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Forum Cinema em Cena

Faéu

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Posts posted by Faéu

  1. Oi Pessoal! É a primeira vez que posto aqui' date=' eu raramente entro no Geral, mas achei este tópico interessante, não o li todo, mas francamente, se formos listar os bonitinhos mas ordinários de Hollywood será uma lista interminável! 06

     

    Mas posso citar alguns exemplos atuais:

     

    Keira Knightley - vi que a colocaram logo no começo, um pessoal protestou, mas eu realmente acho superestimada, depois de uma performance caricata em "Orgulho e Preconceito" ela não pára mais de fazer dramas de época, e só pode ser porque ela é popular e seu nome vende, pois ela não tem perfil de personagem de época de jeito nenhum! Antes do século 20 as anoréxicas não eram "atraentes"! Enfim, eu a acho uma estrela pré-fabricada, com todos os passos devidamente calculados; 
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    10
  2. Veja Cor Púrpura e vamos esquecer que você chamou o Spielberg de diretor sessão da tarde... 06

     

     
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    Aff... isso lá é exemplo que se dê ? A COR PÚRPURA é bem ruinzinho. Dê A LISTA DE SCHINDLER pelo menos. :)

     

    Não o exemplo é perfeito. O conselho era para o Bernardo. Tá passando de bom.

     

     

    Se é assim, sim.
  3. (01) SANGUE NEGRO

    (02) WALL E

    (03) O NEVOEIRO

    (04) ANTES QUE O DIABO SAIBA QUE VOCÊ ESTÁ MORTO

    (05) ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

    (06) APENAS UMA VEZ

    (07) FIM DOS TEMPOS

    (08) SPEED RACER

    (09) DESEJO E REPARAÇÃO

    (10) SENHORES DO CRIME

    HOMEM DE FERRO

    4 MESES 3 SEMANAS 2 DIAS

    CLOVERFIELD

    AMAR NÃO TEM PREÇO

    UM BEIJO ROUBADO

    SWEENEY TODD *

    ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

    O CAVALEIRO DAS TREVAS

    HORTON E O MUNDO DOS QUEM

    EU SOU A LENDA

    O SIGNO DA CIDADE

    A MORTE DE UM PRESIDENTE

    (00) MEU NOME NÃO É JOHNNY

    (-1) JUNO

    (-2) O SINAL

    (-3) CONDOR

    (-4) NOME PRÓPRIO

    (-5) DO OUTRO LADO

    (-6) IRINA PALM

    (-7) ANTES DE PARTIR

  4. Vocês viram Totalmente Apaixonados? Bom, nesse até a Julianne Fucking Good Moore tá insossa. Acreditem.

    Mas posso inverter o tópico? Eu não consigo conceber maior perfeccionismo em um papel dela que não seja naquela miníma participação dela em Filhos da Esperança. São quantos, 10 minutos? SUFICIENTES! Putaqueopareo.

     

    Ps. não ví as horas.

     

    Ps2. se alguém achar ruim o papel também mínimo dela em im not there, veja o doc do scorsesse no direction home, depois reveja.
  5. "A MULHER OLHOU PRA GENTE COMO SE FOSSEMOS ASSALTÁ-LA", minutos depois ele assaltam a mulher.

     

    "AS PESSOAS PENSAM QUE ARABES/PERSAS SAO TODOS ASSASSINOS E TERRORISTA", minutos depois, um arabe/persa tenta assassinar um americano.

     

    paul haggis é um gênio. algumas vezes preconceito tem fundamento.

     

    02
  6. dir fernando meirelles aka blindness

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    Na verdade, o tom de “Ensaio Sobre a Cegueira” nunca muda, é leve, um suspiro. A voracidade está pouquíssimo na ação, sua força está na imagem e no som. Assim, começo dizendo que este filme é uma boa adaptação, tentando deixar para trás ao máximo a memória daquela coisa homônima mais que literária.

    O longa é dotado de uma humanidade bastante grande enquanto os são personagens mantidos à distância do espectador. Ponto positivo. Não é possível localizar geograficamente o filme, quanto a essa idéia, apesar de nós brasileiros identificarmos com facilidade a cidade de São Paulo, Meirelles dá o tom exato para isolar aquela estória como estudo - como seres-humanos em uma jaula - para questionar a cegueira da ignorância à tudo.

    A trilha sonora é ainda mais qualitativa ao longa, é atemporal, acultural, é um som quase identificável que funciona apenas como atenuador do espaço, dos sentimentos daquelas pessoas e da ocasião. A fotografia tão genial quanto. Desespera aquele mar branco tão profundo, sem horizonte e sem sombras. Não há como se enxergar além, a idéia é apenas observar aquela rede de pessoas que parecem síntese de tudo no mundo.

