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Forum Cinema em Cena

Thiago Lucio

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Everything posted by Thiago Lucio

  1. Eu acho que a revista SET está sucetível às críticas assim como o Pablo ou os demais veículos que "vivem" do cinema. Não é porque eu li uma crítica não tão boa do Pablo que vou deixar de acompanhar o seu trabalho ... E certamente gasto bem mais do que R$ 10,00 por mês entrando na Internet para fazer isso ... Compro mensalmente a SET desde 1998 e acompanhei as mais diversas mudanças da revista e ela é assim instável. Vive bons e maus momentos dentro do mesmo ano.
  2. Consegui ler a revista na íntegra neste fim de semana e realmente foi decepcionante ( a melhor matéria foi sobre "Constantine" mesmo o filme deixando a desejar, de resto ... ). E temo pelo mês que vem ? Não haverá nenhuma "grande" estréia em abril ???????
  3. Comprei mas ainda não li. Bom ... deixa eu rever o meu comentário para que não se cometa nenhuma injustiça. Logicamente que não li a revista por completo, mas um aspecto que a tornou desinteressante foi a qualidade discutível dos filmes que mereceram destaque ( "O Fantasma da Ópera", "O Casamento de Romeu e Julieta" ... ), índicios das fracas opções que teremos em nossos cinemas neste mês de março. Tem o aumento do preço que a torna um produto pouco atraente financeiramente. Mesmo reconhecendo certas qualidades e o fato de atender um público segmentado não são motivos para caracterizar o abuso. Thiago Lucio38428.4740509259
  4. A revista SET do mês de março chegou ontem à tarde nas bancas com Keanu Reaves na capa ! Ah ! O preço aumentou: R$ 9,90 !
  5. Pelo menos aqui no ABC a revista ainda não chegou nas bancas ... provavelmente só na sexta ( 11/03 ) ... essa demora deve ser em função da cobertura do Oscar ...
  6. O trabalho editorial da SET e os comentários do Pablo convivem harmoniosamente como fontes de informação e, principalmente, como pontos de vista alternativos. Como o cinema é um assunto segmentado acredito que são duas ótimas alternativas, logo ...
  7. - O JUSTICEIRO Em 2004 foi lançado mais uma produção baseada em um personagem da Marvel, mas que diferentemente das outras acabou neglicenciada pelo mercado nacional sendo disponibilizada diretamente para a locação. Estamos falando de "O Justiceiro" que conta a saga do agente especial Frank Castle ( Tom Jane ) tido como morto após o massacre que exterminou toda a sua família que "renasce" em busca do acerto de contas. A trama gira em torno de vingança, mas infelizmente é um filme que não merece ser levado a sério. É até melhor assim. O diretor Jonathan Hensleigh conduz o filme com "mãos de ferro" e acaba só alcançando um resultado razoável na sequência que culmina na morte dos familiares de Castle e de resto abusa da paciência do espectador com momentos que apelam do sádico ao cômico. Aliás torna-se constrangedor uma figura ( que deveria ser ) tão fria e vingativa como Fran Castle tornar-se mero alívio cômico a partir da metade do filme que consegue nos convencer ainda mais do descuido com relação ao personagem. A sequência da briga entre ele e um capanga russo chega em alguns momentos ao patético "engrandecendo" ainda mais a atuação de Tom Jane. A presença de Tom Jane realmente revela o quão limitadas são suas "virtudes artísticas". Ele transforma Frank Castle em uma figura artificial retratando-o como um típico selvagem anti-social, mas não com instinto assassino, parecendo-se muito mais com um ser vindo da floresta. Sem carisma, Castle vira um aborrecido da vida qualquer. A falta de confiança é tamanha que a trama de "O Justiceiro" se encarrega de dar mais ação ao vilão Howard Saint ( John Travolta em um dos seus piores momentos depois de "A Reconquista" ). O tal justiceiro apenas se encarrega de armar uma suposta traição da esposa de Saint ( Laura Harring de "Cidade dos Sonhos" ) com o melhor amigo dele ( Will Patton, péssimo ) enquanto tortura seus inimigos com um picolé e faz jus a seu plano de vingança com uma frigideira, além de fazer as vezes de "síndico". Ainda há o interesse de levar a história e o personagem a sério no clímax, mas é tarde demais o que não impede o discurso do "herói" no alto de uma ponte clamando por uma continuação. "O Justiceiro" fez-me rir o que torna a produção mais digna de seus méritos. Thiago Lucio38428.4789583333
  8. Pergutinha que não quer calar, pode não ser culpa do diretor mas será que aqueles spots de divulgação do filme foram feitos sem o consentimento dele? Justo ele que parece ser do tipo que acompanha todas as etapas do filme? Eu tb acho que o Shyamalan não é o tipo de diretor que esquece do filme depois de pronto até pq ele se mostra bastante meticuloso, mas nada impede que ele tenha que abrir certas concessões por ser novo na indústria ... mas isso é epeculação, enfim ... fica-se a dúvida ...
