htekir

O filme é bacaninha, mas acabou parecido demais com Lisbela e o Auto. Quer dizer, aquele mesmo sotaque e a insistência pela poesia de cordel... Tá, poesia de cordel é característico do nordeste... E o filme é a adaptação de um livro... Mas pareceu demais com algo que eu já tinha visto antes. Só que, gostei do ritmo do filme. Eu tenho o meu lado crítico, mas sendo só romântica, é muito bonitinho. E aquele lirismo todo acaba sendo um charme.

Vou ser mais sucinta do que o Plutão Orco, já que eu concordo com as idéias dele. Gostei de Memórias Póstumas, em termos de adaptação, eu a considero bem feita, todos os principais elementos do livro estavam no filme e todos sabemos quão inútil é tentar igualar dois tipos de mídia diferentes. Filme bonito [boa fotografia, bom figurino], engraçado [melhor dizer irônico], gostoso de assistir.

Ah, eu adorei o filme. Ri muito, principalmente das cenas com o Dustin Hoffman e a Emma Thompson. As referências literárias são muito interessantes, principalmente quando o personagem do Hoffman começa a tentar descobrir de que tipo de história se trata. Outra coisa que valeu muito a pena foram as crises de escritora da Thompson, aquela cara dela é idêntica a cara que a minha mãe faz quando tá deprimida sem saber o que fazer da vida! Eu me diverti muito mesmo, deu gargalhadas no cinema. Taí uma boa e inteligente comédia româtica - acho que tá empatado com Como Se Fosse a Primeira Vez. Eu digo comédia romântica, porque é isso que o filme é e quanto ao casal tradicional, o filme não teve nada de inovador em relação aos milhares de outros, vendidos a toneladas pela mídia. Mas é bão! htekir2007-02-23 03:38:55

Só valeu os R$5 que eu paguei porque eu estava com o meu namorado. O filme é fraco. Pelo menos, está muito abaixo do nível dos que eu costumo assistir, até mesmo em relação as comédias. Quase não deu para rir. E foi bem forçado.

Acho que, como Neil Gaiman já disse tantas vezes, existem histórias que precisam ser contadas.

hahahahahaha, fala para ele pôr no YouTube! Em relação a fazer cinema, realmente, é muito difícil. Mas até nisso os incentivos são maiores agora. Na minha cidade, Belém, existe umas premiações e uns festivais de cinema simples, mas que podem germinar. Conheço muita gente gravando vídeos caseiros toscos... Mas alguns têm mesmo talento.

Bom. eu concordo que o cinema brasileiro tá crescendo e ganhando cada vez mais qualidade. Mas em dezembro, por exemplo, só tava passando Xuxa e Didi nos cinemas; e para mim, esses não são filmes que prestam. A Grande Família é um filme simples, leve, sessão da tarde. Eu gostei dele, eu disse, mas se tu achas A Grande Família um filme bom de verdade, então, o que são Abril Despedaçado, Lavoura Arcaica, Cidade de Deus, Bicho de Sete Cabeças, O Auto da Compadecida? Existem vários tipos de filmes e A Grande Família é divertido, mas não é um dos melhores.

Não consigo eleger um só. Deve ficar entre Abril Despedaçado, Lavoura Arcaica e Cidade de Deus.

Vão transformar o clima paradão de Caché num thriller holiwoodyano. =/ Tô começando a odiar as refilmagens. Existem na maioria dos casos para estragar boas idéias.

Mas até onde eu sei, essa atuação foi bem pequena.

Provavelmente, mas, pessoalmente, eu agradeço por isso. E não dá para negar que acaba sendo consequentemente um incentivo, pelo menos para pessoas menos abastadas como eu.

