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Forum Cinema em Cena

Felps

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  1. " Meu Deus !!!" Aleluia irmão! "Se o Dook estivesse aqui, ele certamente diria que vcs estão precisando de SEXO !!!!!" Hahahahaha, curioso como sexo sempre é usado como argumento em discussões como essas... no próprio tópico onde eram "debatidas" as colunas do Diogo Mainardi, alguém insinuou que ele talvez fosse homossexual (não é a minha praia, mas não usaria a prática para depreciar alguém - nesses espaços, é sempre bom deixar tudo bem claro), o que simplesmente revela um preconceito enrustido (seria mais uma cereja no bolo). Agora, seria mesmo curioso ver alguém argumentar que essa discussão toda é fruto da falta de sexo. Ao menos para mim, seria até bom que assim fosse, às vezes me bate um peso na consciência quando penso que talvez fosse mais inteligente se dedicasse mais tempo ao estudo e à leitura do que fazendo sexo... "Td isso só pq o Pablo expôs a sua opinião contrária sobre doisjornalistas da revista VEJA. E na verdade ele só usou o nome dos dois para contextualizar o seu comentário com a atualidade. Ele não tem a obrigação de discernir sobre o assunto, mas e inevitável que conheçamos as suas ideologias e formas de pensar através de suas críticas. Eu só acho que ele como crítico de cinema que é tb é formador deopiniões mesmo sendo editor de um site tido como de entretenimento. E as tais palavras que ele usou para se dirigir para os jornalistas necessite de uma atenção mais específica em seu blog para falar mesmo sobre a sua aversão à postura dos dois. É aquela coisa, saiu na chuva é pra se molhar. As palavras foram ditas e agora não tem mais volta." Você deveria mesmo assistir ao filme e "contextualizá-lo" no Brasil atual. Aí perceberia o quanto a crítica do Pablo foi incoerente devido à tolice que ele disse em relação aos dois colunistas da Veja. De todo modo, pense o seguinte: seria ridículo alguém acusar o Bernstein e o Woodward alegando que eles não poderiam investigar e escrever algo danoso ao governo do Nixon se antes não tivessem escrito algo na mesma medida (provando assim a tal "imparcialidade") contra, sei lá, o Kennedy ou o Johnson (em que pese a total ausência de esquerda nos EUA, esses dois estavam mais à esquerda do que o Nixon). Aqui, quem investigou o mensalão foi taxado de golpista e o governo saiu-se com um indecente "sempre foi assim".Entende meu ponto? Tem muita gente aqui que critica o Mainardi pois ele não teria atacado o FHC ou Dom Pedro II, ou algum outro representante das "elites" (elite é justamente o que falta ao Brasil), mas voltou-se contra o governo do refundador da nação e seu partido. "Mas ainda assim achei toda essa discussão desse tópico um porre !!!!! " Concordo que a parte da discussão envolvendo a natureza das condenações foi mesmo um porre, mas eu não vou mais continuando a tratar disso (vou é tomar um porre ). Ahh, e para encerrar: é óbvio que a maioria dos que o critica (Pablo incluso) nunca "perdeu tempo" lendo as colunas do Reinaldo Azevedo. Ou saberia que ele já criticou veementemente o PSDB, o PMDB, o PFL (na sua encarnação PFL), o PFL (na sua encarnação DEM), o PSOL, o PT, etc, todo o resto da sopa de letras. Ele é, talvez, o melhor analista político do Brasil (que o diga o Zé Dirceu) e quando "insulta" (com aspas, viu) alguém, o faz através da crítica de valores, não do ataque pessoal gratuito. E se você não é capaz de entender o que ele faz (é um formador de opinião, logo emite opiniões, logo não é imparcial no sentido esquerdista do termo) nem venha encher meu saco. Espero que vc tenha um bom domingo.
