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Forum Cinema em Cena

Thiago Lucio

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Posts posted by Thiago Lucio

  1. O problema não é o final em si, mas é tudo aquilo que o roteiro faz a partir do tiroteio até chegar ali. A partir daí o roteiro força a mão para fazer com que a conclusão seja melancólica e coerente dentro da proposta, como você mesmo disse, mas foi algo que senti como imposto como e não com o que tinha sido visto até então.Thiago Lucio2012-05-11 21:25:04
  2. ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR – 3.5/10 – Diante das suas limitações mais que evidentes, “Anjos da Noite” apostava com relativo sucesso em uma narrativa que plagiava Shakespeare na inesperada relação de amor entre uma vampira e um lobisomem, inimigos mortais, em meio a efeitos especiais que plagiavam “Matrix”. A continuação buscava explorar um pouco mais da mitologia dos personagens como uma forma de conferir personalidade e ampliar a abordagem do universo, mas novamente os resultados finais deixaram a desejar, muito em função também do trabalho nada empolgante do diretor Les Wiseman. Em “Anjos da Noite – A Rebelião”, a tentativa do prequel foi construir uma aventura medieval com personagens sobrenaturais, mas a tragédia estava pra lá de anunciada a partir do não envolvimento dos principais personagens dos filmes anteriores, dentre eles Selene, interpretada por Kate Beckinsale. Pois bem, em “Anjos da Noite – O Despertar”, ela retorna, mas o Scott Speedman se recusou a retomar o personagem tanto que nas poucas aparições de Michael fica nítida a utilização de um dublê. Ou seja, quando um filme não consegue convencer o Scott Speedman pra retormar seu papel é porque alguma coisa está errada. Bom, brincadeiras à parte, a intenção deste 4º episódio é convertê-lo em uma espécie de “Resident Evil” já que vampiros e lobisomens foram dizimados pelos humanos, Alice, ou melhor, Selene foi mantida congelada em laboratório por 12 anos até que é libertada e se dá conta da nova realidade do mundo a sua volta. Se no filme com a Mila Jovovich, a Umbrella é a corporação maligna, aqui ela atende pelo nome de Antigen, personificado por um Stephen Rea visivelmente constrangido. E assim como em “Resident Evil – A Extinção”, o mais interessante de “Anjos da Noite 4” é o que acontece antes da narrativa do filme se iniciar, ou seja, aqueles poucos minutos em que a narração em “off” se encarrega de explicar como as coisas chegaram até ali, como numa espécie de documentário, mesmo que seja discutível como raças tão poderosas como vampiros e lobisomens conseguiram tão facilmente serem subjulgadas pelos humanos, ainda assim é um subtexto interessante e não abordado nos filmes anteriores. Tendo uma jovem de 12 anos como fio condutor da história (adivinhem quem ela é?), o filme, no entanto, se resume a um fiapo de história que mostra Selene encontrando a jovem antes dos vilões, perdendo a jovem para os vilões e recuperando a jovem matando os vilões. O filme se passa quase que totalmente em ambientes fechados, especialmente no esconderijo secreto dos vampiros e no laboratório, e os diretores suecos Måns Mårlind e Björn Stein não fazem muito para merecer crédito, muito embora saibam fazer o uso dos efeitos especiais, mesmo que de maneira irregular, a estética se mostra um tanto quanto estilizada e vazia. Não há nada que marque o filme visualmente, muito menos a fotografia, nem mesmo Kate Beckinsale consegue despertar do piloto automático e parece retomar a personagem de maneira preguiçosa (força de contrato ou imposição do maridão Les Wiseman que ficou só responsável pelo roteiro e produção). Se os dois filmes iniciais da saga que não possuem nada de extraordinário, mesmo assim justificaram o lançamento de dois filmes ruins em sequência, fica difícil acreditar no que está por vir. Não me surpreenderia se fosse o melhor filme da série, mas não faço a mínima questão de apostar.

     

     

     

    TOP "ANJOS DA NOITE":

     

    ANJOS DA NOITE - UNDERWORLD - 5.5/10

     

    ANJOS DA NOITE - A EVOLUÇÃO - 5.5/10

     

    ANJOS DA NOITE - A REBELIÃO - 3.0/10

     

    ANJOS DA NOITE - O DESPERTAR - 3.5/10

     

     

     

