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Forum Cinema em Cena

Jack_Kundeiner

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Everything posted by Jack_Kundeiner

  1. A gente podia era fazer um amigo secreto do forum. Botava um preço e enviava o presente via Sedex.
  2. Vou ganhar um porco do meu pai. Vou passar o Natal com outra família. Para o Ano Novo, uma grande festa na minha casa. Por enquanto isto é tudo o que sei.
  3. Não sei não. Isto significa, por exemplo, que a Monalisa ganharia ou perderia significado artístico dependendo do Museu ou de qualquer outro local onde se encontrasse. As pessoas que admiram este quadro, por exemplo, admiram o significado artístico intrínseco dele, independendente dele estar pendurado no Louvre, no Gugenheim ou na parede da minha casa. Falar que a obra é o tempo, o espaço e suas PRÓPRIAS particularidades é correto. Este é o CONTEXTO da obra, claro. Mas a PAISAGEM em volta da obra é outra coisa. É o mesmo que dizer que a Monalisa vale milhões de dólares porque está no Louvre...
  4. A prova da OAB - sp tem 100 questões e para ser aprovado para a 2ª fase o candidato precisa acertar pelo menos 50%, correto? A chance de você acertar metade das questões no chute, tendo 4 alternativas, são de aproximadamente 1/10E-30. Ou você sabia alguma coisa ou deu uma sorte inimaginável. Só por curiosidade... Vc poderia demonstrar como chegou neste número?
  5. É justamente esta posição apolítica que critico grandemente. E é esta mesma posição que muitos sociólogos brasileiros de renome criticam na classe média brasileira. Pela frase' date=' temos claramente a impressão que o SUS é uma política social À PARTE da realidade de todos os brasileiros capazes de pagar "planos de saúde decentes". O SUS e a escola pública SÃO PARA TODOS OS BRASILEIROS e as suas insuficiências se devem, EXCLUSIVAMENTE, à desorganização política da sociedade brasileira (PRINCIPALMENTE DA CLASSE MÉDIA, mas não vou explicar aqui o porquê agora) na cobrança efetiva e organizada de seus direitos plenos nestas políticas inclusivas de assistência social. E não é mesmo... aliás, não foi isto que eu disse... As classes baixas carecem de peso ideológico e organização política suficiente para MODIFICAREM ESTRUTURAS E INSTITUIÇÕES. Isto porque as classes menos favorecidas costumam (preste atenção na palavra COSTUMAM) se envolver em questões muito mais imediatas em suas vidas, como alimentação e moradia. É como se não sobrasse "tempo" (explicando porcamente, claro) para lutas relacionadas às questões mais abstratas da realização humana, como o direito à liberdade de expressão, a auto-realização pessoal em nível ABSTRATO, etc. Não disse que as classes menos favorecidas tem menos QI... A capacidade de cobrança, de retorno da classe média é o termômetro das instituições e dos governos... Vou dar um exemplo simples: uma mãe que more na favela e ganhe meio salário como empregada doméstica vai se preocupar mais com qual das questões abaixo: 1- Trabalhar para que não falte comida no prato de seus filhos OU 2- Ir à escola diariamente para supervisionar as políticas de ensino adotadas pela escola deles??? Com certeza, a primeira questão é mais contundente para esta mãe. E mesmo que ela deseje fazer jus às duas questões em pé de igualdade, haveria conhecimento dela para COMPREENDER, CONVENCER, ORGANIZAR e TRANSFORMAR as pessoas à sua volta em prol de uma escola melhor, por exemplo??? Acho imprudente responder que sim... Infelizmente são RARÍSSIMAS as exceções neste quesito.
  6. 1 - A FRASE É CONDICIONAL - "SENDO VC DA CLASSE MÉDIA" = "SE VC FOR DA CLASSE MÉDIA" 2- NOSSA COVARDE CLASSE MÉDIA = A CLASSE MÉDIA BRASILEIRA. 3 - A CLASSE MÉDIA É SIM O MOTOR POLÍTICO, MERCADOLÓGICO E IDEOLÓGICO DE QUALQUER SOCIEDADE DEMOCRÁTICA OCIDENTAL. FATO.
  7. Só não se esqueçam que a MARAVILHA é o Cristo e não a visão em volta dele, o mesmo sendo válido para a Torre Eiffel. Qual das duas CONSTRUÇÕES foi mais elaborada, mais faraônica? Qual das duas foi mais tecnicamente difícil de ser realizada? Qual das duas impressiona mais? Acho que a discussão deveria seguir por aí... Agora já não adianta mais.
