Jump to content
Forum Cinema em Cena

Thiago Lucio

Members
  • Posts

    6374
  • Joined

  • Last visited

Everything posted by Thiago Lucio

  1. A explicação para a chegada daquela horda de zumbis na fazenda foi bem chinfrim, mas o episódio serviu para se usufruir de toda a catarse daquele momento e os 20 primeiros minutos usou e abusou da luta pela sobrevivência dos personagens com direito a incêndio, tiros e afins. O Rick tornou-se um sujeito ainda mais complexo e o momento em que ele explode diante do grupo é sensacional, difícil acreditar que a mesma série que se mostrou uma verdadeira porcaria na 1ª metade desta temporada tenha alcançado um nível de excelência tão grande nesta 2ª metade. Desconversaram quanto ao segredo que o cientista contou para o Rick, mas ainda assim a revelação mostrou-se bastante eficiente, não chega a ser um furo tão absurdo assim. Não me lembro de ter visto esse presídio que vocês estão comentando e honestamente por mais intrigante e misteriosa que seja a figura do Robin Hood macabro que salva a Andréia, essa expectativa exacerbada que vocês criam por causa da personagem da HQ só depõe contra ela. Deixemos a personagem acontecer dentro da série, independente do que vocês já saibam sobre ela.Thiago Lucio2012-03-19 22:58:16
  2. Thiago Lucio

    Awake

    Eu gostei do 3º episódio, o roteiro é bem mais amarradinho, mas a grande sacada é justamente explorar o potencial da dor do luto, ou seja, enquanto que em uma realidade a esposa não consegue entender a indiferença do marido com relação à perda do filho (e consequentemente à homenagem que farão a ele), ele está justamente deixando de dar a devida importância para poder encontrar o filho vivo na outra realidade. Dá uma dimensão de que ele nunca conseguirá ser plenamente feliz em nenhuma das 2 realidades. Espero que as sequências com os terapeutas diminuam porque certas análises estão sendo entregues muito mastigadas, tá tudo sendo explicado excessivamente, as coisas deveriam ser mais sugeridas. De qualquer forma a série tem me cativado. Thiago Lucio2012-03-18 20:35:27
  3. Thiago Lucio

    Awake

    POST EDITADO. Thiago Lucio2012-03-18 10:13:25
  4. Esta 2ª metade da 2ª temporada só mostra como a 1ª metade foi uma tremenda porcaria com exceção do episódio que mostra o final da busca por Sophia. Estes últimos episódios vem demonstrando como uma suposta série sobre zumbis pode render através do drama e do trauma de seus personagens, especialmente o 11º episódio em que ocorre um evento-chave com o personagem Dale para concluir de maneira impecável e memorável uma série de arcos dramáticos envolvendo ética, moral, vida e morte. Memorável. O 12º também foi emblemático e marcante, embora mais no seu ato final, especialmente por se concentrar no confronto dos 2 personagens centrais. E que belos trabalhos de atuação. E se não bastasse se tratar de final de temporada, as implicações destes últimos episódios foram tão tensas e extremas que dá a sensação que a série não terá mais vida após este fim... Thiago Lucio2012-03-17 22:23:47
  5. Os episódios desta 2ª metade da 2ª temporada só vem mostrando como a 1ª metade foi uma porcaria, um desperdício de tempo, pois em cada um dos episódios, a partir do 8º, a premissa estabelecida em cada um deles está sendo muito bem desenvolvida, muito bem orquestrada e sabiamente sendo resolvida em sua quase totalidade no próprio episódio, sem que isso impacte na falta de apelo, pelo contrário, trata-se de uma concentração melhor equilibrada e focada em todos os tópicos, temas, assuntos e questionamentos morais. Tudo isso converge para o brilhante 11º episódio que através da morte de um determinado personagem volta dar um novo tapa na cara do espectador tamanha a capacidade que o episódio teve de desenvolver as questões e implicações morais em torno do julgamento de morte. Arcos dramáticos perfeitos. Um episódio memorável !!!!! Thiago Lucio2012-03-17 12:45:32
  6. Thiago Lucio

    Awake

    Assisti o 1º episódio e o piloto funciona muito bem e a série tem muito potencial. E essa teoria de que ele esteja em coma e na verdade esposa e filho estejam vivos é bem interessante. Vou buscar o 2º. Vi o 2º e honestamente se não fosse a cena final entre a delegada e o homem misterioso, o episódio não levava a série pra frente. Provavelmente a tônica da série será se concentrar em casos policiais que estejam interligados nas 2 realidades e pontualmente vamos acompanhando uma evolução aqui e ali da premissa principal. Não sei se é realmente necessário a presença dos 2 terapeutas em todos os episódios, já tá bem claro que ambos funcionarão como 2 lados da mesma moeda, mas tende a ser cansativo e repetitivo. Mas a série se mostra intrigante e a cena final leva a crer que tem algum interesse político/científico/criminal no acidente que vitimou a família do detetive, o que deixaria a tese do coma um pouco de lado.Thiago Lucio2012-03-18 10:12:06