    Thiago Lucio2012-05-07 22:42:37

  3. Eu gostaria de ver a trama de "Thor 2" se passando quase que inteiramente em Asgard, mas cujo clímax fosse na Terra. O vilão principal deveria ser outro, mas a personagem da Natalie Portman poderia morrer no final do filme, sendo Loki o responsável, o que culminaria na morte dele pelas mãos do irmão, o que o deixaria mais sombrio.
  4. À TODA PROVA - 5.5/10 - Desde que o diretor Steven Soderberg anunciou sua aposentadoria e que somente iria finalizar os projetos pelos quais já havia se comprometido, as expectativas pelos seus filmes aumentaram, porém estão sendo gradativamente frustradas pelos resultados frios e nada animadores. Assim como no fraco “Contágio”, o diretor reúne em “A Toda Prova” um elenco promissor em uma genérica trama de espionagem sobre uma espécie de agente secreta que se vê perseguida pelos próprios homens que a contrataram a partir de um serviço executado em Barcelona. Em termos narrativos não existe nenhuma novidade e a obviedade acompanha a história do início ao fim (inclusive não se justifica, por exemplo, a necessidade da história ser narrada em “flashbacks” à medida que a agente narra os eventos a um civil após roubar o seu carro), cabendo a Sodebergh conferir certa personalidade à estética do filme. E considerando que este tipo de filme já foi apresentado várias vezes, seja evocando o clima dos filmes de ação dos anos 80, como em “O Atirador”, ou numa versão mais arrojada, como na série de filmes de Jason Bourne, entre outros, aqui a opção do diretor é de construir o filme através de uma ótica simples e elegante, fugindo de qualquer tipo de estilização e/ou efeitos de montagem “à la” Tonny Scott. E de certa forma, os resultados que Soderberg alcança na sequência de resgate do jornalista chinês em Barcelona e/ou na luta da agente com um espião britâncio num quarto de hotel e/ou na fuga dela em Dublin se mostram eficiente justamente por fugir do “mainstream” do gênero, pois capta uma naturalidade que não é comum, mesmo sem deixar de usar aqui ou ali, algum efeito de montagem que alavanque a sequência, mas sem que isso chame a atenção excessivamente, o que deixa o trabalho discreto, porém eficiente, charmoso e, porque não dizer, diferente. Mas ainda assim é muito pouco já que é utilizado para carregar nas costas um filme que em nenhum momento dá um sinal de sobrevida muito mais pela falta de ambição e personalidade do roteiro de Lem Dobbs do que propriamente por culpa do Soderbergh. O que não deixa de ser decepcionante, afinal às vésperas da aposentadoria, ele deveria selecionar melhor seus projetos e não escolher filmes apenas para ter a oportunidade de trabalhar com o maior número de atores possíveis. A missão de encarnar a intérprete feminina fica por conta da esforçada Gina Carano que embora linda, não possui muitos outros atributos, sequer carisma para segurar o filme, logo não tem como imaginar que Angelina Jolie seria a escolha ideal. Channing Tatum precisa provar que possui talento para justificar as apostas que estão fazendo nele já que ainda não disse para o que veio. Antonio Banderas, Ewan McGregor, Michael Douglas, Michael Fassbender, Bill Paxton e Mathieu Kassovitz se encarregam de ser os rostos mais conhecidos da produção até para legitimar seus personagens coadjuvantes que tem pouco tempo de cena, mas que necessitam ser marcantes já que não tem muito tempo para se investir neles. Excessivamente frio e com poucos méritos, “À Toda Prova” acaba sendo muito mais melancólico do que deveria já que evidencia a falta de ambição de um diretor que parece não ver a hora de tirar suas merecidas, porém definitivas férias.
  5. TOP 2012

     

     

     

    CINCO ESTRELAS

     

    1.     A INVENÇÃO DE HUGO CABRET – 10/10

     

    2.     DRIVE – 10/10

     

    3.     O ARTISTA – 10/10

     

     

     

    QUATRO ESTRELAS

     

    4.     50% - 9.0/10

     

    5.     GUERREIRO – 9.0/10

     

    6.     MARGIN CALL – O DIA ANTES DO FIM – 9.0/10

     

    7.     SHAME – 8.5/10

     

    8.     OS VINGADORES – 8.5/10

     

    9.     JOVENS ADULTOS – 8.5/10

     

    10.    PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN – 8.5/10

     

    11.    A SEPARAÇÃO – 8.5/10

     

    12.    2 COELHOS – 8.0/10

     

    13.    SHERLOCK HOLMES – O JOGO DAS SOMBRAS – 8.0/10

     

    14.    UMA VIDA MELHOR – 8.0/10

     

    15.    O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS – 8.0/10

     

     

     

    TRÊS ESTRELAS

     

    16.     UM MÉTODO PERIGOSO – 7.5/10

     

    17.     OS DESCENDENTES – 7.5/10

     

    18.     MILLENIUM – OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES – 7.0/10

     

    19.     SETE DIAS COM MARYLIN – 6.5/10

     

    20.     CARNAGE – O DEUS DA CARNIFICINA – 6.5/10

     

    21.     JOGOS VORAZES – 6.5/10

     

    22.     CAVALO DE GUERRA – 6.0/10

     

    23.     O HOMEM QUE MUDOU O JOGO – 6.0/10

     

     

     

    DUAS ESTRELAS

     

    24.     TÃO FORTE, TÃO PERTO – 4.5/10

     

    25.     HISTÓRIAS CRUZADAS – 4.5/10

     

    26.     A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10

     

    27.     FÚRIA DE TITÃS – 4.0/10

     

    28.     BELEZA ADORMECIDA – 4.0/10Thiago Lucio2012-05-06 10:28:33

  6.  

