seu gabinete para acabar com a guerra, atendendo, também, a seus anseios morais quanto à escravidão (a emenda). Dois coelhos em um só golpe. Tudo isso em apenas 30 minutos de filme (aproximadamente, claro; não fico cronometrando no cinema). Daqui em diante, com o tabuleiro posto e analisado, assistimos às manobras arriscadas dos políticos para atingir seus objetivos.
     
    Lembrem-se também que é uma narrativa in media res. Os eventos que levaram àquela situação são apresentados com tranquilidade no decorrer do primeiro ato, sem recorrer a flashbacks (ainda que abusando do vaivém da montagem deliciosa de Michael Kahn, como nas ações dos lobbystas comandados por James Spader).
     
     
    * A não ser, claro, que você seja o Pablito, que acredita que o "Partido" deve governar sozinho com seus políticos puros, sem fazer alianças e troca de favores. Sua crítica de Lincoln denuncia sua ingenuidade política, apesar das tentativas pífias de ele próprio tentar transformar seu blog e twitter em uma referência na área (e, apesar de concordar com boa parte de sua opinião política, reconheço sua fraca retórica quando fala de política e sociedade).
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    Indiana Jones got a reaction from Dinhow in Oscar 2013: Previsões   
    Adoro ver as novinhas quebrando a cara. Riva é Riva, não tem ninguém no nível dela na competição. Uma pena se perder o Oscar (como provavelmente ocorrerá).
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    Indiana Jones got a reaction from Mr. Scofield in Oscar 2013: Previsões   
    Para efeito de comparação, cito os filmes históricos de Ridley Scott. Conheço historiadores que elogiam seus filmes. Os descrevem como obras de arte + entretenimento + máquinas do tempo para as épocas abordadas. São pessoas inteligentes, que entendem que são FILMES, não biografias longas sobre figuras históricas (função dos documentários e livros de história/biografias). Reconhecem que o Colombo de 1492 é completamente fictício, mas defendem a visão histórica do filme. 1492 mostra como aquelas pessoas viviam na época, os temores de uma expedição e as tentativas desastrosas de estabelecer uma colônia. Quem assiste é praticamente transportado para a época, mesmo que o filme não seja fiel à história real.
     
    Até mesmo o pensamento moderno dos personagens deve ser relevado. Imaginem a chatice que seria ver um filme sobre a Grécia antiga mostrando os protagonistas maltratando seus escravos com a mesma tranquilidade que dirigiriam um carro em 2013. Os filmes históricos seriam inacessíveis. Para aprender algo, veja um documentário. Para vivenciar a época, fique com a ficção. Aliás, os malvados cumprem o papel de expor o pior do comportamento da época, que também seria o do mocinho da época retratada, mas isso é algo que não funciona necessariamente no cinema de ficção.
     
    Lincoln, de maneira brilhante, mostra (ainda que discretamente) o lado podre e racista do presidente, mas sem forçar a barra, e incluindo um certo pensamento moderno em seu protagonista (aproximando-o do público atual). Aliás, ainda suspeito do racismo atribuído a Lincoln (o histórico e o do filme), já que demonstrar racismo era crucial para angariar o apoio da bancada democrata ou republicana-conservadora da época. Um gênio político como ele não teria receio de se utilizar de tal artifício para atingir algo maravilhoso como o fim da escravidão (independente de sua motivação para tal). Vemos isso ser utilizado até hoje pelos políticos, bons ou ruins. *
     
    Outro ponto: a obra não é inacessível ao público não-americano. É um filme sobre manobras políticas, não um Telecurso 2000 sobre a Secessão. Além dos mais, Spielberg tem foco, a emenda. Mesmo sem o letreiro introdutório (exclusivo dos mercados internacionais), somos suficientemente apresentados à Guerra Civil e seus oponentes. Com naturalidade, o diretor (e Kushner) nos apresenta, em seguida, às ideias e ideais de seus protagonistas. Com raciocínio lógico, sem jamais ser enfadonho, o roteiro de Kushner expõe a solução do presidente e seu gabinete para acabar com a guerra, atendendo, também, a seus anseios morais quanto à escravidão (a emenda). Dois coelhos em um só golpe. Tudo isso em apenas 30 minutos de filme (aproximadamente, claro; não fico cronometrando no cinema). Daqui em diante, com o tabuleiro posto e analisado, assistimos às manobras arriscadas dos políticos para atingir seus objetivos.
     
    Lembrem-se também que é uma narrativa in media res. Os eventos que levaram àquela situação são apresentados com tranquilidade no decorrer do primeiro ato, sem recorrer a flashbacks (ainda que abusando do vaivém da montagem deliciosa de Michael Kahn, como nas ações dos lobbystas comandados por James Spader).
     