  7. TOP 2011<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> CINCO ESTRELAS CISNE NEGRO – 10 SUPER 8 – 9.5 RANGO – 9.5 CÓPIA FIEL – 9.5 A PELE QUE HABITO – 9.5 TUDO PELO PODER – 9.5 QUATRO ESTRELAS <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />EM UM MUNDO MELHOR – 8.5 O HOMEM DO FUTURO – 8.5 X-MEN: PRIMEIRA CLASSE – 8.5 AMIZADE COLORIDA – 8.0 CONFIAR – 8.0 O VENCEDOR – 8.0 TRÊS ESTRELAS OS AGENTES DO DESTINO – 7.5 CONTRA O TEMPO – 7.5 MISSÃO: IMPOSSÍVEL – PROTOCOLO FANTASMA – 7.5 THOR – 7.5 PÂNICO 4 – 7.5 SEM LIMITES – 7.5 NAMORADOS PARA SEMPRE – 7.5 FÚRIA SOBRE RODAS – 7.5 HANNA – 7.5 PASSE LIVRE – 7.5 127 HORAS – 7.5 A MINHA VERSÃO DO AMOR – 7.5 O PODER E A LEI – 7.5 A CONDENAÇÃO – 7.5 O DISCURSO DO REI – 7.5 ANIMAL KINGDOM – 7.5 A GRANDE VIRADA – 7.5 MEIA-NOITE EM PARIS – 7.0 ÁRVORE DA VIDA – 7.0 MELANCOLIA – 7.0 UM DIA – 7.0 AS AVENTURAS DE TINTIN – 7.0 AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR – 7.0 SE BEBER, NÃO CASE – PARTE II – 7.0 REENCONTRANDO A FELICIDADE – 7.0 SOBRENATURAL – 7.0 CAPITÃO AMÉRICA – 7.0 PLANETA DOS MACACOS – A ORIGEM – 7.0 PAUL – 7.0 DESENROLA – 7.0 BRÓDER – 7.0 RIO – 7.0 ATERRORIZADA – 7.0 CAMINHO DA LIBERDADE – 7.0 BRAVURA INDÔMITA – 7.0 HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE – PARTE II – 7.0 ARMADILHA DO DESTINO – 6.5/10 BIUTIFUL – 6.5 GENTE DE SORTE – 6.5 SUA ALTEZA – 6.5 MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO – 6.5 UM CONTO CHINÊS – 6.5 TODA FORMA DE AMOR – 6.0 GIGANTES DE AÇO – 6.0 VIPS – 6.0 COMO VOCÊ SABE – 6.0 O CASAMENTO DO MEU EX – 6.0 UM NOVO DESPERTAR – 6.0 TAKE ME HOME TONIGHT – 6.0 DO PRADA AO NADA – 6.0 DUAS ESTRELAS ALÉM DA VIDA – 5.5 O PREÇO DO AMANHÃ – 5.5 NÃO ME ABANDONE JAMAIS – 5.5 ATAQUE AO PRÉDIO – 5.5 O BESOURO VERDE – 5.5 SUCKER PUNCH – MUNDO SURREAL – 5.5 ONDE O AMOR ESTÁ – 5.5 CORAÇÕES PERDIDOS – 5.5 LANTERNA VERDE – 5.5 UMA MANHÃ GLORIOSA – 5.0 TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA – 5.0 PIRATAS DO CARIBE – NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS – 5.0 BRUNA SURFISTINHA – 5.0 UM LUGAR QUALQUER – 5.0 O NOIVO DA MINHA MELHOR AMIGA – 5.0 QUERO MATAR MEU CHEFE – 5.0 OS ESPECIALISTAS – 5.0 COMO LOUCOS – 5.0 AMOR A TODA PROVA – 4.5 DESCONHECIDO – 4.5 COWBOYS & ALIENS – 4.5 AMOR E OUTRAS DROGAS – 4.5 REFÉNS – 4.5 ARTHUR – O MILIONÁRIO IRRESÍSTIVEL – 4.5 A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10 O TURISTA – 4.0 A CASA DOS SONHOS – 4.0 SEM SAÍDA – 4.0 O DILEMA – 4.0 CONTÁGIO – 4.0 UMA ESTRELA INVASÃO DO MUNDO: BATALHA EM LOS ANGELES – 3.5 SEXO SEM COMPROMISSO – 3.5 30 MINUTOS OU MENOS – 3.5 A GAROTA DA CAPA VERMELHA – 3.5 WAITING FOR FOREVER – 3.5 EU QUERIA TER SUA VIDA – 3.5 CILADA.COM – 3.5 AMANHECER – 3.5 ESPOSA DE MENTIRINHA – 3.0 DOCE VINGANÇA – 3.0 DYLAN DOG E AS CRIATURAS DA NOITE – 3.0 NÃO TENHA MEDO DO ESCURO – 2.5 LÁGRIMAS DE FELICIDADE – 2.5 EU SOU O NÚMERO 4 – 2.5 COMO GANHAR SEU CORAÇÃO – 2.0 CONAN, O BÁRBARO – 1.5 O SUSPEITO MORA AO LADO – 1.0
  8. Terminei de ver todos os indicados, lição de casa feita, agora é encaminhar os votos. Thiago Lucio2012-03-13 21:27:40
  9. A PELE QUE HABITO - 9.5/10 - Que filmaço maravilhosamente bizarro do Almodóvar!!!! Reconhecido como um diretor de sensibilidade exótica e obcecado por filmes e personagens excêntricos e extravagantes, carregado de cores vivas e exuberantes, o espanhol Pedro Almodóvar flerta com o suspense e o terror em uma trama sobre obsessão que cai tão bem em seu estilo de direção e no tipo de proposta que costuma adotar que fica difícil entender o porquê ele não se arriscara antes nesse gênero. Aqui, o personagem central é o Dr. Robert Ledgard (Antonio Banderas), um renomado cirurgião plástico, que realiza testes secretos em uma cobaia humana para aperfeiçoar uma técnica de substituição da pele quase que numa relação doentia que remete o médico e o monstro. Mas a vida de Ledgard foi marcada por 2 traumas pessoais que deixaram marcas em sua vida (carregados com certo tom novelesco, típico do diretor) e gradativamente o roteiro de Almodóvar vai desvendando os mistérios que cercam a obsessão do cirurgião. Com o perdão do trocadilho, mas o filme é tão bem costurado que em determinados momentos fica impossível não prender a respiração e segurar o fôlego para assimilar o que de fato você está vendo, porque com Almodóvar, assim como outros diretores provocativos, as soluções nunca serão as mais simples, sempre seguindo o caminho mais bizarro possível e aqui o espanhol alcança um dos melhores momentos da sua cinematografia. E é curioso notar que qualquer outro diretor optaria por uma estética mais sombria e afetada, mas Almodóvar remonta a narrativa com o tom necessário sem recorrer a uma identidade visual que o auxilie nesta tarefa (o que em tese é um problema, mas não chega a incomodar). E em meio a toda essa trama não tem como não reconhecer o interesse enigmático que se desenvolve a cerca de Ledgard em um excelente