  2. "Ao contrário. A mamãe me ensinou que devo prestar atenção àqueles que sabem mais do que eu em determinados assuntos, pois posso aprender muito com isso. Infelizmente, vc e o uiraramos pensam que sabem tudo, querem discutir exegese e hermenêutica jurídica com um advogado e ainda o acusam de 'blefar', 'querer insultar' quando na verdade ambos pressupõem coisas a meu respeito, tiram conclusões precipitadas tendo por base meios-argumentos, enfim... é patético mesmo Felps. Patético que vc se cadastre num fórum para exigir explicações do dono do mesmo do porquê ele tem a opinião que tem. Vc exige explicações do Mainardi e do Azevedo sobre as opiniões que eles tem daqueles que criticam?" Eu contestei sua argumentação alegando que não havia nenhuma decisão condenando, em instância final, o Diogo. Deixei isso claríssimo. Pedi um mero link de condenação final. Você replicou sem apresentar um link, e com a conversa mole sobre o significado de ser condenado. Sinceramente, não é necessário estudar Direito para saber que "a condenação já existe quando da sentença de primeiro grau desfavorável ao réu". Acontece que você, de forma clara e inequívoca, disse que o Diogo havia sido condenado em dezenas de processos e obrigado a pagar fortunas. Ora, sendo um advogado, sabe perfeitamente que ele não está obrigado a pagar nada, não está condenado a nada para efeitos práticos (só mesmo se você quiser rotulá-lo, pois o nome do indivíduo tb não vai para o ról dos culpados), enquando a sentença não estiver transitada em julgado. Você continuou insistindo nesse ponto para o Uiraramos, inclusive citando sua expertise como advogado. Não duvido da sua capacidade como advogado, mas você não deveria apresentar um argumento que sabe ser falho apostando na ignorância dos outros. Outra, não me cadastro em fóruns para puxar o saco do "dono". Leio o cinema em cena desde o Geocities (se não me falha a memória era onde estava hospedado na época). O Pablo sempre pisou na bola nas críticas em que se deixava guiar principalmente por sua visão política. Se ele publicou uma opinião, oh horror!, está sujeito ao debate, por mais patético que isso lhe pareça. E outra, é completamente irrelevante essa sua indagação se eu entro no blog do Reinaldo, ou mando cartas para a Veja, para questionar a opinião deles. Deve ser fruto da visão distorcida que você e o Pablo têm de imparcialidade (ahh, bateu no Lula, tem que ter batido no FHC ou no Serra - bateu no Pablo, tem que bater no Reinaldo ou no Diogo). "Brilhante!! Quer dizer que se é possível entender a argumentação que sucede um insulto, este insulto resta justificado e embasado e, portanto, legítimo..." "Concordo que não acrescentou nada ao texto. Porém ser um insulto tolo e gratuito não o faz mais insulto do que os insultos proferidos por Mainardi e Azevedo, segundo você, onde 'se é possível entender a argumentação apresentada' (sic)" Ahh, isso só pode ser brincadeira... Por que diabos você acha que eu coloquei aspas no insultam (para não mencionar o supostamente)??? Segue abaixo a explicação: "Isso não dá o direito a ele de falar o que quer sobre qualquer um. Vc gostaria de constar na coluna semanal dele sucedido de adjetivos e sofismas desagradáveis?" Os adjetivos e sofismas desagradáveis (daí o "insultam") são comentários e ilações que ele faz analisando fatos. Voltando ao que eu disse, os "insultos" do Diogo ou do Reinaldo ao menos são apresentados com uma argumentação clara (uma revistinha lá com verbas do governo, um jornalistazinho aqui com esposa no governo, um filho de presidente enriquecido de forma suspeita, etc). Não são insultos (sem aspas) gratuitos como na crítica do Pablo. ALELUIA!!! Vc também mandou mensagens enormes nos blogs dos dois exigindo explicações sobre os insultos? Não foram enormes pois não fiquei