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    Questão reacted to Mozts in Os Novos Titãs (DC Digital, 2018)   
    Só faltam 3.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    Off Topic on
     
     Bá, acho o Lang bem carismático. Quem assiste a série SALEM sabe do que eu tô falando.
     
    Off Topic off
     
    Porem, acho que seria mais construtivo discutir assuntos referentes ao filme dos Titãs no tópico dos Titãs.
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    Questão got a reaction from Cir-El in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    Não. Como você bem citou o exemplo de O GRANDE TRUQUE.
     
     
     
     
      Não existe a necessidade de todos os personagens descobrirem uma reviravolta junto com o o publico. Como os exemplos que citou, tem o exemplo de O SEXTO SENTIDO, em que o menino conhece a reviravolta desde o começo, ou de SEVEN, em que Freeman descobre a reviravolta minutos antes de nós (e o personagem de Brad Pitt) descobrirmos.
     
     Além disso, tem casos que o publico conhece o plot twist bem antes dos personagens. Narrativas seriadas como TV e novelas usam muito isso. Pois nesses casos o ápice do plot twist não é sequer a informação em si, e sim o impacto emocional que ela tem sobre os personagens. Usando um exemplo tosco. Se em O IMPERIO CONTRA ATACA, o Vader comentasse com o Imperador no meio do filme que Luke era o seu filho, a icônica cena do "I am your Father" continuaria a ser um plot twist (com impacto totalmente diferente, de fato) pois ainda teríamos o embate emocional de pai e filho, e o impacto emocional sobre o protagonista..
     
     Mas os melhores plot twists, pelo menos na minha opinião, são aqueles que nos colocam em pé de igualdade junto com o personagem na descoberta da reviravolta.
     
    Plot twists que só tem efeito extra diegético ou que dependem da extra diegese não tem valor nenhum pra mim. É coisa de gente que não sabe contar história.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Jessica Jones (a série)   
    De fato MOZTS, até por que não dá pra falar de tudo, né? Uma narrativa tem que escolher um foco. Se for explorar profundamente todos os pontos que formam a narrativa, acabaria por não explorar nada.
     
     Mas o que eu acho legal é que mostraram que mesmo antes do Killgrave, a Jessica já tinha uma tendência ao alcoolismo. Não parava em emprego nenhum e coisa e tal. Mas ela não tinha aquele peso na alma que só a bebida acalmava, já que isso foi gerado pelo trauma provocado pelo Killgrave.
     
     
     E eu gostei de ver como a série dá um ponto de vista ao Killgrave (sem nunca defende-lo ou justifica-lo, é claro) ao invés de simplesmente transforma-lo no "abusador malvado". Killgrave faz o que faz há tanto tempo que praticamente não tem consciência do impacto que provoca (como muitos abusadores da vida real). Quando Jessica vai morar com o vilão, e o acusa de estupro, Killgrave parece sinceramente ofendido e confuso com isso. No que diz respeito a protagonista, o cara simplesmente não consegue ver que o que fez era claramente abuso psicológico e sexual. Ele não percebe que as bases que constroem o "relacionamento" dos dois tornam impossíveis qualquer relação harmônica e saudável, e é essa falta de percepção que estica a relação destruindo em algum nível tudo e todos ao redor até o ponto de ruptura.
     
     
     
     
     Fato.  O interessante é que antes do "ato impensável" que provoca a ruptura, temos aquela sequência do cavalo. Como o vilão faz questão de jogar na cara de Jessica, o controle da mente havia acabado. Mas quando se vive tanto tempo em uma gaiola, não é tão simples quanto parece passar pela porta aberta. Jessica sonha em escapar nesta sequência, ela quer, mas não consegue. E ali não foi o controle da mente que a impediu. Foi a simbiose forçada com Killgrave que a fez hesitar, perdendo assim a chance de escapar.
     
     Na sequência final, quando Jessica enfim consegue se libertar, ela não apenas se apega no amor que sente pela irmã adotiva (a unica relação que tem que não envolve culpa, como as que tem com Malcom e Luke, ou troca de favores, como a que mantém com Hogarth) como um sinal para guia-la para fora dos seus pesadelos. Ao mesmo tempo, enquanto Killgrave segue preso na ilusão de que poderia ter uma relação normal com Jessica um dia, a protagonista decide se livrar dessa corrente naquele momento, independente das consequências, arriscando civis e mesmo a própria irmã para se libertar, pois ela sabia que o "senso de heroísmo" era justamente uma dessas amarras que a prendiam a Killgrave.
     
     
     
     
     O interessante é o final também. Ela se libertou de Killgrave, mas o trauma nunca foi embora. E aqui, comparo novamente o final de JESSICA JONES com DEMOLIDOR. Em ambas as séries, os protagonistas terminam sendo vistos como heróis em seus meios, e em ascensão profissional. Mas enquanto na série do Homem Sem Medo, tudo parece muito otimista, com Matt tendo resolvido suas questões interiores, correndo pelos telhados pronto pra seguir o seu "chamado".
     
    Já o fim de JESSICA JONES guarda uma melancolia. Não é o final pra cima de DEMOLIDOR, embora a situação seja superficialmente a mesma. Na cena final, enquanto chega no escritório e começa a receber todos aqueles telefonemas, a personagem simplesmente tira a garrafa de Whiskey e começa a beber. O "caso" foi encerrado, mas fica-se a impressão que os fantasmas destes casos parece que vão assombrar a detetive por muito tempo ainda.
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    Questão got a reaction from Mozts in Jessica Jones (a série)   
    De fato MOZTS, até por que não dá pra falar de tudo, né? Uma narrativa tem que escolher um foco. Se for explorar profundamente todos os pontos que formam a narrativa, acabaria por não explorar nada.
     
