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Forum Cinema em Cena

filmesking

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Everything posted by filmesking

  1. filmesking

    Trotes

    Ué, mas seria vingança se vc fizesse o mesmo com o cara que fez contigo, então...
  2. filmesking

    Trotes

    Eu entendi, só fiquei curioso pra saber as outras coisas que ela escreveu que te desagradou, por isso perguntei. Mas julgando pela sua resposta, acho que foram todas.
  3. filmesking

    Trotes

    É, por quê? Eu, por esse texto, já posso dizer que não sou nenhum admirador da mulher. É difícil respeitar uma pessoa ignorante(que pensa que matemática e física se trata apenas de decorar fórmulas), arrogante(faz uso de uma experiência banal e pessoal para se elevar a um patamar superior e "provar" o ponto) e (para dar ênfase) de pouca capacidade argumentativa(pois faz referência a um ritual desconhecido para demonstrar conhecimento). Além disso, o artigo ainda exala preconceito e o único ponto pertinente é muito mal desenvolvido, que é o pisar de ovos na adolescência. É só ler o primeiro texto e constatar que o que ela falou não passou de bullocks.
  4. Acho que não peguei o espírito, mas quando li Madame Bovary achei bastante enfadonho. Além disso o livro era muito cercado por aquele papo de precursor do realismo e de descrição perfeita da sociedade francesa da época que deve ter prejudicado um pouco minha visão. Subestimado não sei no momento.
  5. Como é do conhecimento geral, inúmeros vestibulares, portanto inúmeros colégios adotam leituras obrigatórias como de Machado de Assis, por exemplo, que provém de uma escola por si só enfadonha(realismo) e possui um estilo difícil para os iniciantes. Isso, como sabemos também, é uma das principais causas para a tão falada onda de desinteresse pela leitura. Vc concorda com isso? O que vc recomendaria para uma melhor inicialização? Quais são as causas desse aparente desinteresse? filmesking2008-01-06 16:29:34
  6. Pois é, esse é um de uma série de tópicos que irão tentar levantar essa seção. E aí, não se faz mais livros como antigamente? Lembrando que a maioria dos autores obtém reconhecimento póstumo, existe um que vai seguir essa linha, qual? Quais livros fazem um belo ou feio retrato de nossa época? Common, só o que eu vejo é gente dando uma de intelectual ou apelidando os outros de semi-analfabeto, pseudo-intelectual e intelectuóide, mas quando chega a hora de se manifestar na seção literária ficam calados. PS Ler a descrição do tópico também é útil.
  7. Terminei de ler finalmente ensaio sobre a lucidez, o final só me lembrou dos infiltrados. Como disse, o mais legal mesmo é política. Palmeiras, comece por ensaio sobre a cegueira é o dos que conheço o que tem mais "ação". Se estiver achando o livro chato, lembre-se de que lá pro meio contém cenas de sexo(forçado) e disso, visitando o tópico do mesmo nome, eu sei que vc gosta. Alguém aí leu memorial do convento e tem coragem de comparar com evangelho segundo jesus cristo e ensaio sobre a cegueira?
  8. filmesking