O sr Dook é meio grosseiro por nada, não é? Pois bem! Vou falar DE NOVO o que eu quis dizer. Espero que dessa vez, não transpareça dúvida nenhuma. É patético explorarem a cena daquele jeito. É chiclê. É ridículo. Só que para quem reparou que a situação apresentava um contraponto, ou seja, o outro negro em situação marginalizada, sem aplausos nenhum; talvez, assim como eu, tenha enxergado finalmente alguma beleza num filme tão fraco. Porque eu gostei da rivalidade entre o negro rico com história cinematográfica e o negro pobre sem atrativo nenhum. Foi como se o filme dissesse: "olha só como a realidade é, eles estão aplaudindo, mas todo mundo sabe que não vai mudar nada". Entenderam? A cena dos aplausos: ridícula. A cena dos aplausos com o outro negro: bonita.

Odiei Nina. =/ O cinema brasileiro nunca esteve tão bem quanto agora, nós temos sim bons filmes, como Lavoura Arcaica, Cidade de Deus, O Auto da Compadecida... E nós temos filmes ruins, como Xuxa, Didi, Sandy & Júnior... Mas não só esses comerciais... O brasileiro comum [ou seja, o brasileiro que não se ocupa desse tópico] vê o filme brasileiro como ruim. Faz parte da nossa cultura. Ele prefere os filmes americanos ruins, aos nossos [bons ou não]. Normal, os de fora tem mais dinheiro, são mais bem produzidos, mais divulgados... Mas eu sou otimista quanto ao nosso futuro cinematográfico e eu vejo uma grande evolução, porque até há alguns anos simplesmente não existia cinema algum e agora nós temos festivais, maior divulgação, e algumas iniciativas interessantes, como a do cinema perto da minha casa que oferece ingresso mais barato para filmes nacionais.

Com certeza a história do Brasil daria bons filmes, mas sem aquela tendência a tornar heróico tudo o que oficialmente é contado, como os americanos fazem.

Vocês já leram o livro? Meu deus, o livro e o filme conseguem ser a mesma coisa, sendo que no filme a poesia do livro é intocavelmente mantida e complementada com as imagens e sons perfeitos do Lavoura. Às vezes a sensação poética é tão incrível que dá para sentir o cheiro da terra. Sem dúvida nenhuma, uma pérola do cinema nacional. Mas convenhamos que para ser tão fiel ao livro, o filme acabou sendo longo demais. =/

Eu vi. É divertido, mas as piadas não conseguem ser tão boas quanto as dos quadrinhos. Sem falar que eu não acho os personagens carismáticos, eu tenho um pouco de raiva por eles serem tão inrresponsáveis. Mas comparando com os filmes da Turma da Mônica, Woody & Stock dá um show. xD

O melhor de O Labirinto de Fauno é a ambiguidade entre a fantasia e a realidade. É incrivel como as duas se misturam e se confundem. O diretor foi muito feliz quando enxutou as histórias fantásticas infantis e as tornou meras referências, como a portinha da Alice. A garotinha fez um ótimo trabalho também. O melhor é que no final, existe um teste para a alma humana que assiste: se essa é pessimista, cética, racional... ou se essa era tal como a garotinha, e via as coisas do mundo de uma forma mais colorida. O meu sentimento ao acabar o filme era o de tristeza por ser uma das almas pessimistas, estragadas pelo excesso de cientificismo, que acharam

Ah, pelo amor de Deus! VOLVER É PERFEITO! Primeiro, nunca, nunca, nunca a Penélope Cruz esteve tão bonita. Na verdade, é irritante ver a disparidade entre ela e as outras mulheres do filme. Mas fora isso, a fotografa é linda, a trilha sonora, é um filme completamente sensível, feminino. Eu vivo numa casa com mais três mulheres e um só homem. Acreditem, minha mãe me ensinou a matar alguém sem deixar pistas. E outras cumplicidades, totalmente femininas, como ajudar a virar o bujão de 20 litros de água. Eu me identifiquei do inicio ao fim. Outra coisa, eu adorei a atmosfera fantástica da mãe da Penélope no filme. Acho que quem não gostou, não gostou porque foi educado para assistir e gostar de filmes tipicamente masculinos, como o Felline 8 1/2 - não impostando se é homem ou mulher. Não dá para negar que a maioria dos filmes produzidos hoje tratam sobre questões do universo dos homens, e nem por isso deixam de ser bons. Só que é bom contrabalancear de vez em quando.