     Mas o que eu acho legal é que mostraram que mesmo antes do Killgrave, a Jessica já tinha uma tendência ao alcoolismo. Não parava em emprego nenhum e coisa e tal. Mas ela não tinha aquele peso na alma que só a bebida acalmava, já que isso foi gerado pelo trauma provocado pelo Killgrave.
     
     
     E eu gostei de ver como a série dá um ponto de vista ao Killgrave (sem nunca defende-lo ou justifica-lo, é claro) ao invés de simplesmente transforma-lo no "abusador malvado". Killgrave faz o que faz há tanto tempo que praticamente não tem consciência do impacto que provoca (como muitos abusadores da vida real). Quando Jessica vai morar com o vilão, e o acusa de estupro, Killgrave parece sinceramente ofendido e confuso com isso. No que diz respeito a protagonista, o cara simplesmente não consegue ver que o que fez era claramente abuso psicológico e sexual. Ele não percebe que as bases que constroem o "relacionamento" dos dois tornam impossíveis qualquer relação harmônica e saudável, e é essa falta de percepção que estica a relação destruindo em algum nível tudo e todos ao redor até o ponto de ruptura.
     
     
     
     
     Fato.  O interessante é que antes do "ato impensável" que provoca a ruptura, temos aquela sequência do cavalo. Como o vilão faz questão de jogar na cara de Jessica, o controle da mente havia acabado. Mas quando se vive tanto tempo em uma gaiola, não é tão simples quanto parece passar pela porta aberta. Jessica sonha em escapar nesta sequência, ela quer, mas não consegue. E ali não foi o controle da mente que a impediu. Foi a simbiose forçada com Killgrave que a fez hesitar, perdendo assim a chance de escapar.
     
     Na sequência final, quando Jessica enfim consegue se libertar, ela não apenas se apega no amor que sente pela irmã adotiva (a unica relação que tem que não envolve culpa, como as que tem com Malcom e Luke, ou troca de favores, como a que mantém com Hogarth) como um sinal para guia-la para fora dos seus pesadelos. Ao mesmo tempo, enquanto Killgrave segue preso na ilusão de que poderia ter uma relação normal com Jessica um dia, a protagonista decide se livrar dessa corrente naquele momento, independente das consequências, arriscando civis e mesmo a própria irmã para se libertar, pois ela sabia que o "senso de heroísmo" era justamente uma dessas amarras que a prendiam a Killgrave.
     
     
     
     
     O interessante é o final também. Ela se libertou de Killgrave, mas o trauma nunca foi embora. E aqui, comparo novamente o final de JESSICA JONES com DEMOLIDOR. Em ambas as séries, os protagonistas terminam sendo vistos como heróis em seus meios, e em ascensão profissional. Mas enquanto na série do Homem Sem Medo, tudo parece muito otimista, com Matt tendo resolvido suas questões interiores, correndo pelos telhados pronto pra seguir o seu "chamado".
     
    Já o fim de JESSICA JONES guarda uma melancolia. Não é o final pra cima de DEMOLIDOR, embora a situação seja superficialmente a mesma. Na cena final, enquanto chega no escritório e começa a receber todos aqueles telefonemas, a personagem simplesmente tira a garrafa de Whiskey e começa a beber. O "caso" foi encerrado, mas fica-se a impressão que os fantasmas destes casos parece que vão assombrar a detetive por muito tempo ainda.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Capitão América - Guerra Civil   
    De fato, PRIMO. E tem outra questão que acho interessante no trailer. Cheguei a levantar essa bola na página anterior, mas fui sumariamente ignorado. KKKK.
     
     Dessa vez, não é só uma organização corrupta que caça Steve. É um conflito de idéias, pois eu espero mesmo  que a gente fique na duvida se as idéias corretas são as defendidas pelo Tony ou pelo Steve (algo que a HQ do Millar só tem sucesso no começo, pois depois praticamente todo o leitor apóia o Capitão).
     
     Tem que ver também que diferente do material original, Steve não "dividiu" os Vingadores só por questões ideológicas. Tem o fator pessoal da caça ao Bucky. Em SOLDADO INVERNAL, ninguém questiona a insurgência do Capitão contra a Shield/Hidra.
     
    Pelo trailer deste filme aqui, não vai ser bem assim. Tem uma cena em que o Falcão (que está do lado do Capitão) diz "Só quero ter certeza que consideramos todas as opções, pois geralmente quem atira em você acaba atirando em mim também". Se rolar este questionamento dos aliados do Capitão (ou seja, questionamentos entre os próprio anti registro) já vai dar uma boa diferenciada de WINTER SOLDIER.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    As lorotas já ficaram pra trás há algum tempo. Isso ai já virou delírio megalomaníaco apofenico mesmo.
     