    Trotes

    Pois é, deixo dois textos para ajudar na discussão. De antemão, já digo que acho o segundo bastante infeliz. Ah, o texto é fácil de ler. O ritual brasileiro do trote Estamos na época dos trotes em calouros de universidade, um ritual coletivo tão brasileirinho quanto o Carnaval e a carnavalização da Justiça nas CPIs. O trote é medieval como a universidade e quase deixou de existir em lugar civilizado. No Brasil, é um meio de reafirmar, na passagem para a vida adulta, que o jovem estudante pertence mesmo a uma sociedade autoritária, violenta e de privilégio. Submissão e humilhação são a essência do rito, mas expressivas mesmo são suas formas: o calouro é muita vez obrigado a assumir o papel de pobre brasileiro. A humilhação também faz parte da iniciação universitária americana, embora nesse caso o rito marque a entrada na irmandade, sinal de exclusivismo e vivência de segredos de uma elite que se ressente da falta de aristocracia e de mistérios em sua sociedade ideologicamente igualitária e laica. De início, como em um ritual, o jovem é descaracterizado e marcado fisicamente. É sujo de tinta, de lama, até de porcarias excrementícias; raspam sua cabeça. Ao mesmo tempo que apaga simbolicamente sua identidade, a pichação do calouro lhe confere a marca do privilegiado universitário (são poucos e têm cadeia especial!). Pais e estudantes se orgulham da marca suja e da violência. Na mímica da humilhação dos servos, o jovem é colocado em fila, amarrado ou de mãos dadas, e conduzido pelas ruas, como se fazia com escravos, como a polícia faz com favelados. É jogado em fontes imundas, como garotos de rua. Deve esmolar para seu veterano-cafetão. Na aula-trote, o veterano vinga-se do professor autoritário ao encenar sua raiva e descarregá-la no calouro, com o que a estupidez se reproduz. Como universidade até outro dia era privilégio oligárquico, o trote nasceu na oligarquia, imitada pelos arrivistas. Da oligarquia veio ainda o ritual universitário do assalto a restaurantes (‘pindura’), rito de iniciação pelo qual certa elite indica que se exclui da ordem legal dos comuns. De vez em quando, ferem, aleijam ou matam um garoto na cretinice do trote. Ninguém é punido. Os oligarcas velhos revelam: ‘acidente’. Não, não: é tudo de propósito. (Vinicius Torres Freire. In: Folha de S.Paulo, 13/02/2006.) Vagabundagem universitária começa no trote Todo começo de ano é a mesma cena: calouros de universidades, as cabeças raspadas e as caras pintadas, incitados ou obrigados por veteranos, ocupam os sinais de trânsito pedindo dinheiro aos motoristas. É uma das formas do chamado ‘trote’, o mais artificial dos ritos de iniciação da mais artificial das instituições contemporâneas — a universidade. O trote nada mais é do que o retrato da alienação em que vivem esses adolescentes das classes favorecidas. Com tempo de sobra, eles não têm em que empregar tanta liberdade. Ou querem dizer que essas simples caras pintadas têm qualquer simbologia semelhante à das máscaras de dança das tribos primitivas estudadas por Lévi-Strauss? Para aquelas tribos índias, as máscaras eram o atestado da onipresença do sobrenatural e da pujança dos mitos. Mas esses adolescentes urbanos não têm tanta complexidade. Movido a MTV e shopping centers, o espírito deles vive nas trevas. A ausência de conhecimento e saber limita-lhes os desejos e as atitudes. Em tempos mais admiráveis, ou em sociedades mais ideais, essa massa de vagabundos estaria ajudando a cortar cana nos campos, envolvidos com a reforma agrária, em programas de assistência social nas favelas ou com crianças de rua, ou mesmo explorando os sertões e florestas do país, como faziam os estudantes do extinto projeto Rondon. Hoje, mais do que nunca, há uma tendência — característica da mentalidade das elites da economia capitalista — de adulação da