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Forum Cinema em Cena

LincK

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  1. Minha crítica... A BOA, A MÁ E A FEIA GOTHAM CITY Alexandre Linck Se você viu no título desta resenha uma referência ao clássico western de Sergio Leone, Três Homens em Conflito, saiba que não foi mero acaso... mas isso você leitor perceberá melhor ao decorrer do texto. Antes de tudo, quero apenas explicitar o que não farei aqui: não darei notas estúpidas para um filme, como se ele tivesse alguma excelência a alcançar - cinema é arte, não ensino médio; não procurarei sustentar o tolo mito da imparcialidade, até porque não sou jornalista; e, por fim, esta crítica é livre e não me sinto nem um pouco constrangido em delirar, comparar absurdos ou falar da minha trajetória pessoal com o morcego amoral de Gotham City. Quando fiz minha dissertação de mestrado onde procurei identificar elementos da morte conceitual do homem da segunda metade do século XIX em Batman, eu não sabia que talvez apenas estivesse com meu sonar conectado em muitos outros pensamentos semelhantes, entre eles, o da equipe de Batman – O Cavaleiro das Trevas. Os irmãos Christopher e Jonathan Nolan trouxeram ao universo do morcego negro reflexões típicas da crise de valores, ideais e vontades do homem moderno. Desnorteado nas escuras selvas de aço e concreto, o filho moderno reage ao único sentimento que lhe resta: medo – e desta reação, iniciam-se as maiores aberrações... como Batman. “O BOM” Como inicialmente desenvolvido em Batman Begins – e até mesmo, nos quadrinhos ou na primeira cinessérie de Burton e Schumacher –, Batman nasce da tentativa de controle do caos que assolou o jovem Bruce Wayne. No morcego, a criança que nunca cresceu enxerga um outro fantástico e terrível ideal. É com as conseqüências desta sombria escolha, sua transição de vontade individual para inspiração social que Batman (Christian Bale) deve arcar no começo de O Cavaleiro das Trevas. Novas aberrações estão brotando da reprimida Gotham: Espantalho, Coringa, Duas-Caras ou a gangue de Batmen são apenas a ponta de uma pedra difícil de ser lapidada. Bruce Wayne não sabe lidar com os monstros que brotam da fria cidade, e como Alfred (Michael Caine) sabiamente o lembra, se tais crias cruzam a linha, é porque o homem-morcego a cruzou primeiro. Batman é um resgate do possível, a lembrança de que todos nós temos o poder para fazer algo, para reagir – seja da forma que for. Será na consciência madura desse poder, e de suas reais implicações, que o “Bom” fará sua decisiva escolha ao final do filme, distanciando-se dos meros reflexos que são os insanos gothamitas à procura de uma nova luz de verdade. Mas isso retomarei mais adiante... “O MAU” O Coringa (Heath Ledger) incorpora o único ideal capaz de abalar Batman: o niilismo. Se o morcego procura alguma razão para continuar de pé e lutar, Coringa gargalha de tudo e derruba valores um a um. Seu grande plano é fazer Batman quebrar sua única regra – não matarás – e para isso o príncipe palhaço do crime, que se auto-intitula um agente do caos, não medirá esforços para a conversão do morcego. Humor negro, sadismo, mentiras, manipulação são cartas do baralho do vilão... Com muito pouco Coringa consegue colocar uns contra os outros, e provar por meio do promotor Harvey Dent (Aaron Eckhart) que todos nós se levados ao limite, simplesmente podemos quebrar – esse discurso é a linha mestra da história em quadrinhos “A Piada Mortal”. A discussão de valores entre Coringa e Batman, dividido em duas partes – a cena do interrogatório, e no confronto final – mostra que se um Cavaleiro das Trevas existe, um palhaço assassino também deve se fazer presente. Um complementa o outro: se Batman nos lembra que ainda podemos resistir, o Coringa igualmente nos avisa que talvez nem valha tanto a pena assim continuarmos firmes. Justamente pela necessidade de coexistência de uma contra-parte, Batman e Coringa estarão fadados ao eterno confronto: o morcego não mata o palhaço porque isso o faria deixar de ser aquilo que ele escolheu ser, e o contrário não ocorre porque o que um niilista como o Coringa faria sem um Batman para