  9. "Efeito Borboleta" é até legalzinho, mas acho que o Ashton Kutcher ficaria mal até mesmo vestindo as roupas de monstros que assombram o vilarejo ... ... vou procurar algumas pistas, mas agradeço quem puder se manifestar tb...
  10. Não querendo fugir do foco da discussão, mas precisava esclarecer uma dúvida a respeito de uma curiosidade a cerca da produção "A Vila". Quando o filme ainda estava sendo realizado o comediante Ashton Kutcher integrava o elenco ? Isso é verdade ? Se for alguém tem conhecimento de qual era o seu papel ? Qdo fiquei sabendo imaginei que fosse no lugar do Joaquin Phoenix, mas ao ver o DVD há um comentário onde Shyamalan afirma ter escrito o papel de Lucius Hunt pensando em Phoenix ? Que tem informações sobre essa curiosidade ?
  11. Hoje eu revi "A Vila" e devo confessar que me rendi ao talento de Shyamalan e é algo que transparece muito além do que uma mera mudança no meu conceito sobre o filme, mas em função de uma maior percepção sobre as suas virtudes. Alguns pontos que gostaria de comentar: - Há algumas sutilezas no filme que só percebemos realmente quando revemos o filme, afinal a 2ª fala do personagem de William Hurt já indica de maneira tão sutil toda a complexidade que envolve os segredos do vilarejo que não há como negar um cuidado especial que Shyamalan possui com seu script. Assim também quando o personagem de Brendan Glesson ainda inconformado com a morte de seu filho desabafa a Lucius Hunt que não importa o que se faça a tristeza ainda o encontrará e conforme é validado por Hurt quando a verdade já fora revelada a Ivy de que o sofrimento faz parte da vida; - Eu tinha uma certa resistência com relação às suposições que os anciões fazem com relação aos coiotes e a maneira como os personagens de Sigouney Weaver e Hurt interagem diante do problema, mas encontro coerência no desenrolar dos fatos. No 1º momento quando ela se pronuncia para a comunidade a menção sobre os coiotes é suposição, pois ela como dirigente sabia que não se tratava de um comportamento típico dos anciões para amedrontar o vilarejo e a princípio não era necessário ver os eventos de uma maneira deturpada, porém qdo ela desabava com Hurt apontando que as marcas são altas e que os coiotoes não alcançariam há nesse uma contestação sadia, pois ela mostrou-se preocupada pela coincidência de que essas duas atitudes ( as marcas e os animais feridos ) havia ocorrido, ou seja, era alguém próximo a eles e que sabiam da verdade. Há a menção sobre um possível descontrole de um dirigente que soa de maneira um pouco corriqueira ou até mesmo displicente, mas que ao meu ver é o menor dos males; - A trilha do filme é maravilhosa. Logicamente estou me valendo da oportunidade pelo fato de ter sido indicado ao Oscar, mas o reconhecimento do trabalho de James Newton Howard ( será que ele tem algum parentesco com o diretor Ron Howard ? ) já não é de hoje. Particularmente gostei muito do seu trabalho em "Corpo Fechado" e o seu trabalho contribui muito com o resultado final de "Sinais". É um trabalho realmente de 1ª linha; - O momento na varanda com os jovens Lucius e Ivy é de uma sensibilidade nada convencional, foge das premissas sentimentalóides e soa de uma maneira tão realista ( não era essa a palavra que ia utilizar ) que consegue fortalecer ainda mais os laços entre os dois, fundamental para compreendermos a motivação de Ivy; - Há uma interessante postura dos dirigentes de se valer da crueldade do mundo real para "abafar" os anseios de Hunt e Ivy que pode até ser um artifício "apelativo", mas que acima de tudo conseguem mostrar como os fundadores daquela vila foram realmente abalados pelas perdas que eles tiveram na cidade em função da violência; - Dentro do contexto do filme não me parece tão fora de lógica a decisão de Hurt deixar a filha adentrar na floresta ( mesmo considerando a ausência de racionalidade e sensibilidade na postura ) e embora se valha do pressuposto de que há a intenção de colocá-la como sucessora para manter aquele estilo de vida ( idéia que pra mim foi mais fortalecida na revisão ) ainda me recinto com relação as "coincidências" e o fato de se deixar levar a história até o momento que lhe é conveniente; Se o fato de tê-lo revisto não me tirou a sensação de que não é o meu trabalho preferido de Shyamalan serviu para que eu realmente aceitasse o filme, não tudo é verdade, mas o suficiente para eu reconhecer que não foi o filme que me enganou, mas sim que eu me enganei sobre o filme.
