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Forum Cinema em Cena

Bob Harris

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Everything posted by Bob Harris

  1. Eu acho que a questão não é a qualidade do filme ou não, mas sim a importância da saga para a indústria cinematográfica. Seria bacana reconhecerem isso. Afinal, indicaram Distrito 9 na categoria Melhor Filme. Por que não indicar, então, um filme da franquia de maior sucesso da história do cinema? Qualidade artística* para tal, os filmes possuem sim. Não adianta nem negar. * Quando digo qualidade artística, me refiro a bons efeitos visuais, ótima trilha sonora, boa direção, ótima fotografia, belo desenho de produção. Esteticamente, os filmes são muito bem realizados. Bob Harris2010-11-21 21:34:13
  2. Nossa. Acho que podem acusar o filme de ser arrastado, de não ter grandes momentos e até de chato.. Mas dizer que Columbus é melhor que o Yates... Pelo amor de Deus, hein? Para alguém que saiu da televisão, Yates demonstra ótima experiência. Principalmente com algo que quase nunca dão muita atenção: direção de atores. Acho que podem acusar Relíquias da Morte de qualquer coisa, menos dizer que é mal filmado, porque não é.
  3. Acho vergonhoso a Academia ignorar a franquia de maior sucesso da história do cinema. Espero que no Oscar 2011 reconheçam a trilha sonora de Alexandre Desplat, o desenho de produção de Stuart Craig e os belos efeitos visuais. Pelo menos com indicações, né? Obrigatório.
  4. Ah. Alexei. Eu não culpo o diretor pela falta de grandes momentos. Afinal, a própria primeira parte do livro sofre com isso também. Aliás, achei o clímax bem conduzido dramaticamente. A morte do Dobby emociona e comove bastante. E olha que, supostamente, não deveríamos ter um clímax. Gostei muito da sequência no ministério também. Esse filme é quase um prólogo, né? Um filme de transição. Acho natural carecer de grandes momentos dramáticos. Ainda assim, entretém bastante.
  5. Gostei bastante deste daqui. Apesar de algumas ressalvas, achei bem condensado, na medida. De certa forma, ele é bastante fiel ao livro. Não culpo o diretor, mas sim a decisão da divisão. Afinal, quanto mais tempo de filme mais tempo para adaptar o que estão nas páginas. Já virou clichê usar a palavra "sombrio". Mas Relíquias da Morte Parte I é, sem dúvidas, o filme mais adulto e maduro da saga. E isso acho bastante importante. A própria produção aparenta encarar o espectador de maneira mais séria. Afinal, o público que leu e acompanhou os filmes, cresceu. Destaque para o desenho de produção e para a habilidade de Yates. Ele cria planos bem interessantes do ponto de vista estético e de linguagem. Gostei muito da forma como a câmera se comporta como voyeur. É como se estivéssemos vigiando e perseguindo os personagens. Os efeitos especiais estão ótimos também. Na verdade, acho que é o primeiro filme da saga que apresenta um equilíbrio de efeitos e não tem nenhum "defeito" (como Grope, em A Ordem da Fênix, o Lobisomem, em Prisioneiro de Azkaban, as criaturas embaixo do lago, em O Cálice de Fogo). E claro... O trecho do Conto dos Três Irmãos dispensa comentários. Criativo, intuitivo e belíssimo. Gostei muito da trilha sonora do Desplat. Não muito inventiva, mas adequada e funcional. Além disso, boa a opção de manter certas cenas silenciosas, como a perseguição na floresta e o ataque no café. Em relação a fotografia, depois de Enigma do Princípe, é difícil atingir um nível como aquele. Em locações externas, achei ela muito bem trabalhada. Nos estúdios, é apenas correta. O que me incomodou foi a edição nas cenas do acampamento e a química entre Emma Watson e Daniel Radcliffe. Enquanto Rupert Grint se destaca, Emma Watson e Daniel Radcliffe até interpretam bem as cenas mais dramáticas, mas quando eles começam a conversar sobre hipóteses das horcruxes, tudo soa muito mecânico. Texto decorado. Por falar em Harry e Hermione, acho que fui um dos únicos que não gostou da cena da dança. A intenção é boa, interessante. A execução é um desastre: muito carregada de tensão sexual. Não funciona. Já a edição... Achei picotada demais. Não há uma unidade, tudo se resume a capítulos. Exemplificando: Muda de locação, fala de um assunto. Muda de locação de novo, muda o assunto. Picotado demais. Falta uma unidade narrativa. No mais, gostei bastante. O filme tem um ritmo bacana, acima de tudo. Um dos melhores da saga, pelo menos para mim. Apesar que Prisioneiro de Azkaban continua imbatível por um só motivo: se desprender do livro e funcionar como obra individual.