trabalho de Antonio Banderas, mas especialmente com relação a cobaia humana Vera (a ótima Elena Anaya) que carrega um dilema, um peso dramático sufocante tamanha as implicações que o roteiro se encarrega de construir a cerca da personagem, criando uma catarse na conclusão do seu arco dramático que é tenso, denso e maravilhoso. Eu sempre considerei Almodóvar um diretor incompreendido, pois nunca consegui me apaixonar e/ou me encantar por completo por uma de suas obras (embora adore "Fale Com Ela"), mas com "A Pele Que Habito" tive que me render ao diretor espanhol, impressionado e cativado pela maneira como ele conseguiu explorar uma temática bizarra com tanta criatividade e sensibilidade. Parabéns, Almodóvar! Bizarro !!!!Thiago Lucio2012-03-12 22:39:23
  10. ATAQUE AO PRÉDIO - 5.5/10 - A idéia é bacana, uma forma de brincar com os gêneros ação, cinema-catástrofe e ficção-científica em uma trama infanto-juvenil politicamente incorreta, mas a realização deixa a desejar, nem tanto por ser uma produção aparentemente de baixo orçamento, mas principalmente porque falta ao diretor e roteirista Joe Cornish um mínimo de criatividade, personalidade e senso estético para valorizar o material que está apresentando. Uma pena. A narrativa, basicamente, acompanha um grupo de jovens delinquentes de um bairro da periferia de Londres que, após matar uma estranha criatura vinda do espaço, acaba sendo perseguido por outras criaturas da mesma espécie em um ataque que se concentra basicamente em uma única noite e no condomínio residencial em que moram. Os diálogos não são dos mais inspirados, embora tente explorar uma série de referências da cultura pop, especialmente vídeo-games, mas tudo é corriqueiro demais e acaba não obtendo o resultado desejado (tem muitos momentos dignos de "wanna be" Quentin Tarantino). Nenhum dos personagens é especialmente carismático, embora tenha uma ou outra característica divertida, principalmente quando flerta com o humor negro. Da mesma forma, o elenco não chama muita atenção pra si, ou seja, o filme pode até possuir potencial, mas não cumpre, deixa a desejar, embora ocasionalmente divirta, mas sem oferecer nada que seja particularmente especial. O filme conta com uma participação pouco inspirada de Nick Frost e é produzido pelos mesmos responsáveis por "Tá Todo Mundo Morto" e "Chumbo Grosso", mas no final acaba não fazendo jus a nenhum dos nomes envolvidos. Thiago Lucio2012-03-11 23:02:14
  11. TODA FORMA DE AMOR - 6.0/10 - Ironicamente o filme padece de sua própria indefinição. Ora ele quer convencer como drama, ora como uma dramédia, ora como uma produção cult-independente, ora como isso tudo ou não necessariamente tudo isso. O diretor e roteirista Mike Mills parece convencido que o seu trio de personagens centrais bastaria para fazer com o que seu filme vingasse, porém não é o que acontece, apesar das voluntariosas atuações. Oliver (Ewan McGregor) está se recuperando da morte recente do seu pai Hal (Christopher Plummer) que meses antes, após a morte da sua mãe, assumiu-se como gay, o que lhe faz refletir sobre a vida e a felicidade, especialmente quando se sente atraído pela bela e misteriosa Anna (Melanie Laurent). Se após a revelação, a relação entre pai e filho e tratada de maneira límpida, sem preconceitos e/ou julgamentos, um tanto quanto prejudicada já que é ilustrada por flashbacks descompassados, a relação entre o casal acaba se estabelecendo muito mais por situações excêntrica do que especialmente envolventes. A proposta só vai assumir uma postura mais íntegra e madura já a partir do seu 3º ato quando escancara a melancolia presente na vida destes (e de outros personagens secundários também) com relação à insegurança diante da nossa impossibilidade de lidarmos com a nossa infelicidade e as pequenas decisões que tomamos para vivermos uma existência plena e feliz. Se há de se enaltecer o mérito da produção em fugir de clichês melodramáticos, há de se condenar que ele sinta a necessidade de preencher a narrativa com maneirismos característicos do cinema independente, especialmente na sua extravagância, que torna boa parte do filme massante e prolixa (Anna é inicialmente apresentada muda; as pixações em sinal de protexto; a montagem de fotos que conferem ideais de felicidade; a profissão de Oliver, entre outros). Ainda assim, Ewan McGregor comprova mais uma vez que é um protagonista pra lá de seguro e confiável, Christopher Plummer tem uma atuação marcante, sensível e tocante enquanto que Melanie Laurent cumpre bem a sua missão no papel daquele tipo de mulher que todo homem seria louco para se apaixonar. Não parece ser uma produção cujo objetivo é levantar bandeira para o tema gay, pelo contrário, a partir daí, ele busca abordar um drama e implicações que são universais com relação à procura da felicidade.Thiago Lucio2012-03-11 20:59:30
