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Forum Cinema em Cena

Investigador L

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Posts posted by Investigador L

  1. 01. Pulp Fiction

    02. magnólia

    03. Felicidade

    04. Jogos, trapaças e dois canos fumegantes

    05. O grande Lebowski

    06. Coração selvagem

    07. Short cuts - cenas da vida

    08. À beira da loucura

    09. Forrest Gump

    10. Maridos e esposas

    11. Boogie nights - prazer sem limites

    12. Cães de aluguel

    13. O jogador

    14. O profissional

    15. Estrada perdida

    16. Fargo

    17. A lenda do cavaleiro sem cabeça

    18. Fogo contra fogo

    19. O sexto sentido

    20. A garota da fábrica de fósforos

     

     

     

     

  2. "Os personagens criados por Quentin Tarantino surgem em cena com todo um

    rico passado por trás, como se eles já tivessem estrelado outros

    filmes e romances literários. Tanto Hicox quanto Aldo Raine ou Hugo

    Stiglitz são grandes demais para apenas duas horas e meia de projeção.

    Uma crítica que poderia fazer em relação ao filme, é que às vezes, tem

    cara de mini-série de cinco capítulos que foi comprimida com a intenção

    de ser exibido nos cinemas. Tarantino pode ter reescrito a história

    diversas vezes, mas não mudou aquele jeito de novelão que sempre teve."

     

    http://buchinsky.wordpress.com/2009/10/13/the-fuhrer-is-attending-the-premiere/

     

    que comentário foda do filme

     

     

  3. Caramba, falando sobre tempestade em copo d'água...

     

    Reassiti ao filme na sexta, e me convenço cada vez mais que esse é o mais denso trabalho do Tarantino. Eu vejo vingança, manipulação, sugestão, etc. Tarantino falou sobre imortalidade, caras, pelo menos é a única coisa que eu consigo pensar ao ver duas personagens que já morreram tendo uma participação ativa e direta na vida de outras pessoas. E também acho que aquele soldado alemão reviveu com a música, acho mesmo.

     

    Sobre os personagens, mais do que nunca são marcantes, Bastardos (talvez até por ser o filme do Tarantino com o maior número deles) é uma galeria imensa de imortais. O vilão, o brad pitt, bear jew, hitler!!, etc.

     

     

  4.  

    Eu não sei se eu entendi errado, mas o Foras mencionou no texto dele que Anticristo não era cinema, ou algo assim.

     "A partir do momento em que seu filme falha enquanto é luz transcorrendo

    na tela, ele falha enquanto cinema, e não serve nem pra estar ao lado

    de um documentário da vida animal na prateleira da locadora."

     

    Bat, num resumão mesmo, eu disse acreditar que fatores externos possam ser interessantes em filmes.

     

    Troy Atwood2009-10-20 19:28:17

  5. image002.jpg

     

    Troço bonito, né? Mas até parece que esse é o quadro mais comentado do Rafael e um dos grandes símbolos de uma época porque é simplesmente bonito.

     

    Tenho mó respeito por tudo o que vocês pensam aqui, sobre os filmes, sobre o cinema e até sobre a arte, e até acredito que eu possa, facilmente, mudar de opinião em pouco ou muito tempo. Mas o negócio é que agora, eu acho que a arte funciona também através do contexto. E também, acredito que não deva haver regras pra se formatar um filme. Tá, se Anticristo é ruim, é um filme ruim e ponto, por n motivos. Mas discordo, se um dos motivos for 'Trier não faz cinema'. Na verdade, eu acho que toda vez que alguém abre a Bíblia pra ler Exôdus 8:2, algo de bonito acontece no mundo, porque se o cinema saiu da tela pra entrar na vida do nego, porra, ele ganhou.

     

    Enfim, o post tá deslocado, vocês já saíram da discussão, mas vi o filme esses dias e quis falar aqui. Sim, gostei, e não, não acho que simbolismos e metáforas são necessários pra gostar.

     

     

  6. Seu comentário me lembrou 2001, juro por Deus, Axele. O final da op do Kubrick também poderia ser considerada deslocado do filme, porque realmente é. Se o paralelo foi pensado pelo Anderson ou se realmente há um paralelo ou é só coisa da minha cabeça, aí eu não sei.

     

  7.  

     

    Meu top ficaria assim:

     

    1) Inglorious Bastards

    2) Pulp Fiction

    3) Kill Bill

    4) Reservoir Dog

    5) Jackie Brown

     

     

    [2]. Acho complicado falar de amadurecimento, isso por dois motivos: jamais vou começar a inferiorizar os filmes anteriores do Tarantino 'só porque' ele fez um melhor (opinião). Pulp fiction ainda é uma obra-prima e Kill Bill idem. Kill Bill, aliás, é pra mim, ironicamente, bem mais 'jovem' (mais inconsequente, por ex) que Pulp; além do mais, eu vejo que o apesar da superação em vários aspectos (muito mais pela história de Basterds ser mais genial e pelas imagens do Taranta gritarem mais aqui do que em outros trabalhos), tudo o que pode definir o cineasta tá ali: diálogos (king kong?), inconsequência (cena do bar), controle narrativo (cena inicial), referências (a si próprio ou a outros filmes - ferrara na cena antes da estreia do filme; jackson e keitel escalados e não creditados); e a cultura pop que existe desde Reservoir - pq afinal, colocar Cinderella no clímax de um filme "sobre" (aspas) a segunda guerra é foda pra caralho.

