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Forum Cinema em Cena

Haran Alkarin

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  1. Aí a resposta depende da pessoa que concorda com a posição, o que não é o meu caso. Para Dawkins, por exemplo, é sim o evolucionismo, ele chega ao absurdo de falar que antes do evolucionismo ele provavelmente não seria ateu (o que é uma bobagem já que supervaloriza o evolucionismo e ignora o fato do ateísmo já ser uma postura bem defendida antes disso). Mas não precisa existir um grande momento de mudança, marco ou separação para a posição fazer sentido. Pelo contrário, pode haver uma mudança gradual entre os dois pólos, um pólo localizado no início da ciência, quando a maioria dos cientistas era religiosa, e a situação atual, onde a maioria dos cientistas não o é. O que se defende é que haja conflitos e contradições na relação ciência-religião e que por questões históricas, sociológicas, no séc. XX esse conflito tenha ficado evidente enquanto nos séculos anteriores não, devido à ciência em si ter se tornado mais complexa, ter oferecido mais material para reflexões de forma que seu modus operandi fosse entendido mais completamente, e devido a discussões filosóficas sobre o tema. O ponto do parágrafo do meu post não é defender esse argumento, mas tentar esclarecê-lo, o argumento não é "não é possível ser cientista e ser religioso" (boa parte dos neo-ateus reconhecem que isso é falso) ou algo do tipo, e sim que há uma contradição entre religião e ciência que pode ter muito bem ter permanecido na mente de bons cientistas, antigos ou não, sem comprometer seu trabalho como cientistas, afinal cientistas não são filósofos e podem viver sem perceber essas contradições. O jeito de rebater isso não é então mencionar as contribuições da Igreja para a universidade ou citar cientistas religiosos, isso não é relevante, e sim discorrer mais detalhadamente a postura da religião e da ciência em relação ao mundo. E não entendi a pergunta sobre o Francis Collins. Quando disse "espantalho", me referia à falácia do espantalho, a atribuir ao opositor argumentos não defendidos por ele, rebater esses argumentos e "sair vitorioso". É evidente que o Collins não usa de espantalhos afinal ele tava falando sobre pensamentos pessoais que tinha na juventude e que abandonou. Se ele atribuísse isso à outros ateus que não tinham esses mesmos pensamentos, aí sim seria um espantalho.
  2. O texto é válido no sentido de separar ateísmo e neo-ateísmo, mas acho que ele peca em muitos pontos. Por exemplo, no item 2, quando um ateu acha que a religião é um mal e que seria interessante diminuir ao máximo o número de religiosos, ele não toma uma postura radical, ou é um neo-ateu, pelo contrário, é uma postura respeitável e até bastante natural, ainda que possa estar equivocada. Se eu acredito e estou convicto que não há Deus ou entidades sobrenaturais, como espíritos ou karmas, e as religiões em essência defendem a existência dessas entidades, então nada mais natural achar que a religião é um aspecto negativo no mundo, pois leva ao engano. Assim como Galileu decerto reconhecia que os geocentristas fizeram muito no decorrer da história pela Astronomia mas que a existência deles em seu tempo já não era algo desejável. Ou assim como os católicos pensam que a existência de pessoas não católicas é lamentável pois essas pessoas estão fadadas a serem condenadas no apocalipse. E por aí vai. Se eu acho uma coisa e acho que os outros estão errados, nada mais natural desejar que um número cada vez maior de pessoas veja seu erro. Radical seria propor violência para que isso acontecesse. Não vejo nenhum neo-ateu fazendo isso. No final do texto ele diz que o neo-ateísmo é fechado ao debate, desrespeita a liberdade de pensamento, debocha, etc etc. Mas não vejo isso... já foi realizado vários debates entre 'figurões' do neo-ateísmo e pessoas religiosas, e na esmagadora maioria das vezes os religiosos não se sentiram debochados, censurados, etc. Em seguida ele associa o antiteísmo à diversas mortes. Mas há uma diferença crucial: enquanto muitas mortes foram causadas para defender os dogmas católicos, ou para defender valores