  12. CÓPIA FIEL - 9.5/10 - Trata-se de uma versão mais cínica de "Antes do Amanhecer"/"Anter do Pôr-do-Sol" trazendo como protagonistas dois personagens centrais igualmente inteligentes e fascinantes. Ainda assim o diretor e roteirista Abbas Kiarostami nos chama a atenção também sobre a visão que temos do mundo e da arte, das convenções sociais e dos relacionamentos, do certo e do errado, do simples e do complexo, da cópia e do original. Um escritor inglês (William Shimmel) encontra uma galerista francesa (Juliete Binoche) e em algumas horas que eles terão para compartilhar, encontram uma forma de dividir opiniões e impressões sobre as artes e sobre a vida de uma maneira geral, mas acaba se tornando também uma oportunidade de abordarem certos anseios que lhes acompanham nos últimos 15 anos. Um delicado e preciso trabalho de direção de Kiarostami, um roteiro enxuto e quase impecável (confesso que na sequência do restaurante o filme, de uma maneira geral, destoa, infelizmente) e tanto Shimell como, principalmente, Binoche entregam duas atuações formidáveis. Uma delícia de filme que carrega muito mais complexidade do que aparenta, mas que possui uma simplicidade que encanta.Thiago Lucio2012-03-10 23:38:47
  13. Mas batendo o olho lá, por exemplo, não tem os indicados a melhor edição. Acho que não tem todos lá... Thiago Lucio2012-03-10 21:33:23
  14. Tem como publicar uma lista única com todos os indicados? Eu achei que estaria na 1ª página, mas me enganei... Thiago Lucio2012-03-10 13:45:55
  15. COMO LOUCOS - 5/10 - Este fillme tenta reunir todos os ingredientes para se tornar uma daquelas adoráveis e românticas produções "pseudo-cult-independente", mas o diretor Drake Doremus por mais que se esforce para garantir um sentimentalismo cru através da sua câmera, a falta de capricho notada pelo roteiro co-escrito por ele ao lado de Ben York Jones enfraquece boa parte das reviravoltas ao longo do filme. A narrativa, basicamente, acompanha os encontros e desencontros de um casal formado pelo americano Jacob (Anton Yelchin) e pela inglesa Anna (Felicity Jones) que, a partir de um ato de irresponsabilidade e imaturidade dos dois, passam a ser impedidos de tempos em tempos de se verem, deixando uma dúvida no ar se o amor entre os dois irá superar as adversidades. Ou pelo menos, essa era a intenção, pois o roteiro nunca coloca isso em dúvida. Então, se no começo acompanhamos o surgimento do amor entre os dois de maneira tão sensível basta um problema na alfândega para que na cena seguinte os roteiristas já queiram nos convencer que já desistiram um do outro e que resolveram ser amigos apenas para que na cena seguinte queiram nos convencer do contrário. E a cada obstáculo criado pelo roteiro, ele força a barra para mostrar que na verdade, na verdade, nada será capaz de separá-los, o que seria lindo se fosse algo autêntico e orgânico e não uma imposição de um roteiro que tenta sobreviver da sua natureza episódica e mal recortada pela montagem (um dos poucos recursos bem utilizados acompanha uma sequência de "fades" para sugerir uma passagem de tempo). Inclusive, os personagens Sam (Jennifer Lawrence) e Simon (Charlie Bewley) são meros fantoches descartáveis que por mais integrados com Jacob e Anna são facilmente manipulados ora para não resistir quando impedem que os dois fiquem juntos, ora para se tornar meros vilões e se mostrarem desqualificados. Anton Yelchin é um ator fraquíssimo, sem o menor carisma e que consegue enfraquecer um personagem que tinha tudo para funcionar como um típico herói romântico de natureza melancólica. Ele destrói qualquer pretensão. Já Felicity Jones, embora menos talentosa que Lawrence, consegue quase que num esforço surreal e solitário trazer algum tipo de luz e vida ao filme ao encarnar uma personagem sensível e romântica e sua generosidade em cena é tamanha que se há algum motivo para torcer para que o casal Jacob e Anna fique junto é apenas por ela, afinal tanto Yelchin quanto roteiro ao invés de estabelecer uma identificação íntegra, realizam muito mais uma chantagem emocional descarada e nada convincente.Thiago Lucio2012-03-10 13:32:34
  16. Mas sei la, depois, qd adulto, as cenas que mostram o Kevin real e fazendo o que ele fez mostra que a maneira como ela o via não era tão erronea assim. Você se refere as cenas dele na prisão? Pois, pelo que eu entendi, essas cenas se passam atualmente, e o resto, inclusive os assassinatos, são flashbacks. Eu entendo o filme muito mais como um drama da mãe do que necessariamente um filme que se busque compreender a complexidade da mente do garoto, por isso que interpreto a relação entre os 2 desde a concepção sendo apresentado como algo indesejado e que a deixa desconfortável diante de um filho que ela não conhece, ela não consegue sentir amor por aquele ser. E acho que a postura do filme de colocá-lo como um sujeito unidimensional foi muito mais para explorar drasticamente as consequências do que necessariamente nos convencer de que ele é naturalmente do mal.