     

    edit: foda o comentário da cena que abre o filme, tensor

    Troy Atwood2009-10-16 17:14:06

  8.  

    O filme é fantástico mesmo. Quem mais senão Tarantino para inserir de forma tão perfeita uma música de David Bowie numa das cenas mais perfeitas do filme? Pra mim fica na memória mesmo a garota se maquiando antes do gran finale' date=' quase que como uma pintura de quem vai à guerra, ao som de Cat People.

     [/quote']

     

     Essa cena é Ferrarinha

     

  9.  

    Insuportável?Não mesmo. Uma das melhores cenas do filme - são tantas' date=' quase ele inteiro - é justamente na praia, quando ele desobre que o suposto irmão é uma fraude, muito bem filmada, e atuada, claro, pelo Day-Lewis.

    Todas as trilhas são ótimas; e todas dentro do contexto do filme. A de Embriagado é a mais diferente, e igualmente excelente; adoro a música "He Needs Me", que surge quando ele vai pro Havaí atrás da Emily - perfeita. A de Magnólia despensa comentários, muito boa, as músicas da Aimee Mann, perfeito. Eu nunca associei alguma cena em paticular com algo do Kubrick, não os comparo, mas entendo a relação entre os dois, concordo que o PTA faça coisas completamente diferentes entre um filme e outro, em vários gêneros; assim como o Kubirck. Gostaria de vê-lo num suspense/terror da vida, acho que se sairia muito bem.
    [/quote']

     

     Puts, eu também. E pelos boatos, parece que o novo filme dele vai ser bem por aí mesmo, imagina que op.

     

     

     

  10.  

    Eu' date=' sinceramente, não consegui ver nada do Stanley Kubrick na cena da pista de boliche. Ela me lembrou aquele antigo cartoon do papa-léguas contra o coiote. Só que sem graça alguma.[/quote']

     

     Ora, Alexei, como o matanza diz, tudo é uma questão de opinião e eu respeito e venero você demais. Mas eu vejo, sim, uma marca forte do Kubrick permeando não só a cena final do filme, mas ele como um todo. Pra ficar só na cena subestimada cena do boliche: a simetria e a claustrofobia do espaço (O iluminado), longas sequências de diálogos que progressivamente se convergem na catarse brutal do assassinato (puts, várias obras do cara), as perspectivas bem elaboradas que unidas à decupagem (leves zoom ins, e movimentos sutis de câmera) evocam bastante ao apuro visual do mestre, a eclosão repentina da brutalidade física do Plainview (apesar de, como eu já apontei, a tensão durante todos os minutos da cena ser crescente) (Laranja mecânica, O iluminado, principalmente) e o sarcasmo seguro que permeia o texto e as atuações naquele instante (FMJ, Laranja e O iluminado again). Essas coisinhas aí foi só o que eu, na minha leiguice, consegui acompanhar. É provavel que tenham mais referências, até porque (bat,), quem falou que o filme é PTA emulando Kubrick (para o bem ou para o mal, diga-se), não fui eu, mas a maioria do pessoal que viu ao filme (não apenas boscovs, mas gente de verdade mesmo).

     

  11. Eu duvido muito que o PTA vá se entregar ao cinema clássico e vai se afastar do cinema que ele vem desenvolvendo desde os seus 17 anos, pelo menos até agora ele não o fez. Magnólia é um filme de contexto, é uma bagunça do caralho, ams Short Cuts também é - apesar de em menor e relativos graus. Agora, quanto à There will be blood, só enxergo o mesmo filme durante todas as quase três horas. É, assim como todo o trabalho do Anderson, um filme de emoções. E não tem muita diferença, no que toca a surrealismo, e inverossimilhança, um cara sozinho no deserto procurando prata pra um cara matando outro - na cena mais genial e kubrickiana [pasme, bat!] do filme - numa pista de boliche, com ou sem diálogos.

     

    1. Embriagado de amor

    2. Magnólia

    3. Boogie nights

    4. There will be blood

     

    todos 5/5 btw

     

     

  12. Não vi nenhuma bobagem divertida no filme, mas a obra mais importante do diretor mais importante do novo cinema americano. Aquele diálogo no final não é à toa, é provavelmente o melhor filme dele mesmo, genial, por motivos surpreendentemente diferentes que Pulp Fiction, Reservoir ou Kill Bill. É, falando nisso, um Kill Bill exponenciado, quando se trata de vingança. Tem um efeito muito maior, eu acho, e penso que mesmo não tendo visto tantos filmes sobre o tema, Bastardos seja o mais impactante quando o assunto é vingança, igualado por poucos. E o cinema está todo lá, claro.

     

  13. Poxa, ainda dá tempo. As notícias de There will be blood começaram a sair mais ou menos no meio de 2007, e o filme só saiu de verdade em 2008, né. Fora que a gente já sabe que ele tá desenvolvendo algo: os boatos do western-terror adaptado de uma hq, os contatos com o Adam Sendler, as viagens, etc.

     

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