    Conferi hoje e achei muito bacana mesmo. O filme se perde um pouco no final, mas é um pipocão nacional que só pela iniciativa do Poyart já merece ser enaltecido.Thiago Lucio2012-05-05 20:08:57

  7. 2 COELHOS - 8.0/10 - Somente pela iniciativa, o roteirista e diretor Afonso Poyart já merecia ser enaltecido, pois realizar um filme-pipoca no Brasil não é fácil, é praticamente um crime, uma ofensa, afinal fazer cinema no Brasil é tão difícil, ainda mais quando não existe uma indústria por trás e há tanta dependência de incentivos públicos e privados que correr o risco é arriscado demais. E Poyart correu esse risco. E valeu muito a pena. Em “2 Coelhos” fica evidente que ele aposta em diversas fórmulas sejam narrativas e/ou de estética visual quase que em um exercício constante de tentativas, acertos e erros, acertos e erros, acertos e erros. A trama em si envolve uma série de reviravoltas, no melhor estilo “gangster” e/ou “Onze Homens e Um Segredo”, investindo no caráter discutível dos personagens sejam eles malandros, criminosos, promotores ou deputados para surpreender o espectador dentro de uma lógica interna não linear e muito bem estruturada, mesmo quando funciona pelo fruto da coincidência, algo que o próprio roteiro faz questão de brincar. E o ritmo é muito bem conduzido pela direção, pela montagem arrojada e irregular do próprio Poyart que mescla quadrinhos, vídeo-game, rotoscopia, mockumentary, entre outros; pela fotografia estilizada, de vários tons, mas ainda assim apurada; e a trilha sonora repleta de hits de apelo pop. A partir do momento clímax que envolve uma determinada sequência de tiroteio (mal conduzida tecnicamente, infelizmente), o roteiro se perde nas suas pretensões e até o momento em que o filme se conclui ele segue capengando com reviravoltas fracas e irregulares que culmina em um final ironicamente melancólico e adequado, mas que se mostra forçado, como se Poyart tivesse a ideia da premissa e de como encerrá-la, mas sem saber como chegar até lá, o que compromete o resultado, mas não compromete a diversão. O elenco é uma pedra no sapato já que o protagonista Fernando Alves Pinto se mostra limitado e pouco carismático, além de Caco Ciocler um ator que tende exageradamente a enfraquecer o apelo de seus personagens por uma atuação mais “over-reaction”, mesmo que aqui se mostra mesmo canastrão já que se mostra mais introspectivo. Alessandra Negrini é uma grata surpresa já que, embora limitada, funciona como a figura feminina frágil, melancólica, mas manipuladora que arrebata boa parte dos figurões masculinos e com razão. Roberto Marchese sai-se muito bem como o deputado corrupto, além de Thayde, Thogun e Marat Descartes como os criminosos que funcionam como peões dentro da narrativa. Um pipocão do cinema nacional que de tão bacana que é consegue ser um tiro certo mesmo quando erra, afinal não tem medo de arriscar e que acaba tendo muito mais acertos.
  8.  

     

     THIAGO LUCIO' date=' tambem senti falta de um momento de consciencia do Banner de voltar a Nova York e ajudar os herois. O Ruffalo disse em entrevista que a cena foi gravada, mas acabou ficando de fora da versão final.
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    Ok, é bem possível mesmo, mas acho que a inclusão desta cena não comprometeria tanto o ritmo assim... acho.Thiago Lucio2012-05-04 21:54:08

  9. A discussão do MRG envolvendo o Thor e o Escudo do Capitão foi bem esclarecedora.O metal do escudo só absorve o impacto quando convém smileys/06.gif" align="absmiddle" alt="06" />

     

     

     

     

     

     

    Quem é MRG?

