framer

Vai ver que é por isso que ficou tão bravo ao perder a prova... O fato é que o cara deve ter apanhado tanto durante a carreira de lutador de vale-tudo que deve estar com o corpo todo detonado.

Acho que o crítico tem que ter mais cuidado com os spoilers, embora tudo nesse tipo de filme seja meio previsível.

Imaginem o Brasil sem carnaval, futebol e belas bundas...sobra o que? O Brasil de Mainardi. Quem não é muito chegado nessa tríade, não tem lá muitos motivos pra gostar de viver no Brasil. É mais fácil para um cronista assumir um ar pedante e criticar energicamente o comportamente brasileiro. Confesso que se eu fosse cronista iria optar pelo mesmo caminho. Não pelo fato de não gostar de futebol, carnaval e bundas (gosto de tudo isso e não necessariamente nessa ordem), e sim pelo simples motivo de que assunto não iria faltar. Já ia começar detonando o "brazilian way of life". Falaria que "nossas bundas" já não são mais as mesmas em virtude do excesso de gordura que consumimos; sobre futebol, citaria a última copa, aproveitando pra dar uma espinafrada nos brasileiros que deixaram de se preocupar com as eleições para ficarem vidrados no quarteto trágico; Carnaval nem precisa detonar...diria que a maioria dos brasileiros é fruto de relações sexuais regadas a bebedeira e falta de camisinha, o que obviamente não poderia dar boa coisa. Se é fácil criticar os três baluartes da cultura brasileira, imagina o que não dá pra fazer com a política, religião, analfabetismo total e funcional, falta de vergonha, "jeitinho brasileiro"...

Parabéns pela iniciativa de recepcionar os novatos. Geralmente quando a gente entra num fórum tem quase que pedir licença pra postar algo. De qualquer forma, não vou ser um user-relâmpago...pretendo continuar frequentando o fórum e postando sempre que puder, ainda mais agora no começo das minhas férias. Valeu.

Sorte de Mel Gibson que ele não mora no Brasil. Aqui ainda rola um preconceito tremendo com artistas que expressam sua arte de maneira variada. No entanto, o talento de Gibson na direção suplanta seu trabalho como ator. Quanto ao filme, posso dizer que achei bom. Não tem como não se impressionar com a veracidade que os atores emprestaram aos seus papéis. Fica claro o acerto de Gibson na adoção do idioma, uma vez que ficaria tremendamente esquisito ouvir um "fuck" naquela ambientação. Entretanto, falando sem floreios, acho que o filme perdeu um pouco do pique no seu final. As situações vividas nessa parte, ao meu ver, usaram do artifíco "Deus ex machina" para ajudar no desfecho do filme. De qualquer modo, fico por aqui. É um prazer participar desse fórum, o qual só acompanhava como voyeur. Abraços,