islâmicos, ou para defender valores protestastes, e por aí vai, não há "dogmas antiteístas", "valores antiteístas", etc a serem defendidos. É algo tão absurdo quando analisar um conflito onde islâmicos mataram muita gente, virar para um católico e dizer "hum, tá vendo, mortes causadas pelo teísmo". Teísmo, ateísmo, antiteísmo são termos amplos demais, embarcam grande número de posturas diferentes entre si, e são vagos demais para ser estofo ideológico de alguma ação política de um determinado grupo de pessoas. Aquelas mortes foram inspiradas sobretudo por ideais comunistas, estes sim bastante nocivos. Mesmo se, aliás, Dawkins, Harris e todo esse pessoal aparecesse em conjunto propagandeando a morte de religiosos, nem isso seria suficiente para que as frases "mortes associadas ao antiteísmo" ou “imundice do passado e presente do antiteísmo” fossem relevantes. Outro ponto é que ele cita que muitos cientistas foram crentes, citando Mendel, Newton, etc. Mas isso é um espantalho, afinal, não que eu concorde com isso, mas quando muitos neo-ateus falam da incompatibilidade, senão lógica ao menos “de espírito”, entre religião e ciência, eles se referem à ciência moderna, da primeira ou até da segunda metade do séc. XX, ninguém nega que antes disso era comum a religiosidade de cientistas. E das imagens que ele colocou ali, os únicos que são do séc. XX são o Lamaitre e o Schrödinger, e este último era um ateu convicto, apesar da imagem sugerir o contrario.
  3. Tenho uma visão totalmente oposta sobre a série... Os três primeiros filmes não tinham a pretensão de conterem grandes dramas, dilemas morais e etc, por não serem tão pretensiosos conseguiram tratar as coisas de maneira mais bem-sucedida. Já o quarto e o quinto têm a pretensão de serem grandiosos, assumem esse compromisso e acabam sendo banais. O segundo e o quinto filme, por exemplo, tratam de certa forma do mesmo assunto: "terá Harry tendência para o mal?". Só que o segundo filme tenta tratar o assunto de um jeito mais singelo e com poucas cenas (pergunta de Harry ao Chapéu, fala de Dumbledore a Harry, etc), mas ainda assim trata a questão de forma eficaz. Já no quinto Harry tem vários chiliques, delírios, estralos de pescoço e etc, e no final retorna a solução simples "ó Voldie, tu nunca terás amigos, tenho pena de ti", o que soa decepcionante. Esse exemplo ilustra bem minha preferência pelos filmes do Columbus. Ainda nesse sentido, de tentar ser grandioso ou estiloso, esses dois filmes (quarto e quinto) tem a chamada vergonha alheia que vou te contar, viu... Tem cenas que sinto vergonha de ter incentivado alguém a assisti-las. Como a entrada dos alunos estrangeiros em Hogwarts, a lingüinha de fora do Crouch Jr, Harry tendo chilique quando chega o Draco na estação, o estilo pseudo-dramático da reunião na casa do Sirius no quinto filme ("óó, ele é só uma criança, não conte a ele!") para algo que não era pra tanto... ou "Sirius, se eu tender para o mal?!". Etc. Já os primeiros filmes todos comportamentos são coerentes dentro daquele universo infanto-juvenil, não soam exagerados ou falsamente grandiosos, mesmo quando intencionalmente caricatos. Me espanta enormemente ver o Pablo e outros comprando o quinto filme como marco de amadurecimento da série. O sexto filme tem os mesmos problemas do quarto e do quinto filme, mas de forma atenuada, pois sequer tenta explorar temas sombrios, os minimizando-os ao máximo (memórias sobre Voldemort, Príncipe Mestiço...) focando em namoricos e na vida escolar. O filme 7.1 foi bem-sucedido, com um clima lento, e relativamente sombrio (dado os padrões da série). O 7.2 para mim foi pura batalha, duelos e ação, com atuações e história também minimizadas ao máximo para permitir isso. De qualquer forma, preferia em muito que Columbus tivesse feito toda a série. Teríamos algo menos ‘hollywoodiano’, com um tom mais leve e singelo - o que não é ruim - e mais uniforme. Agora temos não uma série, como temos De Volta para o Futuro, ou O Senhor dos Anéis, e sim grupos de filmes apenas, não há uma continuidade nos filmes. E talvez teríamos John Williams durante a série inteira, cuja música encaixava-se perfeitamente no estilo dos primeiros filmes.
