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Forum Cinema em Cena

Thiago Lucio

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Posts posted by Thiago Lucio

  1. 50% - 9.5/10 - Trata-se de um drama que tinha tudo para ser convencional, mas que é abordado sob uma "roupagem" jovem, descolada e com um senso de humor que torna a narrativa mais inusitada e atraente. Adam (Joseph Gordon-Levitt) é um jovem pacato, saudável e responsável de 27 anos que descobre que adquiriu um tipo raro de câncer na coluna e a partir deste evento irá se deparar com uma série de situações que irão fazer com que ele reveja a sua vida. Só pela premissa já da pra imaginar que a história é pra lá de manjada, mas o diretor Jonathan Levine e, especialmente, o roteirista Will Reiser conseguem imprimir uma agradável dinâmica na narrativa através dos personagens e seus conflitos tornando a abordagem mais inusitada e diferente, seja através do desbocado e falastrão melhor amigo de Adam (Seth Rogen), seja pela namorada egoísta e imatura (Bryce Dallas Howard) passando pela inexperiente, mas bem intencionada terapeuta (Anna Kendrick) e pela opressora e super protetora mãe de Adam (Angelica Houston). Amparado por um elenco pra lá de confiável dentro do que os personagens exigem, o diretor Jonathan Levine tem a possibilidade de se mostrar presente como condutor da narrativa, mas se inicialmente as suas intervenções ajudam na roupagem do filme, em determinado momento os recursos empregados surgem mais distrativos do que propositais. O roteiro, repleto de humor negro e boas referência à cultura pop, ao menos mantém a integridade de todos os personagens intacta até o desfecho pra lá de satisfatório. Um filme carismático, envolvente e pra lá de eficiente.Thiago Lucio2012-02-21 18:31:20
  2. TOP 2012<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

     

    CINCO ESTRELAS

    A INVENÇÃO DE HUGO CABRET – 10/10

    DRIVE – 10/10

     

    QUATRO ESTRELAS

    GUERREIRO – 8.5/10

    PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN – 8.5/10

    A SEPARAÇÃO – 8.5/10

    O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS – 8.0/10

     

    TRÊS ESTRELAS

    INCERTEZAS – 7.5/10 (sem data de lançamento no Brasil)

    O HOMEM QUE MUDOU O JOGO – 6.5/10

    ARMADILHA DO DESTINO – 6.5/10 (sem data de lançamento no Brasil)

     

    DUAS ESTRELAS

    A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10 (sem data de lançamento no Brasil)

    A BELA ADORMECIDA – 4.0/10 (sem data de lançamento no Brasil)

     