     

     

     

    Curioso como conversando com outras pessoas que assistiram o filme, elas ficaram decepcionadas com o Capitão América, acharam ele chatinho, sem graça e tal. Fico na expectativa de como vão investir no personagem em carreira solo, mas neste fiquei mais decepcionado com o Thor que deveria ser mais fodão do que o América...Thiago Lucio2012-05-04 21:47:35

  10. Pelo visto a discussão do sangue está rendendo... rsrsrs. Eu também sou um dos que condenam aqueles que criticam a falta de sangue, de baixas, de mortos, feridos em meio ao ataque. O tom é bem definido ao ponto de não haver a necessidade de chamar a atenção para isso, este não é o foco. O foco está na ação que os heróis realizarão para destruir o vilão. O pouco que foi citado e/ou sugerido com relação às consequências do ataque são mais do que suficientes. E mesmo que haja a justificativa de esta opção foi para que a censura do filme fosse mais baixa (algo reclamado em "Wolverine", mas que fazia mais sentido já que a sua essência denota uma natureza selvagem, violenta e sanguinária), como sentir falta de algo que não faz a menor diferença? É claro que houveram baixas civis, é claro que houveram mortes ou será que a gente não sabe que pessoas morreram no Afeganistão e/ou que morrem diariamente lá no Oriente Médio, mesmo que a gente não veja? E nem por isso deixamos de nos sensibilizar e reconhecer a gravidade da coisa.

     

     

     

    Com relação à crítica do Pablo concordo com ele quando comenta com relação à sequência que se passa na floresta, esta é pra mim a passagem mais descartável do filme, desnecessária, torna o filme mais arrastado, não leva a narrativa pra frente e no final das contas não serve pra nada. E por mais que as marvetes digam que nos quadrinhos os vingadores sempre brigam entre si antes de se unirem e por mais bacana que isto seja, isoladamente, o filme não precisava disso. Torna-se uma mera satisfação, uma prestação de contas.

     

     

     

    Agora com relação à mudança de comportamento do Hulk, acho que em meio a toda a agitação que provocou a discussão entre os heróis é perfeitamente possível que ele simplesmente tenha se cansado de tudo aquilo e explodido. Não sei dizer até que ponto o cajado do Loki pode ter catalizado uma espécie de energia negativa no personagem, nem vou entrar muito nessa teoria, mas seja pelos filmes anteriores e/ou pelo que sabemos do Hulk neste não há nada que impede que um personagem de comportamento instável e explosivo tenha um comportamento instável e explosivo. O que eu acho questionável é que a partir do momento que o Hulk cai pelos ares, que o Banner surge transformado no meio daqueles escombros, a cena seguinte dele é se juntando a equipe, a princípio me falta um instante de consciência dele de retomar o controle e saber de que lado ele está. Um pequeno detalhe.

     

    Thiago Lucio2012-05-04 21:48:26

  11. SHERLOCK HOLMES – O JOGO DAS SOMBRAS - 8.0/10 – Entre erros e acertos, o diretor Guy Ritchie conseguiu criar uma versão anabolizada e atraente do investigador Sherlock Holmes assim como repete a fórmula nesta continuação bastante eficiente. É praticamente um “repeteco” das virtudes e defeitos, logo a interação entre Holmes e dr. Watson adicionada à química em cena entre Robert Downey Jr. e Jude Law convertem o filme a um entretenimento divertido, carismático e dinâmico que colabora para o ritmo da narrativa. Downey Jr., aliás, tem no seu colo este e Tony Stark como dois personagens que poderiam perfeitamente confundidos, mas o ator tenta apostar aqui em um tom até mais folclórico e em alguns momentos chega a lembra inclusive Johnny Depp e suas extravagâncias com Jack Sparrow. Pode ser uma impressão minha, mas até a leve inclinação homossexual do personagem com relação a Watson faz com que a sua interpretação afetada ganhe pontos positivos. Ritchie capricha nas sequências de ação, mas dessa vez a utilização do “stop motion” não chega a incomodar, pois o efeito ajuda a valorizar sequências aparentemente simples e corriqueira, como as lutas corporais ou a ótima sequência que se passa em um campo aberto e os personagens fogem de tiros e balas de canhão. E outro recurso bem empregado novamente é a antecipação da ação como algo instintivo a Holmes, como se o diretor fizesse questão que o espectador acompanhasse a linha de raciocínio do personagem ao ponto, inclusive, de brincar com esta lógica já no clímax quando o investigador está diante do seu principal oponente, dr. Moriarty (Jared Harris). E inicialmente ele acaba sendo colocado como um vilão interessante e intrigante, pois desafia a segurança emocional de Holmes, inclusive agindo de maneira perversa com uma determinada personagem e colocando em risco à vida do próprio Watson, mas à medida que a narrativa avança, ele é reduzido a um mero terrorista, o que o enfraquece, mas ainda assim a idéia dos roteiristas Kieran e Michele Mulroney em fazer com que a trama tenha uma ligação direta com um evento histórico real não perde a força, embora já não seja uma proposta das mais originais, vide “X-Men: Primeira Classe”, entre outros. A figura feminina mais presente fica por conta da cigana, interpreta por Noomi Rapace, mas é uma participação pouco marcante, o que seria perfeitamente descartável, apesar de ser uma atriz talentosa. A trilha sonora de Hans Zimmer continua maravilhosa, pontuando brilhantemente quase o filme todo, sem uma nota dissonante. Até certo ponto, o clímax é bastante corajoso, pois opta por um desfecho que não tem a mínima pretensão de ser grandioso, mas ainda assim não deixa de ser tenso e eficiente, embora padeça do velho problema em que Holmes sabe muito mais do que o espectador já que ele deduziu muitas situações e só as revela no final, mas é claro que a lógica principal da conclusão só será devidamente explicada num eventual 3º filme.Thiago Lucio2012-05-01 21:47:23
  12.  