  4. Os três primeiros filmes, especialmente os dois primeiros, não tinham a pretensão de conterem grandes dramas, dilemas morais e etc, por não serem tão pretensiosos conseguiram tratar as coisas de maneira mais bem-sucedida. Já o quarto e o quinto têm a pretensão de serem grandiosos, assumem esse compromisso e acabam sendo banais. O segundo e o quinto filme, por exemplo, tratam de certa forma do mesmo assunto: "terá Harry tendência para o mal?". Só que o segundo filme tenta tratar o assunto de um jeito mais singelo e com poucas cenas (pergunta de Harry ao Chapéu, fala de Dumbledore a Harry, etc), mas ainda assim trata a questão de forma eficaz. Já no quinto Harry tem vários chiliques, delírios, estralos de pescoço e etc, e no final retorna a solução simples "ó Voldie, tu nunca terás amigos, tenho pena de ti", o que soa decepcionante. Esse exemplo ilustra bem minha preferência pelos filmes do Columbus. Ainda nesse sentido, de tentar ser grandioso ou estiloso, esses dois filmes (quarto e quinto) tem a chamada vergonha alheia que vou te contar, viu... Tem cenas que sinto vergonha de ter convidado alguém para assisti-las. Como a entrada dos alunos estrangeiros em Hogwarts, a linguinha de fora do Crouch Jr, Harry tendo chilique quando chega o Draco na estação, a explicação ridícula de Dumbledore para ter se afastado do Harry (sei lá se é a mesma do livro, mas no filme isso ficou tosco). O estilo pseudo-dramático da reunião na casa do Sirius no quinto filme "óó, ele é só uma criança, não conte a ele!" para algo que não era pra tanto... Ou "Sirius, se eu tender para o mal?!". Etc. Já os primeiros filmes todos comportamentos são coerentes dentro daquele universo infanto-juvenil, não soam exagerados ou falsamente grandiosos. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> O sexto filme tem os mesmos problemas do quarto e do quinto filme, mas de forma atenuada, pois sequer tenta explorar temas sombrios, os cortando totalmente (memórias sobre Voldemort, Príncipe Mestiço...) focando em namoricos e na vida escolar. Já o sétimo filme foi bem sucedido, a meu ver... de qualquer forma facilitou em muito o fato do livro parecer um grande roteiro e ser dividido em duas partes. De qualquer forma, preferia em muito que Columbus tivesse feito toda a série. Teríamos algo menos hollywoodiano, com um tom mais leve e singelo - o que não é ruim - e mais uniforme. Agora temos não uma série, como temos De Volta para o Futuro, ou O Senhor dos Anéis, e sim grupos de filmes apenas, não há uma continuidade nos filmes. E talvez teríamos John Williams durante a série inteira, cuja música encaixava-se perfeitamente no estilo dos primeiros filmes.
  5. Mas é sempre no âmbito moral e ideológico que a série Crônicas de Nárnia tropeça (...) ao associar a desculpa do antipaticíssimo Eustáquio sobre “ser pacifista” ao seu caráter covarde.