     Em tempo, será que esse vídeo que vai sair com a Mid Season de GOTHAM será um 3º trailer ou mais um teaser? Acredito na segunda opção, mais uma prévia pro trailer que vai sair no fim de dezembro, começo de janeiro.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Ideias para Séries?   
    ESPECTRO, quanto a uma série sobre o meu homônimo , acho que seria legal, mas sei lá, sempre achei que o Questão funciona muito melhor como coadjuvante misterioso do que como protagonista de fato.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Jessica Jones (a série)   
    Bá, seria muito legal se rolasse esse duelo jurídico de titãs, MOZTS, com a Rogarth defendendo o Fisk em uma 3ª temporada da série do Homem Sem Medo.
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    Questão got a reaction from NoudgeCogVope in Batman V Superman: Dawn of Justice   
    Batman e Superman | Filme pode ser anunciado hoje na Comic-Con 2013 Longa seria lançado depois de O Homem de Aço 2
    Natália Bridi20 de Julho de 2013
     
     
      Apesar dos rumores sobre um novo filme de Batman para 2015, o Hero Complex afirma que os planos da Warner Bros. são mesmo para um filme do Batman e Superman depois da continuação de O Homem de Aço.
    O lançamento aconteceria em 2015, com Zack Snyde e David S. Goyer envolvidos no projeto. Christopher Nolan voltará como produtor, mas não há informação sobre qual seria o seu grau de envolvimento. O anúncio oficial deve ser feito hoje, no painel da Warner na Comic-Con 2013.
    Nos quadrinhos, os dois heróis vão unir forças em uma nova série, Batman/Superman, escrita por Greg Pak e desenhada por Jae Lee.
    O possível filme de Batman e Superman significa um adiamento do longa da Liga da Justiça, então previsto para 2015. Outros rumores sugerem que a Warner estaria planejando filmes com Mulher-Maravilha e Aquaman - leia mais.
     
     
     
     
    FONTE: OMELETE
     
     Seria uma opção interessante. Bem melhor do que reapresentar o Batman dentro de um filme da Liga ou como coadjuvante em um filme solo do Superman, sendo que tiraria o espaço dos próprios coadjuvantes do universo particular do Super.
     
     Mas antes de um BATMAN E SUPERMAN, acho que a Warner deveria ter um pouco de coragem e investir em filmes solo de outros heróis da DC como Mulher Maravilha e Flash. Tá na hora de arriscar mais e não ficar dependendo apenas dos Melhores Do Mundo.
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    Questão reacted to Jorge Soto in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
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    Questão got a reaction from Mozts in Capitão América - Guerra Civil   
    Eu espero que os Russo deem uma segurada no Downey JR, pois o clima de CIVIL WAR (pelo menos o material original) não comporta grande numero de piadas. O Tony vai ter que estar bem mais discreto.
     
     Quanto ao Pantera Negra 
     
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    Questão reacted to Mozts in Jessica Jones (a série)   
    Umas palavrinhas que to querendo compartilhar desde que ví o primeiro episódio da série, mas queria ter certeza que não estava injetando minha concepção pré-existente em demasia.
     
    Começando pela conclusão: Jessica Jones é uma ótima representação realista de comportamento auto-destrutivo como consequência de relacionamento abusivo.
     
    É difícil assistir um episódio onde Jessica não bebe seu whisky. E isso tem pouca, quase nenhuma influencia na série como um todo. No máximo, Jessica acorda bêbada no elevador. É uma versão tanto sem consequências do problema alcoólico. Então como pode ser dito que a série tem representação madura? Onde estão as consequências do alcoolismo, que é parte do comportamento auto-destrutivo da personagem? 
     
    A resposta mágica é que o consumo irresponsável de álcool já é a consequência e a reação, não o princípio. Jessica está no fundo da garrafa por consequência de um trauma, então procura uma válvula de escape. Lidar com consequências da válvula de escape seria "perder o fio da meada". Um filme sobre pilotos de Fórmula 1 como Rush não lida com as consequências da corrida pro efeito estufa ou impacto na economia... Em contra-partida, Jessica não bebe e acorda de ressaca numa situação desagradável mas cômica e diz "Ops, que noitada boa...". A série não lida com alcoolismo, mas também não o negligencia.
     
    O que tem de tão maduro e legal na série, é que o comportamento auto-destrutivo destrói (dããã, é mesmo? ).
     
    O que a série quer dizer é: Em uma sociedade, ninguém se destrói sozinho. Quem se mete com Jessica, e sua vida traumatizada, acaba se machucando, não necessariamente por responsabilidade moral da personagem (ela muitas vezes salva os outros), mas por causa do sua "zona de influência" e dano colateral da sua relação abusiva com Killgrave. Simpson, Hogwarth, Malcolm, Ruben, Robyn, Clemons...Todos se ferram, até próprio Killgrave fica pior.
     
    Killgrave é passivo agressivo, obcecado, manipulador e completamente narcisista, mesmo que ele não tivesse seu super-poder de controle mental, ele seria um problema. E Jessica, odeia esse cara, quer se ver livre, mas acaba sendo puxada por suas maquinações, fica na mesma casa e até manda fotinha as 10h. O cilco de abuso -> trauma -> destruição -> abuso... A relação desses dois é uma alegoria para um relacionamento muito longe do saudável. 
     
    Então... Como é quebrado o ciclo, de acordo com Jessica Jones? Parte da resposta vem cedo. Jessica faz algo, comandada pelo parceiro, tão impensável que ela simplesmente "cai fora" (o acidente de ônibus). Isso é parte da resposta, a rebelião contra o abuso e reconhecimento do mesmo. Mas abuso ainda existe na forma indireta, e o problema de Killgrave continua (que retorna dos mortos simbolicamente).
     