    TOP VINGADORES

     

     

     

    1) Os Vingadores - 8.5/10

     

    2) Homen de Ferro - 8.0/10

     

    3) Homem de Ferro 2 - 7.5/10

     

    4) Thor - 7.0/10

     

    5) Capitão América - 7.0/10

     

    6) O Incrível Hulk - 7.0/10

     

     

     

    Thiago Lucio2012-04-30 19:22:36

  13. Ok então. Ou seja, eu simplesmente boiei no mérito da cena pós-crédito, mas felizmente não tinha que entendê-la, felizmente, já que se trata de algo que deve agradar mais aos fãs das HQ´s. Pensei que era algo mais importante... rs
  14. Pessoal, a cena pós-crédito é aquela mesmo que se passa no espaço e que surge logo após os créditos finais principais terminarem, antes das letrinhas começarem a subir. Eu fiquei até aí, mas tive a sensação de que haveria uma outra sequência no final de tudo mesmo. É somente essa mesmo? Se for, não sou familiarizado com o universo das HQ´s, mas não achei muito bacana não. O que foi que eu não entendi?

     

     

     

    OS VINGADORES - 8.5/10 - Não há como negar que o diretor Joss Whedon se saiu muitíssimo bem na missão de conduzir o 1º filme que reúne Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e Nick Fury. Logicamente que parte desta missão foi realizada pelos filmes-solos já que o carisma dos personagens antecede a este filme, porém Whedon torna a sessão de “Os Vingadores” um entretenimento divertido e com “E” maiúsculo graças ao bom senso de humor que emprega na interação entre os personagens e do seu elenco, dessa vez trabalhando com o conjunto todo. E considerando que a lógica da narrativa é investir no desarranjo do grupo para somente depois reaproximá-los, o resultado se mostra eficiente, especialmente com as tiradas cada vez mais espirituosas de Tony Stark (Robert Downey Jr. extremamente à vontade) e a presença marcante de Hulk (Mark Rufalo, perfeito). Em termos de ação, o filme também não deixa a desejar, embora o foco principal esteja centrado no clímax, onde cada um tem a oportunidade de ser o dono de determinada ação, porém mais uma vez cabe a Stark e a Hulk o protagonismo das melhores passagens (a cena em que o monstro verde “esmaga” Loki é sensacional). Capitão América assume uma condição de líder muito mais pelo seu passado militar, embora represente a figura clássica do herói (Chris Evans demonstra segurança em cena mais uma vez) enquanto que a figura de Thor assume contornos mais trágicos e shakesperianos por causa da sua ligação com Loki, vilão principal de “Os Vingadores” (Chris Hemsworth é o mais apagado de todo o elenco, apesar do carisma). Logicamente que eles também não escapam de momentos cômicos e nem deixam de exercer suas funções dentro da ação, mas não se destacam como a outra dupla. E por se valer desse carisma é que o roteiro por sua vez não se mostra dos mais inspirados ao limitar boa parte da narrativa a um único local, no caso uma espécie de nave da SHIELD, em que Loki é mantido prisioneiro sem que possua um mérito apropriado ou de forte apelo ao ponto de se justificar por completo (a utilização de “Hulk” acaba sendo uma saída fácil). E por mais bacana que seja ver Homem de Ferro lutando com Thor e/ou Thor lutando com Hulk e/ou Viúva Negra lutando com Gavião Arqueiro, até como uma forma de ilustrar conflitos de relacionamento, certos duelos acabam soando mais uma desculpa para prolongar o filme do que propriamente pra explorar o potencial da narrativa (a passagem em que Loki é retirado da nave pelo irmão representa o ponto mais fraco do filme, inclusive no trabalho de direção e fotografia). Viúva Negra assim como Scarlet Johansson são gratas surpresas já que a personagem se mostra forte dentro do filme e é bem defendida pela atriz. Já Jeremy Renner convence no papel-duplo que seu personagem exerce dentro da narrativa, embora sem muito destaque. Nick Fury cumpre o seu papel de maneira discreta já que acaba sendo responsável pelas sequências mais burocráticas, especialmente quando envolve o Conselho. O clímax é muito bem orquestrado, tem um bom ritmo, boas sequências de ação e luta e acaba se tornando a conjunção de tudo o que há de bom no filme, o que deixa aquela sensação de que valeu a pena esperar pela união dos heróis e que a missão de Joss Whedon teve um saldo positivo. Não é impecável, mas funciona e muito bem. Entretenimento com “E” maiúsculo.