discutindo com ninguém lá, só mandei minha opinião. Ademais, isso é irrelevante. Não preciso justificar minha atuação aqui com comentários em outros locais. "Camarada, eu nem me manifestei sobre o caso. Só estou replicando e contestando o raciocínio de vocês." O meu raciocínio? Eu critiquei o Pablo pelo qualificação dada ao Diogo e o Reinaldo e argumentei com você que não considerava condenação em primeira instância como elemento para depreciar ou justificar a depreciação de alguém. A maior parte da discussão girou em torno disso. Você ficou insistindo nas condenações, o que, mesmo após entender que você havia formado sua opinião sobre o Diogo por outras razões (algumas pertinentes), me fez crer que você realmente pautava sua opinião nas condenações (imagino que é por isso que você passou a pensar que havia acesso à internet na APAE...). Ora, embora eu esteja agora convencido que esse não é o caso, conclui, com já foi explicado antes, que você considera as condenações como um elemento razoável para que outros formem sua opinião sobre o Diogo. Curioso... para você os processos contra o Mainardi significamtentativa de silenciá-lo o que, em última análise, me parece que vc tenta justificar os insultos dele... Primeiro que a maior parte do que ele escreve não me parece insulto (sem aspas). Segundo, como ele é um dos mais críticos ao governo Lula e corre atrás da notícia, é perfeitamente plausível que ele seja um alvo preferencial de um tentativa de silenciamento. Do mesmo modo que você considera plausível ele ser alvo de tantos processos por abusar da liberdade de expressão, eu acho plausível ele ser alvo de perseguição. O Reinaldo é muito mais um analista político, e ainda assim é alvo de diversos processos também. Entretanto, meu silêncio não significa aquiescência em relação ao caso. Não achei nem um pouco polido o comentário, porém como vivemos em uma terra de ninguém, onde a ação do Judiciário é tida como equivocada ou 'tentativa petista de silenciamento', me comprazo com o fato de que a liberdade de expressão é ampla até que uma ação de indenização mostre os seus limites. Portanto, que o Reinaldo e o Mainardi processem o Pablo. Ai, ai, lá vem você generalizando o que eu disse. Eu considero o Judicário muito suscetível à equívocos (expliquei muito bem o porquê) e considero que a enorme quantidade de processos contra o Diogo pode ser uma tentativa de silenciamento. Agora, se você acha que eu considero o Judiciário, como um todo, equivocado ou que toda ação tem o PT como elemento definidor, então está distorcendo o que eu disse. "Se foi essa a análise que vc conseguiu extrair daquele tópico, só posso lamentar. Sua capacidade de interpretação é bem restrita mesmo." Restrita é? O tópico foi criado para comemorar os problemas jurídicos do Diogo. Você colocava a coluna do Diogo e a maioria dos posts (de quase todos os usuários) era na linha "O Diogo é um babaca mesmo!", sem que houvesse uma discussão do texto da coluna ou uma justificação da opinião emitida (salvo raras exceções). Também houve o bate-boca seu com um outro usuário, a partir daquela elegante referência ao vaso sanitário. Por fim, um podcast onde o Reinaldo e o Diogo analisavam a condenação do Diogo nem mereceu uma leitura sua, sendo descartado como que viciado na origem. "Em tempo: lamento vc ter se cadastrado aqui SÓ para defender o Mainardi e o Azevedo. Seu jeito de discutir, salvo alguns pontos, seria muito útil no verdadeiro cerne deste fórum: discutir CINEMA." Não me cadastrei SÓ para isso, mas no momento é o que eu acho pertinente comentar. Vou resumir meu ponto de vista: 1) Achei deplorável o comentário do Pablo, não só por sua gratuidade, mas por revelar um incapacidade de aceitar posições políticas diferentes das suas (afinal, se é para falar de jornalista parcial, haveria melhores exemplos à esquerda - mas uma crítica cinematográfica não é espaço para isso) 2) Como já estamos fartos em saber, não acho que o número de processos ou as condenações do Diogo sejam indícios que ele é uma péssimo indivíduo. 