    UMA ESTRELA

    30 MINUTOS OU MENOS – 3.5/10 (sem data de lançamento no Brasil)

  3. Permita-se sonhar. Que filme apaixonante. É uma declaração de amor à sétima arte, mas é um belíssimo conto de fadas. Não é porque fala de cinema, sobre o cinema, um objeto de adoração e obsessão minha, sua e do Scorsese que o filme seria infalível, mas o filme é lindo mesmo assim. Tecnicamente impecável. Se eu pudesse definir esse filme em uma palavra seria "generosidade". "A Invenção do Hugo Cabret" é um filme extremamente generoso, é aquele tipo de produção que oferece um tipo de emoção genuína e autêntica com a intenção de conquistar o coração do espectador de forma íntegra e honesta. Permita-se sonhar. 10/10 Thiago Lucio2012-02-21 15:17:00
  4. A INVENÇÃO DE HUGO CABRET - 10/10 - A partir de um conto de fadas infantil, o diretor Martin Scorsese realiza um drama honesto sobre pessoas que buscam seu lugar no mundo e sobre a importância da arte e sua preservação. A mensagem pode até não ser das mais sutis, mas é formidável reconhecer em um filme de um diretor tão reconhecido e respeitado, o respeito que ele tem com seu público em mostrar a consciência de que a sua obra o afeta assim como a sua generosidade com relação a outros que desempenham o mesmo trabalho que ele, especialmente do passado. Tecnicamente, o filme é deslumbrante. Desde o hipnotizante trabalho de fotografia de Robert Richardson que realça o tom de fábula adotado pela narrativa, a trilha sonora lúdica de Howard Shore que remete ao gênero da fantasia além da direção de arte de Dante Ferreti que realça os ambientes urbanos e suntuosos seja o da estação de trem, o interior que mostra a engrenagem dos relógios assim como a livravria que "esconde" uma vasta bibilioteca. A história acompanha um menino órfão (Asa Butterfield, grata revelação) que na tentativa de consertar um robô autômato que era a obsessão do seu pai (Jude Law) acaba descobrindo segredos sobre o passado do dono de uma loja de brinquedos (Ben Kingsley). Ela flui através de um bom ritmo sempre procurando estabelecer o jovem como um sujeito pelo qual vale a pena se envolver emocionalmente e criando um saudável mistério sobre os segredos em torno do dono da loja ao mesmo tempo que lança um olhar simpático para outros personagens menores, mas cujos eventos futuros irão atingí-los direta ou indiretamente. O elenco está muito homogêneo, até mesmo Sacha Baron Cohen em uma composição afetada e caricata totalmente condizente com a proposta, afinal de contas seu personagem é a principal "ameaça" para os planos do garoto. A jovem e talentosa Chloe Moretz talvez seja a única que destoe um pouco, principalmente no começo, quando sua atuação é excessivamente espirituosa, soando pouco natural, algo "corrigido" da metade para o final. Scorsese realiza um belíssimo drama com uma roupagem claramente inspirada em contos de fada, mas dizer que o filme é "infantil" é uma falha colossal, uma redução e um preconceito contra o apelo do filme e ele demonstra grande habilidade para fugir da pieguice dramática, algo que Spielberg, por exemplo, ora ou outra sempre escorrega, apesar da sua reconhecida competência. "A Invenção do Hugo Cabret" é um filme extremamente generoso, é aquele tipo de produção que oferece um tipo de emoção genuína e autêntica com a intenção de conquistar o coração do espectador de forma íntegra e honesta. Permita-se sonhar.

    Thiago Lucio2012-02-21 15:10:23
  5. PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 - Esse filme é um pesadelo, ou melhor, é um drama familar que nas mãos da diretora e co-roteirista Lynne Ramsay torna-se a ilustração de um pesadelo a partir do momento que a gravidez de Eva (Tilda Swinton) a torna uma mulher depressiva capaz de rejeitar o próprio bebê algo que se transfere no sentimento de frieza do próprio filho com relação a própria mãe nos 18 anos que acompanhamos de sua vida. O mais frustrante e o mais intrigante no filme é que ele não tem a mínima intenção de oferecer respostas sobre as motivações e sim apresentar uma linha narrativa sobre efeitos e consequências, ações e reações a partir de um núcleo familiar visivelmente fora de sintonia e sincronia. E o roteiro, juntamente com o ótimo trabalho de montagem, acerta ao balancear a narrativa entre ações presentes e futuras justamente para observarmos que a mãe também sofre as consequências dos atos do filho. E fica evidente que estamos diante de dois personagens que fogem de qualquer convenção. É uma mãe que não quer e/ou não sabe ser mãe, não sabe lidar com as frustrações que isso lhe causou e simplesmente é impotente emocionalmente em lidar com as atitudes egoístas e destrutivas do filho, ou seja, é muito fácil julgar as atitudes da mãe e/ou condenar o maniqueísmo utilizado para construir a figura do filho, mas é a partir da construção destas 2 caricaturas que o filme ilustra que os laços efetivos entre mãe e filho nunca são muito fortes. Existe um teor doentio presente nos 2 personagens que dentro do filme também o torna mais complexo e fascinante.

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    Mas o filho é um psicotico.
    Eva  não sabe  como lidar com o desprezo do filho,  de nunca ter querido ser mãe e a culpa por tudo isso.

    Não acho em absoluto que seja culpa dela, pq é triste vê-la tentando vencer isso, de não ter o famigerado instinto materno e tentar se ligar ao filho.
    Somado a isso ela é a única a perceber  a crueldade incomum do filho  e ele sabe. 
    Talvez seja essa a ligação entre os dois. Dele saber que ela lhe conhece.
    Daí que de repente ser mãe seja isso tb.
    Haja visto o final do filme, né?