    No final, Jessica confronta seu manipulador, mas faz isso com ajuda de uma relação saudável de sua vida. Sua irmã de adoção é presente e motivacional. O fim do abuso começa com o reconhecimento da situação abusiva e termina com "Eu te amo".
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    Questão reacted to Mozts in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    Okay, caindo de paraquedas aqui, até por que prometi para mim mesmo que ia largar mão de plot twist. Eu sou único que enxerga Mandarin, Ra Al Ghul e Miranda Tate como totalmente irrelevantes?
     
    Nenhum desses personagens é o foderoso BATMAN. Nenhum desses personagens é protagonista. Nenhum desses personagem fez parte da trama seguindo em frente com o Universo. Nenhum desses personagem está no título do filme. O mais próximo disso que já ví é Empire Strikes Back, ainda sim, não foi algo que ocorreu no marketing do filme.
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    Questão got a reaction from Mozts in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    E no episódio "As viúvas do Nolan" de hoje
     
     
     Esse tipo de papo é tão...
     
     
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    Questão reacted to Jailcante in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    Já sabia de cara que a mulher era a Talia, e que era ela sabotando tudo ali, a reviravolta, pra mim, foi saber o lance da prisão que eu achava que era o Bane mesmo. Mas tirando esse lance da prisão do Bane acabou esvaziando o personagem e não acrescentou muito no da Talia.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    Sendo que foi uma péssima reviravolta essa de IRON MAN 3, que de grande não teve nada. Afinal, o Stark praticamente diz "Who Cares?" quando percebe que o Kingsley é um impostor (Alias, tirando uma cena ou outra, IRON MAN 3 é muito ruim).
     
     Tanto que a Marvel viu que fez merda e já voltou atrás nessa reviravolta, lançando aquele curta mostrando que existe mesmo um Mandarim e uma Sociedade dos Dez Anéis (o que o primeiro HOMEM DE FERRO já deixava claro)
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    Questão reacted to Cir-El in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
    Acho o seguinte. Os argumentos foram apresentados e debatidos (até que enfim, porque quando surgiu a tese, foi um "Deus nos acuda"...kkkkkk).
     
    Eu, particularmente, vou mais de encontro com os argumentos do QUESTÃO, mas achei válidas as suas tentativas PRIMO de contra-argumentar usando raciocínio e possibilidades, e não simplesmente taxando fatos como verdades absolutas (se bem que filosoficamente, toda verdade é absoluta em si, mas isso é pra outro tópico...kkkkkkk).
     
    Sigamos pros próximos assuntos!
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    Questão reacted to Jailcante in Capitão América - Guerra Civil   
    rsrs
     
    num sou hater, não. Só não quero que desgatem nos trailer e etc a possibilidade dele ter uma aparição de destaque no filme.
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    Questão reacted to Mozts in Luke Cage (A Série)   
    A atriz brasileira Sônia Braga está no Luke Cage, de acordo com a própria Marvel. A atriz será a mãe de Claire Temple (Rosario Dawson). Produtor e Chefe de Marvel Television, Joph Loeb comentou sobre a contratação.
     
    "A character as strong as Claire needs an equally powerful mother, and with Sonia we found the perfect actress to deliver the stellar performance we needed In ‘Marvel’s Luke Cage,’ fans will now get a chance to see where Claire got the fire we love her for.”
     
    http://marvel.com/news/tv/25484/sonia_braga_joins_the_netflix_original_series_marvels_luke_cage#ixzz3sSEaOcbn
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    Questão reacted to Mozts in Jessica Jones (a série)   
    Só espero que não voltem a fazer "vilão nuvem intergalática"
     
     
    Ela vai aparecer no Luke Cage? Ela pode aparecer bem lá, ter papel maior, dado que Luke precisa de atenção médica especial.
     
     
    De acordo, e confeso que não entendi joça nenhum desse lance com cavalo. Imagino que seja algum painel de dupla página nas HQs... 
     
     
    Gostei e gostei. A Jeri acho que esteve lá, além de salvar Killgrave e sua conveniência, acho que ela é "vítima da Jessica" antes de ser vítima do Killgrave. É um exemplo de maturidade da série que pretendo fazer post para falar disso.
     
    Não gostei de como finalizaram a Hope, como você disse abaixo...
     
     
    De acordo. Ela podia ter sobrevivido sem problema, e ia ser bom personagem daqueles que retorna ocasionalmente.
     
    A lógica interna dos poderes do Killgrave acho que se manteve. Pelo que entendi, até ele erra as vezes.
     
    Killgrave: Say hi Hank.
    Hank: Hi Hank.
     
     
    Acho que isso aí tá vindo no Daredevil. Quem vai representar o Wilson Fisk senão a maior tubarão de NY?
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    Questão got a reaction from O Espectro in Jessica Jones (a série)   
    Também terminei de conferir a 1ª temporada, e to com o  MOZTS nessa, que série foda! Tão boa ou talvez até melhor que DEMOLIDOR (comparações para o bem ou para o mal com a série do Murdock acabam sendo inevitáveis). Segue uma crítica geral das minhas impressões sobre a temporada. Aviso de spoilers.
     
     
     Embora não tenha sido um ano ruim para a Marvel Studios no cinema, VINGADORES: A ERA DE ULTRON não conseguiu repetir o sucesso de publico ou a simpatia da crítica atingido pelo primeiro filme, enquanto HOMEM FORMIGA (que não vi) embora não tenha sido o fracasso que muitos anunciavam, também não repetiu o sucesso de GUARDIÕES DA GALAXIA, o "Azarão" da Marvel de 2014. Mas se o desempenho do estúdio nos filmes foi apenas regular, nas séries de TV, 2015 foi um ano simplesmente brilhante para a Marvel Studios no que diz respeito as suas estreantes.
     
