Jump to content
Forum Cinema em Cena

Bob Harris

Members
  • Posts

    8418
  • Joined

  • Last visited

Everything posted by Bob Harris

  1. Achei que só havia acontecido comigo este ato de sorrir durante o filme inteiro. Não conseguia deixar de esboçar um sorriso a cada seqüencia! São raros os que proporcionam isto.
  2. Nessa semana: 29/10 - Across the Universe 30/10 - Hana Paranoid Park 31/10 - Redacted Longe Dela 01/11 - Desejo & Reparação
  3. Ahhh. Valeu Ronny! E a Focus vem forte hein? Atonment, Eastern Promises, Lust, Caution...
  4. Melhores 1. Marie Antoinette ***** / Desejo & Reparação ***** 2. Hairspray **** 1/2 3. Harry Potter e a Ordem da Fênix **** 4. Ratatouille **** 5. Os Simpsons - O Filme **** 6. Saneamento Básico, O Filme **** 7. Cartas de Iwo Jima **** 8. Tropa de Elite **** 9. O Hospedeiro **** 10. - Piores 1. O Albergue 2 bomba 2. 300 * 3. Apocalypto * 4. Transformers *
  5. Galera. Eu não entendo isto direito. O que é? É um apelo? Divulgação?
  6. Hahahahaha. Espero que não, Ber. A Legenda está HORRÍVEL de se ler. Vou postar minha resenha aqui também. Desejo & Reparação (Atonement - 2007 - Dir.: Joe Wright) São raríssimas as adaptações as quais são transpostas da maneira mais fiel possível para as telas. Geralmente, muito se perde e a comparação entre a versão literária e cinematográfica se torna inevitálvel, sendo, esta última, inferior. Felizmente, Desejo & Reparação é uma destas exceções: uma produção adaptada de maneira perfeccionista. Um dos primeiros impactos é conferir certa divergência (estética, principalmente) entre o primeiro filme do diretor Joe Wright. Enquanto em Orgulho e Preconceito se caracteriza pelo seu formato classicista hollywoodiano, aqui temos um filme essencialmente britânico. Wright ousa, abusa de planos subjetivos, concebendo uma direção corajosa. É um trabalho mais intimista, pessoal, assim como o próprio desenrolar narrativo. Assim como na obra litetária, Desejo & Reparação é lento, o que, ao contrário do entediar, só contribui para manter a atenção do espectador. Uma característica bastante marcante do roteiro são os toques de humor britânico (presentes, em sua maioria, no primeiro ato), os quais são responsáveis por produzir risos na platéia. Neste primeiro ato, somos remetidos a obras como 'O Leopardo' de Visconti e 'O Assassinato em Gosford Park' de Rober Altman: a crítica ao comportamento burguês é muito bem idealizada. No segundo ato, há uma óbvia mudança de tom narrativo. Wright resolve se influenciar por melodramas clássicos da década de 30 e 40. Sim. Espere músicas melosas, e algo bastante açucarado. Entretanto, tal apelo soa plenamente plausível ao desfecho do filme. Aliás, talvez Desejo e Reparação seja uma das obras de maior potencial de demonstração de como os meios de comunicação são manipulativos. E digo: o desfecho é algo perturbador e provoca o mesmo efeito do livro. Outro elemento bastante característico é o forte estudo psicológico da protagonista, Briony. E é impressionante como três atrizes conseguem realizar um trabalho magistral de interpretação. Saoirse Ronan é uma revelação e não creio que outra atriz conseguiria transmitir sensações paradoxais como esta. Ao contrário das mais variadas críticas que tem recebido, Romola Garai está muito, mas muito bem. É difícil escolher a favorita, entretanto, acredito que escolheria Garai: a fragilidade da personagem é retratada com excelência. Vanessa Redgrave, por sua vez, faz uma ótima contribuição. Não acredito que mereça indicação ao Oscar, mas é uma presença imponente e poderosa. Todavia, o maior destaque de Desejo & Reparação, na minha opinião, é James McAvoy. Não hesito em afirmar que é uma das melhores atuações do ano. É sincera, sólida, honesta, assim como o estado de espírito dele. Excelente mesmo. Uma surpresa, por sinal. Já Keira Knightley cumpre o seu papel e compõe uma bela dama deste período, nos remetendo a