Thiago Lucio

Sim... disseram que ele havia sido morto pelas criaturas... Como já havia sido estabelecido para o povoado que ele entrava na floresta' date=' não foi difícil deles acreditarem que Brody entrou de novo lá e foi rangado pelos monstros... [/quote'] Mas não havia uma trégua por ele ser uma figura problemática mentalmente ? Não foi o que afirmaram qdo Brody entrou na floresta e nada aconteceu ?

Pois é, ela poderia ter caído no buraco, sido atacada por lobos, ter sido enrabada e roubada na cidade, entre outras N coisas. Você está analisando a consequência (sorte da garota) quando o que vale ser discutido é a origem. Concordo ... a origem é importante ... e tem mais a farsa corre o risco com o retorno dela, pois o contato que ela teve com o guardinha da floresta iria criar nela a noção do mundo lá fora fazendo com que as pessoas reconhecessem que a bondade era possível do lado de lá. Eu sei que eu estou trabalhando com uma hipótese que vai além do que o filme mostra, mas a experiência não seria insignificante ao ponto da farsa se manter, pronto e acabou.

Puts ... cheguei meio atrasado ... hummm ... eu sei que a discussão já se encaminhando mas tb queria levantar uns questionamente embora algumas coisas já foram levantadas com relação a 2ª questão ... SPOILLERS Pessoal, embora ainda não tenha revisto o filme vou levantar umas questões para promover a dicussão e rever alguns pontos de vista da galera que gostou de "A Vila": O quão aceitável se faz parecer a gestão de uma aparente sociedade perfeita e em harmonia sendo que a mesma foi criada em função da violência, mas vive sob uma constante aura de medo e ameaça fazendo até mesmo que se crie um ponto de vigilância permanente ? Eu até posso considerar como um estudo sobre a cultura do medo presente na sociedade americana e a política do seu governo e tal, mas dentro do contexto da trama criada pelo Shyamalan até que ponto o medo de uma "ameaça invisível" substitui e/ou ameniza o impacto de uma violência real. Reconheço também que é um dilema pelo qual o personagem de Willian Hurt passa, mas até que ponto crer nesse argumento e reconhecido o dilema desqualifica-se a história e o desenvolvimento da trama de "A Vila" ? No momento em que o personagem de Willian Hurt revela a farsa para a filha me ocorre duas idéias em conflito. Primeiro, se a intenção de Hurt era mandar a filha cega, pois segundo a paranóia que eles criaram os "monstros" iriam ter misericórdia da jovem, porque ele conta a verdade para a garota ? Não bastava ele deixá-la ir ? Se o fato dele contar foi para livrar a filha do medo, o amor que ela nutria por Hunt iria impedir que ela atravesasse a floresta ? O amor não era algo que a fortalecia e a encorajava ? Contando a verdade para a filha, ele corria o risco de que na volta a farsa toda fosse revelada ( não acredito que ela iria reservar-se de contar a verdade para as pessoas, muito menos para o Hunt ), logo não seria mais prático ele desistir do segredo ou simplesmente deixá-la ir como já foi levantando anteriormente ? Essas foram algumas questões que me fizeram repensar sobre o filme e a princípio são dois elementos que colocados dessa forma me parecem falhas do filme ( começo até a entender a maneira como o Ugarde se referiu ao fato de que Shyamalan partiu do fim para aí sim desenvolver o resto da história ), mas gostaria de voltar a discussão.

É algo a se pensar' date=' mas já comentei nesse tópico, querendo ou não, gostando ou não, os filmes dele são conduzidos para um final surpresa. Eu acho que independente disso acredito que os filmes não devem ser analisados apenas pelo final ... aí eu acho errado ... eu acho que o grande trunfo de Shyamalan está no desenvolvimento da história tanto tecnicamente como em função da história ( embora "A Vila" tenha me decepcionado ... ) Estava relendo esse tópico ... 1 hora para ler todas as discussões a cerca do filme ... gostando ou não ... é um filme que desperta uma interessante observação. Stone, Almodovar ... Shyamalan ... diretores interessantes ... [/quote'] Eu não diria que os filmes dele são conduzidos a um final surpresa... Isso seria limitar a obra de Shyamalan... O que eu acredito é que as histórias que ele conta nos fazem criar um interesse em saber como aquele imbróglio vai terminar... Isso não necessariamente estaria vinculado a um final surpresa... Afinal, que final surpresa poderíamos esperar de Sinais, por exemplo? Ou Corpo Fechado?? Entretanto, a própria premissa de O Sexto Sentido e A Vila conduzem a um raciocínio do público para o que poderia ser chamado de final surpresa... O que está em negrito foi o que eu quis dizer, porém vc conseguiu ser mais convincente e claro nas palavras ... concordo.