persuadir? Se Batman é a insistência de um sonho infantil, o Coringa é a decepção de valores de um adulto. “Essa cidade merece uma classe melhor de criminosos”, diz o estilizado vilão. Dinheiro, respeito, liberdade pouco importam para o criminoso do futuro. Sua guerra estará na perdição da alma humana, no assistir o mundo pegar fogo... e pensando de forma extra-moral, ao ouvir o convite do caos do “Mau”, nos questionamos: e por quê não? “O FEIO” Harvey Duas-Caras é o resultado da disputa pelas almas de Gotham – e não é a toa que ao final do filme, o antes belo promotor público se torna a feia aberração dividida em dois, dependente de uma moeda para escolher os arbitrários códigos do morcego ou as negações valorais do palhaço. Ao perder a possibilidade de uma vida normal com Rachel (Maggie Gyllenhaal) e a confiança na justiça na figura do Comissário Gordon (Gary Oldman), Harvey Duas-Caras desvenda uma verdade talvez ainda mais sombria que a do Coringa: valores, conceitos, homens... tudo isto não se trata de afirmações ou negações, mas de mero acaso. Ser ou não ser, eis a dupla questão! A cena final do vilão é o último estágio da caracterização da crise do homem moderno – na consciência do dualismo em jogo, nossas escolhas tornam-se meras aleatoriedades circunstanciais... como num lançar de uma moeda. E é essa a feia constatação do “Feio” homem contemporâneo. “O CONFLITO” Será nesta guerra, nesses três homens em conflito e o amadurecimento dos personagens periféricos – destaque a Gordon e Lucius Fox (Morgan Freeman) –, num filme que vai de boas a excepcionais atuações, bela fotografia, boas sacadas de roteiro, ritmo envolvente e uma trilha sonora tensa e sombria, que Batman se transformará no Cavaleiro das Trevas. Ao optar por assumir os crimes de Duas-Caras, afim de que Gotham não perca a imagem do belo e heróico promotor Harvey Dent, o morcego vislumbra a sua verdadeira sina. Batman constata a ausência de uma verdade, de um valor supremo, e assim, o final torna-se poético: o herói se sacrifica, o bat-sinal na torre da polícia é destruído, e cambaleando por becos, perseguido por policiais e cães raivosos, o não-herói se torna um Cavaleiro das Trevas, envolto na escuridão, desgraçado e maldito, resistindo como ninguém, e não porque não resta mais nada a fazer, mas porque é o único quem pode. Algumas críticas apontam que o Batman de Christian Bale é apagado diante dos vilões que enfrenta durante o filme. Não sei sinceramente se concordo, mas se for mesmo isso, acho ainda mais interessante o filme. Lembro-me vagamente de uma entrevista com Tim Burton, quando Batman Returns foi acusado da mesma questão, e Burton replicou que o homem-morcego “gosta das trevas, seu lugar é ficar no meio do escuro, e não aparecer muito”. Ao meu ver, em outras palavras, Batman é um falso coadjuvante. Sua atuação sempre fica em segundo plano, na conseqüência, e não na causa... mas Batman é a personificação de Gotham, e esta é a real protagonista do filme: uma babilônia moderna de homens melancólicos e valores perdidos. ... LincK2008-07-23 22:32:42
  2. VOU VER A SESSÃO DE MEIO-DIA.... O BATMAN SEMPRE ATRAPALHOU NA MINHA POBRE VIDA SENTIMENTAL. NA ESTRÉIA DO BEGINS PEDI UMA NAMORADA EM CASAMENTO (ainda bem que ela não aceitou, ufa! a gente fala cada merda na emoção) E AGORA NA ESTRÉIA DO CAVALEIRO ACHO QUE VOU TER QUE TERMINAR COM OUTRA NAMORADA (ela tá embaçando pra gente ir na estréia... se ela ler isso, é brincadeirinha viu??? )
  3. Que nada... eu já disse algumas várias páginas atrás que também acho as positivas na sua maioria excessivamente "glamuradas"... Mas enfim, sexta eu digo o que acho.
  4. Apesar de eu estar louco pra assistir o filme, sei que se trata apenas de um bom filme de super-herói... talvez até uma evolução do gênero. Mas a história do cinema não vai mudar por causa deste filme... daí já é "hypear" demais.
  5. FALTAM 6 DIAS!!!! E na boa, façam um favor a si mesmos. Não olhem dublado!!!
  6. Mas o q tão falando das cenas de luta????
  7. FALTA UMA SEMANA!!!! E andei sumido pq ando cheio de trabalho, mas tô acompanhando... Sei lá, a sensação que tenho é que não há mais nada a comentar, apenas aguardar o filme.