     
     Depois de começar o ano muito bem na ABC com AGENT CARTER, elegante série de espionagem retrô  estrelada por Hayley Atwell, tivemos em abril o início da parceria da Marvel com a Netflix com DEMOLIDOR. Estrelada por Charilie Cox como o personagem título, a série do Homem Sem Medo impressionou pela sua visceralidade, qualidade do roteiro, excelência nas cenas de ação e principalmente pela maturidade com que tratava os seus temas. Por isso, a expectativa era grande para JESSICA JONES, quarta série da Marvel, e segunda da parceria com a Netflix. Pois bem, mesmo com a expectativa alta, a série da detetive decadente e traumatizada do Universo Marvel é excelente, destacando-se como bem disse o MOZTS por sua gama de personagens ainda mais complexos que os de DEMOLIDOR, por sua protagonista imperfeita cheia de detalhes, e por um vilão sádico e perdido na própria loucura, um psicopata carismático, mas que choca o publico pela destrutividade de suas ações.
     
     
      Baseado na personagem criada por Brian Michael Bendis no começo dos anos 2000, acompanhamos a personagem título (Kristen Ritter, caindo como uma luva no papel) uma detetive particular que vive em um prédio decadente da Cozinha do Inferno. Traumatizada desde o seu encontro com o controlador de Mentes Killgrave (David Tennant, brilhante) Jessica vive para pagar o seu aluguel e alimentar o seu alcoolismo, afastando as poucas pessoas com quem realmente se importa, como sua irmã adotiva, Trish Walker (Rachel Taylor). Quando as coisas parecem que vão melhorar para a detetive, quando esta começa a se envolver com Luke Cage (Mike Colter) barman de passado misterioso, os velhos traumas de Jessica voltam para assombra-la, quando ela se envolve no caso do desaparecimento de Hope Shlottmann (Erin Moriarty).
     
     
     Desde o piloto, "Ladies Night" JESSICA JONES já apresenta suas principais características. Tal como na Hq que lhe deu origem, a série bebe direto da literatura pulp e do cinema noir para  construir a sua protagonista e seu universo, desde a fotografia, elementos da trama e mesmo através da trilha sonora e estilizada abertura da série. Jessica é o tipo de personagem que tem mais contatos, pessoas a quem ela deve e que lhe devem favores do que propriamente amigos, vide a sua relação com a advogada Jeri Hogarth (Carrie Anne Moss).
     
     
     Mas é na sua relação com Killgrave que está mesmo o coração da série. Não temos aqui a tipica relação herói-vilão. Jessica não quer sair correndo do seu escritório para acabar com Killgrave. Em primeira instância, Jessica quer é distância do controlador de mentes, chegando a arrumar as malas para fugir no piloto, quando percebe que ela está de volta a sua vida através do caso de Hope. Killgrave é o bicho papão nos pesadelos da detetive, alguém que ela realmente teme, o que é transmitido para o publico.
     
     
      Nos três primeiros episódios que resenhei acima, basicamente vemos Killgrave como uma sombra. Temos poucas informações do que de fato houve entre ele e Jessica, mas o "Rastro de Pessoas Quebradas" deixada pelo psicopata é mais que o bastante para deixar claro para o publico o verdadeiro demônio que é este vilão. Ao mesmo tempo, neste 1º ato da série, temos explorado de forma bem interessante a relação da protagonista com seus coadjuvante, como a reaproximação com Trish, a relação de identificação com Luke, que começa como mera transa casual, mas que se desenvolve nuca crível conexão mais profunda, já que ambos são "especiais" e tem passados traumáticos, e por fim na relação de proteção que Jessica desenvolve com Hope, já que vê na traumatizada garota um espelho dos próprios traumas.
     
     
     O 4º episódio "99 Friends" não deixou a trama principal de lado, já que vemos Jessica mergulhar de vez na paranóia, já que qualquer um pode ser o espião de Killgrave que esta tirando fotos suas. Mas ainda sim, este se mostra um daqueles "episódios avulsos da trama principal", já que vemos Jessica se envolvendo em um caso que a coloca sofrendo danos colaterais dos traumas de Nova York. Curiosamente, este episódio se aproxima mais da proposta central do material base, que era uma detetive particular "comum", que se envolvia nas pequenas consequências causadas pelas ações dos grandes heróis e vilões do Universo Marvel, algo que "os grandes" estavam ocupados demais para notar. Foi um desvio interessante por mostrar como Jessica se relaciona a um nível pessoal com as invasões alienígenas e cidades voadoras que povoam o MCU. De quebra, a paranoia dos vilões do episódio foi um paralelo legal com a paranoia da própria Jessica. Espero que o medo "dos dotados" visto aqui se repita com mais intensidade no vindouro CAPITÃO AMERICA: GUERRA CIVIL.
     
     
      o 5º episódio "The Sandwich Save Me" foi interessante por conhecermos uma Jessica "pré Killgrave". Jessica já tinha aquele "quê" irresponsável e uma certa tendência ao alcoolismo, mas vemos uma personagem bem mais pra cima e de bem com a vida, longe daquela mulher que parece carregar o mundo nas costas, como mostra a cena do bar com Trish, e a cena que dá título ao episódio. De quebra, temos divertidas referências aos quadrinhos, com menções ao codinome Safira e aparição do uniforme que Jessica de fato usou nos quadrinhos (aqui totalmente ridicularizados pela personagem). De quebra, vimos um pouco mais daquele altruísmo que a personagem nem percebe que tem, ao se humilhar para livrar Malcom do vício imposto por Killgrave.
     