É algo a se pensar, mas já comentei nesse tópico, querendo ou não, gostando ou não, os filmes dele são conduzidos para um final surpresa. Eu acho que independente disso acredito que os filmes não devem ser analisados apenas pelo final ... aí eu acho errado ... eu acho que o grande trunfo de Shyamalan está no desenvolvimento da história tanto tecnicamente como em função da história ( embora "A Vila" tenha me decepcionado ... ) Estava relendo esse tópico ... 1 hora para ler todas as discussões a cerca do filme ... gostando ou não ... é um filme que desperta uma interessante observação. Stone, Almodovar ... Shyamalan ... diretores interessantes ...

Max, segundo fontes ( entenda-se revista SET ) o filme "A Vila" chega nas locadoras este mês de janeiro/2005. Nacka, que material é esse sobre um filme anterior dele a que vc se refere ? As cenas cortadas possuem comentário do diretor ? ( Em "O Sexto Sentido" ele comentou ... ) Pela sua descrição o DVD será igual aos outros. Ao mesmo tempo que seria interessante vê-lo comentando seu filme, ele mostra confiança no material que coloca no filme ao não se fazer necessário o comentário. Já é um costume dele, mas enfim ... espero revê-lo. E concordo com vc ... a relação entre os personagens de Joaquin e Bryce é uma das coisas que fazem o filme valer a pena.

- MEU TIO MATOU UM CARA Aos poucos o diretor Jorge Furtado vêm se tornando um importante nome do cinema nacional ( assim como Beto Brant ) ao se dedicar a produções de cárater escapista, mas inteligentes e de qualidade. Assim foi com "O Homem Que Copiava" que costurava uma trama cheia de reviravoltas ao drama intimista do personagem principal ( ele também dirigiu "Houve Uma Vez Dois Verões" ). Com "Meu Tio Matou Um Cara", o diretor gaúcho aposta mais uma vez no gênero da comédia romântica aliando ao enredo uma trama policial, porém com pouca criatividade. Duca ( Darlan Cunha ) é um jovem que recebe repentinamente a visita do tio Éder ( Lázaro Ramos ) que diz ter matado o ex-marido da sua atual namorada Soraya ( Deborah Secco ). Alarmados, os pais de Duca ( Dira Paes e Aílton Graça, se divertindo ) decidem ajudá-lo, mas ele acaba indo preso. A partir dessa trama, o diretor e também roteirista ( ao lado de Guel Arraes ) decide traçar um paralelo da história policial envolvendo o tio com o drama adolescente de Duca vivendo as desilusões do amor não correspondido pela melhor amiga ( Sophia Reis ). O maior trunfo do filme é a dupla Darlan Cunha e Sophia Reis. Dois jovens atores ( ela debutando ) que irradiam carisma e sensibilidade em sua atuações fazendo do conflito amoroso entre os dois personagem o melhor momento da trama tamanha a honestidade que os dois transparecem em cena. Darlan demonstra uma maturidade e uma simpatia contagiante enquanto Sophia alia doçura e meiguice ao seu belo rosto, mostrando extrema confiança mesmo sendo sua estréia como atriz. É uma pena que "Meu Tio Matou Um Cara" acaba perdendo valiosos pontos com a fraca trama policial que pontua boa parte do filme. A história é rasa e desinteressante e o roteiro ainda acaba enfraquecendo as reviravoltas da trama ao soltar pistas fáceis ao longo do filme ( o fato de Éder não ser réu primário é o principal deles ). Além disso, o roteiro acaba sendo muito mal aproveitado ao investir em diálogos que os personagens repetem certas falas a todo momento e que acabam sendo inseridos em momentos inoportunos tornando o recurso cômico um verdadeiro fardo, sem a menor graça. Esteticamente, Jorge Furtado acaba sendo pouco criativo e até mesmo se perde ao tentar colocar a visão de Duca embalada por aquilo que seria um jogo de vídeo-game, mas que logo em seguida é descartada, mostrando que o intuito foi vazio e gratuito. Ainda há algumas ressalvas com a extrema participação dos jovens ao tentar desvendar o mistério envolvendo o assassinato onde alguns momentos mostram-se verossímeis ( as boas "sacadas" de Duca com relação ao cenário do crime ), outras nem tanto ( Duca contratar um detetive ), ou seja, são considerações que acabam enfraquecendo a trama policial dentro do filme, pesando contra o mesmo. "Meu Tio Matou Um Cara" acaba se valendo mais pela relação amorosa entre os jovens interpretados por Darlan e Sophia, mas que acabam sendo um "sopro" de qualidade em meio aos recursos nada inteligentes que Furtado utilizou-se ao longo do filme.

Pô Maximum nenhuma fotinho dela ... se for colocar escolhe uma dela do filme "Jerry Maguire" ... ela está linda naquele filme !!!!!!!!!!!!!!!!!!