Vivian Leigh e Ingrid Bergman. Elogiar os aspectos técnicos pode até soar redundância, mas que belo trabalho de direção de arte e fotografia. A seqüência em Dunkirk é absolutamente de tirar o fôlego. Esta direção de Wright merece, de fato, ser reconhecida. Ele comprova ser habilidoso com a câmera e cria inúmeras passagens desconcertantes, emocionantas. É de encher os olhos. Como fã do livro, é imprescindível dizer que poucas vezes saí tão satisfeito do cinema. É uma transcrissão PERFEITA e todo o buzz que o filme vem recebido justifica-se. Entretanto, por incrível que pareça, não acredito que será indicado ao Oscar de Melhor Filme por alguns motivos. Apesar da premissa se assemelhar com O Paciente Inglês, Cold Mountain, entre outros, Desejo e Reparação é um filme completamente divergente em sua concepção estética e narrativa. Como afirmei antes, é essencialmente britânico. Sua divulgação, de fato, nos remete a produções Hollywoodianas de alta escala, mas tenha em mente que se trata de algo bastante diferente. E, obviamente, isto o torna complexo demais para o público convencional. São características limitantes ao prêmio. Entretanto, não vejo isto como algo pejorativo pois, temos, aqui, um exemplar da mais pura expressão artística, se revelando reflexivo, perturbador, pessoal, que não necessita de premiações para se firmar. Wright comprova o seu talento com brilhantismo.
  7. Impossível. Hehehehe. Não tem como. Nos EUA só chega em Dezembro. Até parece que aqui vai chegar antes.
  8. Através da Floresta (À Travers la Forêt - 2005 - Dir.: Jean Paul Civeyrac) Tenta ser 'cult', mas revela-se sendo um filme essencialmente pseudo-artístico. Uma premissa batida, acompanhada de diálogos mal elaborados ('A Vida não é a morte' ), com um desfecho mais trash ainda. Não me espanta que só tenha 65 minutos. Veredicto: * Balada Branca (Una Ballata Bianca - 2007 - Dir.: Stefano Odoardi) Dependendo do seu estado de espírito, pode funcionar como um dos melhores soníferos dos últimos anos. Mas é inegável que as passagens líricas são belas e inspiradoras, por mais que sejam depressivas. Uma experiência diferente e bastante cansativa. Veredicto: **½ --- 1) Desejo e Reparação ***** 2) Corpo **** 3) Amor Pulsa mais rápido que sangue *** 4) Balada Branca ** ½ 5) Viagem à Darjeeling ** 6) Sombras de Goya ** 7) Através da Floresta * Rike2007-10-26 20:18:39
  9. Mais Mostra.. Amor Pulsa mais Rápido que Sangue (Love Runs Faster than Blood - 2007 - Dir.: Hideki Kitagawa) Chocante e bizarro. A cinematografia é uma das mais belas que presenciei este ano e a atriz principal, Mihiro, é uma graça. Todavia, ainda não cheguei a uma conclusão. Estou um tanto que atordoado ainda. As cenas de sexo são bastante inspiradas e muito bem filmadas... Entretanto, quando o foco é modificado e o sangue passa a fazer parte das relações sexuais, o sutil se torna grosseiro sem um motivo prévio. Sim. Exatamente. Sexo com um punhal, amantes se cortando, chupando sangue um do outro, e o líquido vermelho para todo lado. Não é de se espantar que muitos se retiraram da sala. Veredicto: Indefinido P.S.: O diretor e a atriz estavam presentes na sessão é foram muito simpáticos. Viagem à Darjeeling (The Darjeeling Limited - 2007 - Dir.: Wes Anderson) A direção de Wes Anderson, apesar de alguns exageros irritantes como a freqüente câmera lenta, é boa e comprova ser um cineasta com boa sensibilididade na construção da misé-en-scéne. Entretanto, o filme é uma decepção. A trama não comove, não faz rir, não faz nos refletir. Para piorar, algumas seqüências absolutamente desnecessárias marcam presença, e o mesmo com apenas 90 minutos de duração, aparenta ser longo. O desfecho? Maniqueísta e clichê. E Owen Wilson continua intragável. O destaque mesmo é o curta que introduz a produção. 'Hotel Chevalier' é divertido e a presença de Natalie Portman é magnífica. Absolutamente dispensável. Veredicto: ** -- Top da Mostra: 1) Desejo e Reparação ***** 2) Corpo **** 3) Amor Pulsa mais rápido que sangue *** 4) Viagem à Darjeeling ** 5) Sombras de Goya ** Rike2007-10-25 21:52:41