adolescência, de excessivo prolongamento da mesma e da excessiva indulgência para com esse período tido como ‘de intensos processos conflituosos e persistentes esforços de auto-afirmação’. Desde adolescente, sempre olhei com desprezo esse tratamento que se pretende dar à adolescência (ou pelo menos a certa camada social adolescente): um cuidado especial, semelhante ao que se dá às mulheres grávidas. Pois é exatamente esse pisar em ovos da sociedade que acaba por transformar a adolescência num grande vazio, numa gravidez do nada, numa angustiante fase de absorção dos valores sociais e de integração social. Se os adolescentes se ocupassem mais, sofreriam menos — ou pelo menos amadureceriam de verdade, solidários, ocupados com o sofrimento real dos outros. Mas não, ficam vagabundando pelos semáforos das cidades, catando moedas para festas e outras leviandades. E o que é pior, sentindo-se deuses por terem conseguido decorar um punhado de fórmulas e datas e resumos de livros que os fizeram passar no teste para entrar na universidade. A mim — que trabalhava e estudava ao mesmo tempo desde os 15 anos — causava alarme o espírito de vagabundagem que, cultuado na adolescência, vi prolongar-se na realidade alienada de uma universidade pública. Na Universidade de São Paulo, onde estudei, os filhos dos ricos ainda passam anos na hibernação adolescente sustentada pelo dinheiro público. (Marilene Felinto, In: Folha de S.Paulo, 25/02/1997.)
  9. Entrei pra falar de Caché, mas, para não-surpresa minha, já foi comentado. O fato é que assisti a esse filme sem ter nenhuma idéia do que se tratava e quando terminei tinha experimentado algo realmente muito angustiante. Sinceramente, o filme pode ter alcançado o seu objetivo comigo(seja lá qual for, pois não entendi porra nenhuma do final ) e até ser considerado uma obra-prima, não ligo; mas preferia nunca ter assistido a ele, isso é fato. Não acho que sou fraco por causa disso, mas um filme te proporcionar a sensação de que está morrendo não é nada recomendável. Como conheço essa sensação? Não sei, só posso dizer que já tive pesadelos cavernosos and what I felt was somenthing like that. Alguém abra um tópico sobre esse filme porque quando assiti a ele, lembro-me de não ter encontrado nenhuma motivação para o suícidio do cara, o que me deixou ainda mais transtornado e com vontade de ver uns comentários.
  10. Já fui tantas vezes pro beach park que enjoei (lalalala ). Quem sabe quando eu tomar coragem ou tomar algumas eu desça no insano e desenjoe, já que é o único que tá faltando pra mim.
  11. Concordo que o cara tenha escrito asneira, mas é sempre bom retificar que existe uma grande diferença entre parceria econômica e parceria política.
  12. Pô, parei de assitir total ao campeoanato brasileiro depois dessa bosta de pontos corridos. Pode ser até mais "justo"(se é que essa palavra pode ser aplicada ao futebol ou à qualquer outra coisa aqui no Brasil, negligenciando, é claro, o ocorrido com o inter), mas temos que admitir que é enfadonho e talvez tenha o intuito meramente econômico(posso até estar falando besteira). Mas é isso aí, vamos lutar para que o campeonato mundial seja de pontos corridos! Vamos protestar por existir gente que é feia, baixa, gorda e burra!
  13. Lol, me empolguei também para assistir a esse filme, se durar duas, três semanas aqui, eu confiro. Mas tou esperando mesmo é leatherheads, que, mesmo parecendo ser uma comédia romântica, é dirigido por ele, o que tirando pelos, na minha opinião, mais que excelentes filmes Confissões de uma mente perigosa e Boa noite boa sorte deve ser no minímo bom.
  14. Acho que irei assistir ao filme só por causa dessa música. Homenagear o primeiro cara que colocou uma música do muse como trilha, coisa que eu não parava de imaginar. Pois é, essa é a minha única motivação mesmo.
  15. filmesking

