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Forum Cinema em Cena

Gago

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  1. Não importa. Com muitas ou poucas pessoas na sessão, é praticamente certo que me sentirei incomodado. Digo isso baseado em muitas experiências anteriores, independentemente do naipe, gênero ou assinatura do filme. Não sei se é um problema em todo o território nacional ou se é uma infeliz falta de sorte minha, mas o fato é que não dá mais para aguentar as constantes inconveniências. Infelizmente, minha sala e a dos meus amigos não são boas o suficiente para que eu me sinta verdadeiramente tranquilo quanto ao fato de estar evitando as grandes salas. Mas o que eu tenho à disposição é, na minha opinião, bom o bastante para que eu tenha claro comigo que a relação de perdas e ganhos é favorável para mim.
  2. Não lembro dos Coen num estado de espírito tão inquieto quanto aqui. Eles parecem muito insatisfeitos e incomodados com seu passado, no sentido de que o filme é uma enorme bolha particular que engloba todo o conflito deles com sua fé, sua criação judaica e, claro, deus. É certo que alguns (talvez muitos) criticarão o olhar azedo que os irmãos lançam sobre os judeus, mas me interessei bastante por esse teor pessoal do filme. Enfim, gostei bastante. Isso sim é 3D. O resto é mera tecnologia. PS: assistido em alta definição, graças à internet. Falta de educação do povo brasileiro eu dispenso. É triste, mas prefiro assistir na poltrona da minha casa que numa tela de cinema e ter minha experiência comprometida por conversinhas paralelas, celulares inconvenientes, etc. Gago2010-02-18 14:18:24
  3. É, também vejo Vida de inseto como um ótimo filme. O único da Pixar até hoje que eu considero fraco é Carros.Gago2010-02-06 16:52:50
  4. É curioso, mas não tenho absolutamente nenhum porém com relação a Up. Nenhum mesmo. O começo, como disseram os colegas, é brilhante, arrebatador. O laço que os personagens criam entre si me envolveu diretamente com o filme, de modo que fiquei emocionado até mesmo quando o filme passou a enveredar por caminhos quase que inteiramente aventurescos. Gosto muito, também, da maneira singela mas bastante bonita como aborda o fato de que pessoas passam por essa vida deixando, entre outas coisas, marcas nas pessoas que amaram e sonhos. É um filme com valores humanos tão puros e verdadeiros, ao passo que tão raros hoje em dia, que não vejo como não qualificá-lo como grandioso. Fiquei em dúvida por um tempo, mas já desconfio seriamente que se trata do meu filme favorito da Pixar, ainda que Ratatouille seja maravilhoso, inteligente como poucos, um dos melhores filmes da década passada. Gago2010-02-06 13:24:22
  5. Eu fui surpreendido tanto pela Maggie quanto pela Cruz. Claro que muito mais pela primeira, mas não achava mais que a essa altura a Penelope estivesse com mais fôlego que qualquer uma das coadjuvantes de Bastardos, Morton e Moore. Bem, algo me dizia para não apostar em (500) dias com ela. Paciência. Não sou fã do filme do Webber, que achei legal e nada mais. Mas antes ele que uma refeição sem sal como An education. Ou aquelas porcarias que a AMPAS tem costume de celebrar. E, assim como muitos, achei imprevisível o filme do Clint ter ficado de fora, principalmente depois que vi o nome do Damon na lista.
  6. Uau, minhas apostas são rigorosamente iguais as suas.
  7. Eu também gosto do time de San Diego, apesar de não torcer pra ele. O time é bom mesmo, bem melhor do que aquele que iniciou a temporada, meses atrás. Curiosamente, o ataque terrestre é que foi definhando com o passar do tempo, a sorte foi o Rivers. Triste, mas o LT não parece mais o mesmo correndo, a não ser na red zone. Contra os jets, a coisa foi pau-a-pau, mas senti um clima de já-ganhou por parte dos Chargers, tanto que foi publicado por aí que parte da equipe saiu para comemorar na noite anterior ao jogo.
  8. Minhas expectativas, toda vez que acomodo minha bunda magrela numa poltrona a fim de assistir a um filme, seja ele qual for, são sempre as mesmas: saborear uma experiência prazerosa, independentemente do gênero. Esse prazer pode ser de diversas ordens, desde a mais pura diversão à mais profunda melancolia. E não há qualquer tipo de hierarquização nesse nível, o importante é a intensidade com que essa sensação atinge o alvo (eu, no caso). Por isso que sempre digo que os melhores filmes, ou os realmente bons, são aqueles que permanecem conosco. Quanto mais tempo, melhor. Gasto boa parte do meu tempo livre com o cinema para me satisfazer com pouco. Eu quero, como nosso colega disse sabiamente na postagem inicial, algo que seja capaz de sacudir meu espírito e meu humor.
