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Forum Cinema em Cena

Sampa

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  1. MERDA E OURO Merda é veneno. No entanto, não há nada que seja mais bonito que uma bela cagada. Cagam ricos, cagam padres, cagam reis e cagam fadas. Não há merda que se compare à bosta da pessoa amada. - Paulo Leminski (Do livro Distraídos Venceremos)
  2. Mole. Paul McCartney. Mais? Hermeto Pascoal. Mais? Von Karajan Mais? Naná Vasconcelos Não cansou? Radamés Gnattali Mais um? Arrigo Barnabé Enfim...
  3. O Ian. Se vc acha que não baseado na entrevista em que ele nega a influência dos Beatles em suas músicas, saiba que ele está tomando a mesma ostura de muitos outros, como o Zappa, ao negar os Beatles simplesmente pq a pergunta é ridícula. Não tem como fazer rock e não ter sido influenciado. Ainda mais pq Jethro Tull começou depois dos Beatles, e os álbuns Rubber Soul (1965), Revolver (1966) e Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1967), todos antes do jethro, basta ouvir para reconhece-los como pais d rock progressivo e influência inegável a música de Ian Anderson.
  4. Exemplifique Sark. Pq sempre o vi como um ator competente.
  5. Verdade. Como gosto desse cara. Apesa de atualmente estar ouvindo, de folk, mais Woody Guthrie, Odetta e outros arcaicos mesmo.
  6. Concordo. ADORO Jethro e tenho tudo deles. Importãncia MONSTRA no progressivo. Mas discordo de: O Ian é fo#@! Fo#@ que dói até, mas não é de jeito algum o maior músico da atualidade. Se vc só escuta pop/rock/metal é natural que pense isso mas, pelamordedeus, te muito nego melhor que ele aí. Acho que se vc dissesse isos pra ele, ele mesmo ia rir na sua cara até passar mal. Aliás, se vc dissesse o que disse dos Beatles pra ele, ele já parava de olhar pra vc, já que ele ADORA, LOUVA, IDOLATRA, Beatles.
  7. Olha, eu quase chego perto tentar de entender alguem não gostar de Beatles, agora falar que é modismo, fraco, et cetera... Ou vc REALMENTE não conhece Beatles, ou então perdeu a audição na infância e faz piada com os outros desde então.
  8. Aquelas atrizes adolescentes estúpidas, que só fazem filmes adolescentes fúteis e estúpidos. Com exceção da Linsday Lohan, que de vez em nunca faz algo bom.
  9. Hard Candy *** Fiquei um pouco na dúvida se chegava a colocar um 3 e 1/2 para este filme mas é bom deixar isso para grandes excessões mesmo. O filme conta a história de um homem de quase 30 anos que conhece uma garota de supostamente 14 anos pela internet e, após o interesse da mesma, eles decidem agendar um encontro. Após uma tarde agradável e com algumas pequenas insinuações sexuais da garota, o homem (fotógrafo, aliás) apesar de demonstrar inicialmente ser contra a idéia, leva a garota para casa. Ele descobre daí, que ela é bem mais que demonstra. Sem sombra de dúvidas que o destque do longa é a jovem Ellen Page que demonstra se extremamente competente e capaz de encarnar muitíssimo bem uma personagem tão complexa e difícil. Sua personagem demonstra várias facetas e confusões e ela consegue transmitir um dos principais sentimentos do filme que é a incerteza se ela é boa ou ruim, se está certa ou errada. Para isso ela usa de recursos sutis que funcionam muito bem em cima do roteiro bem bolado do filme. Usa por exemplo, expressões de confusão, de quase-choro, de agressividade, frieza, esperteza, domínio da situação, descontrole da situação, imaturidade, maturidade e várias outras perspectivas paradoxais da personagem muitas vezes uma atrás da outra e com uma verossimilhança realmente convincente. Parabéns para ela mesmo. O ator que divide a maioria das cenas com ela apresenta-se muito bem tb, embora não mereça tanto destaque. Faz uma atuação eficiente e que consegue retratar bem pelo que está passando. O roteiro é muito bem composto e consegue trabalhar razoavelmente bem suas personagens. A direção é quase invisível, ou seja, não procura aparecer muito e faz um bom trabalho,o que é muito bom já que nos faz entrar um pouco dentro do filme e nos sentir na pele dos personagens. Um filme muito bom , que dá ótimas análises de personagens e gera boas discussões mas que ainda faltou um "TCHAN" que o tornasse especial. BÃOO, mas n empolga.
