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Forum Cinema em Cena

Gago

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Everything posted by Gago

  1. Eu li em algum lugar por aí que você considera Comer, Beber, Viver ótimo. E pelo que consta, você é o único a ter assistido a esse filme mesmo. Não deixa de ser uma boa idéia. Vou tentar achá-lo por aqui.
  2. Acho que esse é o tópico mais apropriado para pedir algo do tipo... Alguém poderia postar a fala do Jack Nicholson em Profissão: Repórter em que ele cita o cego que passou a enxergar? Eu já procurei numa cacetada de lugares mas não consigo achar de jeito nenhum. Eu ficaria muito agradecido, é com certeza uma de minhas preferidas e não sei citá-la de cabeça. Por favor.
  3. É do Herzog, então dá para esperar alguma coisa (foda).
  4. Esse filme não é da década de 80, hehe.
  5. Gago

    TOP 2007

    Cara, limpe sua cabeça dessas coisas aí. Talvez você se decepcione...
  6. Agora uma dica: sério, isso serve para 90% dos diretores. Comece assistindo pelo primeiro filme de cada um, e vá subindo na filmografia do cara conforme ele foi concluindo seus filmes. Além de você "pegar de jeito" o cinema do autor em questão, você vai vendo a evolução que ele foi obtendo (ou não) com o passar do tempo. Isso, sem contar que você não corre o risco de, por exemplo, assistir aos melhores filmes do diretor logo de cara e depois ficar assistindo suas obras mais fracas e menos interessantes. Carioca2007-05-16 12:00:48
  7. Gago

    TOP 2007

    E eu concordo com o Rubysun, o filme é muito bom, ótimo.
  8. Acabei de assistir a um dos mais despretensiosos: Porco Rosso. É maneiríssimo, talvez um dos que menos aconteçam coisas, e no fim, se você for recapitular o que aconteceu realmente, acaba se dando conta que é um dos mais simples da filmografia do Miyazaki (mesmo ele tendo mostrado em Meu Vizinho Totoro e Serviço de Entrgas da Kiki que grande parte de sua habilidade em criar bons filmes está nessa simplicidade). O personagem é bem interessante, e as relações que se desenvolvem no filme são bem maduras - e isso é lindo, já deixando no chinelo 70% das demais animações que têm por aí -, com umas cenas perto do fim que são pra lá de divertidas e concluídas com uma coragem admirável. Pago pra ver o dia em que esse cara tiver errado a mão. Carioca2007-05-12 23:25:07
  9. Isso é o de menos, hehe.
  10. Editei. Tirei Pickpocket, já que fiquei doido para revê-lo depois que comecei a conhecer melhor o cinema do Bresson. Mas quando voltar, volta lá pro alto, provavelmente. Valeu, Tensor. Carioca2007-05-12 13:37:58
  11. Ah, sim. Que engenhoso...
  12. S2 ? Que raios é isso?
  13. Ah, editei meu post e retirei a minha lista. Não estava nem um pouco satisfeito comigo mesmo. Depois, com mais calma, faço algo decente.
  14. Gago

    Dream Theater

    Estou muito ansioso para escutar esse novo cd. Muito.
  15. Acabei de assistir Sonata de Outono... e, obviamente, ler a a maravilha que o Thico escreveu. Parabén mesmo, cara, resenha digna de todos os elogios que recebeu. Ficou ótima, ótima, ótima. Assisti de madrugada, e fiquei completamente devastado e arrasado quando o filme chegou ao fim. É verdadeiramente cruel (ou seria cruelmente verdadeiro?), e tudo nele funciona... TUDO. Sei que muitos diretores tentaram - e ainda tentam -, e mesmo grandes nomes não conseguiram a façanha de realizar filmes perfeitos, que é o caso dessa maravilha aqui. Para começar, o Bergman não consegue deixar de ser meno genial que o de costume, conseguindo tirar maravilhas tanto de coisas simples quanto das situações-limite que o filme impõe. No primeiro caso, até me lembra do comentário que fiz ontem sobre a primeira missa que se passa em Luz de Inverno, e quem viu sabe que sim, é coisa de gênio mesmo, impensável saber que existiu um cara que conseguiu mostrar coisas dessa magnitude com pequenas coisas. Já no segundo caso, são essencialmente compostas das seqüências mais arrasadores do filme, de tirar o fôlego, se contorcer na poltrona, engolir seco e arregalar os olhos. Tá doido. E tenho que concordar com o Thico, a cena delas tocando piano já entra pra listas da coisas mais maravilhosas já feitas - é de uma intensidade imensa, e muito mais do que inicialmente possa parecer. É perfeita em todos os sentidos, pois além de obviamente bem interpretada, ganha dimensões absurdas, já que além de mostrar muito com aparentemente pouco, o que Charlotte diz é completamente aplicável à relação das duas. De cair o queixo. E gostei bastante de toda a complexidade do que aparece, como o lance de Erik, filho de Eva, que mesmo morto ela faz questão de dizer que ele está presente, como se fosse um instinto dela de sempre estar ao lado dele e dando atenção, ao contrário do que recebeu da mãe. E também dessa idéia levantada pelo Thico da condição de Helena ser uma bela metáfora da relação familiar presente no filme. Não tem como ser diferente, e a personagem, assim como Agnes de Gritos e Sussurros e Esther de O Silêncio, sofrem ataques de dor mais do que angustiantes, devastadores. E ainda dá pra se deliciar com diversas com coisas, como a melhor dupla em cena da história do universo (Ullman e Bergman), com aquela que talvez seja a minha atuação feminina preferida (Ullman), com a fotografia impecável do Deus Nykvist (talvez não exista coisa mais redundante no cinema que isso) e uma montagem descaralhal, que vai mais densa em alguns momentos como quando mãe e filha estão separadas e leva o filme no ritmo perfeito quando juntas - além de inserir adequadamente todo e qualquer flashback. Sério, me empolguei tanto que estou aqui dando pulinhos enquanto escrevo. Dá pra sair gritando por aí: "obra-prima. Perfeito. Obra-prima. Perfeito. Obra-prima. Perfeito". E uma pergunta: existiu algum autor cinematográfico que tenha uma obra mais coerente que a do Bergman?
  16. Tô com o Nacka nessa daí. E mais: não consigo entender um filme receber 8,9, por exemplo. Perde 0,1 por uma atuação coadjuvante ridícula, outro 0,1 por um tema da música mal empregado, etc? Acho meio "sei lá" essas coisas assim. A única que ainda levo é a de um amigo, que dá uma nota de 0 a 10 quebrando apenas em 0,5. Mas a peculiaridade que ainda considero aceitável é que ele dá a nota assim que acaba de assistir, ou seja, é mais pela experiência (o momento, que seja) que o filme proporciona do que pelo filme me si. Quer saber o que eu achei do filme? Leia o que escrevo, hehe, sendo bom ou não.
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