     
     O sexto episódio "You Are Winner" trouxe mais um "caso da semana", mas que ainda assim se ligava diretamente com a trama principal, quando Luke Cage retorna para pedir ajuda de Jessica para encontrar um garoto desaparecido. Gostei da conexão que criaram entre Jessica e a tragédia no passado de Luke. O episódio deu uma bela desenvolvida em Luke, onde vemos toda a raiva reprimida do barman vir a tona.
     
     
      "Top Shelf Perverts" juntamente com "You Are Winner" começa a nos dar um conhecimento mais aprofundado da mente de Killgrave, ao mesmo tempo em que nos apresenta uma Jessica desesperada e no porão do fundo do poço, tomando atitudes totalmente irracionais, como quase matar a ex da Jeri para conseguir o que quer e assumir um crime que não cometeu, em uma fracassada tentativa de chegar ao Killgrave, que culminou na tensa cena da delegacia, vista nos trailers. Já quanto ao vilão, conhecemos mais de sua obsessão por Jessica, em uma espécie de "Síndrome de Estocolmo reversa". O mais interessante é ver o vilão buscando prazer em conquistar pequenas coisas por "mérito próprio", sem o uso do controle da mente, como a compra da casa onde Jessica passou a infância.
     
     
     O oitavo episódio "WWJD?", traz uma das mais surreais situações, com Jessica e Killgrave dividindo o mesmo teto. Heroína e vilão, vítima e algoz, estuprador e estuprada, enfim frente a frente, podendo dizer tudo que pensam um do outro, em um tenso jogo psicológico. Também foi o episódio que mais fundo vai na mente de Killgrave, como ele vê suas ações, a si mesmo e a seus poderes. Parte de sua obsessão em conquistar Jessica é ter alguém que realmente queira estar lá, e não por ser obrigado. Jessica é um ideal para Killgrave. E se podemos tentar sentir alguma empatia pelo trágico passado do vilão, o roteiro não o coloca como "psicopata coitadinho que virou o que virou por causa dos pais". Killgrave é como uma criana mimada superpoderosa que não aceita a responsabilidade de suas ações. Ele realmente acredita que nunca matou ninguém, e o que fez com Jessica, Hope, e sabe mais com mais quantas não foi de fato, um estupro.
     
     
     O nono episódio, SIN BIN, levou o duelo psicológico para um novo nível, mudando as formas como Jessica e Killgrave encaram um ao outro, trazendo sequências belamente conduzidas, como a surra que Jessica aplica no vilão, mas sem que este perca o controle da situação, lembrando uma sequência icônica de THE DARK KNIGHT. Ironicamente, vemos um Killgrave realmente sentido pela "traição" de Jessica, nos aprofundando mais em toda a insanidade deste controlador de mente. SIN BIN em resumo, é o marco para o ato final da série.
     
     
     Os quatro episódios finais mostram uma leve queda, mas que ainda guardam momentos fortes, como em "1000 cuts" e seu trágico desfecho. Entretanto, "I've Got The Blues", episódio que está lá mais para criar ganchos para uma possível segunda temporada do que para a temporada atual. Algo que DEMOLIDOR também havia feito, mas que aqui me incomodou mais. Talvez por que a transformação do policial Simpson de policial vingativo para super soldado psicótico não tenha soado muito natural pra mim. Alias, nas HQs o personagem é o vilão Bazuca, que já causou dores de cabeça pra diversos heróis, como o Capitão America, Wolverine e o Demolidor.
     
     
     
      Mas em seus dois episódios finais, a série se recupera dessa queda de qualidade de forma fantástica. "Take a Bloody Number" mais uma vez enfoca a conturbada relação romântica de Jones com Luke Cage. Após sobreviver a um atentado de Killgrave, Luke se une a Jessica na tentativa de encontrar o vilão, enquanto o psicopata controla o pai para que encontre um jeito de aumentar os seus poderes e conseguir encontrar Jessica. Em uma série em que o forte não estão nas cenas de ação, tivemos uma boa subida de nível no confronto Jessica Jones vs Luke Cage, que em uma interessante reviravolta, estava sendo controlado por Killgrave o episódio todo sem que soubéssemos. 
     
     
     
     E chegamos então a season finale "Smile" que nos trouxe um climax digno do que a série havia mostrado até então. A começar, finalmente temos uma ligação com DEMOLIDOR através da participação especial de Rosario Dawson reprisando o seu papel como Claire Temple. Com a participação já confirmada de Dawson em LUKE CAGE, fica bem claro que sua personagem sera o "Nick Fury" dos Defensores. Achei a ideia por trás da "operação" no Luke excelente, mas faltou balls da direção em mostrar um close na agulha entrando no olho do Cage.
     
     Embora o confronto final entre Jessica e Killgrave tenha começado mal com aquele tiroteio mal coreografado, a coisa cresce muito quando o conflito vai pras docas e um Killgrave com os poderes ampliados manda uma multidão inteira se espancar até a morte. Foi muito tenso ver Jessica atravessando aquela verdadeira roda punk determinada a acabar com o seu arqui inimigo de uma vez por todas.
     