    Pay attention p/ o ator que faz Kevin com 6 anos, o olhar do menino é de gelar os ossos...aff!

     

    Mas eu também vejo as coisas como você as coloca aqui. O que eu escrevi que lhe deu a entender que eu pensasse diferente? Concordo com tudo o que você disse. A mãe não é a única culpada e seja no filme ou em qualquer outra situação, culpar a educação pelo comportamento de uma pessoa é uma visão parcialmente equivocada.
  6. A CASA DOS SONHOS - 4/10 - Difícil acreditar que Daniel Craig, Rachel Weisz e Naomi Watts tenham se submetido a participar de um filme como este com um roteiro tão furado. A não ser que eles tenham se enganado na mesma proporção pelo envolvimento do diretor Jim Sheridan. Podemos dividir "A Casa dos Sonhos" em 2 filmes: o primeiro que se mostra razoável a partir do estabelecimento da premissa remetendo a um genérico filme de casa mal assombrada, mas que conta com uma generosa colaboração em cena de Craig e Weisz enquanto que Watts surge em cena extremamente canastrona. A partir da sua metade, o filme segue ladeira abaixo justamente por uma suposta reviravolta que é simplesmente lançada dentro do filme sem a menor intenção de fazer sentido com tudo o que foi apresentado antes. Ou não. Dá aquela sensação que o roteirista David Loucka deu uma de louco, não sabia como amarrar a narrativa e simplesmente quis desconstruir o filme a partir da sua metade. Nesse momento o filme comete suicídio e somente com muita boa vontade há de se aceitar o que se vê e a confusão do personagem torna-se uma confusão do próprio filme (difícil acreditar que o roteirista quer sugerir que a encenação inicial se deu com um grupo de pessoas, mas em um outro local). De Sheridan, a única coisa que se identifica é a sua capacidade para conduzir o elenco infantil, porque em nada mais é possível notar a personalidade de um diretor talentoso. O filme é convencional ao extremo e indefensável, mas ainda assim é possível se sensibilizar com o relativo esforço dramático de Rachel Weisz e o Daniel Craig até se esforça para conferir relativa credibilidade ao seu personagem, algo que Naomi Watts nem se esforça (difícil acreditar que ela ofereça uma atuação tão ruim como aqui), mas com tantos furos e com um clímax tão ruim, a única sorte que se tem é que o filme é curto e passa rápido.

    Thiago Lucio2012-02-20 08:44:53
  7. PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN - 8.5/10 - Esse filme é um pesadelo, ou melhor, é um drama familar que nas mãos da diretora e co-roteirista Lynne Ramsay torna-se a ilustração de um pesadelo a partir do momento que a gravidez de Eva (Tilda Swinton) a torna uma mulher depressiva capaz de rejeitar o próprio bebê algo que se transfere no sentimento de frieza do próprio filho com relação a própria mãe nos 18 anos que acompanhamos de sua vida. O mais frustrante e o mais intrigante no filme é que ele não tem a mínima intenção de oferecer respostas sobre as motivações e sim apresentar uma linha narrativa sobre efeitos e consequências, ações e reações a partir de um núcleo familiar visivelmente fora de sintonia e sincronia. E o roteiro, juntamente com o ótimo trabalho de montagem, acerta ao balancear a narrativa entre ações presentes e futuras justamente para observarmos que a mãe também sofre as consequências dos atos do filho. E fica evidente que estamos diante de dois personagens que fogem de qualquer convenção. É uma mãe que não quer e/ou não sabe ser mãe, não sabe lidar com as frustrações que isso lhe causou e simplesmente é impotente emocionalmente em lidar com as atitudes egoístas e destrutivas do filho, ou seja, é muito fácil julgar as atitudes da mãe e/ou condenar o maniqueísmo utilizado para construir a figura do filho, mas é a partir da construção destas 2 caricaturas que o filme ilustra que os laços efetivos entre mãe e filho nunca são muito fortes. Existe um teor doentio presente nos 2 personagens que dentro do filme também o torna mais complexo e fascinante.