  8. Somente duas perguntinhas para vc, Plutão: 1 - Vc se considera de que classe social? 2 - Sendo vc da classe média, diga-me onde buscou, na maior parte de sua vida a assistência educacional e sanitária (ou seja, por quantos anos estudou na escola pública e se vc tem plano privado de saúde ou SUS)? Vc se esqueceu de aumentar também o tamanho DO FINAL DA FRASE, onde explico o porquê das quedas nos níveis de educação dos ensinos fundamental e médio, onde digo que A QUEDA DOS NÍVEIS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL NÃO SE DEVEU À ENTRADA DOS MENOS FAVORECIDOS AO SISTEMA, MAS À EXCLUSÃO DE NOSSA COVARDE CLASSE MÉDIA DA LUTA PELOS SEUS DIREITOS AO ENSINO PÚBLICO DE QUALIDADE. O mesmo aconteceu com a saúde (por isto lhe pergundo acima se vc é SUS ou privado). A auto-exclusão de nossa covarde classe média causou um espaço de abandono que levou a assistência social brasileira ao encontro de políticas populistas, eleitoreiras e sem-vergonhas... A classe média preferiu fugir para o sistema privado a lutar por seu direito à assistência gratuita e de qualidade. Em outras palavras, meu amigo, se a sua resposta acima for CLASSE MÉDIA e FIZ ENSINO PRIVADO E TENHO PLANO DE SAÚDE PRIVADO, saiba que VOCÊ faz parte, na íntegra, das políticas de exclusão social e preconceituosas, que vc mesmo critica. Sem mais. Em tempo: Estudei TODA a vida na escola pública, não fiz cursinhos pré-vestibulares e nunca tive plano de saúde privado. Jack_Kundeiner2007-07-09 13:15:06
  9. Sim, com certeza. A separação entre crítica e opinião do crítico, entretanto, não se dá na própria crítica, mas na interpretação desta. Isto significa que eu, como leitor da crítica, abstraio dela o conhecimento objetivo e coloco de lado as opiniões pessoais do crítico, A MENOS que tenha sintonia de "gosto" com ele...
  10. Opinião sincera? Me senti vendo "O Profeta", novela da rede Globo... Achei bem chatinho mesmo e filme, alto nível de previsibilidade, más atuações. Fiquei com preguiça...
  11. A crítica, a opinião pessoal e a publicidade, pela ética, devem ser eventos independentes. A crítica, na minha opinião, deve estar restrita ao campo técnico, informativo e objetivo. Não deveria existir, na crítica, conceituação do crítico. Quando vc conceitua a arte, vc o faz de acordo com SUAS impressões pessoais sobre ela e aí caímos em opinião. É de praxe casar crítica e opinião do crítico, partindo-se da premissa de que os leitores de determinado crítico apresentam sintonia de "gostos" com este. Ou seja, se leio as críticas de Pablo é porque provavelmente gosto da forma como ele escreve e ESPERO OUVIR A OPINIÃO DELE sobre determinada obra. Mas vcs compreendem que a opinião do crítico funciona como um adendo, uma faixa bônus da crítica? A crítica pura e simples não deve ter um fim em si mesma, assim como a própria arte. Ela desvela o universo de produção da obra, desvenda sua conjuntura histórica, técnica, fala sobre recursos humanos, materiais, influências artísticas, etc. e cumpre sua FUNÇÃO informativa. Eu, como espectador, é que espero que os críticos que leio dêem sua opinião sobre as obras às quais se reportam. Por este motivo, críticos que compreendem a dissociação entre a crítica per si e sua própria opinião consideram perfeitamente factível criticar "positivamente" ou "negativamente" uma obra e ter uma opinião contrária à crítica. Nada demais. Assim como a crítica não está ligada a nenhuma opinião pessoal, a publicidade deve também cumprir ISOLADAMENTE sua função. E isto, óbvio, independe da crítica e das opiniões pessoais de todos os apreciadores de arte. Mesmo porquê define-se arte como a perda da função utilitária de algo - o que nos faz crer na dissociabilidade dos papéis funcionais de crítica, opinião pessoal do crítico e publicidade.