  6. O Pablo publicou a nota dele no Twitter. @pablovillaca 5/5 O filme está com 84% no Rotten Tomatoes também. Nada mal. A série aparenta ter se solidificado mesmo!
  7. Colando o que postei no tópico Oscar 2011: Previsões. Recentemente, assisti a alguns filmes que são considerados para esta temporada de premiações. Seguem minhas impressões: Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, Dir.: Lisa Cholodenko, 2010) Comédia ingênua e bobinha que se sustenta graças ao elenco - com exceção de Mark Ruffalo. As atuações se destacam de um roteiro de premissa interessante, mas nem um pouco inspirado. Li em alguns posts que todo o hype em cima da Benning é exagero. Eu discordo um pouco. Achei ela ótima, até melhor que a Julianne Moore, e não me incomodaria em vê-la indicada. Não é a atuação do ano, ela não tem grandes momentos, mas representa muito bem. 72 horas (The Next Three Days, Dir.: Paul Haggis, 2010) Paul Haggis apostando em algo mais comercial e, novamente, o resultado é um filme totalmente impessoal. Como sempre, o roteiro esbanja coincidências e acidentes. A produção é longa, arrastada, com subtramas desiteressantes, e personagens mal desenvolvidos. Nunca se aprofunda. É um thriller genéricão mesmo, sem grandes lances, com um Russell Crowe apenas correto. O destaque é para Elizabeth Banks. Boa atuação da moça. The Fighter (Dir.: David O. Russell, 2010) O típico que veste uma roupagem de encomendado para o Oscar. Convencional e burocrático ao extremo. Eu posso estar muito enganado mas, para mim, vai passar batido em todas as categorias. Mark Wahlberg está medíocre. Gostaria de elogiar Christian Bale e Amy Adams, que até se esforçam, mas não conseguem se inspirar muito devido a falta de grandes momentos dramáticos no filme. Se rolar indicações, será mais pelo hype do que por outra coisa. A fotografia até que funciona, e o último ato é bacana, entretanto, tenha certeza: você já viu esse filme antes. O curioso é que por trás de toda a trama do personagem do Wahlberg, está a do personagem do Bale, que se envolve com crack e crime. E o curioso é que o tema é tratado de forma tão leviana, tão politicamente correta, que você nunca é convencido da seriedade do assunto. Um filme frio, sem emoções, sem momentos dramáticos. Totalmente esquecível. Um Lugar Qualquer (Somewhere, Dir.: Sofia Coppola, 2010) O lt disse, há algumas páginas atrás, que o novo da Sofia Coppola irá passar em branco pelas próximas premiações. Eu concordo. Enquanto os filmes que citei acima são impessoais demais, Sofia fez, talvez, sua produção mais pessoal até aqui. Minimalista, resgata até elementos do cinema europeu, o que eu acho que pode distanciar o filme do gosto da academia. Stephen Dorff e Elle Fanning estão muito bem mesmo. E uma indicação para qualquer um dos dois não seria injusto. Enfim. Um filme que somente Sofia Coppola poderia ter escrito e dirigido.
  8. Sim. Ela resgata alguns elementos de Lost In Translation, principalmente em alguns planos e tomadas. Entretanto, narrativamente, Somewhere tem uma proposta de linguagem bem diferente. É uma produção bem mais estática, se entende o que eu quero dizer. Me lembrei muito de Antonioni e Blow Up.