Filme tipo sessão da tarde. Como a maioria já falou, se trata de um epsódio esticado do seriado. Mas é um epsódio divertido. Principalmente para quem já gosta do que vê na tv. Acho que o nosso cinema é tão pobre e carente, que às vezes vale a pena sim sair de casa para assistir um filme sobre a classe média brasileira, porque querendo ou não, entre piadas, o filme é um espelho dos dramas sociais. O cara trabalhador que não conseguiu fazer os filhos subirem na vida e agora se preocupa com o que vai ser deles quando ele morrer... A boa é que fazem piadas ao invés de fazer "grandes filmes". Se vocês pararem para pensar, filme brasileiro bom tem que falar de desgraça.

Saudações! Cara, eu nem vou ler a grande polêmica que vocês devem ter criado por aqui. Para mim a questão é muito simples. EU NÃO VOU VER ESSE FILME, PELO MENOS NÃO ENQUANTO EU TIVER QUE PAGAR POR ISSO. E sabem por quê? Podem estar certos de que não é por um falso patriotismo, eu não vou ver porque ESSE FILME ENQUANTO FILME DEVE SER RUIM PARA CARALHO. *desculpem o palavrão. É uma sacanagem esteriotipar o Brasil? É! Mas é impossível nunca esteriotipar nada. É assim que as sociedades se organizam, com o estabelecimento de tipos. Fora isso, até parece que o nosso país é seguro! Quantos turistas já não vieram para cá e foram assaltados? Nós deveríamos transformar o nosso país e não boicotar um filme que fantasia a partir do que nós temos de ruim.

Hum, eu gostei do filme, mas não ao ponto de considerá-lo obra-prima. Na verdade, é "só" um filme bom. Minhas impressões: O filme leva um tom sarcástico, por exemplo na primeira cena, onde aparece o rosto da Helen Mirren e ao lado "The Queen": é engraçado que A Rainha seja ela, quando quem realmente manda no filme é a imprensa, o mito da Princesa Diana e o recém eleito primeiro ministro. Outra exemplo é quando já no final a rainha diz que de repente todos odiarão o primeiro ministro assim como a odiaram, uma clara referência a crise de popularidade sofrida durante a invasão do Iraque. O mais inovador do filme mesmo, já que ele é simples em todos os requisitos cinematográficos tradicionais, é a ousadia de fazer um filme-documentário sobre uma situação tão recente. Geralmente filmes que se propõem a contar "como aconteceu" são filmados muitos anos depois do fato. Em A Rainha, a própria rainha ainda está viva para assistí-lo, criticá-lo, etc. Trata-se mais de um filme sobre o poder da mídia, e a manipulação das massas, graças a globalização. Na verdade, todos estavam chorando por que o produto princesa Diana tinha morrido. Eu gostei da atuação da Mirren, foi mesmo muito boa, mas concordo com a Naomi Watts quando ela diz que não foi uma das melhores da história, com certeza.

Esse epsódio foi muito cabreiro! Mas não acho que ele tenha voltado para realidade mesmo, para mim, ele só teve uma pane generalizada e misturou tudo, passado, presente e futuro (?). Não sei como ele misturou o futuro, haha, mas a ilha é cheia de coisas estranhas. Não quero que o Charlie morra, mas aparentemente ele vai morrer sim.

Ah, acabei de lembrar da cena do Rodrigo Santoro jogando futebol na praia, enquanto toca Balança, Pema do Jorge Ben Jor... é muito firme essa cena