  12. Ok, concordo absolutamente que de uma certa os comentários que foram feito sobre o filme podem se encerrar. O Conde fez uma análise certíssima sobre o filme, mas concordo absolutamente com o Ugarde de que os fins nem sempre justificam os meios ... anota aí: "A Vila" ... reconsiderado ... . Continuo tendo as minhas reservas, mas não teve como negar a constatação de Shyamalan realizou mais um filme interessante. Peço até desculpas pelo meu desdém com relação a discussão quando o estávamos fazendo no fórum de "Os Esquecidos" e confesso que fui meio prepotente ( volto a afirmar ... "Os Esquecidos" tem um argumento que é um lixo, mas é um programa bacana e que diverte, assim como pipoca ), mas me retrato aqui e faço os meus votos de que o filme não é o meu preferido do diretor, mas é interessante e ainda estou com vontade de revê-lo.
  13. Eu não quero encontrar no mérito de discutir "O Sexto Sentido", mas ... 1) Se for assim, pq a menina envenenada de O Sexto Sentido tendo gravado as imagens que provam o envenenamento, esperou morrer para pedir ao garoto que mostrasse a fita ao seu pai ? Ela não esperou morrer é apenas o fato de que ela tinha que morrer para "entrar" em contato com o menino ... 2) Pq Cole precisou ser ensinado pelo Bruce (morto) a conversar com os fantasmas para acalmá-los, sendo que ele já fazia isso há tempos com a avó dele (como ele mesmo afirma no final do filme)? Ele já não tinha sacado isso? Precisava que um outro morto dissesse isso pra ele? O fato é que a avó era "parente" ... talvez o comportamento dela diante do menino fosse pacífico ... os demais fantasmas é que machucavam ele ... Enfim ... Mas voltando ao cerne de "A Vila" ... Hurt pode até não se mostrar renegado, mas ele está incrédulo ... e aí ele usa um precedente meio sarcástico do tipo ... "eu vou mandar a minha filha e vamos ver o que acontece" ... apenas para depois o roteiro se valer do gancho ... A menina volta e pergunta: "Eu fui atacada, mas e tudo aquilo que vc me disse ? Pq vc me contou tudo aquilo ?" ... "Ah, minha filha ... esquece ... esquece ... era tudo mentira ... " ... simples assim ? Ela iria questionar o pai ... o mínimo que ela iria ficar era na dúvida ...
  14. Mas ... tá ... beleza, concordo ... só que mesmo assim considero que ele se sustenta em argumento frágil ... como eu falei até entendo que a postura crítica dele seja essa, mas não sustenta o thriller ... o argumento para construir a tensão e tal ... Isso é totalmente subjetivo Thiago... pra VOCÊ o lance de se isolar numa vila é forçado demais... Mas acreditar em alienígenas que abduzem crianças para estudar o efeito psicológico do rompimento da relação pai e filho vc engole numa boa... E lá vamos nós entrar naquela discussão de novo... Bom ... eu não vou nem entrar no mérito da questão com relação ao outro filme ... Conde, eu ACREDITO no fato da sociedade se isolar dentro da crítica que o Shyamalan se propõe, mas não me convence não só por achar que as arestas do roteiro são "acertadas" como argumento do tipo, controlam o espaço aéreo da região, é uma reserva florestal guardada por uma equipe de segurança e etc, mas principalmente pelo fato de que se é realmente válido se isolar da violência para se manter sob constante ameaça fantasma ? Volto a repetir ... entendo isso dentro da crítica, a sociedade americana é assim, os EUA e tal ... mas eu não consigo me convencer da forma como o Shyamalan me mostra ... e o FODA é que eu preciso acreditar nisso para "engolir" o resto da história ... aí eu entro naquele ponto que o Ugarde comentou de montar a idéia do fim para o começo ... eu poderia até confiar nesse argumento sei lá, por exemplo, se ao invés de ser uma sociedade isolada dentro de uma reserva florestal fosse retratada uma família que se isola da vizinhança e se mantém dentro de casa, pois seus pais não querem que eles vão até lá fora ... a dimensão da coisa que é difícil de assimilar.