  10. Três filmes vistos... Corpo (Idem - 2007 - Dir.: Rossana Foglia e Rubens Rewald) Que belíssima direção de arte! Muito bem produzido. As seqüências de autopsia são impressionantes. Uma trama bastante envolvente e interessante, a qual instiga o espectador. Posso ser suspeito, afinal, Rossana Foglia é minha professora de roteiro ()... Entretanto, a narrativa possui um bom desenrolar e a produção é simplesmente ótima. Surpresa agradabilíssima. Vale a pena conferir! Veredicto: **** Desejo & Reparação (Atonement - 2007 - Dir.: Joe Wright) São raríssimas as adaptações as quais são transpostas da maneira mais fiel possível para as telas. Geralmente, muito se perde e a comparação entre a versão literária e cinematográfica se torna inevitálvel, sendo, esta última, inferior. Felizmente, Desejo & Reparação é uma destas exceções: uma produção adaptada de maneira perfeccionista. Um dos primeiros impactos é conferir certa divergência (estética, principalmente) entre o primeiro filme do diretor Joe Wright. Enquanto em Orgulho e Preconceito se caracteriza pelo seu formato classicista hollywoodiano, aqui temos um filme essencialmente britânico. Wright ousa, abusa de planos subjetivos, concebendo uma direção corajosa. É um trabalho mais intimista, pessoal, assim como o próprio desenrolar narrativo. Assim como na obra litetária, Desejo & Reparação é lento, o que, ao contrário do entediar, só contribui para manter a atenção do espectador. Uma característica bastante marcante do roteiro são os toques de humor britânico (presentes, em sua maioria, no primeiro ato), os quais são responsáveis por produzir risos na platéia. Neste primeiro ato, somos remetidos a obras como 'O Leopardo' de Visconti e 'O Assassinato em Gosford Park' de Rober Altman: a crítica ao comportamento burguês é muito bem idealizada. No segundo ato, há uma óbvia mudança de tom narrativo. Wright resolve se influenciar por melodramas clássicos da década de 30 e 40. Sim. Espere músicas melosas, e algo bastante açucarado. Entretanto, tal apelo soa plenamente plausível ao desfecho do filme. Aliás, talvez Desejo e Reparação seja uma das obras de maior potencial de demonstração de como os meios de comunicação são manipulativos. E digo: o desfecho é algo perturbador e provoca o mesmo efeito do livro. Outro elemento bastante característico é o forte estudo psicológico da protagonista, Briony. E é impressionante como três atrizes conseguem realizar um trabalho magistral de interpretação. Saoirse Ronan é uma revelação e não creio que outra atriz conseguiria transmitir sensações paradoxais como esta. Ao contrário das mais variadas críticas que tem recebido, Romola Garai está muito, mas muito bem. É difícil escolher a favorita, entretanto, acredito que escolheria Garai: a fragilidade da personagem é retratada com excelência. Vanessa Redgrave, por sua vez, faz uma ótima contribuição. Não acredito que mereça indicação ao Oscar, mas é uma presença imponente e poderosa. Todavia, o maior destaque de Desejo & Reparação, na minha opinião, é James McAvoy. Não hesito em afirmar que é uma das melhores atuações do ano. É sincera, sólida, honesta, assim como o estado de espírito dele. Excelente mesmo. Uma surpresa, por sinal. Já Keira Knightley cumpre o seu papel e compõe uma bela dama deste período, nos remetendo a Vivian Leigh e Ingrid Bergman. Elogiar os aspectos técnicos pode até soar redundância, mas que belo trabalho de direção de arte e fotografia. A seqüência em Dunkirk é absolutamente de tirar o fôlego. Esta direção de Wright merece, de fato, ser reconhecida. Ele comprova ser habilidoso com a câmera e cria inúmeras passagens desconcertantes, emocionantas. É de encher os olhos. Como fã do livro, é imprescindível dizer que poucas vezes saí tão satisfeito