  17. JOVENS ADULTOS - 8.5/10 - Não há como não reconhecer que “Jovens Adultos” tem um quê de autobiográfico com relação a sua roteirista Diablo Cody, vencedora do Oscar pelo roteiro de “Juno”. Estamos diante de uma escritora, Mavis Gary (Charlize Theron), moradora fixa de quartos de hotel, que enfrenta um fracasso velado do livro que ajudou a escrever (embora se proclame autora), mas que recém-divorciada não conseguiu mesmo foi esquecer totalmente de um ex-namorado dos tempos de colégio (Patrick Wilson). Ela resolve retornar a sua cidade natal, a partir do momento que recebe a notícia que ele se tornou pai, pois segundo a sua lógica, este seria um excelente momento para recuperá-lo da sua existência infeliz. E chegando lá, ela custa a perceber que não é bem assim. Ao longo do filme, existem algumas boas situações bem pontuais sobre o estilo de trabalho da roteirista, como quando Mavis decide usar em seu novo livro uma expressão dita por 2 adolescentes em um supermercado; ou quando um amigo comenta que ela fala igualzinho aos personagens do seu livro (uma forma sutil de Cody também criticar aqueles que alegam que seus personagens são inverossímeis, como se tivessem a obrigação de ser). Ao mesmo tempo, Cody usa a narração em “off” para ilustrar a história que está escrevendo, mas ao mesmo tempo divide com o espectador os anseios da personagem, o que não deixa de ser uma saída eficiente, apesar de óbvia. Ocasionalmente, Cody apela para certos arificialismos (como colocar Marvis bebendo Coca-Cola no café da manhã ou durante a passagem em que ela está na casa dos pais), mas nada que compromete. Contando com um discreto trabalho de direção de Jason Reitman, “Jovens Adultos” tem uma proposta oposta ao de “Juno”, é um filme muito mais sóbrio e maduro, menos afetado e estilizado, logo mais realista e que gradativamente assume contornos mais sombrios à medida que vai despindo a personagem, tornando-a cada vez mais vulnerável. E a força do filme reside mesmo na sua personagem central, muito longe de ser uma mulher virtuosa já que a sua jornada evidencia, na verdade, os seus defeitos, a partir da sua insegurança (os momentos em que ela tenta seduzir o ex-namorado, acreditando que a tática está funcionando, são constrangedores e somente a expõem ao ridículo da situação, muito bem ilustrado quando Mavis se utiliza de elogios adolescentes para conquistar o ex). Muito desse mérito também deve ser dividido com a Charlize Theron que conduz de maneira leve e despojada a natureza cômico-melancólica da personagem, mas também garante uma intensidade dramática discreta nos momentos em que ela se mostra mais frágil e vulnerável, como quando se decepciona ao ver uma de suas músicas preferidas (dedicada a ela em uma fita pelo ex), sendo dedicada pela atual esposa do ex para ele. Contudo, Theron não deixa de mostrar o quão boa atriz é ao dar um show de interpretação numa sequência durante um chá de bebê. Vale destacar também a boa participação de Patton Oswalt como um ex-colega do colegial, o único capaz de compreender o desconforto de Mavis, rendendo bons momentos ora de humor negro, ora de uma triste melancolia. A mensagem do filme acaba sendo martelada no desfecho que se mostra um tanto quanto apressado, mas ainda assim “Jovens Adultos” torna-se a sua maneira um filme eficiente sobre os ritos de passagem da vida e um atestado de maturidade que Diablo Cody tem condições de superar o complexo “Juno” e alçar vôos maiores. Thiago Lucio2012-03-07 22:47:42
  18. O PREÇO DO AMANHÃ - 5.5/10 - “O Preço do Amanhã” tem uma idéia-conceito muito boa. Em um futuro não muito distante, um desvio genético impedirá que as pessoas envelheçam a partir dos 25 anos, entretanto a partir desta idade só terão mais um ano de vida, exceto se comprarem mais tempo para viver. Nesse futuro, tempo é dinheiro. Literalmente. A analogia é bastante óbvia como uma forma de ilustrar as diferenças sociais entre aqueles que têm mais tempo de vida (os mais ricos) e aqueles que vivem um dia de cada vez, sem saber se haverá amanhã (os mais pobres), inclusive inserindo-os em zonas de ocupação diferentes para que não se misturem. Entretanto, existem sérios problemas na execução dessa idéia, não apenas com relação ao roteiro, mas numa tentativa de resultar uma ficção-científica “clean”, ela se mostra muito mais como uma produção de baixo orçamento, quase um filme “trash”, só que de maneira inconsciente. O mais curioso é notar que o filme é roteirizado e dirigido por Andrew Niccoll, o mesmo responsável por “Gattaca – Experiência Genética” que por sua vez é uma ficção científica sofisticada e refinada que se utiliza também desse conceito de ficção científica “clean” e econômica com resultados bem melhores. Ainda assim, as idéias são muito bem exploradas justamente por explorar essa idéia de barganha usando o tempo como moeda de troca e a única forma de se manter vivo, seja ao comprar comida, andar de ônibus ou até mesmo pagar por sexo. Nesse cenário, existe a “gangue do tempo” e os “guardiões do tempo” que cada a sua maneira estabelecer a ordem e o caos que rege esse mundo que também sofre influência da “inflação” manipulada pelos “mais ricos”. A trama é focada em Will Salas (Justin Timberlake), recebedor de uma misteriosa doação (um interessante conceito estabelecido por um personagem enigmático e melancólico), que passa a freqüentar a “alta sociedade”, inclusive conhecendo Sylvia (Amanda Seyfried), filha de um poderoso e influente magnata (Vincent Kartheiser) e ser perseguido por um implacável guardião do tempo (Ciliam Murphy). Inicialmente, o roteiro não é muito feliz em estabelecer as motivações de Sallas já que a princípio ele jura fazer o tempo de vida dele valer à pena, mas passa a se dedicar a futilidades; ele quer se vingar da morte de um ente querido, mas seu inimigo é invisível, o “sistema”; e a partir de um comentário sobre seu pai, ele torna-se abruptamente um defensor dos fracos e oprimidos. Nada muito conclusivo, definitivo ou bem definido. E são as ações do personagem que definem os rumos da narrativa, logo o filme se transforma num desinteressante jogo de gato e rato. Timberlake, embora carismático, não consegue fazer muito pelo seu personagem, parte por limitação própria, parte pelo frágil roteiro. Seyfried que já convenceu nos papéis de mocinha romântica e “femme fatale” em filmes anteriores tem uma participação insólita e preguiçosa. Vincent Kartheiser se mostra um ator canastrão ruim, pois seria um tipo ideal para o personagem que se propôs. O maior destaque fica por conta de Ciliam Murphy com uma atuação marcante e segura que dá um tom de frieza e imprevisibilidade essenciais para que seu personagem realmente se torne uma ameaça real a Sallas (é um daqueles personagens, porém, que você termina de ver o filme e gostaria de saber muito mais sobre ele). E ao final não tem como não se sentir frustrado diante de um filme bom da cabeça, mas ruim das pernas. Thiago Lucio2012-03-06 18:14:04
  19. Vou olhar com carinho todos os indicados, ver aqueles filmes que ainda não vi, mas a princípio gostei. Thiago Lucio2012-03-05 23:15:09
  20. 7/10 - O diretor David Fincher não é brilhante, mas realiza um elegante e eficiente filme de investigação a partir da obra do sueco Steg Larson, apesar dos problemas da narrativa que o roteiro do irregular Steve Zaillian não consegue esconder. O início é bastante abrupto e apressado, se de um lado pode ser entendido como dinâmico para logo estabelecer a premissa (e a montagem ajuda muito nesse trabalho), não deixa de ser confuso para entender a motivação do jornalista Mikael Blomqvist (Daniel Craig) em visitar o industrial Henrik Vanger (Christopher Plummer), por mais que saibamos que o cenário seja favorável para ele sumir do mapa. A apresentação da premissa, no entanto, é bem realizada, inclusive quando Mikael acompanha os relatos do detetive Morell, responsável pela investigação na época do desaparecimento de Harriet Vanger, através de eficientes “flashbacks”. Paralelamente conhecemos Lisbeth Salander (em um ótimo trabalho de composição de Rooney Maara), uma personagem instigante e intrigante, e gradativamente vamos acompanhando que o seu envolvimento com o caso que Mikael está investigando será iminente. O grande problema de “O Homem Que Não Amavam as Mulheres” é confiar demais na trama policial que se mostra frágil (basicamente se valendo de fotografias) e com álibis narrativos fracos (em determinado momento a filha de Mikael ressurge apenas pra lhe ajudar em uma das pistas), mas ao menos Fincher consegue manter um clima seguro com relação aos suspeitos em potencial. Vale destacar o maravilhoso trabalho de fotografia que insere os personagens em um ambiente frio e inóspito aliado ao “design” de som que reforça a sensação incômoda do clima gelado, além é claro da já citada montagem que trabalha muito a favor do filme, seja no ritmo da narrativa, nas transições de cena ou até mesmo no clímax. O terceiro ato fica comprometido muito mais pelo tratamento frio e impessoal dado ao interesse romântico entre Mikael e Lisbeth que enfraquece um pouco o apelo do desfecho. P.S. – SPOILERS - Em comparação com o filme sueco, o do Fincher é indiscutivelmente melhor tecnicamente e, em termos gerais, também é um filme melhor. Rooney Maara fez um ótimo trabalho que não deve em nada ao de Noomi Rapace. E vice-versa. E provavelmente os únicos aspectos em que o filme sueco se sobrepõe ao americano se devem ao fato de que Lisbeth já participa da investigação do caso Harriet desde o começo e é a própria Lisbeth que chega aos versículos da Bíblia (sem a necessidade de usar a filha de Mikael). P.S. 2 – SPOILERS - Com relação à adaptação do livro, Zaillian realiza um filme muito mais fiel preocupando-se com alguns detalhes pontuais e talvez a mudança mais drástica seja com relação ao paradeiro de Harriet que é válido e funciona, mas confesso que gosto mais da resolução usada no livro, a mesma utilizada pelo filme sueco também.
