Aqui uma outra história interessante que a história russa deixa a desejar. Santo milagreiro para uns, bruxo promíscuo para outros, um charlatão oportunista e sortudo para outros. Esse é o Grigori Rasputin.
O Assassinato de Rasputin
Rasputin, "o Amigo"
O monge Grigori Rasputin, assassinado em 1916, foi um dos personagens mais enigmáticos e espantosos do período que antecedeu a Revolução Russa de 1917. Era uma mistura de homem santo milagreiro com o charlatanismo, que, sem ter formalmente nenhum cargo no governo imperial russo, exerceu uma enorme influência na última fase de vida da dinastia Romanov.
Um casal em desespero
"Em Rasputin, a monarquia, condenada e agonizante, encontrou um Cristo feito à sua imagem e semelhança."
Leon Trotsky, 1930
Na noite de 16 de dezembro de 1916 o Príncipe Youssoupov ergueu novamente sua taça. Mais um brinde. A figura que começava a cambalear em sua frente empinou o cálice e sorveu tudo de um só vez. Seus cabelos negros desgrenhados esparramavam-se pelos ombros e entre a barba, e a testa brilhavam seus poderosos olhos cinzentos, "olhos de lobos" como diziam, que já estavam um tanto embaçados. O monge Grigori Rasputin privava com os grandes da Rússia. Desde que uma aia da corte o havia apresentado a czarina Alexandra Fedorovna, por volta de 1905, ele se tornara a eminência parda da autocracia.
Alexei, o herdeiro doente da Rússia
A corte em São Petersburgo era pródiga com os advinhos, os ilusionistas, os hipnotizadores e os charlatães de todas as espécies que encontravam junto ao casal real uma simpática acolhida. Quando mais o regime era isolado e odiado pela multidão, mais Nicolau II e sua mulher se cercavam de gente estranha, apelando crescentemente para o sobrenatural e para as forças do além. Rasputin, porém, foi diferente dos demais, pois ele ultrapassou todos os limites. O czarevitch, o jovem príncipe, era hemofílico e seus pequenos acidentes colocavam a família em polvorosa. A czarina se contorcia em culpas. A própria doença do herdeiro de certa forma já prenunciava o fim da dinastia. Foi numa daquelas crises terríveis, com o menino quase agonizante ao leito, que brilhou a estrela de Rasputin.
As origens de Rasputin
Rasputin no seu apogeu
Vindo da Sibéria, onde nascera em 1869, em Tobolks, com a fama de milagreiro, o starets Grigori Rasputin havia pertencido à seita dos Khlysty ou "flagelantes", desenvolvendo um notável dom de magnetizar e impressionar as pessoas. Camponês rude e semi-analfabeto, era visto no palácio real como uma força viva da natureza e lídimo representante da Santa Rússia. Com enorme concentração e uma profusão de preces ditas num idioma incompreensível, ajoelhado ao lado do leito do garoto, Rasputin conseguia fazer sempre que o adoentado se recuperasse. Para a família real ele passou a ser um enviado de Deus.
A sua consagração frente aos soberanos - como homem santo oficial - fez com que cessassem os seus tempos de peregrinação, fome e vagabundagem. Doravante estaria à disposição dos monarcas a qualquer momento. Não demorou muito para que aquele homem esperto e vivo tirasse todo o proveito possível daquela situação. Na constante troca de bilhetes de Alexandra com o marido, zelosamente coletados pela polícia secreta do próprio czar, ele é referido como "o Amigo". Não havia nomeação, transferência ou decisão importante a ser tomada por Nicolau II sem que ela rogasse que "escutasse o Amigo". Sabe-se que geralmente com sucesso.
Um bruxo no poder
Alexandra e Nicolau
Em pouco tempo a capital tomou ciência da importância do "profeta". Ministros, generais, os grandes do império, aventureiros, bajuladores e oportunistas de todos os calibres enfileiravam-se atrás do bruxo para conseguir algum favor real. Nunca se soube ao certo qual era o critério das escolhas de Rasputin. Os relatórios que o casal recebia narravam intermináveis aventuras amorosas e um sem fim de bebedeiras, mas isso em nada afetava o seu prestígio. Ao contrário, estar de bem com o starets era adoçar a boca dos monarcas. Nenhuma das intrigas em que envolviam Rasputin tinham o poder de abalar a confiança cega que ele despertara em Alexandre e Nicolau. O fato é que o enorme império dos Romanov, o maior em extensão em toda a Terra, passou a ser indiretamente regido por um bruxo.
fonte: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/rasputin.htm
Grigori Rasputin
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Grigori RasputinGrigoriy Yefimovich Rasputin(russo: Григо́рий Ефи́мович Распу́тин), místico russo, nasceu dia 23 de janeiro de 1864 em Pokrovskoie, Tobolsk e faleceu dia 16 de dezembro de 1916 aos 52 anos em Petrogrado, atual São Petersburgo. Foi uma figura influente no final do período czarista da Rússia.
Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde diz-se que Rasputin chega mesmo a salvar Alexei Romanov, o filho do czar, de hemofilia.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Fedorovna dedicar-lhe-á uma atenção cega e uma confiança desmedida, denominando-o mesmo de "mensageiro de Deus". Com esta proteção Rasputin torna a influenciar ocultamente a Corte e principalmente a família imperial russa, colocando homens como ele no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.
Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificará denúncias por parte de políticos atentos à sua trajectória poluta, entre os quais se destacam Stolypine e Kokovtsov. O czar Nicolau II afasta então Rasputin, mas a czarina Alexandra mantém a sua confiança absoluta no decadente monge.
A Primeira Guerra Mundial trará novos contornos à atuação de Rasputin, já odiado pelo povo, que o acusa de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapa a várias tentativas de aniquilamento, mas acaba por ser vítima de uma trama de aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputin também é conhecido pela sua suposta e curiosa morte, primeiro ele foi envenenado num jantar, porém sua úlcera crônica fê-lo expelir todo o veneno, posteriormente terá sido fuzilado levando um total de onze tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi castrado e continuou vivo, somente quando foi agredido e o atiraram inconsciente no rio Neva ele morreu, não pelos hematomas, nem afogado, mas de frio.
fonte: wikipedia
negrito: vaso ruim não quebra mesmo
Mas não é só seus feitos e participação na história da família Romanov que atrairam a atenção. Seus órgãos genitais também! Será que é verdadeiro? OU será mais uma farsa para aumentar a importância do lendário Rasputin?
Mega pênis de Rasputin é atração de museu erótico
O primeiro museu russo do erotismo, cuja atração principal é o pênis do lendário monge Gregori Rasputin, abriu as portas numa clínica de urologia em São Petersburgo (noroeste) que espera com isso atender melhor seus pacientes.
A exposição permanente está aberta ao público, que pode admirar uma impressionante coleção de falos de cerâmica e de imagens libertinas, algumas das quais do século XIX.
"Certamente o museu serve para satisfazer a curiosidade de seus visitantes, mas sobretudo ajuda nossos pacientes a superar seus problemas de impotência sexual", disse o diretor da clínica e proprietário da coleção, Igor Kniazkin.
Urologista e sexólogo de 37 anos, Kniazkin afirma que o clima do museu reconforta seus pacientes e os torna "mais otimistas e mais serenos".
"O objetivo do médico é libertar seus pacientes das angústias e dos temores. Os homens que vêm nos consultar se sentem mal por causa dos seus problemas e nossa atitude alegre e descontraída os tranqüiliza", explicou.
Só uma parte dos cerca de 12 mil objetos eróticos que Kniazkin possui são expostos na sua clínica.
Mas no museu, o que chama a atenção do público é o pênis de Grigori Rasputín. O sexo do monge, curandeiro e conselheiro do último czar da Rússia, cujo desempenho sexual é lendário, é conservado numa solução de álcool.
"Comprei por 8 mil dólares num antiquário francês, junto com os arquivos que contém cartas manuscritas de Raputin", disse o médico.
Rasputin, em russo, significa depravado. Knyazkin, que também é chefe do departamento de pesquisas sobre a próstata da Academia Russa de Ciências Naturais, se diz particularmente orgulhoso pela aquisição.
Pacientes da clínica e visitantes observam os objetos, cuidadosamente colocados em vitrines bem iluminadas, com curiosidade.
Vasili Petrovich, de 57 anos, desconversou, afirmando que entrou "só para dar uma olhada", depois de "ter ouvido falar do museu".
Ele avança rapidamente entre as vitrines, parando em frente à genitália de Rasputin, sob a qual lê-se a legenda:
"Pênis de Rasputin, assassinado em São Petersburgo na madrugada de 16 a 17 dezembro de 1916. 28,5 cm".
"É verdade o que se diz, que olhá-lo ajuda a combater a impotência?", perguntou Vasili, incrédulo, ao doutor Kniazkin.
"Sem dúvida", respondeu, sorridente, o médico.