3) Mesmo que o Diogo seja um péssimo sujeito, não justifica um comentário como o do Pablo numa crítica de filme. 4) Acredito firmemente que muitas ações propostas contra jornalistas sejam sim um método de silenciá-los. 5) O Pablo pode xingar quem ele quiser, mas deveria fazê-lo no blog (ou aqui), justificando sua opinião. Na crítica foi uma grande infantilidade. Felps2007-12-01 23:59:44
  3. "Felps, não vou desenhar pra vc tudo o que jé foi debatido. Penso que estou conversando com uma pessoa com capacidade cognitiva de compreender os pontos aqui levantados e não com um paciente da APAE. Vc transforma uma simples discordância num exercício cansativo e desgastante de retórica onde se gira em círculos." Acho que já está claro quem aqui age como se não entendesse o texto do outro... ou não haveriam duas pessoas incomodadas com o seu comportamento. Essa sua tentativa patética de me insultar só denota que é você quem precisa de lições da mamãe. Tanto no texto do Diogo Mainardi quanto no do Reinaldo Azevedo, sempre que eles supostamente "insultam" alguém, é possível entender a argumentação apresentada. O Pablo colocou na crítica (afinal ele é um crítico de cinema, não é?) um ataque tolo e gratuito, que não acrescentou nada ao texto. Foi simplesmente apenas para insultar dois jornalistas com os quais ele não concorda. Sempre que ele se deixa levar por sua visão política nas críticas acaba fazendo besteira. "Só pense em uma coisa: se o Mainardi é livre para dizer o que pensa de qualquer um (afinal, vc mesmo disse que ele é 'pago' pra isso), o Pablo também pode. Isso não significa que estou 'aprovando' a atitude do Pablo, significa que a liberdade de expressão é um direito pétreo de nossa Lei Magna garantido a todos e não a um pequeno grupo de jornalistas/colunitas que exercem 'fiscalização' em cima do governo." O dia em que o Mainardi ou o Azevedo escreverem um texto sobre um determinado assunto e no meio insultarem alguém gratuitamente, também terão meu repúdio (como já aconteceu). Se você é o paladino da liberdade de expressão, deveria também ter censurado o Pablo pelo viés autoritário que ele demonstrou. Contudo, só vejo silêncio de sua parte, como se o fato de considerar o Mainardi um ser desprezível justificasse insultos como o do Pablo ou até o lamento dele por ambos terem um veículo onde expressar suas opiniões. Lamento não ter lido antes o seu tópico sobre o Diogo Mainardi, ou já teria percebido que é inútil discutir com você. Seu comportamento de insultar aqueles que discordam e ignorar os argumentos apresentados, repetindo perguntas e ignorando as respostas fica bem claro analisando-se sua atuação lá. Passe bem.
  4. Acho que essa discussão já foi longe demais, é cansativo ficar repetindo minhas posições ao Dr. Calvin e ele debater pontos marginais, ou distorcer o que foi escrito. Não vou mais ficar insistindo na questão das condenações do Diogo Mainardi. O fato é simplesmente que o Pablo, ao classificar dois colunistas (vou empregar esse termo para não iniciar uma discussão bizantina sobre a atividade de jornalista) como vermes e, depois, aberrações, foi extremamente preconceituoso e infeliz. Olha, se alguém quer manifestar um juízo sobre ambos, que ao menos entenda a atividade que exercem: tanto o Diogo Mainardi quanto o Reinaldo Azevedo são pagos para emitirem suas opiniões, não se espera deles imparcialidade. Não acho que isso seja algo que os diminua e, muito menos, justifique uma ofensa tola e gratuita na crítica de um filme. Pelo que vejo o Dr. Calvin não acha que isso seja merecedor de discussão.