  8. FALTAM 10 DIAS!!!!!! Qual será a atitude nérdica que vocês terão na estréia??? Eu irei com minha camisa do Batman LincK2008-07-08 11:31:45
  9. Eu fiz isso com este propósito!!!!
  10. Minha msg duplicou???? Deve ser efeito do Duas-Caras!!! LincK2008-07-06 16:54:04
  11. Bruno, só apontando algumas coisas: * Geralmente costumam dizer que o poderoso chefão 2 é melhor que o 1. Eu inclusive também acho isso. * E tentar valorizar uma crítico comparando com o Pablo, continua sendo avacalhação * E meu deus! Vc lê Veja!!! Então, só avisando sobre a trilha do Batman que caiu na net: Tá bichada... além de o aúdio não estar dos melhores, a última começa a pular. Como esse cd n foi lançado ainda nos states, a sensação que dá é que o cara que upou essa versão teve acesso a uma versão arranhada que colocaram no lixo...
  12. CARAIO, ESSE FOI O SPOT MAIS BIZARRO QUE JÁ VI!!! A RISADA... A RISADA... E OS OLHOS DO BATMAN (BRILHAM???)
  13. Alguém dos que aqui conseguiram já ouvir a trilha por meios cof cof não convencionais, conseguiu uma versão que não fosse bichada? Pq todas que acho para baixar, pulam pelo fim da faixa 14, exatamente como a que tem no youtube... A propósito, a trilha está ótima!
  14. Essa foi nérdica, mas até que sorri no canto direito...
  15. FALTAM 12 DIAS LincK2008-07-06 14:52:24
  16. São Paulo, domingo, 06 de julho de 2008 Jogo do terror No novo "Batman", último filme que completou, Heath Ledger cria um Coringa definitivo: punk, sinistro, sadomasoquista e completamente fora de controle MARCO AURÉLIO CANÔNICO Em entrevista à Folha em dezembro passado, Jack Nicholson resumiu o que achava de Heath Ledger assumir, em "Batman - O Cavaleiro das Trevas", um de seus papéis mais célebres, o do Coringa: "Não temo ninguém que faça um personagem depois de mim". Bom, Jack, más notícias para você; ótimas para o público: é bem possível que, com sua atuação, Ledger passe à história como o Coringa definitivo (e um dos maiores vilões do cinema), deixando em segundo plano o palhaço brincalhão do filme de Tim Burton. No segundo longa do homem-morcego dirigido por Christopher Nolan (após "Batman Begins", 2005), que estréia no próximo dia 18, o Coringa de Ledger é o primeiro a aparecer (numa cena de assalto a banco que remete aos clássicos do gênero) e, daí por diante, concentra as atenções. "Ele é o arquivilão definitivo, é tão icônico quanto Batman, e Heath criou algo completamente original, espantoso, cativante. Vai nocautear o público", disse Nolan numa mesa com diversos jornalistas, dentre eles o da Folha. Mais jovem, com visual mais moderno (de influência punk) e completamente psicótico, incontrolável e sadomasoquista, o vilão é quem dá o tom do filme: um tom sombrio de fazer jus às "trevas" do título, no episódio mais sinistro de todos os sete filmes do morcego. O público ainda deve ter em mente que estará diante do último filme que Ledger completou antes de morrer de overdose acidental de medicamentos, em 22 de janeiro, aos 28 anos (sob a direção de Terry Gilliam, ele começou a filmar "The Imaginarium of Doctor Parnassus", mas não o completou). A comoção com a morte do jovem ator e a empolgação com sua atuação em "O Cavaleiro das Trevas" fortaleceram (entre a imprensa norte-americana e a equipe do filme) a campanha por sua premiação com um Oscar póstumo. Sem medo Na equipe do longa, todos pareciam ter combinado o adjetivo para definir Ledger: "destemido". Segundo o diretor, além do "talento extraordinário" do australiano (indicado ao Oscar por "O Segredo de Brokeback Mountain", 2005), o destemor com que ele imergia em seus papéis foi o que o levou a convidá-lo para fazer o Coringa. "Ele tinha uma ousadia criativa que era essencial para assumir um papel tão simbólico, que requer muita confiança." É claro que a composição do personagem já começa no roteiro, assinado por Nolan e por seu irmão Jonathan, repetindo a parceria de "Amnésia" (2000) e "O Grande Truque" (2006). O Coringa criado por eles é uma mistura do protagonista de "Laranja Mecânica" com os pioneiros do movimento punk, e tem traços do Batman retratado nas HQs "Asilo Arkham" e "A Piada Mortal". "A noção punk de anarquia, de que a juventude poderia destruir a velha sociedade, era o que Heath e eu queríamos que o Coringa representasse no filme, alguém absolutamente dedicado ao caos, que é uma das coisas mais assustadoras que podem existir", disse o diretor. Reviravoltas "Batman - O Cavaleiro das Trevas" reúne tantas surpresas em suas 2h30 de duração que é melhor não contar a trama em detalhes, para preservar o prazer do espectador. Em linhas gerais, o filme mostra a escalada do Coringa ao topo da criminalidade de Gotham, ao mesmo tempo que o promotor Harvey Dent ascende ao posto de herói da cidade, sendo inclusive visto por Batman como seu substituto, um herói sem máscara. A saga de Dent tem bastante destaque no filme e envolve ainda Rachel Dawes, cujo amor ele disputa com Bruce Wayne. O elenco de "Batman Begins" está quase todo de volta -as cartas estão ao lado. Os novos membros são Aaron Eckhart como Dent e Maggie Gyllenhaal como Rachel. Nolan vai costurando a trama no formato de triângulos: amoroso (Bruce Wayne, Rachel Dawes, Harvey Dent), justiceiro (Batman, Dent, Gordon), de aberrações (Coringa, Duas Caras, Batman) e de confidentes (Alfred, Wayne, Lucius Fox). Mas o embate central, é claro, se dá entre os dois personalidades complementares, Batman e o Coringa. Como diz o louco, numa de suas várias boas tiradas, o filme mostra "o que acontece quando uma força incontrolável encontra um objeto irremovível". ---------------------------------------------------------------------- ---------- O repórter MARCO AURÉLIO CANÔNICO viajou a convite da Warner Bros.
  17. Christian Bale fala muito sobre Cavaleiro das Trevas Publicado em 3/7/2008 às 19:31 Texto por Emílio "Elfo" Baraçal O pessoal do MovieHole bateu um papinho com Christian Bale, o Batman em pessoa sobre a segunda incursão da nova bat-franquia. Ei-lo: Eu me encontrei com Chris (Nolan, o diretor) e li Batman: Ano Um, de Frank Miller e várias outras graphic novels e, pela primeira vez, eu vi algo de interessante em Batman que nunca tinha percebido, aproximando do tom em que eu desejava interpretá-lo”. E continuou: “Eu conversei sobre isso com Chris e ele me disse qual seria sua maneira de fazer o filme e foi muito compatível com minhas idéias e por isso fui escolhido. Para mim, atualmente, sinto que estamos de volta às raízes, quando conversei com amigos e parentes de Bob Kane, que diziam que Batman sempre seria um personagem sombrio na visão de seu criador. Ele sempre viu o que Adam West fazia, parodiando o personagem, então ele não estava realmente interpretando Batman”. No caso de O Cavaleiro das Trevas, Bale gosta de pensar na dicotomia de ordem e caos. “Batman tem uma tentação muito grande pelo caos, pela violência, e por isso precisa de uma disciplina muito grande para ter o senso de ordem que tem, tudo devido a essa sombra de dor que foi a morte de seus pais. Tudo nasceu da necessidade de vingança. Ter criado o Batman nunca foi bom para sua vida pessoal, ele tem uma grande capacidade para a violência e ele não pode matar porque sabe que para ele seria muito fácil cruzar essa linha. Porém, devido ao seu inerente altruísmo e filantropia, herdados de seus pais, ele não quer cruzar essa linha, mesmo estando sempre em conflito com isso. E o Coringa é alguém que o faz questionar sobre sua ética mais do que ninguém e o tenta para que quebre sua regra número um”. E mais: “E se quebrar essa regra, ele pode eventualmente impedir a morte de muitas outras pessoas, e a questão é que, nesse caso, é se ele deve ser egoísta e se agarrar a seus princípios ou quebrá-los de vez. São questões maravilhosamente éticas como essa que existem em O Cavaleiro das Trevas”. Mais alguma dúvida de que a franquia finalmente está nas mãos certas depois de comentários como esses? Uma das mais violentas seqüências em O Cavaleiro das Trevas é a cena de interrogação com o Coringa. Violenta e sádica. Foi a primeira cena que Bale e Heath Ledger filmaram juntos. “Foi uma maneira brilhante de começar, porque ficamos tão afetados pela excitação do ambiente, de algumas partes daquela cena, de