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Forum Cinema em Cena

puaba

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  1. Agora é oficial, a FOX confirmou 6 episódios. http://www.fox.com/the-x-files/thexfiles http://comicbook.com/2015/03/24/the-x-files-officially-returning-to-television/
  2. Vince Gilligan, criador de Breaking Bad, diz que adoraria participar do retorno de Arquivo X à TV. Dentre os episódios que mais me marcaram e fizeram gostar de Arquivo X, muitos são de Gilligan. Seria muito bom se ele tivesse uma participação no retorno da série. http://www.denofgeek.us/tv/the-x-files/243988/vince-gilligan-would-love-to-be-involved-with-x-files-revival
  3. David Duchovny, além de comentar sobre uma música que leva o seu nome e falar sobre o novo seriado em que vai estrelar, falou sobre o retorno de Arquivo X: "Parece bom. Parece muito bom. Eu não posso dizer com certeza, mas parece melhor do que há duas semanas." https://www.youtube.com/watch?v=nBdy9SzJoAo&feature=youtu.be
  4. Neill Blomkamp é uma ótima escolha para um eventual Alien 5, já que Ridley Scott já mostrou que o ego dele já tá tão grande que não dá mais pra confiar. Inclusive Scott vai produzir o filme.
  5. Pois Arquivo X sofreu bastante depois do primeiro filme. Se a série caminhava a ponto de não ser expositiva, mostrar Mulder e Scully lidando com uma conspiração poderosa e temos até no final da 5º temporada uma dúvida habilmente construída, de que os alienígenas que Mulder acreditava podem ser uma farsa para encobrir alguma conspiração bem terrena por parte do governo. Até o final da 5º temporada nem o próprio agente sabe em que acreditar, o que é muito legal na série. Porém, o filme criou a necessidade de ser um Independence Day e como um filme dessas proporções precisa de um antagonista alienígena feio e monstruoso, vemos os cinco primeiros minutos de filme destruir as cinco primeiras temporadas da série. Depois, 6º e 7º temporadas serviram para concluir a mitologia e entregar alguns episódios que soam mais exercícios de criatividade e de estilo (o que gosto bastante, como Triângulo, filmado em quatro planos-sequência magistrais e Milagro na 6º e Medo na 7º. O episódio Libertação I e II é lírico o bastante pra me convencer e Todas as Coisas, dirigido por Gillian Anderson me agrada bastante, parece um David Linch misturado com Malick). Enfim, a 8º temporada serve pera retomar o interesse na série, com o John Dogett de Robert Patrick rendendo uma boa dinâmica com Scully e aprendendo a se entrosar com Mulder. O problema é a Monica Reyes, que nunca justifica a sua presença na série, apesar da simpatia de Annabeth Gish. Pois esse é o problema da 9º temporada, Reyes e Dogett não resolvem um caso sem a ajuda de Scully, o que torna difícil acreditar na sobrevivência do departamento Arquivo X nas mãos dos dois agentes, que tem uma dinâmica bem pouco entrosada para trabalhar (os roteiristas brincam um pouco com isso quando a série vai caminhando para a sua conclusão). Apesar de alguns bons episódios e bons momentos, temos ao final uma boa série que mais parece Supernatural misturada com CSI. Um pouco distante de Arquivo X. E o episódio final, A Verdade, é um final melancólico, e só acrescenta uma data à mitologia, e só. Quanto à Arquivo X - Eu Quero Acreditar é um bom filme, pra mim melhor que o primeiro, apesar de ter momentos que me incomodam, principalmente na resolução de caso, mas gosto do longa, só sinto falta da mitologia da série. Apesar de tudo eu considero Arquivo X a minha série preferida, revendo episódios nas horas vagas e torcendo para termos boas surpresas envolvendo a marca Arquivo X.
  6. Quanto à história, é aquela que eu queria no filme: O que aconteceu com os agentes Dogett e Reyes? Quem adotou William? Gibson, onde e como está o Gibson? Como o Mulder vai evitar a colonização marcada para 22/12/2012? Todas perguntas que merecem ser respondidas. Com uma boa dose de criatividade e CUIDADO, sim, pode gerar uma ótima série.