  6. O filme é ruinzinho. Parte é culpa do próprio livro, que é bem episódico, sendo uma viagem de ponto a ponto a procura de sete fidalgos outrora banidos. Mas o filme, tentando reverter isso, inventa uma história meio estranha e sem sentido que envolve juntar as espadas dos setes fidalgos expulsos para derrotar um nevoeiro que absorve pessoas... O filme continua episódico mas agora perde o sentido também. Quanto a esse papo de Lewis ser preconceituoso com não-cristãos, nada mais longe da verdade. É claro que ele, como cristão, acredita que seu Deus e sua doutrina é verdadeira e as demais não são, nada mais natural. Porém, ele respeita indivíduos que não seguem o cristianismo. Fica claro nesse trecho de "A Última Batalha", onde um calormano, adorador de Tash (uma divindade opositora a Aslam, adorada por um povo que lembra em muito os árabes) encontra o próprio Aslam: - Passei por uma grama e muitas flores e encontrei saudáveis e deleitosas arvores de todos os tipos, até que, em um lugarzinho estreito entre dois rochedos, avistei vindo ao meu encontro um enorme Leão. Tinha a velocidade do avestruz e o tamanho do elefante; sua cabeleira era como ouro puro e o brilho do seu olhar como ouro quando arde na fornalha. Era mais temivel que a Montanha Ardente de Lagur, e sua beleza superava tudo que há no mundo, mesmo a rosa botão cuja beleza supera a areia do deserto. Então prostei-me aos seus pés, pensando: "Esta é certamente a hora da minha morte, pois o Leão (que é digno de toda a honra) bem saberá que, durante toda a minha vida, tenho servido a Tash e não a ele. No entanto, melhor é ver o Leão e depois morrer do que ser Tisroc do mundo inteiro e nunca havê-lo encontrado." Porém, o glorioso ser inclinou a cabeça dourada e me tocou a testa com a lingua, dizendo: "Filho,sê bem vindo!". Mas eu repliquei: "Ai de mim, Senhor! Não sou filho teu, mas, sim, um servo de Tash!". "Criança", continuou ele, "todo o serviço que tens prestado a Tash, eu o considero como serviço prestado a mim." Então, tão grande era o meu anseio por sabedoria e conhecimento, que venci o temor e resolvi indagar o glorioso ser: "Senhor, é verdade, então é verdade o que se disse, que tu e Tash sois um só?". O Leão deu um rugido tão forte a terra tremeu (sua ira, porém, não era contra mim), dizendo: "É mentira! Não porque ele e eu sejamos um, mas por sermos o oposto um do outro é que tomo para mim os serviços que tens prestado a ele. Pois eu e ele somos tão diferentes, que nenhum serviço que seja vil pode ser prestado a mim, e nada que não seja vil pode ser feito para ele. Portanto, se qualquer homem jurar em nome de Tash e guardar o juramento por amor a sua palavra, na verdade jurou em meu nome, mesmo sem saber, e eu é que o recompensarei. E se algum homem cometer alguma crueldade em meu nome, então, embora tenha pronunciado o nome de Aslam, é a Tash que está servindo, e é Tash que aceita suas obras. Compreendes isto, filho meu?". Eu respondi: "Senhor, tu sabes o quanto compreendo." E constrangido pela verdade, acrescentei: "Mesmo assim, tenho aspirado por Tash todos os dias da minha vida". "Amado", falou o glorioso ser, "não fora o teu anseio por mim, não terias aspirado tão intensamente, nem por tanto tempo. Pois todos encontram o que realmente procuram."
  7. Crítica do filme 5: "Daniel Radcliffe, por sua vez, concentra-se na instabilidade emocional de Potter, retratando com sensibilidade o processo de auto-conhecimento de um adolescente repleto de dúvidas sobre si mesmo". Crítica do filme 6: "Daniel Radcliffe mais uma vez se sai admiravelmente bem" (mais uma vez? admiravelmente?) Aham. Crítica do filme 7: "Radcliffe mais uma vez é bem sucedido ao retratar o peso experimentado por Harry diante de sua perigosa jornada" Será que é verdade? Dado o histórico, duvido muito.