  12. "(...) para 300, ser “homem” significa exercer a força bruta, ter sede de sangue, rir das adversidade, estabelecer laços de companheirismo com outros machos, meter com força e em várias posições (transformando as mulheres em eternas aliadas através do seu talento na cama) e, finalmente, exibir um lado sensível com relação à família (esposa e filhos). E se a virilidade é o tema da produção..." Eu não sei se arriscaria dizer que este ideal de macho é válido para o filme 300 apenas. Não seria este o espírito das sociedades machistas e paternalistas??? A mim bastam alguns minutos de conversa com "homens" comuns para encontrar todos estes elementos, facilmente.
  13. Li este livro a muitos anos atrás. Uma coisa que me deixou muito impressionado é o fato de vc não conseguir achar um TEMA para o livro. É uma história singular justamente por isto... um cara que tem como principal característica um olfato maravilhoso e que usa este olfato para matar jovens virgens e produzir um perfume com o qual não fará absolutamente nada... O filme, apesar da boa adaptação à obra, pecou ao introduzir uma metáfora do perfume, que passa a simbolizar a IDENTIDADE e os bens imateriais vinculados à ela, como a capacidade de ser amado por outros. No livro não existe esta ligação e, como disse acima, esta é justamente a característica que torna a obra singular... Resumindo: gostei do filme, mas dispenso a temática proposta.
  14. Bom, se me perdoam a intromissão, eu conheci pessoalmente três pessoas que passaram no vestibular por puríssima sorte... E todos três utilizaram o mesmo método: escolheram apenas uma letra para chutar toda a prova... (um deles, por exemplo, escolheu D por causa de Deus... )
  15. Concordo com vc. Antes das reformas educacionais da década de 60, a inclusão universitária era inteiramente eliminatória e não havia número de vagas máxima definida, como acontece hje. O cara passava por provas e entrevistas eliminatórias com os doutores responsáveis pelo processo seletivo em cada área e, independentemente do número de vagas ser X, se passassem apenas Y alunos, as outras vagas ficavam sobrando. Esta era a maneira que utilizavam para selecionar apenas aqueles que tinham chance de se tornarem profissionais qualificados em cada área. O vestibular normatizou o processo seletivo, tornando iguais as chances de todos os concorrentes, por área. Além disto, o exame classificatório e com X vagas a ser preenchidas faz com que sejam selecionadas pessoas em ordem decrescente das notas, até que se completem todas as vagas ofertadas... Nessa toada, meu caro, entram pessoas (e isto depende da área, claro) que tiraram notas horríveis em algumas provas (incluindo provas da própria área a que se concorre, o que é muito frequente nos cursos de exatas). Aí o cara que tirou 25, em 100, na prova de matemática, vai cursar ENGENHARIA... o cara que tirou 10, em 100, na prova de química, vai cursar FARMACIA, e por aí vai... Como será que este aluno vai se dar em cálculo?? Como será que o outro aluno vai se dar em Química Analítica Instrumental, Química orgânica e Estrutura da matéria??? Claro que as dificuldades serão bem maiores, se não intrasponíveis... Difícil esta questão.
  16. No quesito vestibular ou não vestibular, eu não tenho uma opinião formada. Não sei se a questão do profissionalismo mal executado reside aí. Fato é que o Brasil passou, desde as reformas educacionais da década de 60, por uma inclusão discente para a qual não estava preparado (na verdade, não estavam preparados AMBOS - instituição e discente). Acho que o grande problema da educação brasileira foi a inclusão das classes menos favorecidas ao sistema educacional público e a consequente queda nos níveis do ensino público com a retirada em massa da classe média do sistema. O ensino público se tornou sinônimo de ensino para os pobres (a velha retórica populista). Esta queda nos níveis vem, ao longo dos últimos anos, perpassando todos os níveis educacionais e tem alcançado o ensino superior agora (porque os incluídos no sistema a vinte ou trinta anos atrás, estão em idade de cursarem faculdades hje). Ou seja, o cara alcança um grau sem o devido conhecimento que deveria estar vinculado ao grau alcançado. Como as faculdades públicas sempre foram um funil do sistema (por causa de suas estratégias de seleção) a maré ainda não as alcançou. Mas alcançou as faculdades privadas, onde os processos seletivos são pouco concorridos ou devidamente facilitados para que ocorra a aprovação do indivíduo. Eu penso um pouco diferente dos outros. Eu acho que faculdade NÃO é para todos. É para quem quer...
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