     

  15. OS VINGADORES - 8.5/10 - Não há como negar que o diretor Joss Whedon se saiu muitíssimo bem na missão de conduzir o 1º filme que reúne Homem de Ferro, Capitão América, Hulk, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro e Nick Fury. Logicamente que parte desta missão foi realizada pelos filmes-solos já que o carisma dos personagens antecede a este filme, porém Whedon torna a sessão de “Os Vingadores” um entretenimento divertido e com “E” maiúsculo graças ao bom senso de humor que emprega na interação entre os personagens e do seu elenco, dessa vez trabalhando com o conjunto todo. E considerando que a lógica da narrativa é investir no desarranjo do grupo para somente depois reaproximá-los, o resultado se mostra eficiente, especialmente com as tiradas cada vez mais espirituosas de Tony Stark (Robert Downey Jr. extremamente à vontade) e a presença marcante de Hulk (Mark Rufalo, perfeito). Em termos de ação, o filme também não deixa a desejar, embora o foco principal esteja centrado no clímax, onde cada um tem a oportunidade de ser o dono de determinada ação, porém mais uma vez cabe a Stark e a Hulk o protagonismo das melhores passagens (a cena em que o monstro verde “esmaga” Loki é sensacional). Capitão América assume uma condição de líder muito mais pelo seu passado militar, embora represente a figura clássica do herói (Chris Evans demonstra segurança em cena mais uma vez) enquanto que a figura de Thor assume contornos mais trágicos e shakesperianos por causa da sua ligação com Loki, vilão principal de “Os Vingadores” (Chris Hemsworth é o mais apagado de todo o elenco, apesar do carisma). Logicamente que eles também não escapam de momentos cômicos e nem deixam de exercer suas funções dentro da ação, mas não se destacam como a outra dupla. E por se valer desse carisma é que o roteiro por sua vez não se mostra dos mais inspirados ao limitar boa parte da narrativa a um único local, no caso uma espécie de nave da SHIELD, em que Loki é mantido prisioneiro sem que possua um mérito apropriado ou de forte apelo ao ponto de se justificar por completo (a utilização de “Hulk” acaba sendo uma saída fácil). E por mais bacana que seja ver Homem de Ferro lutando com Thor e/ou Thor lutando com Hulk e/ou Viúva Negra lutando com Gavião Arqueiro, até como uma forma de ilustrar conflitos de relacionamento, certos duelos acabam soando mais uma desculpa para prolongar o filme do que propriamente pra explorar o potencial da narrativa (a passagem em que Loki é retirado da nave pelo irmão representa o ponto mais fraco do filme, inclusive no trabalho de direção e fotografia). Viúva Negra assim como Scarlet Johansson são gratas surpresas já que a personagem se mostra forte dentro do filme e é bem defendida pela atriz. Já Jeremy Renner convence no papel-duplo que seu personagem exerce dentro da narrativa, embora sem muito destaque. Nick Fury cumpre o seu papel de maneira discreta já que acaba sendo responsável pelas sequências mais burocráticas, especialmente quando envolve o Conselho. O clímax é muito bem orquestrado, tem um bom ritmo, boas sequências de ação e luta e acaba se tornando a conjunção de tudo o que há de bom no filme, o que deixa aquela sensação de que valeu a pena esperar pela união dos heróis e que a missão de Joss Whedon teve um saldo positivo. Não é impecável, mas funciona e muito bem. Entretenimento com “E” maiúsculo.
  16. Meus votos:

     

     

     

    Melhor Filme

     

    Cisne Negro (Black Swan, Darren Arronofksy)

     

     

     

    Melhor Diretor

     

    Darren Aronofsky - Cisne Negro

     

     

     

    Melhor Atriz

     

    Natalie Portman - Cisne Negro

     

     

     

    Melhor Ator

     

    Colin Firth - O Discurso do Rei

     

     

     

    Melhor Atriz Coadjuvante

     

    Melissa Leo - O Vencedor

     

     

     

    Melhor Ator Coadjuvante

     

    Christian Bale - O Vencedor

     

     

     

