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Forum Cinema em Cena

Jack_Kundeiner

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Everything posted by Jack_Kundeiner

  1. O mito da caverna constitui um dos problemas fundamentais da teoria do conhecimento. As atribuições que definem o conhecimento são propriedade do objeto ou do observador? O conhecimento abstrai-se a partir de um objeto real ou a partir de uma idealização do que pensamos ser real em nossas próprias mentes? Surge a partir da experiência ou aparece na mente, fonte única do conhecer? Diferentes correntes filosóficas respondem estas perguntas com exemplos plausíveis e muito interessantes. Platão lançou o problema e muitos filósofos a partir de então tentam resolvê-lo. Tentem também vcs... Qual a fonte do conhecimento? O objeto ou a mente?
  2. Algumas inferências são um tanto óbvias a partir da hipótese de que a sociedade de consumo é responsável por parte da marginalização: uma delas, já levantada, é que a maioria das pessoas sem poder aquisitivo seria criminosa. Uma outra inferência seria a de que em sociedades mais justas, em termos econômicos, a criminalidade não existiria. Sabemos que nenhuma das duas inferências são verdadeiras, não é? Então, de onde surge o crime? Bom, me restringindo apenas aos crimes não passionais e não motivados por fatores bem específicos - como estupro seguido de morte ou crimes cometidos por desvios mentais do agressor (onde os motivos são óbvios, claro), os crimes com justificativa econômica ou social não podem ser culpa da sociedade em sentido amplo, ou seja, da sociedade como um todo. Acho que estes crimes estão muito mais relacionados à personalidade do agressor: sua socialização primária (onde a família exerce o papel formador do núcleo identitário dos indivíduos) guarda as respostas. O indivíduo que não tem referências ou limites acaba buscando tais referências e limites FORA DE SEU NÚCLEO FAMILIAR. A maioria dos bandidos que conheci (e conheço) GOSTAM do crime e tem a vida criminosa como um ideal de vida. É onde sentem-se indivíduos com uma identidade bem definida; é assim que eles se reconhecem como parte integradora de algo e alguns têm muito claro que seu limite é a morte e em muitos casos, desejam-na. As estruturas sociais básicas - família e escola - não estão suficientemente estruturadas para lhes impor as referências e os limites que lhes cabem. Não é a sociedade como um todo que abriu mão destas pessoas e sim sua própria família, núcleo da sociedade. Obviamente, vc não deve se responsabilizar (e o Estado não permite isto) pela educação (não estou falando de escola) de um filho que não seja seu. Eu acho que onde há compromisso familiar e a formação de valores éticos e morais numa etapa primária da socialização há também uma menor chance da formação de uma personalidade criminosa. A pobreza não pode justificar o crime, ela é externa ao indivíduo. Se o indivíduo passa ao ato criminoso, ele tem que, antes de cometê-lo, quebrar as barreiras do seu próprio sistema ético-moral. Quanto mais difícil for esta transposição, mais longe estará o indivíduo de alcançá-la. Então, vamos fazer um teste. Responda-se esta pergunta... é esta resposta que lhe dará a escala de seu sistema moral. Alguns matariam por uma nota de dez reais ou uma briga de trânsito... outros só o fariam em legítima defesa. Claro, desconsidere a emoção e avalie o motivo friamente... Todos são capazes de cometer crimes. Mas cada um tem a sua distância deste ato.
  3. Acho que ainda sou um tanto novo no fórum pra contar... Mas quando tiver mais estrelinhas no meu perfil não vou deixar de postar aqui e, com certeza absoluta, vou desbancar a galera. heheheheh
  4. A teoria marxista e o socialismo utópico (capaz de levar ao desenvolvimento do comunsismo) é realmente maravilhosa. Concordo com os posts. É a lógica aplicada à sociedade... Só que Marx esqueceu de um detalhe: estava lidando com homens... Onde existem homens sempre existirão desejos nefastos e pessoas capazes de levá-los a cabo. A sede pelo poder, a ganância, entre outros traços, são inerentes ao homem e nem a melhor das teorias irá conseguir contornar os métodos utilizados por pessoas corruptas para se sobressaírem... A não ser que o homem se refaça, continuaremos sendo os mesmos, em qualquer proposta de organização social.
  5. Direito de resposta... Gente, em primeiro lugar, alguém chamado Fapreve que elege como avatar uma figura andrógina daquelas, não é, necessariamente, um homem. Em segundo lugar, qual o problema de mandar beijão, beijo ou beijinho pra um amigo???????? Eu, hein!
  6. Estive lá duas vezes. Tirando a Zona Sul (que é realmente maravilhosa) e os condomínios fechados, não sobra muita coisa não.