     
    * A não ser, claro, que você seja o Pablito, que acredita que o "Partido" deve governar sozinho com seus políticos puros, sem fazer alianças e troca de favores. Sua crítica de Lincoln denuncia sua ingenuidade política, apesar das tentativas pífias de ele próprio tentar transformar seu blog e twitter em uma referência na área (e, apesar de concordar com boa parte de sua opinião política, reconheço sua fraca retórica quando fala de política e sociedade).
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    Indiana Jones got a reaction from J. de Silentio in Oscar 2013: Previsões   
    Para efeito de comparação, cito os filmes históricos de Ridley Scott. Conheço historiadores que elogiam seus filmes. Os descrevem como obras de arte + entretenimento + máquinas do tempo para as épocas abordadas. São pessoas inteligentes, que entendem que são FILMES, não biografias longas sobre figuras históricas (função dos documentários e livros de história/biografias). Reconhecem que o Colombo de 1492 é completamente fictício, mas defendem a visão histórica do filme. 1492 mostra como aquelas pessoas viviam na época, os temores de uma expedição e as tentativas desastrosas de estabelecer uma colônia. Quem assiste é praticamente transportado para a época, mesmo que o filme não seja fiel à história real.
     
    Até mesmo o pensamento moderno dos personagens deve ser relevado. Imaginem a chatice que seria ver um filme sobre a Grécia antiga mostrando os protagonistas maltratando seus escravos com a mesma tranquilidade que dirigiriam um carro em 2013. Os filmes históricos seriam inacessíveis. Para aprender algo, veja um documentário. Para vivenciar a época, fique com a ficção. Aliás, os malvados cumprem o papel de expor o pior do comportamento da época, que também seria o do mocinho da época retratada, mas isso é algo que não funciona necessariamente no cinema de ficção.
     
    Lincoln, de maneira brilhante, mostra (ainda que discretamente) o lado podre e racista do presidente, mas sem forçar a barra, e incluindo um certo pensamento moderno em seu protagonista (aproximando-o do público atual). Aliás, ainda suspeito do racismo atribuído a Lincoln (o histórico e o do filme), já que demonstrar racismo era crucial para angariar o apoio da bancada democrata ou republicana-conservadora da época. Um gênio político como ele não teria receio de se utilizar de tal artifício para atingir algo maravilhoso como o fim da escravidão (independente de sua motivação para tal). Vemos isso ser utilizado até hoje pelos políticos, bons ou ruins. *
     
    Outro ponto: a obra não é inacessível ao público não-americano. É um filme sobre manobras políticas, não um Telecurso 2000 sobre a Secessão. Além dos mais, Spielberg tem foco, a emenda. Mesmo sem o letreiro introdutório (exclusivo dos mercados internacionais), somos suficientemente apresentados à Guerra Civil e seus oponentes. Com naturalidade, o diretor (e Kushner) nos apresenta, em seguida, às ideias e ideais de seus protagonistas. Com raciocínio lógico, sem jamais ser enfadonho, o roteiro de Kushner expõe a solução do presidente e seu gabinete para acabar com a guerra, atendendo, também, a seus anseios morais quanto à escravidão (a emenda). Dois coelhos em um só golpe. Tudo isso em apenas 30 minutos de filme (aproximadamente, claro; não fico cronometrando no cinema). Daqui em diante, com o tabuleiro posto e analisado, assistimos às manobras arriscadas dos políticos para atingir seus objetivos.
     
    Lembrem-se também que é uma narrativa in media res. Os eventos que levaram àquela situação são apresentados com tranquilidade no decorrer do primeiro ato, sem recorrer a flashbacks (ainda que abusando do vaivém da montagem deliciosa de Michael Kahn, como nas ações dos lobbystas comandados por James Spader).
     
     
    * A não ser, claro, que você seja o Pablito, que acredita que o "Partido" deve governar sozinho com seus políticos puros, sem fazer alianças e troca de favores. Sua crítica de Lincoln denuncia sua ingenuidade política, apesar das tentativas pífias de ele próprio tentar transformar seu blog e twitter em uma referência na área (e, apesar de concordar com boa parte de sua opinião política, reconheço sua fraca retórica quando fala de política e sociedade).
  22. Like
    Indiana Jones got a reaction from Cremildo in Oscar 2013: Previsões   
    Para efeito de comparação, cito os filmes históricos de Ridley Scott. Conheço historiadores que elogiam seus filmes. Os descrevem como obras de arte + entretenimento + máquinas do tempo para as épocas abordadas. São pessoas inteligentes, que entendem que são FILMES, não biografias longas sobre figuras históricas (função dos documentários e livros de história/biografias). Reconhecem que o Colombo de 1492 é completamente fictício, mas defendem a visão histórica do filme. 1492 mostra como aquelas pessoas viviam na época, os temores de uma expedição e as tentativas desastrosas de estabelecer uma colônia. Quem assiste é praticamente transportado para a época, mesmo que o filme não seja fiel à história real.
     
    Até mesmo o pensamento moderno dos personagens deve ser relevado. Imaginem a chatice que seria ver um filme sobre a Grécia antiga mostrando os protagonistas maltratando seus escravos com a mesma tranquilidade que dirigiriam um carro em 2013. Os filmes históricos seriam inacessíveis. Para aprender algo, veja um documentário. Para vivenciar a época, fique com a ficção. Aliás, os malvados cumprem o papel de expor o pior do comportamento da época, que também seria o do mocinho da época retratada, mas isso é algo que não funciona necessariamente no cinema de ficção.
     