    Melhor Desempenho de Elenco

     

    Super 8

     

     

     

    Melhor Roteiro

     

    A Pele Que Habito

     

     

     

    Melhor Edição

     

    Super 8

     

     

     

    Melhor Fotografia

     

    Árvore da Vida

     

     

     

    Melhor Trilha Sonora

     

    Super 8

     

     

     

    Melhores Efeitos Sonoros

     

    Super 8

     

     

     

    Melhores Efeitos Visuais

     

    Planeta dos Macacos – A Origem

     

     

     

    Melhor Figurino

     

    Cisne Negro

     

     

     

    Direção de Arte

     

    A Árvore da Vida

     

     

     

    Melhor Maquiagem

     

    Cisne Negro

     

     

     

    Revelação

     

    Liana Liberato - Confiar

     

     

     

    Pior Filme

     

    Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles

     

     

     

  17. Meus indicados:

     

     

     

    Melhor Filme

     

    Cisne Negro

     

    Em Um Mundo Melhor

     

    Rango

     

    Super 8

     

    Tudo Pelo Poder

     

     

     

    Melhor Direção

     

    Darren Aronofsky, Cisne Negro

     

    J. J. Abrams, Super 8

     

    Joel e Ethan Coen, Bravura Indômita

     

    Susanne Bier, Em Um Mundo Melhor

     

    Terence Mallick, Árvore da Vida

     

     

     

    Melhor Ator

     

    Colin Firth, O Discurso do Rei

     

    James Franco, 127 Horas

     

    Javier Bardem, Biutiful

     

    Paul Giamatti, A Minha Versão do Amor

     

    Ryan Gosling, Tudo Pelo Poder

     

     

     

    Melhor Atriz

     

    Charlotte Gainsbourg, Melancolia

     

    Kirsten Dunst, Melancolia

     

    Michelle Williams, Namorados Para Sempre

     

    Natalie Portman, Cisne Negro

     

    Nicole Kidman, Reencontrando a Felicidade

     

     

     

    Melhor Ator Coadjuvante

     

    Alan Rickman, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II

     

    Cristian Bale, O Vencedor

     

    Eric Bana, Hanna

     

    Geoffrey Rush, O Discurso do Rei

     

    Tim McGraw, Onde o Amor Está

     

     

     

    Melhor Atriz Coadjuvante

     

    Catherine Keener, Confiar

     

    Elle Faning, Super 8

     

    Jacki Weaver, Animal Kingdom

     

    Melissa Leo, O Vencedor

     

    Rosamund Pike, A Minha Versão do Amor

     

     

     

    Melhor Desempenho de Elenco

     

    Confiar

     

    Em Um Mundo Melhor

     

    O Vencedor

     

    Super 8

     

    Tudo Pelo Poder

     

     

     

    Melhor Roteiro

     

    Cisne Negro

     

    Em Um Mundo Melhor

     

    Rango

     

    Super 8

     

    Tudo Pelo Poder

     

     

     

    Melhor Edição

     

    127 Horas

     

    Cisne Negro

     

    Contra o Tempo

     

    Melancolia

     

    Rango

     

     

     

    Melhor Fotografia

     

    Árvore da Vida

     

    Bravura Indômita

     

    Cisne Negro

     

    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II

     

    Melancolia

     

     

     

    Melhor Trilha Sonora

     

    Cisne Negro

     

    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II

     

    Planeta dos Macacos – A Origem

     

    Super 8

     

    X-Men: Primeira Classe

     

     

     

    Melhores Efeitos Sonoros

     

    Cisne Negro

     

    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II

     

    Invasão do Mundo: Batalha em Los Angeles

     

    Super 8

     

    Transformers: O Lado Oculto da Lua

     

     

     

    Melhores Efeitos Visuais

     

    Missão: Impossível – Protocolo Fantasma

     

    Planeta dos Macacos – A Origem

     

    Super 8

     

    Transformers: O Lado Oculto da Lua

     

    X-Men: Primeira Classe

     

     

     

    Melhor Figurino

     

    Árvore da Vida

     

    Bravura Indômita

     

    Cisne Negro

     

    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II

     

    Melancolia

     

     

     

    Melhor Direção de Arte

     

    Bravura Indômita

     

    Cisne Negro

     

    Cowboys & Aliens

     

    Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II

     

    O Discurso do Rei

     

     

     

    Melhor Maquiagem

     

    A Minha Versão do Amor

     

    Caminho da Liberdade

     

    Cisne Negro

     

     

     

    Revelação do Ano

     

    Elle Fanning, "Super 8" e "Um Lugar Qualquer"

     

    George Nolfi, diretor em "Os Agentes do Destino"

     

    Hailee Steinfeld, atriz em "Bravura Indômita"