  21. MILLENIUM - OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES - 7/10 - O diretor David Fincher não é brilhante, mas realiza um elegante e eficiente filme de investigação a partir da obra do sueco Steg Larson, apesar dos problemas da narrativa que o roteiro do irregular Steve Zaillian não consegue esconder. O início é bastante abrupto e apressado, se de um lado pode ser entendido como dinâmico para logo estabelecer a premissa (e a montagem ajuda muito nesse trabalho), não deixa de ser confuso para entender a motivação do jornalista Mikael Blomqvist (Daniel Craig) em visitar o industrial Henrik Vanger (Christopher Plummer), por mais que saibamos que o cenário seja favorável para ele sumir do mapa. A apresentação da premissa, no entanto, é bem realizada, inclusive quando Mikael acompanha os relatos do detetive Morell, responsável pela investigação na época do desaparecimento de Harriet Vanger, através de eficientes “flashbacks”. Paralelamente conhecemos Lisbeth Salander (em um ótimo trabalho de composição de Rooney Maara), uma personagem instigante e intrigante, e gradativamente vamos acompanhando que o seu envolvimento com o caso que Mikael está investigando será iminente. O grande problema de “O Homem Que Não Amavam as Mulheres” é confiar demais na trama policial que se mostra frágil (basicamente se valendo de fotografias) e com álibis narrativos fracos (em determinado momento a filha de Mikael ressurge apenas pra lhe ajudar em uma das pistas), mas ao menos Fincher consegue manter um clima seguro com relação aos suspeitos em potencial. Vale destacar o maravilhoso trabalho de fotografia que insere os personagens em um ambiente frio e inóspito aliado ao “design” de som que reforça a sensação incômoda do clima gelado, além é claro da já citada montagem que trabalha muito a favor do filme, seja no ritmo da narrativa, nas transições de cena ou até mesmo no clímax. O terceiro ato fica comprometido muito mais pelo tratamento frio e impessoal dado ao interesse romântico entre Mikael e Lisbeth que enfraquece um pouco o apelo do desfecho. Thiago Lucio2012-03-05 20:46:00
  22. TOP 2012<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> CINCO ESTRELAS A INVENÇÃO DE HUGO CABRET – 10/10 DRIVE – 10/10 O ARTISTA – 10/10 50% - 9.5/10 QUATRO ESTRELAS GUERREIRO – 8.5/10 PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN – 8.5/10 A SEPARAÇÃO – 8.5/10 O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS – 8.0/10 TRÊS ESTRELAS OS DESCENDENTES – 7.5/10 SETE DIAS COM MARYLIN – 6.0/10 CARNAGE – O DEUS DA CARNIFICINA – 6.0/10 CAVALO DE GUERRA – 6.0/10 O HOMEM QUE MUDOU O JOGO – 6.0/10 DUAS ESTRELAS TÃO FORTE, TÃO PERTO – 4.5/10 HISTÓRIAS CRUZADAS – 4.5/10 A BELA ADORMECIDA – 4.0/10
  23. TOP 2011<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> CINCO ESTRELAS CISNE NEGRO – 10 SUPER 8 – 9.5 RANGO – 9.5 TUDO PELO PODER – 9.5 QUATRO ESTRELAS <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />EM UM MUNDO MELHOR – 8.5 O HOMEM DO FUTURO – 8.5 X-MEN: PRIMEIRA CLASSE – 8.5 AMIZADE COLORIDA – 8.0 CONFIAR – 8.0 O VENCEDOR – 8.0 TRÊS ESTRELAS OS AGENTES DO DESTINO – 7.5 CONTRA O TEMPO – 7.5 MISSÃO: IMPOSSÍVEL – PROTOCOLO FANTASMA – 7.5 THOR – 7.5 PÂNICO 4 – 7.5 SEM LIMITES – 7.5 NAMORADOS PARA SEMPRE – 7.5 FÚRIA SOBRE RODAS – 7.5 HANNA – 7.5 PASSE LIVRE – 7.5 127 HORAS – 7.5 A MINHA VERSÃO DO AMOR – 7.5 O PODER E A LEI – 7.5 A CONDENAÇÃO – 7.5 O DISCURSO DO REI – 7.5 ANIMAL KINGDOM – 7.5 A GRANDE VIRADA – 7.5 MEIA-NOITE EM PARIS – 7.0 ÁRVORE DA VIDA – 7.0 MELANCOLIA – 7.0 UM DIA – 7.0 AS AVENTURAS DE TINTIN – 7.0 AS COISAS IMPOSSÍVEIS DO AMOR – 7.0 SE BEBER, NÃO CASE – PARTE II – 7.0 REENCONTRANDO A FELICIDADE – 7.0 SOBRENATURAL – 7.0 CAPITÃO AMÉRICA – 7.0 PLANETA DOS