    Agora, ruim é que, com toda essa técnica apurada, uma criação exemplar de ensaio, Meirelles tenha optado pelo lado mais contista. O filme é mais explicativo e narrativo que contemplativo. O diretor parece preferir listar os problemas a que quer mostrar para apresentar-nos. Em “Ensaio Sobre a Cegueira”, acontece isso, depois aquilo, e aquilo, e é por conta do motivo a, motivo b e motivo c.

    Em parte não é difícil de identificar o porquê: Fernando Meirelles queria a certeza de realizar o pedido de Saramago, queria que ao enxergarem seu filme, vissem. O que não é de todo ruim, a pessoa (que não é o caso de dois casais sentados atrás de mim no domingo) que tiver um mínimo de atenção, entenderá toda a idéia central da tese facilmente. Porém é esta sem força.

    A falta de pessimismo chega a deixar com tom de exagero o filme, deslocando uma realidade mais agressiva. O que deixa “Ensaio Sobre a Cegueira” não tão longe de execuções como a de “Eu Sou a Lenda”.

    Com bem disse o Saymon, falta “sangue e merda”. A cena do estupro, no supermercado e as imagens que levam os doentes à uma proximidade com mortos-vivos são fortes ao demonstrar a degradação, mas o espaço ainda parece imune (apesar do abando e dos papeizinhos picados). Deixa parecer sempre à beira do abismo, sociedade migrando, mas não habitando aquele caos. É mais a realidade documentada do que uma possibilidade alarmante do que já está acontecendo.

    E ainda tem aquela coisa irritante de ser interrompido pela voz de Danny Glover, em duas das cenas que beiram lágrimas.

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    PS.: Julianne Moore e, por que não, Gael Garcia Bernal.

  7. interessante' date=' eu pensei em abrir um topico sobre ele tb, assisti ontem. eu gostei do filme. ele sofreu criticas pesadas la em recife, quando estreou. o fato da vida da camila ser uma merda e ela ser pior ainda nao significa um filme ruim,pelo contrario. acho q a qualidade da produçao esta justamente no retrato fiel dessa blogueira futil de maneira boa com a leandra leal, q esta otima. nao é o tipo de obra-prima, mas acho q verei novamente num futuro, é bom e só. mas vale a ida ao cinema, sim![/quote']

     

    é como eu disse, à principio realmente interessante, como se distorcesse aquele mundo fechado em imagens, mas depois o diretor vai aceitando tudo, aderindo o mundo da personagem a idéia do filme e se torna aquela coisa pseudo.
  8. Encarnação do Demônio, de José Mojica Marins (2008)

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    Um chute no saco ou um soco na barriga de tão bom. Zé do Caixão impecável quando Zé do Caixão. A voz narrando os fatos com aquela fluência de um aluno de língua inglesa de curso de fundo de quintal. O filme B sem medo, sem vergonha. Me fez brilhar os olhos e não conseguir evitar um espanto (positivo) do que a direção de arte fez com um Playcenter, as alucinações em preto e branco ou quando o trash alcança máximo: um cara costurando bocas no purgatório com luvas cirúrgicas.

    E o terror sem firulas ganha o filme. As feiticeiras cegas, cemitérios nebulosos, magia negra, onde foi que o cinema desaprendeu o que realmente assusta. Um filme com grandes momentos banhados em cômicos traz pânico forte. Até quando desce o nível, quando se atualiza a lembrar “O Albergue” ou “Jogas Mortais 3″, é melhor: nadar em sangue de porco ou ser costurado dentro de um? Baratas vivas, ratos, comer da própria carne, arrancar o couro. Onde foi que esqueceram dessas obviedades que ainda são o que há de mais assustador?

    Por mais que o roteiro acabe mais desleixado do que pretende, a persona criada por José Mojica Marins (nome novo, já que o personagem acabou engolindo o realizador) é auto-suficiente, críticas parecem impenetráveis no que poderia parecer puro amadorismo e falta de talento. O roteiro é mal acabado, sim, mas em grande escala o amadorismo toma para si a atenção transformando novamente um filme de Marins em peça única, coisa que só ganharão paridade com Romero. Não há nem a necessidade de comentar à partir da cinematografia brasileira.

    Terror nu e cru. O tom absurdo do final de “Planeta Terror” merece aplausos, mas o concebido por José Mojica/Zé do Caixão chega quase a emocionar.

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  9. No blog não publiquei os piores. Mas vamos lá

     

    1 - IRINA PALM

    2 - MEU NOME NAO E JOHNNY

    3 - CONDOR

    4 - JUNO

    5 - DEATH OF A PRESIDENT

     

    Lista rasa, porque evitei algumas coisas problemáticas. Mas o primeiro é o único que realmente não gostei, os outros todos regulares, até ano que vem já nem lembro mais.
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