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Forum Cinema em Cena

Yerblues

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  1. Bom, ninguém falou nada da "homenagem" que a academia prestou ao Maestro... talvez seja melhor mesmo deixar baixo, já que foi um troço daqueles tristes de se ver, o maior gênio de todos os tempos das trilhas sonoras vendo sua música ser destroçada sem dó nem piedade por Celine Dion... o que salvou a pátria foi, como sempre, a presença majestosa e a humildade de um gigante, que no seu momento de glória hollywoodiana (tardio, diga-se), se lembrou de outros compositores que em sua opinião são igualmente merecedores e ainda não tiveram a honraria merecida... o discurso do Maestro foi de chorar, e eu fiquei na minha sala igual um bobo, aplaudindo de pé este gênio diante de uma platéia muito ocupada com "coisas mais importantes"... O que importa é o Oscar nas mãos do Maestro, é verdade, mas um pouquinho de consideração e respeito não fariam mal, não é mesmo... Aí, galera, o Maestro vem ao Brasil! Viva Morricone!
  2. Eu fiz um propósito de tentar assistiur a todos os filmes com as trilhas do Morricone.. É certo que vou ver muita porcaria, como a que acabei de ver, Cittá Violenta, com Charles Bronson estreando no papel de vigilante... what could be worse? huauhahua... mas a trilha... ah, Morricone... e o James Coburn... como não gostar de um cara que fez Flint e Cruz de Ferro? Copro Steiner forever!
  3. Harmonica, não é culpa sua ter se esquecido do Giú La testa, é mesmo uma das obras-primas mais menosprezadas do cinema... não agradou ao público quando lançado e, portanto, não agradou ao estúdio... mas revendo esse filme, é inevitável, a gente fica se perguntando: por que esse filme é tão menosprezado se é uma obra-prima? Tudo é perfeito, desde o roteiro, à cinematografia, ao cast, ao score... enfim... a versão recentemente lançada em DVD no Brasil é pífia... mas o filme é tão poderoso, que vale a compra mesmo assim... e para aqueles que curtem o trabalho de Il Maestro, vai a dica: http://my.opera.com/Morricone%20lover/blog/. É entrar e pirar...
  4. Pra mim, no que se refere à composição para cinema, não existe ninguém como Morricone... anteontem eu estava revendo Giú La Testa, no Brasil "Quando explode a vingança", e a música é tão evocativa dos personagens, tão fundamental pra construção e perfeita percepção dos travellings do roteiro, que o filme não teria o mesmo impacto sem "aquele" score... paradoxalmente, a trilha funciona maravilhosamente sem o filme (embora, ouvindo-a, você veja tudo de novo na cabeça)... então, mesmo paqra quem nunca viu o filme, Giú La Testa é uma "experiência"... é a minha trilha preferida do mês.
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