    O final do embate com Killgrave controlando Trish para se certificar de que Jessica estava mesmo sob o seu controle foi ótimo. No fundo, Killgrave realmente percebeu que Jessica estava fingindo (apesar de todo sangue frio da detetive diante da ameaça de condenar a irmã a um destino terrível) mas o vilão realmente queria acreditar que enfim poderia ter o seu maior objeto de desejo, o que acabou por ser a sua ruína.
     
     Assim, JESSICA JONES encerra a temporada como o projeto mais ousado da Marvel até então. Palmas para os realizadores, e para o brilhante elenco.
     
     Considerações finais
     
    - Vou dispensar comentários para Ritter e Tennant, que criaram respectivamente uma anti heroína extremamente falha e ao mesmo tempo apaixonante, e um vilão complexo, carismático e assustador sendo fácil o melhor vilão do MCU, isso em um ano em que Vincent D'Onofrio já havia brilhado como o Rei do Crime em DEMOLIDOR.
     
    - A maior parte dos coadjuvantes é bem utilizado. Gostei de ver a jornada de Trish, e sua relação com Jessica. Colter criou um Luke Cage menos malandro que o das Hqs. Com a obrigação de guardar informações para a sua série própria, talvez o personagem tenha ficado misterioso em excesso, mas ainda assim a química de seu personagem com a protagonista e a construção do romance entre os dois foi perfeita. Erin Moriary chamou a atenção como a sofrida Hope, uma personagem que mesmo com pouco tempo de tela, era um lembrete maior do que a própria Jessica do quão destrutivo figuras como Killgrave podem ser.
     
    - Embora Carrie Annie Moss se esforce, toda a subtrama de sua personagem foi um saco, e parece que existiu apenas para o Killgrave conseguir escapar da cela de vidro. Achei estranho a Jones deixar a advogada sair impune dessa, afinal, é indiretamente responsável por tudo que o Homem Purpura fez depois. Os vizinhos da Jessica também não funcionaram, e embora o Malcom surja de um conceito muito interessante, acabou sendo mal aproveitado. O Simpson foi outro que surgiu mais pra dar um par romântico pra Trish e deu. A reviravolta envolvendo o seu personagem foi terrivelmente mal construída, um dos pontos fracos da série.
     
    - Embora a ação não fosse o foco da série, quando ela aparecia foi bem mal coreografada na maioria das vezes. Exceções para a luta Jessica Jones vs Luke Cage no penúltimo episódio e o espancamento coletivo na Season Finale.
     
    Mas enfim, mesmo com seus problemas, JESSICA JONES fecha com chave de ouro um grande ano para Marvel na televisão.
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    Visto os episódios 2 e 3.
     
      Intitulado "Crush Syndrome", o segundo episódio mostra Jessica iniciando uma corrida desesperada para provar a inocência de Hope após os trágicos eventos do piloto, recorrendo a ajuda da fria advogada JerI. Ao mesmo tempo, enquanto tenta refazer os passos de Kilgrave desde o seu ultimo encontro, a detetive pode ter descoberto uma forma de neutralizar os poderes do vilão. Ao mesmo tempo, a relação de Jessica com o barman Luke Cage atinge um novo nível, quando ambos acabam expondo as suas habilidades especiais um para o outro.
     
     Embora não tão bom quanto o piloto, foi um ótimo episódio. Mais uma vez, Jessica não é representada como uma heroína tipica. A moça esta simplesmente apavorada com a possibilidade de reencontrar Killgrave, em um ótimo trabalho de Kristen Ritter, mostrando todo o conflito interno da personagem. Achei uma ótima sacada do roteiro de tratar o Homem Púrpura quase como uma lenda urbana, que poucos acreditam. Afinal, é fácil provar por exemplo que o Hulk existe, basta olhar pra ele. Mas como provar que alguém realmente é capaz de controlar mentes? O episódio também traz a primeira aparição física efetiva de David Tennant como Killgrave, invadindo um apartamento, e se mostrando um psicopata cruel de marca maior. Mesmo quando não está em cena, e vemos só o resultado das ações do vilão, percebemos o tamanho de sua ameaça, como na visita de Jessica a pobre Hope na prisão e ao homem que "doou" os seus rins ao controlador de mente depois de um fatídico acidente que acabou libertando Jessica no passado.
     
      Já no terceiro episódio "It's Called Whiskey" A relação de Jessica e Luke Cage se torna ainda mais séria, enquanto a detetive fica mais próxima de reencontrar o seu algoz. Entretanto, quando Trish faz uma declaração provocativa em seu programa de rádio que pode coloca-la na mira de Kilgrave, Jessica deve correr para proteger a amiga.
     
      A cena de abertura, envolvendo a cena de sexo entre Jessica e Luke foi bastante interessante ao vermos como era novo para os dois personagens transar com outra pessoa com força equivalente foi bastante divertida. Não era apenas o tesão em jogo ali, os dois pareciam realmente intrigados. Temos inclusive a cena de sexo anal retirada diretamente das páginas das Hqs, mas sem os mesmos detalhes, passando aqui quase despercebida. Alguns podem chamar de excesso de pudor, mas não vi necessidade da cena ir além do que foi.
     
      Ao mesmo tempo, a série desenvolve melhor o personagem de Trish. De seu próprio modo, Trish parece tão danificada quanto Jessica, tendo um quarto do pânico em seu apartamento, e tomando aulas de defesa pessoal (indício de que ela pode vir de fato a se transformar na HellCat)? Parece que a radialista tem seus próprios traumas do passado, provavelmente ligados a sua carreira de estre infantil e sua mãe, brevemente citada aqui.  A relação de Jessica e Trish não parece tão tensa aqui quanto no piloto, embora Jessica parece querer manter Trish distante pela velha "Segurança dos entes queridos".
     