  7. Se “O Grande Golpe” não foi o filme que Stanley Kubrick teve grande liberdade artística, em compensação esse grande diretor (o meu preferido) consegue contar a sua história como ninguém, se utilizando de enquadramentos muito bem planejados, economizando nos cortes, dando a magnitude merecida a cada diálogo (em um roteiro muito bem escrito), e entregando planos-sequência magníficos. Um plano-sequência em destaque chama a atenção, quando Kubrick acompanha Johnny Clay (Sterling Hayden) por um corredor, revelando ser na verdade o ponto de vista de um espelho (ou na verdade um ponto de vista de fora do espelho) e seguindo a trajetória do personagem na busca de um parceiro para desempenhar uma dada função em seu plano. Chama a atenção o plano-sequência pela trucagem de câmera (confesso que não sei como Kubrick fez), que além de ser tecnicamente perfeito, condensa a cena num contínuo dentro da narrativa, sem a necessidade do uso do corte, conferindo mais realismo e imersão do expectador ao narrar visualmente as ações do personagem. http://cultcomentario.wordpress.com/2014/08/10/plano-sequencia-de-o-grande-golpe/
  8. Já tendo trocado Abu Dhabi por Londres, algum penetra ou membro da equipe do longa dirigido por J.J. Abrams andou, para a nossa felicidade, tirando algumas fotos que foram publicadas pelo site TMZ. Gostei bastante do que vi... Post completo: http://cultcomentario.wordpress.com/2014/06/03/fotos-de-star-wars-vii/ Link para as fotos: http://www.tmz.com/2014/06/02/star-wars-episode-7-set-photos-secret-pics-new-creature/
  9. É impressão minha ou a fotografia variando em o tom amarelo e o cinza deixa cada vez mais os filmes do Nolan com uma identidade visual que, a mim me lembra muito Ridley Scoot (só reparar a fotografia de, por exemplo, Rede de Mentiras e comparar). Mal posso esperar quando Nolan chegar na fase de fazer filmes com orçamentos mais modestos, como nos tempos de Insônia ou Amnésia, pois ele é um diretor capaz de conduzir um bom filme sem que seja necessário estar contando uma história épica inflada de dinheiro.
  10. puaba

    Ela

    Theodore, desde o início da projeção, estabelece as características de um personagem solitário que, em sua complexa dicotomia, tem mais habilidade em se comunicar com os outros, expressando emoções de terceiros, do que estabelecer uma comunicação saudável com outros seres humanos à sua volta. Ao se relacionar com o seu novo Sistema Operacional, que por definição trata de emular um ser humano, o potencial da auto reflexão se faz presente em Theodore, inclusive ao tentar refletir sobre o seu antigo relacionamento. (...) Convidando o seu personagem (e a nós mesmos) a olhar para a realidade à nossa volta de maneira mais otimista e, acima de tudo, ativista, Spike Jonze nos incita a pensar que a vida nada mais é do que aquilo que fazemos dela, não é perfeita, muitas vezes sofremos, mas é real, limitada e, por isso mesmo, não podemos perder a oportunidade de dar um rumo a ela por nós mesmos. Crítica completa em: http://cultcomentario.wordpress.com/2014/02/24/ela/
  11. Difícil ter de esperar até Novembro depois de assistir a esse trailer grandioso que sinceramente emociona pela interpretação de Matthew McConaughey, a boa trilha sonora, a presença de Anne Hathaway e Jessica Chastain. Sinceramente, espero pelo menos um filme no nível de Contato, até por envolver teorias modernas da Física, como o conceito de "buraco de minhoca", e não buraco negro, o que faz mais sentido quando a nave é "engolida" como comentou Big One, e também por ter um plot promissor e quadros que remetem inegavelmente à 2001 do Kubrick. http://cultcomentario.wordpress.com/2014/05/28/interestelar-trailer-oficial-2/
  12. O meu preferido: Fargo. Nos primeiros minutos já somos surpreendidos com um letreiro advertindo sobre a veracidade dos fatos que serão ali dramatizados. Mas não se enganem, pois a história não é real, pelo menos da maneira como entendemos com aquele aviso. O realismo presente no filme não se transmite através do já citado letreiro inicial. Nunca contestamos a veracidade dos fatos ali relatados se aceitamos a sua premissa. Isso por que os irmãos Coen acertam na maneira de contar a sua história: De maneira cadenciada, poucos cortes, alguns planos abertos para dar-nos noção de onde estamos no filme. Vale reparar na cena em que a policial Marge foi chamada no meio da noite e está tomando café com seu marido, vai até lá fora, vê que tem um problema no carro e entra novamente para pedir ajuda ao marido, onde vemos tudo que está acontecendo sem que