estarmos completamente sozinhos em uma sala com câmeras e espelhos do lado de fora nos rodeando que nós dois ficamos o tempo inteiro sempre vendo nossos reflexos e víamos imagens de duas aberrações conversando em volta de uma mesa”. (Ok, fui só eu ou essa frase soou meio ambígua? Depois tem fãs que reclamam que chamam o Batman de biba, mas enfim, não vem ao caso e vocês, seu bando de mentes sujas, entenderam o que o cara realmente quis dizer, vá!) “Foi ali que, pela primeira vez, vi o quanto Heath se dedicava ao papel e o quanto estava gostando disso. Claro, o que a cena revela não é apenas o grande vilão de Batman, mas como ele lida com a violência. Quanto mais Batman bate no Coringa, maior fica o sorriso no rosto do vilão e o herói percebe que está fazendo exatamente o que ele quer. Heath assistiu à cena e adorou cada segundo”, diz o cara. Uau, quero ver isso agora! Continuando, sobre como Ledger via o Palhaço do Crime: “Ele adorou tudo e tinha total compromisso com tudo. Ele realmente criou esse emblemático vilão, retratando-o de forma nunca feita antes, algo horripilante, anárquico, um Coringa meio Laranja Mecânica”. Sobre um terceiro Batman, ninguém, incluindo o próprio Bale pode dizer nada. “Vai ter que perguntar pro Chris, mas olha, quero ver como isso tudo vai acabar, está completamente nas mãos dele, não importa o que ele quer fazer ou não. Mas creio que há um enorme desafio por duas razões. A primeira é que há poucos filmes que superam o primeiro, como O Poderoso Chefão 2, O Império Contra-Ataca e, em minha opinião, este Batman é melhor que o primeiro. Não há quase nenhum caso em uma trilogia em que o terceiro é o melhor e acho que isso é um bom motivador para não rolar. A segunda razão é Heath, porque ele fez um trabalho tão soberbo que agora não temos como criar um vilão melhor” – nossa, será que o Coringa dele está tão bom assim? Eu ando lendo críticas estadunidenses e eles estão rasgando elogios não só para o filme, mas principalmente em como o Coringa está sendo retratado. Cheguei a ver comentários de críticos gabaritados onde dizem que o Coringa de Heath é simplesmente o melhor vilão da história do cinema, sem exagero. Será que é para tanto? E, claro, o cara foi emendando – “E eu não consigo me imaginar fazendo Batman sem Chris, nem levo isso em consideração porque ele criou tudo isso. Não importa que haja grandes performances, grande elenco e tudo mais, tudo leva ao diretor. Ele escalou essas pessoas, ele é o responsável por escolher as pessoas certas para cada coisa, ele é o responsável pela coisa toda, então se o filme funciona, os créditos são dele, assim como se o filme falha, a culpa é dele. Ele é quem toma todas as decisões, eu apenas sou uma peça do quebra-cabeças e ele me escolheu para isso. Claro, se eu não fizer meu pedaço direito, sou o culpado por isso, mas ele é o culpado em primeiro lugar por ter me escolhido”. Completando e resumindo, Bale fecha com chave de ouro: “A grande sacada deste filme é a questão do quanto você está disposto a barganhar com o demônio para resolver seus problemas mais rápido. Você está preparado para futuros problemas e conseqüências ainda maiores?” Saindo de Bale e indo para o próprio Nolan, o manda-chuva contou um pouco sobre o que podemos esperar sobre a película: “Eu gostei muito da dinâmica e do ritmo da história de origem que apresentamos em Batman Begins), então foi um pouco intimidante como iríamos substituir isso, a sensação de grandiosidade e tamanho que nos dá, de expandir a história”, disse ele. “Então, o que escolhemos foi contar uma história objetiva, linear, entrando ainda mais de cabeça em uma história policial, o tipo de épico que vemos em filmes como Heat, de Michael Mann, coisas assim, que atingem uma grande escala, mesmo confinadas a uma cidade”. Ok, Homem de Ferro foi mágico, mas tem um amigo meu que ainda insiste que O Cavaleiro das Trevas não será melhor do que o filme do latinha. Depois das últimas declarações e vídeos, como alguém pode não crer que esse será O longa do ano?"
  18. E esse filme que não chega...
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