    Thiago Lucio2012-02-19 10:55:48
  8. OS HOMENS QUE NÃO AMAVAM AS MULHERES - 4/10 - O filme sueco padece de uma falta de ambição cinematográfica que chega a dar nos nervos. A direção de Niels Arden Oplev é um trabalho medíocre por oferece um típico trabalho de produção televisa com uma sucessão de planos e contra-planos sendo alternados por cortes secos e não há nenhum trabalho de fluidez da montagem para garantir que as sequências se encaixem de maneira orgânica. Os roteiristas Nikolaj Arcel e Rasmus Heisterberg criam diálogos que provocam aquela sensação de vergonha alheia, pois eles não possuem sutileza alguma e os personagens perdem força à medida que precisam se expôr sem qualquer cerimônia, apenas pra estabelecer de maneira rápida e prática o seu papel dentro da história. Não existe nenhuma tensão na investigação policial (o filme a resume com o personagem central colocando fotos na parede e as observando até chegar o momento dele tirar alguma conclusão daquilo), os álibis para criar uma certa dúvida no responsável pelo crime são mal estabelecidos e as interpretações beiram a caricatura novelesca da pior natureza possível. O canastrão Michael Nyqvist fracassa na sua tentativa de tornar o jornalista Mikael Blomqvist num sujeito inteligente e perspicaz ou mesmo digno de pena. Cabe a Noomi Rapace com o pouco material que tem em mãos fazer de Lisbeth Salander o que há de mais interessante no filme pelo arco dramático que ela possui dentro do filme.

     

    PS: Como adaptação, o maior problema do filme é deixar de acreditar nos personagens, de investir no desenvolvimento do escritor e da hacker e confiar demais no apelo da investigação policial que é o calcanhar de Aquiles do livro. Os personagens centrais, os seus dilemas morais e os conflitos gerados a partir disso é que tornam o livro minimamente interessante (e o livro é, no máximo, apenas mediano - 6/10). Os roteiristas até acertam em colocar escritor e hacker, quando separados, traçando investigações paralelas, algo que não ocorre no livro já que ela só descobre sobre o caso quando vai ao encontro dele, e o desfecho é melhor resolvido que o do livro embora seja praticamente o mesmo, mas o filtro que fizeram para estabelecer o que é realmente importante pra ser colocado no filme faz que uma cena leve à outra sem um pingo de envolvimento emocional ou pelo apelo da narrativa. Muito fraquinho.
    Thiago Lucio2012-02-18 06:11:58
  9. Pois é. Assisti o episódio 13 e gostei, especialmente por apresentar uma provável adversária para Finch. E se as estruturas dos episódios são cartesianas, ainda assim achei que neste o desfecho foi totalmente anti-clímax para o dono do CPF já que tudo se resolveu rapidamente, dando mais destaque justamente para a ação da "super-hacker". E sei lá, de repente comecei a achar que o Caviezel seria uma ótima escolhar para encarnar o Superman nos cinemas... Thiago Lucio2012-02-14 21:07:22
  10. A melhor coisa do episódio foi a sequência do bar. O clima foi construído inicialmente com um tom hospitaleiro e aos poucos foi se tornando mais tenso até que culminou na atitude do Rick. No mais, o episódio se encarregou de fechar o arco dramático criado no episódio anterior explorando as consequências emocionais da tragédia no celeiro para a maioria dos personagens. Vamos aguardar pra ver como a série se encaminhará daqui pra frente... Thiago Lucio2012-02-14 20:59:59
  11. O episódio 5 é bem fraquinho embora oferecesse uma perspectiva nova a partir dos guardas. Conta com a participação do Hoyt de "True Blood". O Sam Neil ainda não disse para o que veio, o Jorge Garcia é carismático e só, o personagem não funciona, a detetive é burocrática até porque as investigações são desinteressantes. Tô começando a me cansar da série...