    1408

    Marcela, só pra saber mesmo, o final do conto é igual ao do filme? Conta um pouquinho aí como era.
  16. Spoiler: Minha cena favorita foi a que o criminoso conversa com Bobby, logo depois da quase-execução do irmão. A carga dramática daquela cena, para mim, excedeu até a da perseguição. O misto de ódio, tristeza e medo, tudo presente em um desespero tácito, me sensibilizou pra caramba, tenho que admitir. Minha queixa vai principalmente pro final que achei muito corrido, contendo algumas cenas idiotas, como a que o ex-amigo de Bobby deixa escapar que o denunciou(ninguém é tão burro assim). A inobservância da condutividade térmica ao esquentarem a cocaína com um maçarico, segurando a colher sem luva, também me incomodou. Alguém me explica a intenção do diretor ao interpor um abajur entre o espectador e os atores naquela cena da discussão no quarto do motel.
  17. filmesking

    Muse

    Caramba, gravei um cd e provavelmente farei isso de novo depois(com algumas músicas q vc citou). Coloquei +- nessa ordem: Apocalypse please Time is running out Sing for absolution stockholm syndrome falling away with you hysteria butterflies and hurricanes endlessly thoughts of a dying atheist starlight new born bliss blackhole knights of cydonia in your world muscle museum invincible Não desgostei de nenhuma, mas das que eu não conhecia eu gostei muito mesmo foi de butterflies and hurricanes, thoughts of a dying atheist, bliss, invincible, sing for absolution e outra aí por causa do final, tenho que verificar. Não vi a letra de quase nenhuma música então meu gosto é totalmente baseado na melodia. A que vi foi de blackhole e é fraquinha fraquinha. Esse take a bow é ao vivo aonde?
  18. filmesking

    Muse

    Alguém pode fazer um top 15 aí. Baixei umas músicas faz um tempo e gostei logo de starlight, supermassive blackhole e new born, com destaque a esta, pois é de um som tão diferente, possui uma mistura tão homogênea que é difícil não ser contagiado.
  19. Para mim, há dois filmes românticos insuperáveis, ambos musicais, moulin rouge e amor sublime amor.
  20. filmesking

    1408

    Tbm não gostei do final. Como se provasse que realmente havia algo sobrenatural no quarto. E tbm não gostei dele sair vivo' date=' afinal se o quarto era tão "mal" e mesmo quem ficava ali alguns poucos minutos já saia morto ou deformado como ele passa a noite inteira lá e sai fisicamente perfeito no dia seguinte? Não achei ele tão superior a uma pessoa comum a esse ponto... [/quote'] Já eu gostei pelos mesmos motivos que vc não gostou. Pode parecer estranho, mas finais tristes e finais dúbios já se tornaram tão clichê quanto finais felizes, ficando até algumas vezes previsíveis, isso porque muito filmes excelentes recorreram a eles de maneira perfeita e ficamos esperando o mesmo com outros. O modo como ele saiu do quarto(sendo resgatado por bombeiros) foi frustrante mesmo, tenho que admitir, e acarreta perguntas como "Por que isso não aconteceu antes"; mas o fato isolado de ele ter sobrevivido não é prejudicial, seria apenas uma não correspondência às expectativas.
  21. Assisti ao filme, esperava bastante por ele, pois me tornei fã de Phoenix depois do ótimo I walk the line. Pois é, achei o filme bom, valendo mesmo pela atuação distoante de Phoenix(), pelo começo e por algumas cenas espalhadas muito bem feitas. Ah, Eva Mendes está muito bem (ou seria boa ?) na cena inicial( ), e é legal e estranho ver Whalberg dando uma de "frouxo". O pessoal que fica em busca de algo que revolucione o cinema provavelmente não irá gostar.
  22. filmesking

    U2

    Filmezinho do U2 estréia em janeiro : 'U2 3D', the first live action movie ever shot, produced, and exhibited in digital 3-D, is set to open worldwide in late January. National Geographic Cinema Ventures have confirmed the details and we've got the first photos. Filmed during the band's Vertigo Tour dates in South America last year, the movie is directed by Catherine Owens and Mark Pellington and will be released in both digital 3-D (REAL D and Dolby) and IMAX theaters from late January 2008. "When the reviews came in after our screening at Cannes, we were thrilled," said Owens. "We wanted to use this technology to make viewers feel like they were actually at the concert and sometimes even onstage. The feedback from fans, critics and the industry was phenomenal." Owens, a friend of the band since they were teenagers in Dublin, directs visual content when U2 are on tour and directed the 2005 video for Original of the Species. Pellington also goes way back with the band - at the helm for a version of 'One' back in 1992 (featuring artist David Wojnarowicz's buffalo imagery) and helping create to the unique visual vibe of ZOO TV.
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