MACACOS – A ORIGEM – 7.0 PAUL – 7.0 DESENROLA – 7.0 BRÓDER – 7.0 RIO – 7.0 ATERRORIZADA – 7.0 CAMINHO DA LIBERDADE – 7.0 BRAVURA INDÔMITA – 7.0 HARRY POTTER E AS RELÍQUIAS DA MORTE – PARTE II – 7.0 ARMADILHA DO DESTINO – 6.5/10 BIUTIFUL – 6.5 GENTE DE SORTE – 6.5 SUA ALTEZA – 6.5 MISSÃO MADRINHA DE CASAMENTO – 6.5 UM CONTO CHINÊS – 6.5 GIGANTES DE AÇO – 6.0 VIPS – 6.0 COMO VOCÊ SABE – 6.0 O CASAMENTO DO MEU EX – 6.0 UM NOVO DESPERTAR – 6.0 TAKE ME HOME TONIGHT – 6.0 DO PRADA AO NADA – 6.0 DUAS ESTRELAS ALÉM DA VIDA – 5.5 NÃO ME ABANDONE JAMAIS – 5.5 O BESOURO VERDE – 5.5 SUCKER PUNCH – MUNDO SURREAL – 5.5 ONDE O AMOR ESTÁ – 5.5 CORAÇÕES PERDIDOS – 5.5 LANTERNA VERDE – 5.5 UMA MANHÃ GLORIOSA – 5.0 TRANSFORMERS: O LADO OCULTO DA LUA – 5.0 PIRATAS DO CARIBE – NAVEGANDO EM ÁGUAS MISTERIOSAS – 5.0 BRUNA SURFISTINHA – 5.0 UM LUGAR QUALQUER – 5.0 O NOIVO DA MINHA MELHOR AMIGA – 5.0 QUERO MATAR MEU CHEFE – 5.0 OS ESPECIALISTAS – 5.0 AMOR A TODA PROVA – 4.5 DESCONHECIDO – 4.5 COWBOYS & ALIENS – 4.5 AMOR E OUTRAS DROGAS – 4.5 REFÉNS – 4.5 ARTHUR – O MILIONÁRIO IRRESÍSTIVEL – 4.5 A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10 O TURISTA – 4.0 A CASA DOS SONHOS – 4.0 SEM SAÍDA – 4.0 O DILEMA – 4.0 CONTÁGIO – 4.0 UMA ESTRELA INVASÃO DO MUNDO: BATALHA EM LOS ANGELES – 3.5 SEXO SEM COMPROMISSO – 3.5 30 MINUTOS OU MENOS – 3.5 A GAROTA DA CAPA VERMELHA – 3.5 WAITING FOR FOREVER – 3.5 EU QUERIA TER SUA VIDA – 3.5 CILADA.COM – 3.5 AMANHECER – 3.5 ESPOSA DE MENTIRINHA – 3.0 DOCE VINGANÇA – 3.0 DYLAN DOG E AS CRIATURAS DA NOITE – 3.0 NÃO TENHA MEDO DO ESCURO – 2.5 LÁGRIMAS DE FELICIDADE – 2.5 EU SOU O NÚMERO 4 – 2.5 COMO GANHAR SEU CORAÇÃO – 2.0 CONAN, O BÁRBARO – 1.5 O SUSPEITO MORA AO LADO – 1.0
  24. SETE DIAS COM MARYLIN - 6/10 - Michelle Williams realiza um trabalho formidável como Marylin Monroe, legitimando a natureza melancólica pouco conhecida da atriz assim como explora a doçura e o "sexy appeal" da mesma com técnica e leveza sem deixar que isso se caracterize como uma mera imitação de poses e gestos. Ela defende a personagem com muito sensibilidade e graciosidade, mesmo quando a trajetória vista neste filme "pinta" Marylin com tons mais escuros e pesados. Outro que merece um válido destaque é Keneth Branagh à vontade e mesmo assim firme e seguro na pele de Laurence Olivier, diretor responsável por "O Príncipe Encantado" cuja estrela é Marylin Monroe, mas que mantém uma relação de amor e ódio com a estrela em função de suas estravagâncias. Agora, é um pecado mortal para "Sete Dias Com Marylin" que o diretor Simon Curtis e o roteirista Adrian Hodges "entreguem" o filme a um personagem central tão sem força quanto o terceiro assistente Colin Clark que é interpretado de forma tão canhestra pelo limitado Eddie Redmayne (algo já esperado visto sua performance em "Savage Grace" ao lado de Julianne Moore). Sua presença em cena é sofrível, o roteiro se mantém refém dele a todo momento (como o roteiro é baseado em livro escrito pelo Clark real, Hodges se sente na necessidade de inserí-lo em todas as cenas, mesmo que às escondidas) e o interesse por ele é praticamente nulo, enfraquecendo o apelo do suposto interesse de Monroe por ele e até mesmo da figurinista Lucy (Emma Watson) que se torna uma subtrama fajuta dentro do filme. Exagerando até mesmo na necessidade de justificar que a narrativa irá durar apenas 7 dias (repetindo com algumas diferenças a chegada dos carros dos atores ao set de filmagens), "Sete Dias Com Marylin" só ganha vida quando Michelle Williams toma às rédeas do filme, comprovando mais uma vez que se trata de uma atriz talentosa e corajosa, sendo bem assessorada por Keneth Branagh. Infelizmente, não a todo momento.Thiago Lucio2012-03-04 14:34:55
×
×
  • Create New...