  8. Spoilers. Dúvidas: Não havia alguma revelação a respeito do Snape? Não aquela que o Tiago zuava ele. Ela ele que contara a Voldie sobre a profecia, correto? No livro eles queriam pegar a profecia para quê? Já que Voldie já conhecia ela. Foi por isso que ele fora matar o Harry, inclusive. Ah, os comensais fogem de Azkaban no livro também? Como ocorre isso? Com um ataque de Voldemort? A questão dos dementadores é explicada? O porquê deles estarem lá e tal. Comentários: Cadê a história da professora de Adivinhação fazendo a profecia para Dumbledore no bar, Snape ouvindo e indo contar ao Voldie? Isso era super importante! E cadê a participação do Monstro? Cadê o Harry tentando contatar o Sirius, mas não conseguindo? Isso fez uma falta tremenda, no filme ele foi de graça para as mãos dos comensais (ele inclusive fala que ia usar o portal de flu para chegar a Londres, mas instantes depois falam "E agora, onde vamos?" como se não tivessem já decidido). Tem toda a questão do Neville também e de detalhes da profecia (o fato dela servir tanto para Harry como para Neville). Evidencia de que isso não será de conseqüência relevante no último livro, caso contrário J.K. não deixaria cortar isso (tão frisado no quinto e sexto livro). Parece coisa de fã, mas esses elementos eram essenciais para a história do quinto episódio. Era toda a trama por trás da história, aquilo pelo qual ficamos surpresos no final do livro, quando tomamos conhecimento. Sem isso a história perde corpo, não fez nem sentido Harry ir lá a não ser para termos uma seqüência de ação. Os outros filmes, apesar de cortarem detalhes razoavelmente importantes (Por que Snape salvara Harry, no primeiro filme? Por que todo o pessoal do Tiago era animago? Como Crounch fugira da prisão sem ser notado?) manteve a trama coesa. Nesse filme a trama sequer existiu, nenhuma de tantas revelações importantes. É uma pena. Pontos positivos: Luna, personagem bastante interessante (o modo devagar de falar, quase como se falasse para ela mesma), fuga de Fred e Jorge, testrálios (visual esquelético bastante macabro), Voldie invadindo a mente de Harry (e certos delírios, como ele aparecendo no espelho de Ojesed). Não gostei da Umbridge, achei inclusive caricata ao extremo para se tornar um personagem interessante. Seu final também foi estranho em relação ao livro: por que os centauros não levaram Hermione e Harry? No livro há uma intervenção de um centauro amigo do Harry (não sei se era o professor de Adivinhação ou o centauro do primeiro filme), mas nesse parece que os centauros queriam se vingar da Umbridge. Mas confesso que esse detalhe não é importante. As referências aos outros filmes foram bem bacanas também. P.S.: Há alguma cena final, após os créditos? P.S.2: Esse é o filme com a pior adaptação da série. E veja que eu não lembro de nada do livro.