    Lincoln, de maneira brilhante, mostra (ainda que discretamente) o lado podre e racista do presidente, mas sem forçar a barra, e incluindo um certo pensamento moderno em seu protagonista (aproximando-o do público atual). Aliás, ainda suspeito do racismo atribuído a Lincoln (o histórico e o do filme), já que demonstrar racismo era crucial para angariar o apoio da bancada democrata ou republicana-conservadora da época. Um gênio político como ele não teria receio de se utilizar de tal artifício para atingir algo maravilhoso como o fim da escravidão (independente de sua motivação para tal). Vemos isso ser utilizado até hoje pelos políticos, bons ou ruins. *
     
    Outro ponto: a obra não é inacessível ao público não-americano. É um filme sobre manobras políticas, não um Telecurso 2000 sobre a Secessão. Além dos mais, Spielberg tem foco, a emenda. Mesmo sem o letreiro introdutório (exclusivo dos mercados internacionais), somos suficientemente apresentados à Guerra Civil e seus oponentes. Com naturalidade, o diretor (e Kushner) nos apresenta, em seguida, às ideias e ideais de seus protagonistas. Com raciocínio lógico, sem jamais ser enfadonho, o roteiro de Kushner expõe a solução do presidente e seu gabinete para acabar com a guerra, atendendo, também, a seus anseios morais quanto à escravidão (a emenda). Dois coelhos em um só golpe. Tudo isso em apenas 30 minutos de filme (aproximadamente, claro; não fico cronometrando no cinema). Daqui em diante, com o tabuleiro posto e analisado, assistimos às manobras arriscadas dos políticos para atingir seus objetivos.
     
    Lembrem-se também que é uma narrativa in media res. Os eventos que levaram àquela situação são apresentados com tranquilidade no decorrer do primeiro ato, sem recorrer a flashbacks (ainda que abusando do vaivém da montagem deliciosa de Michael Kahn, como nas ações dos lobbystas comandados por James Spader).
     
     
    * A não ser, claro, que você seja o Pablito, que acredita que o "Partido" deve governar sozinho com seus políticos puros, sem fazer alianças e troca de favores. Sua crítica de Lincoln denuncia sua ingenuidade política, apesar das tentativas pífias de ele próprio tentar transformar seu blog e twitter em uma referência na área (e, apesar de concordar com boa parte de sua opinião política, reconheço sua fraca retórica quando fala de política e sociedade).
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    Indiana Jones reacted to Cremildo in Oscar 2013: Previsões   
    Artes dos indicados, via a Academia e a Gallery88:
     



     
     
     

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    Indiana Jones reacted to Renato in Oscar 2013: Previsões   
    Acho Lincoln um belíssimo filme. Com cara de Oscar até. O negócio é que Argo está com tudo mesmo. Filme que também gosto.
     
    Agora, criticar Lincoln porque ele "omite" a história é uma estultice. Desculpe, mas o filme deve ser "avaliado" pelo o que ele mostra e não pelo o que alguém acha que deveria mostrar. O filme não é um retrato fiel da história, é um filme. Fosse assim, a morte de Hitler em Bastardos seria o fim (o fato de ser uma "paródia" serve tanto de argumento no caso aqui, quanto o fato de não ser).
     
    Em tempo, nem acho que Spielberg transforme o presidente em herói. Não existe isso de transformar em herói alguém que já é visto como um ser mitológico pelos americanos. Seria o mesmo que tentar transformar o Superman em herói em um filme... impossível, ele já é.
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    Indiana Jones reacted to Cremildo in Oscar 2013: Previsões   
    Minhas apostas prematuras:
     
    FILME: Lincoln
    DIREÇÃO: Steven Spielberg, Lincoln
    ATOR: Daniel Day-Lewis, Lincoln
    ATRIZ: Jennifer Lawrence, O Lado Bom da Vida
    ATOR COADJUVANTE: Tommy Lee Jones, Lincoln
    ATRIZ COADJUVANTE: Anne Hathaway, Os Miseráveis
    ROTEIRO ORIGINAL: Amor
    ROTEIRO ADAPTADO: Lincoln
    FILME ESTRANGEIRO: Amor
    TRILHA MUSICAL: As Aventuras de Pi
    EFEITOS VISUAIS: As Aventuras de Pi
    MIXAGEM DE SOM: Os Miseráveis
    EDIÇÃO DE SOM: As Aventuras de Pi
    MAQUIAGEM: Os Miseráveis
    FIGURINO: Anna Karenina
    DESENHO DE PRODUÇÃO: Anna Karenina
    FOTOGRAFIA: As Aventuras de Pi
    EDIÇÃO: Argo
    CANÇÃO: que se foda, nem lembro quais foram indicadas
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