  9. Recentemente, assisti a alguns filmes que são considerados para esta temporada de premiações. Seguem minhas impressões: Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, Dir.: Lisa Cholodenko, 2010) Comédia ingênua e bobinha que se sustenta graças ao elenco - com exceção de Mark Ruffalo. As atuações se destacam de um roteiro de premissa interessante, mas nem um pouco inspirado. Li em alguns posts que todo o hype em cima da Benning é exagero. Eu discordo um pouco. Achei ela ótima, até melhor que a Julianne Moore, e não me incomodaria em vê-la indicada. Não é a atuação do ano, ela não tem grandes momentos, mas representa muito bem. 72 horas (The Next Three Days, Dir.: Paul Haggis, 2010) Paul Haggis apostando em algo mais comercial e, novamente, o resultado é um filme totalmente impessoal. Como sempre, o roteiro esbanja coincidências e acidentes. A produção é longa, arrastada, com subtramas desiteressantes, e personagens mal desenvolvidos. Nunca se aprofunda. É um thriller genéricão mesmo, sem grandes lances, com um Russell Crowe apenas correto. O destaque é para Elizabeth Banks. Boa atuação da moça. The Fighter (Dir.: David O. Russell, 2010) O típico que veste uma roupagem de encomendado para o Oscar. Convencional e burocrático ao extremo. Eu posso estar muito enganado mas, para mim, vai passar batido em todas as categorias. Mark Wahlberg está medíocre. Gostaria de elogiar Christian Bale e Amy Adams, que até se esforçam, mas não conseguem se inspirar muito devido a falta de grandes momentos dramáticos no filme. Se rolar indicações, será mais pelo hype do que por outra coisa. A fotografia até que funciona, e o último ato é bacana, entretanto, tenha certeza: você já viu esse filme antes. O curioso é que por trás de toda a trama do personagem do Wahlberg, está a do personagem do Bale, que se envolve com crack e crime. E o curioso é que o tema é tratado de forma tão leviana, tão politicamente correta, que você nunca é convencido da seriedade do assunto. Um filme frio, sem emoções, sem momentos dramáticos. Totalmente esquecível. Um Lugar Qualquer (Somewhere, Dir.: Sofia Coppola, 2010) O lt disse, há algumas páginas atrás, que o novo da Sofia Coppola irá passar em branco pelas próximas premiações. Eu concordo. Enquanto os filmes que citei acima são impessoais demais, Sofia fez, talvez, sua produção mais pessoal até aqui. Minimalista, resgata até elementos do cinema europeu, o que eu acho que pode distanciar o filme do gosto da academia. Stephen Dorff e Elle Fanning estão muito bem mesmo. E uma indicação para qualquer um dos dois não seria injusto. Enfim. Um filme que somente Sofia Coppola poderia ter escrito e dirigido.
  10. O Mallandro realmente acha que consegue divertir o público? Se alguém consegue se divertir com "Glu glu. Yéh Yéh", a pessoa tem sérios problemas.
  11. Conseguiram eliminar as duas participantes mais interessantes de todo o elenco. Fala sério. Tá um porre agora.
  12. Não achei o trailer de The Way Back empolgante. Meh.
  13. Ahh. Bacana, lt! Li em uma crítica que Somewhere é europeu demais para o Oscar. Acho que confere, né? Aliás... Eu também li alguns críticos reclamando do desfecho do filme. É tão tolo assim?
  14. Saiu o primeiro pôster internacional. "Mimimi. Parece A Origem.. Mimimi"
  15. Só fiz um comentário. Não te desrespeitei, nem nada. Só acho MUITO engraçado como qualquer coisa agora é "chupada" de A Origem.
  16. Desculpa. Mas para mim, não tem nada de parecido. A paleta de cores é totalmente outra, o jogo de luz e sombra também, a relação de profundidade também, o posicionamento. A única semelhança é a questão personagem em primeiro plano e background. E milhares de outros filmes já realizaram posters nesta estrutura e muito antes de A Origem. Para mim, não tem nada a ver com isso: E te garanto que sou muito mais fã que você. Bob Harris2010-09-29 14:27:24
  17. Ou até mesmo Percy Jackson. Que também veio ANTES de A Origem. A babação em cima desse filme chega a ser insuportável.
  18. Engraçado. Desde quando A Origem introduziu os posters com personagens em primeiro plano e o background no fundo? Qualquer coisa que se faça agora é cópia de A Origem? Aliás... Os Posters estão bem parecidos com Half-Blood Prince que, por incrível que pareça, veio antes de A Origem. Curiosíssimo.
  19. Sou o único que vai votar na Marina?
  20. Finalmente reconheceram o talento dessa mulher!
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