do cinema. É uma transcrissão PERFEITA e todo o buzz que o filme vem recebido justifica-se. Entretanto, por incrível que pareça, não acredito que será indicado ao Oscar de Melhor Filme por alguns motivos. Apesar da premissa se assemelhar com O Paciente Inglês, Cold Mountain, entre outros, Desejo e Reparação é um filme completamente divergente em sua concepção estética e narrativa. Como afirmei antes, é essencialmente britânico. Sua divulgação, de fato, nos remete a produções Hollywoodianas de alta escala, mas tenha em mente que se trata de algo bastante diferente. E, obviamente, isto o torna complexo demais para o público convencional. São características limitantes ao prêmio. Entretanto, não vejo isto como algo pejorativo pois, temos, aqui, um exemplar da mais pura expressão artística, se revelando reflexivo, perturbador, pessoal, que não necessita de premiações para se firmar. Wright comprova o seu talento com brilhantismo. Veredicto: ***** Sombras de Goya (Goya's Ghosts - 2006 - Dir.: Milos Forman) Decepcionante. O roteiro é absolutamente horroroso! Só para exemplificar, Forman realiza uma elipse de 15 anos em um dos períodos mais importantes da história da Espanha e tenta tapar os buracos deixados por tal artifício a qualquer custo. O primeiro ato flui bem, é interessante e instiga. O segundo e terceiro ato são absolutamente desastrosos. Para piorar, maquiagens inconvincentes e uma trilha sonora bastante irritante pontuam a produção. O que aconteceu com o diretor de Amadeus e Um Estranho no Ninho? Veredicto: ** --- Top da Mostra: Desejo e Reparação ***** Corpo **** Sombras de Goya **
  11. Vou assistir na Mostra. Mas estou repensando. Não sei se compensa.
  12. Acho que isso foi mais para 'deixarem ela em paz'. Hahahahaha.
  13. Para mim, Southland Tales aparenta ser uma bomba atômica sem proporções. Horroroso esse cartaz.
  14. Sei lá. Sou indiferente a série. Entretanto, assumo que nunca passo perto de adivinhar qual será o desfecho. Sempre me surpreendo. Se isto é bom ou ruim... Vai saber.
  15. Hahahaha. Vou agradecer de novo. Valeu Alexei e Kah. É acho extremamente interessante o terceiro ato do filme. É, aonde, encontramos simbolismos em abundância. Altamente reflexivo!
  16. Mas rike nem se preocupe que assim que terminar de ajudar oi andré a pagar esse negócio eu compro o Wii! Bom mesmoooooo, senhorinha! Mas faz bem em adquirir o 360. A safra do Wii tá uma M****, atualmente.
  17. Os que estão absolutamente confirmados: 22/10 - Corpo, de Rossana Foglia 22/10 - Atonement, de Joe Wright 25/10 - À prova de morte, de Quentin Tarantino 30/10 - Planeta Terror, de Robert Rodriguez 30/10 - Paranoid Park, Gus Van Sant 01/11 - Lust, Caution, de Ang Lee Preciso verificar o resto, ainda.
  18. Cuidado com as 3RL's Fram. Aliás, alguém aqui tem DS?
  19. Galera. Tentem ver um filme brasileiro chamado Corpo. É da minha professora de roteiro. Sessões: 20/10 - 19:00 - Unibanco Artplex 22/10 - 13:30 - Cinemateca 29/10 - 22:00 - Unibanco Artplex. A sinopse do filme é bastante interessante.
  20. Putz. Que horários horríveis. Tudo de noite e de dia de semana ainda.
  21. Saiu a programação!! GO GO GO http://www2.uol.com.br/mostra/31/Mostra2007Filmes.pdf
  22. Valeu pelos elogios mais uma vez pessoal. É muito gratificante mesmo. Mesmo! Acho que muitos entendem, agora, a minha paixão pelo filme. Obrigado a todos. E eu que agradeço, Mô.
  23. Que droga! Esses últimos dias foram secretíssimos. No dia que presenciei as filmagens, saiu até no site da CET as ruas que seriam interditadas. Este fim de semana.. Nem isso.
  24. Eu acho 'O Galinho Chicken Little' uma das piores animações da Disney. É absolutamente terrível, de mau gosto e que não consegue atingir a nenhum público (acreditem, meus priminhos acham um porre).
  25. Estava falando do Cinema em Cena completar 10 anos... [/quote'] Que coincidência! Eu também. Um brinde ao fórum!
×
×
  • Create New...