     

    Jessica Chastain, atriz em "Árvore da Vida"

     

    Liana Liberato, atriz em "Confiar" e "Reféns"

     

     

     

    Pior Filme

     

    Conan, o Bárbaro

     

    Doce Vingança

     

    Dylan Dog e As Criaturas da Noite

     

    Esposa de Mentirinha

     

    Eu Sou o Número 4

     

     

     

    Thiago Lucio2012-04-24 21:32:31

  18. Eu particularmente gostei mais da 2ª temporada de "Community" do que da 1ª, não que esta seja ruim. Com relação à 3ª tenho acompanhado e as sacadas continuam geniais, mesmo quando algumas idéias são repetidas, como o uso do documentário, por exemplo. O Chang tá perdidaço, hein. E estão dando mais espaço para o reitor. O John Goodman ainda não disse para o que veio...
  19. MEDIANERAS: BUENOS AIRES NA ERA DO AMOR VIRTUAL - 8.5/10 - O diretor e roteirista Gustavo Taretto consegue realizar um filme melancólico e complexo, mas ainda assim adorável e encantador a partir de seus dois personagens centrais, Martin (Javier Drolas) e Mariana (Pilar López de Ayala), que enfrentam seus traumas e dramas pessoais no isolamento de seus apartamentos em meio a uma cidade fria e urbanizada e relações humanas cada vez mais distanciadas por causa da Internet. Ele é um jovem, criador de websites, que foi abandonado pela namorada e que faz absolutamente tudo pela Internet. Ela é uma jovem, ex-arquiteta e atual decoradora de vitrines, que terminou um relacionamento de 4 anos após descobrir que estava infeliz. Ambos compartilham da mesma dor, são vizinhos de prédio, mas teimam em se encontrar até para que o roteiro possa desenvolvê-los e prepará-los para o tão esperado encontro. O roteiro usa de algumas metáforas que são bastante previsíveis, como com relação a profissão deles, o cachorro de Martin deixado pela ex-namorada, a obsessão de Marianna pelo personagem de Wally, mas por mais que sejam ilustrações óbvias, as situações criadas pelo roteiro conseguem ser criativas e divertidas o bastante para compensar tamanha previsibilidade. Carismáticos, Javier e Pilar defendem muito bem seus personagens e Toretto consegue fazer de "Medianeras" um filme simpático e encantador, mas que ainda assim tem muito a dizer, especialmente quando reforça através da sua eficiente narração em "off" um panorama completo sobre as relações entre as pessoas, a urbanização das grandes cidades e a maneira como a Internet nos possibilita conexão com o mundo todo, mas mantém as pessoas cada vez mais distantes umas das outras.Thiago Lucio2012-04-14 20:47:23
  20. A NOITE DAS BRINCADEIRAS MORTAIS - 4/10 - Um dos poucos méritos deste suspense raso é que ele não se leva muito a sério, o que de certa forma serve de contraponto com o fraco clima de tensão que se contrói quando os eventos se tornam mais sérios, o que ocasionalmente entretém, mas não consegue evitar a previsibilidade e os inúmeros furos apresentados pela narrativa. Basicamente acompanhamos um grupo de jovens que vão passar um final de semana na casa de uma amiga ricaça que fica em uma ilha isolada. Adepta de pregar peças nos amigos, em pleno 1º de abril, algumas mortes começam a ocorrer, o que leva a crer que certas brincadeiras tendem a passar um pouco dos limites. Se a sequência inicial à espera da balsa é ótima para estabelecer os personagens e os estereótipos que cada um defende, o início já se mostra problemático quando uma vítima é feita e a reação das autoridades e dos próprios amigos é desproporcional à gravidade da situação, o que já sugere um artificialismo preocupante. E antes do clímax, o roteiro vai "martelando" tantas brincadeiras, algumas pouco inspiradas e de mau gosto, que qualquer tipo de sutileza é deixada de lado, ainda mais quando o diretor Fred Walton e a montagem ignoram o pânico da maioria dos personagens, o que é no mínimo estranho e novamente desproporcional. Os atores responsáveis por servirem de alívio cômico funcionam, já o casal principal não é carismático o bastante, mas provavelmente a presença mais prejudicial seja a de Deborah Foreman, altamente canastrona justamente quando deveria encarnar a personagem mais ambígua do filme. Sem construir nenhuma sequência de tensão memorável, o clímax consegue ser fraco e frouxo, as explicações tendem a ser constrangedoras (a finalidade da casa como hospedaria, por exemplo, é risível) por mais previsível e coerente que seja o desfecho. Como suspense e terror é tão fraco que não consegue garantir sequer o susto final.Thiago Lucio2012-04-13 23:58:21
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