     A série parece estabelecer ligações mais pessoais de Jessica com seus coadjuvantes do que aquela vista nas Hqs. Trish aqui não é apenas amiga de Jessica, e sim sua irmã adotiva. Uma ligação mais forte também é estabelecida entre Jessica e Luke, com ela estando envolvida diretamente em uma tragédia pessoal na vida de Cage, enquanto estava sob controle de Kilgrave. Se isso vai render bons frutos, ou se é uma coincidência desnecessária, só o tempo pra dizer.
     
     O episódio continua a colocar Jessica como uma pessoa capaz de grande compaixão, mas que também não se furta de manipular os amigos para atingir os seus fins, vide a sua relação com Malcom, o viciado do prédio onde ela vive. Temos também o primeiro encontro da detetive com seu nêmesis, desde o trauma que quase a enlouqueceu. O medo e o ódio de Jessica era palpável ao encarar o homem que a obrigou a fazer coisas horríveis através da vidraça, encarando-a de volta. Pra completar, além de não conseguir capturar Kilgrave, pois teve que salvar um "suicida", Jessica descobre que tem sido stalkeada há meses, pois Kilgrave ossuia um quarto lotado de fotos suas (cena bastante divulgada nos trailers). Bastante constrangedor para alguém que vive de fotografar a intimidade de adúlteros, Sra. Jones.
     
     Com uma heroína carismática e deliciosamente imperfeita, coadjuvantes que enfim começam a dizer a que vieram, e um vilão que mesmo ainda tendo tido poucas cenas, se mostra uma ameaça assustadora, JESSICA JONES está mostrando que o sucesso da parceria Marvel Studios/Netflix não foi só tiro de sorte.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Jessica Jones (a série)   
    Conferi o piloto, intitulado "Ladies Night".
     
      E começou maravilhosamente bem. A série segue a proposta da pegada mais madura da parceria entre a Marvel Studios e Netflix estabelecida pela elogiadíssima DEMOLIDOR. Mas JESSICA JONES não é um mero pastiche da série do diabo da Cozinha do Inferno. Além de conter um bom numero de cenas de caráter sexual (nada gratuito) a série parece ter uma veia mais bem humorada, mas sem com isso perder o tom sombrio. A ideia de dar uma pegada Noir a série, o que se sente desde a fotografia, passando pela musica tema dos créditos de abertura, até chegar a narração em Off da protagonista, transforma a série em um verdadeiro noir super heroico
     
      A personagem título é defendida com muita competência por Kristen Ritter, que apesar de algumas torcidas de nariz quando foi anunciada, conseguiu dar vida a personagem criada por Brian Michael Bendis de forma fiel, mas conseguindo dar um toque bastante pessoal. a protagonista de JESSICA JONES é uma heroína cheia de falhas humanas, alcoólatra, lutando dia após dia para manter o aluguel de seu AP (ela sequer tem dinheiro pra consertar a vidraça da porta de entrada, por onde ela arremessa um cliente que tem uma reação violenta ao descobrir a traição da esposa) e extremamente insegura. Jessica usa o seu sarcasmo ácido para ocultar os medos e inseguranças gerados por seu encontro com o Controlador de Mentes Zebediah Killgrave, conhecido nos quadrinhos como o Homem Purpura. 
     
      Os traumas de Jessica de seu encontro com Killgrave ainda a assombram, com a moça tendo constantes surtos de ansiedade, e chegando ao ponto de em uma parte do episódio  resolver arrumar as malas e picar a mula, decididamente algo não muito heroico em primeira instância, mas que aumenta a aura de mulher que luta para se superar.
     
     Quanto aos poderes da personagem, está tudo presente, desde sua força sobre humana, até os super saltos (substituindo o descoordenado voo da personagem, o que achei uma pena). Entretanto, a principal arma de Jessica para resolver seus casos não são seus poderes (que diferente do que ocorreu em DEMOLIDOR por exemplo, não conhecemos a origem logo de cara, o que não é um problema) e sim a sua inteligência e malandragem.
     
     Quanto aos coadjuvantes, Mike Colter entrega um Luke Cage, dono de um bar local, ainda bastante misterioso, mas já deu pra sentir a química com Ritter, então vamos ver o que mais podemos esperar do casal. Rachel Taylor tem uma participação rápida como Trish Walker neste piloto, mas já deu pra sentir que diferente do que vimos com Matt e Foggy em DEMOLIDOR, onde tínhamos dois amigos inseparáveis, algo parece ter dado errado na amizade entre Jessica e Trish, embora ambas ainda parecem se preocupar muito uma com a outra. Já a advogada vivida por Carrie Annie Moss, a eterna Trinity, surge como a clássica "Advogada Tubarão" tendo uma relação de respeito, mas ao mesmo tempo antipatia com a protagonista.
     
     Já o Homem Púrpura de David Tennant não aparece no piloto, excetuando alguns flashes, mas já se mostra extremamente sádico, e mesmo sem aparecer, suas ações já o colocam como um dos mais (forte candidato a mais) cruel dos vilões do MCU, vide o estado lamentável em que Jessica encontrou Hope (Erin Moriarty) e a cena final, que caminhava para um final feliz até a chocante reviravolta.
     
     Enfim, ótimo piloto. A série promete muito.
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    Questão got a reaction from O Espectro in Batman Vs Superman: A Origem da Justiça   
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