  9. Um dos diretores que eu acredito poder apontar, sem o menor risco de remorso, como um dos maiores. Seu A morte cansada foi, dentre outras coisas, o filme preferido de Alfred Hitchcock e o principal motivo para que Luís Buñuel optasse por iniciar sua carreira de diretor de cinema. Fincou um dos pilares mais básicos de toda a ficção científica, Metrópolis, um filme caprichado visualmente (marca de Lang e do movimento no qual estava inserido) e muito inteligente na maneira como moldura o estado das coisas. E, claro, M - o vampiro de dusseldorf, meu filme favorito de toda a década de 30 e um dos mais impressionantes a que tive a oportunidade de conferir, independentemente da época. É pouco ou quer mais?
  10. Ficarei feliz caso integre a comissão desse ano. Portanto, encarem isso como a minha inscrição.
  11. Scofa, esse é justamente o objetivo dos meus posts, buscar uma aproximação dos termos que estão expressando as idéias de cada um, para que a gente não caia na lambança de ficarmos falando para o outro coisas diferentes quando na realidade estamos tentando dizer a mesma coisa. Mas o fato é que eu estava ali no quarto, assistindo ao jogo da NFL, e pensei no quanto eu já fui capaz de entender o que todo está tentando dizer. No fim das contas, é tudo uma questão de semântica mesmo. Quando vocês falam em diversão, eu, do lado de cá, sintonizo em prazer. Exemplo: quando penso em Luz de Inverno, No Silêncio da Noite e Cidadão Kane, não encontro divertimento. Penso num monte de outras coisas, igualmente prazerosas, mas um tanto diferentes para o que a minha idéia de diversão aponta. Enfim, mais uma vez: alguém me corrija caso eu esteja falando besteira. E mal aí pela chatice, haha!
  12. Uau. Gostei muito disso, especialmente das palavras sobre Fale com ela. Seja benvindo, começou bem por aqui. Eu além de precisar de tempo pra digerir adequadamente muitos filmes, também sou atingido pela falta de capacidade de expressar exatamente tudo o que eu senti. Hoje em dia eu converso de cinema muito mais na vida real, em mesas de bar com meus amigos, do que no fórum, e às vezes me faltam palavras pra descrever meus sentimentos. Um caso foi quando estávamos conversando sobre Memórias de um assassino, que eu acho simplesmente maravilhoso. Tenho plena consciência de tudo o que gosto e que me fascina nesse filme, mas a sensação de assisti-lo, que é com toda certeza o que mais me atrai, eu fiquei devendo. Até comecei a falar algumas coisas, mas acabei recorrendo a certas descrições de cenas com a esperança de que eles talvez lembrassem de algo remotamente parecido com o que me fisgou. Ele tiveram uma noção, mas essa minha tática patética foi inútil, é claro. É o que acontece de vez em quando. E não vou negar: há qualquer coisa de muito interessante nisso, de particularidades entre nós e os filmes que simplesmente não dá para compartilhar. É bacana demais.
  13. Estou acompanhando a conversa, que está muito boa, mas às vezes tenho a impressão que a gente termina caindo nuns redemoinhos. De todo modo, na outra página os colegas começaram a enveredar por aquele que talvez seja o ponto principal do assunto desse tópico, que é a idéia de que o objetivo principal do cinema é a diversão. No caso, o Foras redimensou o termo de um jeito que na minha opinião melhorou as coisas, ao menos num plano mais abstrato, pois na prática ainda fiquei com a pulga atrás da orelha. Não é um confronto de idéias (pelo menos por enquanto), apenas quero compreender o raciocínio, porque ele ainda me parece, como o Kako diria, limitado. Ou talvez seja pura falta de sincronia com termos, de um lado falar A e o outro B, quando na verdade ambos estão querendo dizer a mesma coisa. Mas o fato é que essa definição agora padrão do CeC pode gerar umas coisas bizarras que eu ainda não assimilo adequadamente. Porque se a função principal é conduzida pelo carro-chefe que é a diversão, então qualquer filme que capaz de provocar risadas é bom, já que riso é uma das consequências mais imediatas da diversão. Logo, se um filme é ruim, mas de tão ruim chega a ser constrangedor, e de tão constrangedor te faz rir, logo ele é bom, já que te divertiu e essa é o objetivo da sétima arte. E isso, meus amigos, não faz o menor sentido pra mim. Mas, é claro, me corrijam se eu estiver errado. Gago2010-01-16 19:08:57
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