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Forum Cinema em Cena

Gago

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  1. Será a terceira vez que assisto a um jogo de Super Bowl com o meu time em campo. É óbvio que já estou radiante de tanta alegria, mas ficarei muitíssimo mais se além de participar dessa grande festa, conseguirmos, é claro, o sétimo título e, acima de tudo, o Big Ben finalmente levar o prêmio de MVP para casa. Ele merece, é muito ídolo e um baita jogador. Sobre o jogo maravilhoso de ontem, a verdade é que eu cheguei a ficar com o cu na mão por alguns minutos. Ainda bem que os Steelers conseguiram estabelecer o jogo terrestre, principalmente com o Rashard Mendenhall jogando muito. E o Big Ben foi o mesmo de sempre, segurando pressões e espalhando muito bem seus alvos, confundindo a impressionante defesa dos Jets. Essas foram, na minha opinião, as principais diferenças que no fim das contas acabaram pesando a favor de Pittsburgh. E ainda estamos esperando um time conseguir correr de verdade com a bola contra os Steelers. Quanto ao Super Bowl, era mais ou menos o que eu esperava que aconteceria. Inicialmente, quando do término da temporada regular, pensei em Patriots versus Packers como o jogo final. Errei metade, por sorte justamente a que me interessava. Tenho muito respeito pelo time de Green Bay, especialmente pelo Aaron Rodgers e pelo monstrinho Clay Matthews. Eles são muito, realmente muito bons, e estão numa fase que é simplesmente amedrontadora. Certamente será (mais) um puta desfecho para (mais) uma temporada que valeu muito a pena ter acompanhado do início ao fim. Mas espero louca e ansiosamente por mais um triunfo histórico dos Steelers.
  2. Que jogo foi esse, hein?! Por um momento eu pensei que aquele touchdown ridículo sofrido pelos Steelers no fumble forçado em cima do Big Ben me faria lembrar dessa partida como a mais idiota em toda a história, mas aprontar uma virada sensacional como aquela, com fumble em cima de um running back que simplesmente não soltou a bola durante a temporada inteira e interceptando um qb que simplesmente peida na farofa toda vez que vê o uniforme do time de Pittsburgh, foi demais pra mim. Terminei aquele último quarto saboreando uma tensão inacreditável, coração na boca e tudo o mais. Mas a verdade é que essa defesa é hard rock dos bons, meus amigos. E podem falar o que quiser a respeito do Hines Ward - que ele é sujo, encrenqueiro e o cacete a quatro -, porque o sujeito já foi MVP de Superbowl porque sabe fazer o que fez ontem: resolver os problemas do time em apenas dois toques na bola. Não é pra qualquer um, perguntem só ao Anquan "-2 yards" Boldin e confiram.
  3. É possível assistir aos jogos por meio deste endereço: http://atdhe.net/
  4. Gente, é praticamente um consenso de que os Patriots são favoritos para essa próxima partida. O time de New England é, aliás, o favorito ao título. Depois que encaixaram o jogo e o Brady desandou a demolir semana após semana, saltaram na frente nas apostas. Por outro lado, no entanto, temos milhares de lições na NFL de que esse tipo de favoritismo, no fim das contas, não quer dizer lá muita coisa - inclusive na temporada 2007/2008, quando o marido da Bundchen comandou uma das equipes mais impressionantes da história só para desabarem no momento mais decisivo possível. Meu palpite para esse final de semana é justamente em favor deles, embora a defesa dos Jets apronte bastante quando tá inspirada. E quem tem Greene e especialmente LaDainian Tomlinson correndo com a bola não precisa de um esforço absurdo para abocanhar uma vitória. O problema - e aqui vocês vão me desculpar - é Mark Sanchez. Duro acreditar que ele vá levar uma equipe a um título de conferência, mais ainda a uma vitória no Superbowl. Mas vai saber, não é mesmo? É aquele papo: na NFL, tudo pode acontecer. De todo modo, é praticamente certeza de mais um jogaço. Desde que a pós-temporada esteve delineada eu apostei no confronto New England Patriots versus Green Bay Packers no Superbowl. E cada vez mais acredito nisso. Gago2011-01-12 19:04:01
  5. O time de Baltimore possui uma line-up que é das mais consistentes e equilibradas de toda a liga. Por isso assusta. E o Big Ben sabe das coisas: seria simplesmente burrice não temer uma defesa composta por Ray Lewis, Terrell Suggs, Ed Reed e Haloti Ngata. Mas sempre haverá a esperança de que a inesgotável raça do Big Ben e do Polamalu prevaleçam. Este segundo, aliás, costuma brilhar contra os Ravens. E ainda não podemos esquecer de apostar algumas fichas nessa muralha absurda que é a defesa dos Steelers - James Farrior, LaMarr Woodley, Brett Keisel, James Harrison, Lawrence Timmons e, claro, o todo-poderoso Troy Polamalu.
  6. Eu já considero o futebol americano o melhor esporte do mundo há uma década, quando comecei a assistir aos jogos da NFL. Em nenhum outro esporte, nem de longe, eu vi tantas coisas especiais, maravilhosas mesmo, como nesse. Errei somente o primeiro dos meus quatro palpites da semana passada, afinal de contas, alguém realmente pensou que os Seahawks tinham alguma chance contra os Saints? Já para este final de semana, penso que veremos Packers, Bears e Patriots saindo vitoriosos. Quanto ao jogo do meu Pittsburgh, eu adoraria estar equivocado, pois não consigo enxergar um novo triunfo nosso sobre os Ravens (logo eles!). Gago2011-01-11 18:26:21
  7. Eu vi muito menos filmes no cinema durante este ano do que gostaria, mas esse do Aja foi uma grata surpresa. Não chegaria a morrer de ansiedade, mas certamente não dispensaria uma eventual continuação. O filme é um barato mesmo.