  7. Depende totalmente do meu humor, nada mais. Se eu estiver de bem com a vida, corro o risco de entregar uma nota de dez. Se eu estiver com a macaca, o pobre coitado corre o risco de ser escrachado e ter q se matar depois, de tanto remorso de ser ele mesmo.
  8. Bom o meu é este... Aliás, tem alguma restrição específica pra avatares (tipo, tamanho, etc...)? O meu desapareceu misteriosamente hje pela manhã, mas eu voltei com ele. Abraços.
  9. Ainda bem que minhas perguntas tem sido respondidas por quem realmente gosta de respondê-las!!! Ai, que meda!!!
  10. Falta algum massacre daqueles bem cabeludos pra esta galerinha que acha q é do mal acalmar logo. Algo tipo Candelária ou Carandiru... Ou concordo com o exército entrando... é uma guerra mesmo, né? De acordo com Weber, o Estado é definido como aquele que detém o monopólio do uso da força. Que monopólio é este, hein? Que Estado é este? Quem tem usado a força a torto e a direito, por enquanto, em São Paulo, são os BANDIDOS. E os FDP neo-liberais do maldito PSDB (me desculpem quem gosta) negando qualquer apoio externo, como se estivessem com absoluto controle da situação. Me poupe.
  11. Eu era e ainda sou o maltido CDF das turmas... Então, passava cola e conferia respostas com todo mundo. Mas colar mesmo, nunca.
  12. Não acredito que a regionalização seja uma coisa pensada de forma negativa. É um grande desafio de países com dimensões continentais atender a todos em termos de infra-estrutura; não é fácil. Na educação e na saúde públicas, pelo menos, acho a regionalização muito interessante. Isto é uma questão filosófica: em tese, a regionalização vem atender as necessidades da comunidade local. Claro que se vc mora em MG, dentro de uma proposta de educação regionalizada, vc deve conhecer a realidade de MG e atender às necessidades deste estado. A idéia é interessante, mas não conta com um fato - as migrações internas. Óbvio que, neste caso, a coisa agrava-se pela terrível mania, já de longa data, do sul do país intitular-se de 'não Brasil'. Hipótese que nós mesmos corroboramos ao falarmos que o sul do país é lindo, que o povo é muito bonito, educado, etc., diferente das outras regiões. Nós mesmos ressaltamos a presença européia na região, o tempo todo. Mas eles também são Brasil, tem problemas semelhantes aos nossos e uma posição ufanista não vai diferenciá-los de forma positiva, claro. Serão vistos como antipáticos no RESTO do país... Acho que só em Minas Gerais cabem os três estados do sul (ou quase os três), então, fica uma luta meio desigual, né? Tem que deixar esta bobeira de lado. Ninguém tem mais ou menos direito de nada. Tem é que saber quais são nossas propostas de educação pra, na hora da escolha, não entrar pelo cano. Não adianta também chegar em outro estado querendo imprimir a outra população toda a sua experiência, como se as pessoas fossem obrigadas a viverem como você. Se topei estudar no sul, devo me adequar ao jeitão deles... e eles devem respeitar as minhas diferenças, que, obviamente, serão marcantes, devido à esmagadora maioria deles, naquele ambiente. Falei!
  13. Culpada, claro. Ela é diabólica, credo. Vcs viram aquelas reportagens, que olhar mais estranho, Deus me livre! Se fosse irmão daquela CRIATURA, sumia pra qualquer lugar do planeta, aff! Tomara que seja condenada à pena máxima
  14. Bom, eu vi um ENGRAÇADÍSSIMO, chamado Las bibas from Vizcaya. Botaram um novo som sobre uma das cenas da novela Vale Tudo, como se fossem duas bichas loucas brigando por um CD que uma delas comprou e a outra sumiu. Muito engraçado.
  15. A propósito, de onde você é?
  16. Deixe-me expicar melhor então. Imagine que a vida é um pêndulo que oscila entre vários sentimentos. O tédio, claro, domina a maior parte da oscilação: são os momentos de rotina da nossa vida - estudo, alimentação, sono, etc... A maior parte é tédio. Amar o tempo inteiro é impossível. O amor é um sentimento de êxtase, de felicidade, de aperto na barriga. Imagina só que coisa insuportável viver o tempo inteiro com aquela sensação que mistura ansiedade e prazer e mexe com as entranhas? É de enlouquecer! Não que o ódio também não seja um sentimento quente. Claro que é. Mas é passível de banalização muito mais que o amor. Nós temos uma tendência natural de barrar os impulsos do ódio: aprendemos desde pequenos que o ódio é sujo, vil, feio. Então a gente acaba sublimando os impulsos vindouros deste sentimento, ou seja, ele se torna banal, na maioria das vezes. Isto faz com que o amor fique relegado a momentos genuínos, a impulsos que a gente não tem porque reprimir... e estes impulsos são poucos... Então, o amor, pra mim, é um estado de espírito que oscila entre o tédio (que domina o maior tempo da vida) e o ódio (que, por ter que ser banal, não tem muita importância).
  17. Amor pra mim é um sentimento que, no pêndulo da vida, serve como descanso entre o ódio e o tédio, nada mais.
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