    Thiago Lucio2012-02-13 20:16:43
  12. Esse 4º episódio eu não gostei muito não, achei o mais fraquinho de todos pelo prisioneiro da vez ser bem desinteressante (o cara rouba a "história" de suas vítimas), mas é interessante ver em "Person Of Interest" e aqui em "Alcatraz" elementos vistos em "Lost" sendo tratados com exclusividade. O que mais importou foi a inserção do mistério das chaves que, vejam só, pode ser a "chave" para explicar as viagens no tempo... Eu, honestamente, ainda vejo o personagem do Jorge Garcia como descartável dentro da série, mas dou um crédito porque a série levou isso em consideração, mas não o vejo como um companheiro de investigação à altura da detetive e/ou alguém realmente essencial para entender todo o mistério (afinal de contas tudo tá no seu livro, se quiser saber leia, só que acaba sendo mais fácil perguntar pra ele, uma enciclopédia ambulante), fora que acho o personagem um tanto quanto infantilizado que soa deslocado dentro da série. Tô adiando conferir o 5º episódio...

    Thiago Lucio2012-02-11 22:06:21
  13. Ela não era apenas um colega morto. Ele estava apaixonado por ela. Concordo que Jesse é o cara que passou por todas estas coisas, mas o cara que vemos na 4ª temporada é muito mais fruto do cara que tirou a vida de alguém do que aquele que perdeu a mulher amada e o seu "respiro" foi transferido para a sua nova namorada e seu filho, o que não é um problema, pelo contrário, mas ainda assim, gosto tanto do Aaron Paul e ele engradece tanto o personagem Jesse que a repercussão pela morte da amada foi mínima perto de todas as outras coisas que ele enfrentou e sofreu. Thiago Lucio2012-02-11 21:55:44
  14. A 4ª temporada de "Breaking Bad" foi de altíssimo nível e o que mais impressiona é a capacidade que os realizadores tiveram de trabalhar com situações-limites ao longo de toda a temporada de maneira criativa e marcante. "Alguém desta família precisa proteger a família do homem que protege esta família". Sensacional !!!! A temporada inicia-se lá em cima justamente por se encarregar de encerrar o arco dramático da temporada anterior deixando White cada vez mais enroscado com seus chefes e sua esposa enquanto que Jesse parece estabelece uma relação de pai e filho, aprendiz e tutor com o capanga de aluguel do Big Boss. Os pontos altos da temporada ficam a cargo do trio Jesse-Gus-Mike, mas ainda assim a dinâmica entre Jesse e Walter tornou-se ainda mais complexa mesmo sugerindo que estavam seguindo rumos diferentes ou até mesmo sendo colocados um contra o outro, o que não chega a ser uma novidade, mas que aqui assume contornos mais drásticos. Existem algumas passagens antológicas, como ao mostrar a morte do parceiro de Gus ou até mesmo a sua vingança. A temporada não oscilou tanto como nas 2 temporadas anteriores, mas fica evidente que os 2 últimos episódios, ironicamente, foram os mais fracos da temporada se comparados com toda a construção realizada nos episódios anteriores, valendo-se apenas pela morte de um personagem importante e o twist final. O "calcanhar de Aquiles" da temporada foram as investigações de Hank sustentadas por uma sucessão de deduções pedestres que ganhavam destaque sem que ao menos tivesse um mínimo de coerência ou lógica, valendo-se por mero achismo mesmo. Ainda assim trata-se de uma série espetacular com um elenco maravilhoso. Que dupla Walter-Jesse (Bryan-Aaron) !!!! Belíssima série !!! 9/10
  15. Muito mais por isso. Ele sabe que perdeu a mulher amada por culpa dele, que foi ele que a trouxe pro vício novamente. Seria um peso muito maior para ele carregar. Esse arco dramático se resumiu a ele ficar ouvindo a mensagem dela da caixa postal em um único episódio. Agora, esse dele matar uma pessoa tá sendo (bem) desenvolvida ao longo de uma temporada inteira... Thiago Lucio2012-02-11 05:44:06
  16. A 1ª metade da 4ª temporada de "Breaking Bad" está de altíssimo nível. "Alguém desta família precisa proteger a família do homem que protege esta família". Sensacional !!!! A temporada inicia-se lá em cima justamente por se encarregar de encerrar o arco dramático da temporada anterior deixando White cada vez mais enroscado com seus chefes e sua esposa enquanto que Jesse parece estabelece uma relação de pai e filho, aprendiz e tutor com o capanga de aluguel do Big Boss. Muito bom, se seguir esse ritmo tem tudo pra ser a melhor temporada de toda a série.