  5. "1) É... vc não entendeu o que eu disse. 2) Sinto meu caro... quando se tem 200 processos versando sobre quase os mesmos assuntos alguma coisa tem. Este fato merece uma análise, mas vc já rechaça de pronto alegando que processos a granel não desqualificam ninguém. Meu ponto é: quem não apronta dificilmente vai parar no banco dos réus. Se o Mainardi tivesse uns 20 processos contra ele já seria um número considerável a exigir uma perscrutação do que ocorre... 200 processos então só alguém MUITO ingênuo para acreditar que estão querendo calar a imprensa. Pq o Reinaldo Azevedo não tem o mesmo número de processos?" 1) Você usou o fato do Diogo ser réu em inúmeros processos como réplica ao Uiraramos, quando este perguntou as razões do Diogo estar sendo desqualificado. Fica óbvio que você considera isso (condenações em primeira instância, visto que só há uma final) como indício daquilo (o Diogo não presta). Simples assim. 2) Exatamente pela grande quantidade de processos, quase todos similares, é que considero plausível a hipótese do Diogo ser vítima de uma ação sistemática para silenciá-lo. Agora, você pode me considerar ingênuo por pensar isso, é direito seu. Simplesmente coloco essa questão para justificar o meu posicionamento de não considerar o número de processos como algo que o desqualifique. Acho que nós dois já nos entendemos em relação a esse ponto. "E como um juiz faz isso? Ao dizer na sua sentença que a ação movida contra o réu é procedente, que mediante as provas produzidas convenceram o juízo de o réu é culpado?" Sinceramente, não sei qual a pertinência dessa resposta. O que eu disse simplesmente é que um processo em grau de recurso ou em andamento não pode ser usado para prejudicar o réu em outro processo. Se um sujeito é réu em vinte processos, um juiz não deveria chegar e, ao analisar os autos de um deles, dizer: ele é culpado pois é réu em mais 19 outros processos. Infelizmente isso não ocorre na realidade. "Vc leu os meus posts? A julgar por esse seu comentário pelo visto não." Eu li o que você escreveu. Você é quem, infelizmente, parece não ler direito o que eu escrevi. Você poderia ter argumentado, por exemplo, que não gostava do Mainardi por achar a atuação dele estéril,que sua maior objeção ao Diogo é ele não ser uma espécie de doutrinador, usar sua pena para esclarecer a população, educá-la, ou coisa que o valha. Que do modo como ele se comporta é só um palhaço que quer aparecer e não tem escrúpulos em difamar outros indivíduos. Como vê, eu li o que vc escreveu. Contudo, você apresentou como argumento contra ele as condenações e número de processos, ou seja, você considera esses itens como aceitáveis para fundamentar uma avaliação negativa. Eu discordei desse seu posicionamento. Novamente, acho que ambos já definimos perfeitamente nossas opiniões em relação a esse aspecto. "Errado... o direito de ampla defesa ao réu já está caracterizado pela simples existência de réplica e do contraditório na primeira instância. O Tribunal simplesmente 'doura a pílula', não sendo o alicerce pelo qual se fundamenta o princípio da ampla defesa." Isso sim é inovador. "Então vc não pode considerar o acórdão de um Tribunal mais desabonador, pois os tribunais são mais craques em usar assessores e estagiários do que as varas originárias." Ok, então além de não considerar condenações em primeiro grau como desabonadoras, também suspeitarei de Acórdãos de Tribunal. "Vc mencionou o valor pessoal que vc dá à sentença de primeiro grau. Eu me referi ao valor jurídico que uma sentença de primeiro grau tenha, certa, errada ou indiferente. Ficou evidente que falamos de coisas distintas. Eu entendi o seu ponto, mas parece que vc boiou no meu." Aí é que está, você boiou completamente no meu ponto. Eu não estava discutindo o valor jurídico de decisões (vc é quem desviou a discussão para isso e eu fui de carona) em primeiro grau, mas sim explicando uma das razões de eu não considerá-las como algo que desabonasse o Diogo Mainardi. Quanto ao aspecto técnico da coisa, apenas acrescentei que para ter efeitos práticos a sentença deveria estar transitada em julgado. Sua colocação original dava a entender que ter sido condenado em primeira instância o obrigava a "pagar uma fortuna". "Então a solução é esta, deixar quieto? O que vc está fazendo em prol do seu país referente a este assunto? Lembra que vc mencionou no seu post anterior que 'faz o que pode'? O que vc está fazendo em relação a esse quadro que vc está expondo?" Fiz o que estava ao meu alcance na época (e aqui sim eu posso ser qualificado de ingênuo) e paguei por isso. Não estou mais nesse campo. Agora, você parece estar bem a par