  8. Pra falar a verdade, eu nunca fiquei pensando nos pormenores desse assunto, apenas de um modo mais geral. Mas seria uma das condutas que dão forma à efetiva entrega, não? Mas esse assunto, contextualizado, é bem mais complexo do que parece inicialmente. Há quem diga, por exemplo, que o formato do campeonato influencia esse tipo de coisa, porque os times perdem o interesse etc. De todo modo, eu acho que considero meio tosco mesmo assim.
  9. Vocês têm razão. Mudei de opinião, abandonando minha posição hipócrita. É ridículo colaborar com o título do rival. E diversão elimina os valores. Bora pro estádio com um rifle abater Elias, Jucilei e Bruno César, que daí fica mais difícil para o Corinthians ser campeão.
  10. Eu considero ridículo. Penso que uma das belezas no esporte é saber perder, reconhecer quando o seu adversário foi melhor que você. Entregar um jogo para que seu rival não se dê bem só mostra sua pequenez, sua pobreza de espírito, e nada mais. É uma prática que revela muito sobre o caráter das pessoas envolvidas, inclusive das que apoiam. Não acho que seja coincidência ocorrer no meio de um povo tão egoísta e mesquinho. Questão de valores, educação e respeito, esse tipo de coisa tão fora de moda hoje em dia. Deve ter algo de muito bom, importante, adorável e bonito nissto tudo, mas eu sinceramente não sei o quê.
  11. É uma tortura ter que escolher somente cinco entre tantos mestres, mas nesse momento eu defendo, com o maior prazer: Alfred Hitchcock, pelo seu imensurável talento na criação de narrativas. Robert Altman, pelo humanismo e lucidez entesourados no coração de seus filmes. David Lynch, pela infinita habilidade na construção de climas, ambientes e sensações. Howard Hawks, pelas lentes carinhosas com as quais enxergou seus personagens. Krzysztof Kieslowski, pelos múltiplos tesouros que encontrou nas profundezas da alma humana. Essa lista reflete o meu estado de espírito atual, e não necessariamente os diretores que considero mais geniais, até porque esta é uma tarefa que me deixa suficientemente desconfortável para que eu possa querer chegar a uma conclusão. Mas esses nomes são, na minha opinião, uma parcela do que de melhor acontceu na história do cinema. *Edit: estou curioso para saber qual será minha reação quando, daqui a um certo tempo, bater meus olhos nessas escolhas de agora.Gago2010-11-12 18:42:12
  12. PIRANHA (ALEXANDRE AJA) Foi mais ou menos divertido assistir a essa aventura ao lado de amigos e um copão de coca-cola no colo. O Aja parece dominar relativamente bem o terreno das fitas trash de segunda linha, registrando um banho de hemoglobina como quem se diverte durante um passeio de férias, além de praticamente lamber algumas bundas e peitos com a câmera. Os picos de humor, bizarros que só, conseguem arrancar algumas risadas gostosas aqui e ali.Gago2010-11-02 19:29:46
  13. O menor dos males, na minha opinião, é o filme ser ruim, talvez pelo fato de fazer parte do pacote que aceitamos ao assistir a um filme. O que eu não suporto, a ponto de ficar irritado mesmo, é má educação. Postura de quem pensa estar no sofá de casa, pessoas tentando chamar mais atenção que o próprio filme, gente conversando ou utilizando o celular a todo momento etc. Esse tipo de falta de respeito não faz parte do pacote. É uma pena estar cada vez pior. Fico tão incomodado que só não abandono as salas de cinema de vez pela falta de grana para me equipar com a tecnologia necessária. Mas eu juro que repenso, toda vez que lembro (ou revivo em situação semelhante) de algumas das mais excruciantes sessões que já experimentei.
  14. O que me dá medo nesse filme é o possível didatismo desnecessário do Nolan, das explicações alongadas que ele geralmente gosta de utilizar. Foi mais ou menos tranquilo aqui e complicado ali, mas pode ser fatal num filme com uma trama aparentemente tão complexa e intrincada como essa.
  15. Eu não pensei em julgamento, Kah. Foi um comentário a título de esclarecimento, só isso mesmo. Mas hei, obrigado pelo elogio. Quanto a esse seu último comentário, Sapo, eu só tenho a acrescentar que minha relação com o cinema é tão particular que essas vias de comunicação variam de filme para filme. É um negócio tão maleável que há casos em que a trilha sonora é que faz toda a diferença na hora de me colocar lá dentro. E não duvide que em muitas das vezes é esse fator do espetáculo, do show citado por você, que me atrai brutalmente. O mais comum, no entanto, é uma junção de tudo. Não dá pra explicar direito, mas o mais recorrente mesmo é eu ser arrebatado por filmes cujas ideias e escolhas visuais (e aqui esse termo engloba tudo) andam em sincronia. Mas nada impede que um filme muito mais agarrado a um desses componentes me atinja com mais força que os demais.
  16. É apenas uma explicação do porquê de não ter gostado do filme. O motivo principal é o fato dele não ter me envolvido, me cativado ou simplesmente gerado qualquer emoção positiva. As palavras são apenas tentativas de dar corpo às possíveis razões. É somente uma forma de comunicação para troca de ideias. E, pra ser bem sincero, eu ligo muito mais para o que o diretor conseguiu me comunicar do que aquilo que ele inicialmente pretendia. E discordar nem é o maior problema quando você simplesmente não gosta.
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