  10. Chega a dar úlcera ver Beatles disputando com IRON MAIDEN....
  11. Minha crítica de um filme que adoro do Allen: A Última Noite de Bóris Grushenko ***** Bóris Grushenko é um russo, cheio de crises existenciais, que adora poesia e filosofia, nascido em uma família de russos bem tradicionalistas e conservadores com uma longa tradição de batalha. Ele se vê em meio a conflitos napoleônicos e é obrigado a servir o exército russo que combate os exércitos franceses. Acontece que Bóris é um completo covarde, mais interessado na sua sobrevivência que tudo (ainda mais depois de ter tido um encontro pouco amigável com a morte quando era criança - literalmente, mostra ele conversando brevemente com a morte) e que só pensa em sair dali e ter uma vida junto a sua prima Sonja (Diane Keaton), que ele é apaixonado desde criança. O longa proporciona hilárias cenas a todo momento e como não poderia deixar de ser nos filmes de Allen, faz constantes deboches com a religião, a política e no caso deste filme com as tradições, a família, a filosofia (aliás, zoa MUITO a filosofia em diálogos e monólogos hilários), a guerra e até a morte. Desde piadas do típico besteirol até piadas que lembram Recruta Zero, Allen cria um filme com um roteiro primoroso, fortalecido nos diálogos mas não menos rico visualmente. Mesmo que não seja a característica principal do filme Allen consegue reconstituir o século XVIII com uma mistura de fideldignidade e deboche com louvor e as constantes referências históricas torna o filme de um humor fino (detalhe que comentarei mais tarde). Ao contrário da maioria dos filmes de época, que são completamente românticos com relação ao passado, Allen retrata muito bem os aspectos típicos do período com um sarcasmo agudo, lembrando até Ö Incrível Exército de Brancaleone", em diferentes proporções, é claro. As pessoas de modo geral são maltrapilhas, as tradições completamente absurdas e a honra mostra-se por vezes ridícula, encobrindo qualquer racionalidade. As atuações são todas boas em especial a do próprio Allen que, como todos sabem, faz como ninguem seu típico personagem hipocondríaco, neurótico e covarde. O modo ágil de falar de Allen, com as expressões faciais e corporais sempre nervosas, com movimentos agitados, constantemente mordendo os lábios e com cara de nervoso constroem seu personagem com perfeição. Como sempre, ele ignora qualquer aspecto histórico e coloca seu personagem como (quase) sempre: o mesmo cabelo semi-calvo e os óculos de armação grossa. Claro que na época não existiam isso, ainda mais na Rússia, mas o próprio Allen chega a debochar disso quando em um diálogo com Sonja diz: "Deus não pode ser minha imagem e semelhança! Tenho até pena dele. Quero dizer, vc imagina Deus de óculos?" e Sonja responde: "Não com estas armações". Diane Keaton está bem, sem aparecer demais mas eficiente nos diálogos rápidos e com expressões literárias/filosóficas complicadas. O elenco de apoio é igualmente eficiente e invisível, de forma a não aparecerem mais que o filme. Falando finalmente da questão do "humor fino" eu quase cheguei a dar 4 estrelas apenas para este filme, justamente por seu humor ser muito pouco acessível pois, na maioria das vezes, Allen faz piadas com referências a obras de Platão, Aristóteles, Spinoza, Dostoiévski, Tolstoi, Shakespeare e Kant. E ele quase nunca chega a facilitar as coisas pro telespectador, quando muito ele cita o autor. No encarceramento de Bóris por exemplo, a refência é clara ao julgamento de Sócrates e nessa mesma cena seu pai lhe fala diversas coisas que só entenderia quem conhece ao menos um pouco de Dostoiévski. Por exemplo: "Ficou sabendo meu filho? Aquele menino, Raskólnikov, matou duas mulheres! (Raskólnikov é o personagem principal de Crime e Castigo, e ele mata duas mulheres)/ Sério pai?/ Sério, quem me contou foi um dos irmãos Karamazov (Os Irmãos Karamazov é outra obra de Dostoiévski)/ Nossa! Mas ele era um completo idiota! ( O Idiota, outra obra de Dostoiévski)" e por aí vai... Ele brinca muito com argumentos usados por Sócrates, com a dialética e a maiêutica, entre muitos outros, o que torna as piadas do filme (embora EXCELENTES,realmente HILÁRIAS) de difícil acesso a maioria das pessoas. Por isso eu iria dar nota 4 para ele. Mas... me peguei pensando "Putz, diminuir a nota dele pq ele faz piadas inteligentes??! Pq ele teria de ser condescente com a ignorância ou tornar SUA obra acessível a todos? Será que é errado criar um filme cujas piadas realmente tenha um público específico?". Cheguei a conclusão que Woody Allen está certo e ele não tem que ficar tentando diminuir sua obra em pról de um acesso as camadas populares. Ainda mais pq o que a massa realmente gosta passa longe de Woody Allen. Ele está certíssimo em respeitar a própria obra e criar com liberdade suas tiradas geniais. Ninguem tem de se passar por mais burro para que a maioria das pessoas o entenda não. Por essas e muito outras, este filme é uma pequena obra-prima do cinema, especilamente da comédia, estando no meu Top 5 de filmes do Allen e provavelmente meu Top 10 da comédia. Parabésn a Allen por reunir um excelente roteiro com ótimas atuações, um humor de gargalhar, filosofia, literatura e qualidade cinematográfica. Um filme que dá MUITO prazer de ver. Saimos abastecidos de um bom senso crítico e ainda completamente entretidos e de bom-humor. Esse sim é um entreterimento rico e completo, não a diversão plástica e descartável de Hollywood. MUITO, muitíssimo recomendado!
  12. Eu não sou muito dos que curtem trailers e apenas conheço trilhas que gostei bastante e pesquisei. Carl Off conheço pq é um compositor erudito famoso, embora Carmina Burana tenha sido consagrada ao público através do cinema. Cara, gostaria de te ajudar, mas não sei dizer qual é a música do trailer. Existem VÁRIAS músicas similares. Qualquer trailer de filme épico, sagas, et cetera, têm trailers com esse fundo crescendo, para despertar sentimento de epicidade, gradiosidade, etc. São muito parecidas, com algumas poucas alterações. É possível, pelo nível do filme, que seja uma trilha sonora "original" (aqui entre aspas pq na verdade quase sempre é uma repetição de fórmulas repetidamente usadas). Portanto vc vai ter que pesquisar quem fez a trilha do filme.
  13. Carl Orff é o compositor. Me surpreende bastante não conhecerem, já que é muito popular entre os que gostam de cinema, especialmente de trailers, devido a seu tom épico.
  14. Tb gosto bastante de Truffaut. Os curtas dele Os Pivetes e Uma Visita tb merecem ser assistidos.
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