     

    PS: Ainda assim me causa uma certa estranheza que Jesse tenha sentido muito mais o "baque" de ter matado uma pessoa do que de ter perdido a mulher amada.
    Thiago Lucio2012-02-06 21:17:48
  17. Mas nesse caso foi uma coincidência. Tudo bem que até podemos acreditar que o BIG FONE foi tendecioso, pois a Bah estava perto do telefone, mas com o poder que ela tem em mãos, ela tem mais poderes que o líder e o anjo. O fato dela já ter sido líder foi uma "coincidência"...

     

    Eu tenho acompanhado pouco o BBB, um pouco por falta de tempo, um pouco por achá-lo ainda desinteressante, mas pelo pouco que vi, o Yuri se queimou total com o leva e traz que ele tá fazendo justamente pra queimar a Bah. Ela, por sua vez, se perdeu totalmente quando virou líder, tá tentando se posar de vítima e usando o Yuri de escudo, sem saber que ele mesmo tá queimando ela. E por sua vez, o Rafa tem tudo pra se sair por cima da carne seca dessa estória toda, mas ainda assim ele pode perder a cabeça e sair perdendo mesmo com o cenário todo lhe favorecendo...
    Thiago Lucio2012-02-05 10:31:07
  18. No momento eu tô assistindo "Person Of Interest" e "Alcatraz". Tô enrolando pra começar a 4ª temporada de "Breaking Bad" porque desconfio que quando começar, não vou querer parar. E baixei uns episódios de "Good Vibes", animação politicamente incorreta da MTV que tem algumas coisas engraçadinhas... Thiago Lucio2012-01-29 20:12:32
  19. DRIVE – 10/10<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

    GUERREIRO – 8.5/10

    A SEPARAÇÃO – 8.5/10

    O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS – 8.0/10

    INCERTEZAS – 7.5/10

    O HOMEM QUE MUDOU O JOGO – 6.5/10

    ARMADILHA DO DESTINO – 6.5/10

    A ARTE DA CONQUISTA – 4.5/10

    A BELA ADORMECIDA – 4.0/10

    30 MINUTOS OU MENOS – 3.5/10

  20. O ESPIÃO QUE SABIA DEMAIS - 8/10 - É um filme do gênero de espionagem que possui uma embalagem sofisticada e refinada amparado por um trabalho técnico invejável seja pelo fotografia de tons frios e opacos, pelo belíssimo trabalho de direção de arte que torna todos os ambientes fechados em lugares claustrofóbicos e impessoais e pela trilha sonora que aposta em temas metódicos e discretos (o único tema musical que remete a um pouco mais de calor humano remete a uma festa de Natal em que reúne os principais personagens e que ganha um contorno mais denso no 3º ato). A montagem acompanha a narrativa um ritmo que busca valorizar essa frieza, sempre buscando essa inquietude quase que invisível presente na trama que pode ser resumida na máxima de que "espião que engana espião não tem perdão) e que muitas se concentra muito mais nos diálogos e nos olhares, a ação não é efetiva, mas está quase sempre subentendida. Ou seja, é um filme tecnicamente deslumbrante, mas que como espectador não me desperta nenhuma emoção, me coloca apenas como um espectador observador, mas sempre distante, logo por mais bonito que seja acompanhar esta adaptação da obra de John LeCarré, a sensação que se dá é que a preocupação é muito maior com a embalagem. O diretor Tomas Alfredson (do ótimo "Não Deixa Ela Entrar") é muito seguro de si e sabe criar um thriller de espionagem elegante porque é competente tecnicamente. As atuações são de qualidade e estão muito homôgeneas, destacando Gary Oldman (ótimo como de costume, mas não ao ponto de ganhar minha torcida para o Oscar, embora se ganhar não seja uma injustiça), Tom Hardy e Mark Strong. A história se sustenta quase que exclusivamente nos diálogos e nos personagens, o que torna o ritmo e a evolução da narrativa extremamente dependentes dos outros atributos técnicos e ao final por melhor que o filme seja nestes aspectos, ao final, só consigo me manter indiferente a ele.

    Thiago Lucio2012-01-29 12:58:59
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