  15. Sim... disseram que ele havia sido morto pelas criaturas... Como já havia sido estabelecido para o povoado que ele entrava na floresta' date=' não foi difícil deles acreditarem que Brody entrou de novo lá e foi rangado pelos monstros... [/quote'] Mas não havia uma trégua por ele ser uma figura problemática mentalmente ? Não foi o que afirmaram qdo Brody entrou na floresta e nada aconteceu ? Nunca se falou em trégua por ele ser uma figura com problemas mentais... Especulava-se para o povoado que as criaturas talvez tenham-no poupado da primeira vez por ele ter problemas mentais... [na verdade, não tinha ninguém patrulhando fantasiado para verificar quando o cara entrava] Ao final, jogaram essa de que os monstros haviam matado-o, já que ele entrava constantemente na floresta. Eu acho que a trégua é muito mais válida do que uma mera especulação, pois um dos motivos do pai ter enviado a filha cega na floresta foi que nada de mal aconteceria com ela exatamente e utilizariam dessa prerrogativa para se explicarem perante a comunidade assim como o fizeram qdo o Brody entrava ... me soa desencontrada o fato de simplesmente acusarem o monstro de ter matado o cara, pois ele simplesmente adentrava constantemente lá ... a mesma trégua que funciona para a filha cega funciona para o Brody ... muito mais do que especulação é um argumento do roteiro que se faz crer para sustentar a trama.
  16. Mas ... tá ... beleza, concordo ... só que mesmo assim considero que ele se sustenta em argumento frágil ... como eu falei até entendo que a postura crítica dele seja essa, mas não sustenta o thriller ... o argumento para construir a tensão e tal ... Mas o que é mais importante. O thriller ou a crítica? Eu ainda acredito naquilo que representa a instituição casamento ... eu acho que as duas condições devem se casar ... são dois elementos de valores distintos, mas que são parceiras dentro do histórico de filmes do Shyamalan ... a crítica me soa interessante, mas o argumento não funciona quando inserido dentro do suspense ... logicamente que o diretor cria ótimos momentos de tensão, mas é uma proposta frágil ... enfim ...
  17. Mas ... tá ... beleza, concordo ... só que mesmo assim considero que ele se sustenta em argumento frágil ... como eu falei até entendo que a postura crítica dele seja essa, mas não sustenta o thriller ... o argumento para construir a tensão e tal ...
  18. Eu não queria comparar, mas apenas equiparar ... de qquer forma não me parece uma idéia muito plausível nem tão pouco inteligente ... é como se proteger de uma chuva com um guarda-chuva todo furado ... trocar 6 por meia dúzia ... talvez eu esteja neglicenciando a dimensão da coisa, mas me soa uma proposta frágil ... ao meu ver é claro ...
  19. 1) Eu queria mostra que acho incoerente um cara criar um sociedade isolada do resto do mundo pra se "proteger" da violência sendo que para isso preferem manter uma "aura" de medo sob a vista de um constante ponto de vigilância. Foi como eu falei ... até consigo associar isso ao próprio comportamento dos EUA e a tal cultura do medo, mas no meu entender não funciona como argumento para um thriller e, não querendo comparar, mas apenas equiparando, trata-se da mesma questão de "Sinais" em que os alienígenas temem a água ... não se sustenta ... 2) Eu entendo que no discurso de Hurt há a intensão de "promovê-la" como sucessora, porém ao revelar o segredo para a filha ele se mostra incrédulo, enfrentando o dilema de que aquela idéia não era tão boa assim, e soa mais para que ela não sinta medo ... e o fato dele preferir que se prolongue a farsa é apenas uma convenção para que o roteiro próximo ao fim busque um gancho pra manter a farsa. Tá ... o fato dela ser atacada dá o mérito de sustentar a farsa, mas ela seria conivente com o que seu pai contou e manteria segredo ? Sendo que essa minha interrogação parte do pressuposto de que a verdade foi para abafar o medo e não apenas com o mérito de sucessão ...
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