  9. Spoilers!! A impressão que eu tive é que, das aproximadamente 2h40 de filme, apenas a meia hora final do filme é que serviu para alguma coisa. Primeiramente, as reviravoltas, traições, etc. Elas não tiveram propósito nenhum no filme, parece-me que aconteceram tantas reviravoltas para no final dar no mesmo: o lord acurralando os piratas e iniciando a batalha. Fora a impressão que tive que quiseram aprofundar os personagens, dar sentimentos dúbios e etc, o que contrapôs muito com o primeiro filme e não funcionou com a proposta, pelo menos não do jeito que foi colocado. Dos três personagens bonzinhos e (sim, Sparrow também o era, apesar de seu jeito e tal) fomos para um cenário em que todo mundo traia todo mundo. E quanto à participação da Liga dos Piratas e da deusa pagã, que foi inútil: a Liga sequer participa da batalha, tampouco a deusa! E grande parte do filme centraliza-se nesses dois fatores. Ou seja: um amontoado de encheções durante todo o filme, que não levaram a lugar nenhum: primeiramente as traições, que nos levam para a Liga, que nos levam para deusa, que, alias, não faz nada. No final continua o lord, o Davy Jones e o Pérola, e acaba aí. Quiseram, em vão, dar um clima de épico e grandiosidade. Quanto à 30h final, ela foi foda e muito emocionante, a batalha realmente foi boa (o final também foi bastante surpreendente). Mas, acho que, se tivessem retirado outras encheções do segundo filme e colocado a batalha lá também, daria para ter feito um filme foda. Pensando bem, me lembro agora, houve outros dois momentos bons: a música inicial, com os condenados a morte (foda!) e o vilão do filme em estado de choque enquanto o navio explode. PS: Ah, vocês viram a cena final? Mostra a Elizabeth olhando o horizonte com o filho. Vê a luz verde e, após, Turner e o navio chegando.
  10. Hum... Eu não entendi o lance do Graal do filme Excalibur, de 1981. Achei metafórico demais. Spoilers a seguir. Bom, vejamos, quando Artur finca a espada da terra, seria como se ele ficasse a espada em si mesmo, afinal "a terra é o rei" e etc. Pode ter havido também uma desilusão tão grande em relação à Guinevere e Lancelot que fez ele ter um descaso em relação ao seu cargo real, abandonando-o (Lancelot notou isso quando viu que o rei estava sem sua espada). Para curar isso, ele envia seus cavaleiros na busca do Graal. Faz um bom tempo que vi o filme, posso estar enganado, mas Percival vê o Graal pela primeira vez quando estava pendurado pelo pescoço na casa de Morgana, não? Ele chega a ver o Graal quando estava quase morrendo, mas foge (exatamente quando a corda é cortada). O que significaria isso? Ele chega a ver o Graal de novo quando quase morre afogado (será que essa visão do Graal é uma visão pós-morte ou sei lá?), mas desta vez vai em frente e vê o Graal e Artur, ao fundo. "Você descobriu o segredo que esqueci?". Será que Artur esquecera que ele e a terra eram um só? Esquecera de seu compromisso com o reino? Isso confirmaria a minha tese sobre sua desilusão que eu disse ali em cima. O Graal existia de fato? Aconteceu alguma mágica? Ou tudo isso é uma metáfora? O que Percival fez de fato? Apenas percebeu a situação do rei e o alertou (sendo a bebida também uma metáfora?). Ah, essa parte do filme é confusa.
  11. Olá pessoal, Alguém sabe algo a respeito da versão do filme Alexander (de Oliver Stone), chamada Alexander Revisited: Final Cut, e se ela virá para o Brasil? Parece que é boa (claro, para quem gostou do fime), tem 3h30 de duração e tal. Vejam a capa desse DVD na entrada do site oficial: http://alexanderthemovie.warnerbros.com/ Tem a versão de diretor, que inclusive tem aqui no Brasil (apenas em versão simples com 1 DVD), mas é uma versão reduzida do filme. A Final Cut é estendida mesmo. (alias, cadê o tópico do filme??)
  12. O box com os seis filmes não será lançado? Tem certeza? http://www.omelete.com.br/Conteudo.aspx?id=19505&secao=cine E sobre isso?
  13. O abaixo-assinado atingiu as 5000 assinaturas. Está sendo feito agora a limpeza das assinaturas repetidas, toscas, etc. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Peço mesmo assim que quem puder assinar ou divulgar para alguém que o faça, afinal perderemos um pouco de assinaturas com a limpeza.
  14. Ninguém tem notícias do super box??
  15. Esses DVDs não sairiam de circulação em dezembro? Eles estão sendo vendidos normalmente, pelo que vejo.
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