Qdo Gufuvi ? Perdi ? Curiosidade: o que a Meryl Streep tem a ver com o novo filme do Jim ? Não me lembro de ter visto elas nos créditos ou estou enganado e ela faz uma participação ?

Pê, observei que vc colocou os filmes em ordem cronológica, portanto .... que filme é esse "Pequeno Milagre" ?

Essas cenas anta-lógicas são da onde ??????

Entendo sua impressão. Já li o seguinte comentário sobre Jim Carrey: "Jim Carrey' date=' imitação barata de Jerry Lewis" O problema de Jim Carrey é que no seu começo de carreira, com Ace Ventura, sucesso de bilheteria e detestado pelos críticos, criou-se um rótulo que ele não consegue se livrar: A do eterno comediante careteiro. Certa vez disse para Penélope, que no filme Todo Poderoso já se vê claramente uma certa falta de ritmo em suas cenas, sinal de que que sua carreria como comediante está em declínio. Acho que um Oscar no p´roximo ano faria bem a carreria dele, aos fâs, ficaremos na torcida. Rafael. [/quote'] Acho que essa nova fase do Jim Carrey fez com que os próprios filmes de comédia dele deixassem de apenas de se utilizar de suas caretas ... Em "Todo Poderoso" é possível perceber uma auto-paródia da própria carreira do Jim no momento em que ele fala que ao fazer reportagens exóticas ( e no caso engraçadas ) dificilmente fará com que ele seja levado a sério ... desde "O Mentiroso" é possível verificar essa mudança ... e acho que tudo isso é extremamente positivo. Não quero que ele deixe de fazer filmes de comédias, mas a minha expectativa é que elas não apelem apenas para as caras e bocas do Jim, assim como quero muito que ele continue fazendo filmes mais artísticos e nos presenteie com interpretações cada vez mais de alto nível.

Jim Carrey é o meu ator preferido. Seu talento vai muito além das comédias que o tornaram conhecido. É um ator versátil, carismático e extremamente talentoso. Atuando em comédias seu trabalho acabou ficando um pouco "a margem" daquilo que se define como padrão de qualidade, mas são poucos os comediantes que conseguem transpor tamanha energia e literalmente alavancarem produções que certamente na mão de qquer outro seriam tão banais. "Ace Aventura", "Débi e Lóide", "Máskara", "O Pentelho", "O Mentiroso" e "Todo Poderoso" são provas disso, afinal são filmes engraçados apenas pq Jim Carrey está lá. Porém a minha admiração se tornou ainda maior quando esse ator canadense decidiu mostrar sua versatilidade que muitos torciam o nariz, mas que fez com que muitos críticos reconhecessem suas virtudes. "Show de Truman", "O Mundo de Andy", "Cine Majestic" e "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças" mostram a incrível capacidade que ele possui de construir personagens e surpreender o espectador. Quatro atuações distintas e excelentes. Criticar é fácil, elogiar é ainda mais se estivermos tratando de Jim Carrey ... seus filmes estão aí para mostrar que nunca é de mais o QUÃO bom é esse ATOR, com letras maiúsculas.

Vamos lá: - MOULIN ROUGE ( DVD Duplo ); - AMNÉSIA ( R$ 5,00 nas Lojas Americanas); - FALE COM ELA e CLUBE DA LUTA ( DVD SIMPLES ) - ( PROMOÇÃO "LEVE 3, PAGUE 2" do "EXTRA" ... o 3º foi "O Último Tango em Paris", mas fiz questão de destruí-lo ); - ABAIXO O AMOR; - VIDA QUE SEGUE ( com Dustin Hoffman, Susan Sarandon e Jake Gyllenhal ); - FORREST GUMP - O CONTADOR DE HISTÓRIA ( DVD Duplo por R$ 29,00 no Carrefour ... achei uma pechincha ); - 21 GRAMAS; - SIMPLESMENTE AMOR; - GOSTOSA LOUCURA; - ESCOLA DE ROCK;

Só vc mesmo pra levar a sério o meu post... Vou fingir que vc resolveu brincar comigo e que isso que vc escreveu não é sério, ok? Blz ... não se pode ter resposta pra tudo, não é mesmo ? Ah tá ! Vc só tava brincado ... ( sem comentários ).

Definitivamente os filmes de Shyamalan não são meros sustos e isso vale para TODOS os seus filmes !!!!!!!!!!!!!!

Eu sei ... é uma pergunta difícil mesmo ... e confesso que não é uma dúvida positiva ... é falta de opção mesmo ... infelizmente.

Realmente Zocca ... não tem como concordarmos ... ainda mais depois de saber que vc não achou "Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança" o melhor filme do ano ... Pra vc qual foi o melhor filme do ano ?