haja nenhum corte ou mesmo nenhum movimento de câmera. A maneira como o elenco vive seus personagens é igualmente interessante, confiando nos sotaques carregados e nos trejeitos interioranos. A psicologia dos personagens é muito bem desenvolvida, contando com um Jerry que encarna a faceta de perdedor, vivendo como que à custa do sogro, por quem é cobrado e menosprezado. Será mesmo que Jerry gosta da esposa, ou é o dinheiro dela que o chamou atenção. Não se enganem com o desempenho de William Macy para conceder pena ao seu personagem, pois prefiro manter a dúvida sobre ele. Marge conserva seus hábitos caseiros e simples, ao mesmo tempo em que está grávida e conduzindo a investigação. A relação desta com o marido denota um companheirismo e amor admiráveis que a leva a reconhecer, ao fim do filme, que não entende o porquê dos crimes, que se justificam unicamente por dinheiro. O sogro de Jerry é o homem de negócios que quer sempre levar a melhor e tomar conta da situação. A dupla de banidos vive momentos de humor negro hilariantes. Crítica completa em: http://cultcomentario.wordpress.com/2012/08/12/fargo/
  13. Partindo de uma premissa muito simples, Alfonso Cuarón nos presenteia com uma Odisseia existencial que se utiliza dos perigos do espaço para dar forma à superação e paradoxalmente à submissão humana àquilo que de maneira perturbadora lhe domina: a Física. (...) Respeitando a Física num dos pontos mais fundamentais, e que muitos filmes passam por cima, a ausência de som no espaço, preenchida por sons diegéticos e pela respiração dos astronautas, só é substituída nos momentos de tensão pela trilha sonora, que carrega em si acordes que remetem de maneira pontual ao suspense, tensão e cria um bom substituto ao som do impacto dos destroços, inexistente no vácuo do espaço. (...) Num filme de 90 minutos que se passa unicamente no espaço, Cuarón constantemente prende a nossa atenção, ao mesmo tempo em que nos concede planos longos e alguns contemplativos, numa das maiores lutas pela sobrevivência já vistas no cinema. Crítica completa em: http://cultcomentario.wordpress.com/2014/02/17/gravidade/
  14. Se em “O Espetacular Homem Aranha” o que soa mais genuíno e crível é a interação entre Peter e Gwen, mais do que o vilão caricato, as medianas cenas de ação, a falta de emoção no clímax e a desnecessária busca pelo passado de seus pais, que pouco acrescenta ao filme em questão, porém, nesse novo filme o passado do casal Parker já é revelada nos primeiros minutos e, apesar de ser uma história paralela que só serve para dar um ar de predestinação à Peter, rende sim uma boa e tensa sequência de ação, qualidade que vai permeando o filme como um todo. E parece que Marc Webb entendeu que a ação com o Homem Aranha pode ter seus toques cômicos, menos presente nos filmes anteriores, mas que torna este novo filme uns dos melhores do personagem. (...) Um filme que esteticamente remete muito bem aos quadrinhos, possui equilíbrio entre humor e ação, bons vilões em um clímax perfeito e uma dramaturgia bem pensada e desenvolvida que torna o seu final mais sombrio, e se poderíamos achar que o áudio de um certo discurso de formatura poderia soar clichê, por mais que seja, é exatamente o que queremos, aquelas palavras de conforto para algo pesado demais para se carregar. Crítica completa em: http://cultcomentario.wordpress.com/2014/05/03/o-espetacular-homem-aranha-2-a-ameaca-de-electro/
  15. As melhores impressões possíveis sobre "X-Men - Dias de um Futuro Esquecido": Alternando momentos muito divertidos e engraçados, ação muito bem orquestrada (mais um mérito de Singer e da montagem) uma dramaturgia crível e forte, muito dada em função do tom certo que cada ator imprime em seu personagem (nenhum deles é maniqueísta ou caricato), um roteiro extremamente bem elaborado, enfim, esse X-Men explora caminhos nunca antes trilhados e renova ainda mais a franquia, abrindo espaço para novas possibilidades de filmes futuros, sem precisar de um reebot, como tanto vemos hoje em dia, mas ao mesmo tempo sem soar forçado, indo por um caminho natural e criativo, que aproveita os filmes anteriores e nos faz esperar ansiosamente por mais. Pois é isso que esperamos de um genuíno Blockbuster: diversão, uma história bem amarrada e inventiva, personagens com quem podemos nos identificar e admirar e alguma dose de esperança, esperança na vida, esperança nos bons filmes. Crítica completa em: http://cultcomentario.wordpress.com/2014/05/23/x-men-dias-de-um-futuro-esquecido/
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