de tal realidade, pelo que colocou em suas réplicas e pelo fato de ser advogado e estar familirizado com o sistema. O que você tem feito contra tal realidade? Ou prefere deixar quieto? Ou acha que está bom? "Tá bom ou quer mais?" Não são decisões finais. Ou por acaso ele não está recorrendo? Quando o Diogo e a Veja indenizarem alguém de verdade, me avise. "No caso de Mainardi, sim. O que nos leva à uma questão que fiz lá em cima: pq o Azevedo, também crítico feroz do governo, não tem o mesmo número de processos, já que o PT quer calar todo mundo?" Até onde sei, o Azevedo tem uns 15 ou 20 processos contra ele. Deve ser outro que está abusando da liberdade de expressão... "Não respondeu à minha questão. Eu não quero saber qual é a sua concepção de jornalismo nem o que atrai os leitores para os veículos de comunição impressos. Quero saber onde a opinião do jornalista melhora substancialmente aquela notícia meramente informativa?" Ou seja, na sua visão não há espaço para opinião no jornalismo. Os jornais deveriam se resumir a um catálogo de notas, meramente informativas. Pelo visto o problema mesmo é o Diogo Mainardi e o Reinaldo Azevedo terem opinião. "Vamos modificar isso para adequar o que estamos discutindo: Mainardi foi condenado nos processos que citei acima (ainda que em primeira instância), mas por ser de direita, vc o está considerando inocente e que a decisão pode muito bem estar equivocada... É só ler seus posts anteriores que esta pequena análise se encaixa como uma luva. O ponto é: a Justiça entendeu que tanto o Mainardi quanto o outro cara são culpados das alegações feitas contra eles em seus respectivos processos. O fato de eu ou você acharmos que as decisões foram equivocadas (duvido até que vc tenha lido a íntegra da sentença do processo do Borhausen) não anula a validade que elas tem no mundo jurídico, ponto final. " Não, essa sua modificação distorce o que eu disse. O que eu disse é que o Diogo, por ser de direita, é visto naturalmente como culpado. Isso é completamente diferente de dizer que o Diogo, por ser de direita, é inocente. Se o Diogo fosse de esquerda, ele seria visto como um injustiçado. O caso do Emir Sáder ilustra isso (acompanhei o movimento em favor dele e li a decisão, duvide o quanto quiser) Não sei de onde você tirou que eu considero as decisões nulas. Eu simplesmente estou dizendo que não concordo com a atitude de usá-las, numa discussão, para desqualificar um indivíduo. "Dê exemplos." Serve seu post no outro tópico (sobre o Mainardi)? "Hahahahahaha... tem dedo da Abril aí... como o Dioguito dá um ibope danado sendo recordista de cartas na VEJA, não duvido nada que a Abril tenha 'molhado' as mãos do juiz para dar essa sentençazinha retardada..." "O que essa discussão está acrescentando à proposta do tópico que é discutir a opinião do crítico sobre o filme resenhado? A resposta te fará perceber o quanto a discussão do Mainardi aqui é off topic." Acho que expliquei minhas razões no quote. Pelo visto você não considera lamentável o Pablo ter usado sua crítica para insultar dois jornalistas brasileiros, revelando um visão autoritária (... somente isto permitiria que uma revista antes respeitada como VEJA cedesse espaço a aberrações como Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo - como se eles não pudessem ter espaço para se manifestarem) e distorcida (... os grandes veículos há muito adotaram lados claros na política nacional, sem qualquer tentativa de mascarar suas intenções partidárias - como se a dissimulação das intenções fosse preferível). Como já coloquei aqui, achei o comportamente dele decepcionante. Agora, se é consenso que essa discussão não tem nada a ver com a crítica, então estou perdendo meu tempo aqui. Felps2007-11-30 02:51:01
  6. "Pra pagar indenização e perder função pública sim... Para já ser considerado culpado/condenado mesmo que fique só no rótulo não." Mesmo que fique só no rótulo? Então agora as coisas estão esclarecidas. Toda essa discussão se iniciou simplesmente porque o uiraramos pediu uma melhor fundamentação da qualificação dada ao Diogo. Pelo visto, ele perguntou explicitamente: "Você é capaz de citar alguma desonestidade do Diogo Mainardi? Ele acusou alguém sem provas? Ou o único defeito dele é ser antipetista?" Ao que você replicou: "Tanto acusou que é réu em dezenas de processos, a maioria como vencido sendo obrigado a pagar fortunas a título de indenização.." No que fica claro, depois de toda essa discussão, que basta o indivíduo ser condenado em primeira instância para que você forme sua opinião sobre ele. Afinal, está claro para você que a quantidade de processos (até agora o único que apresentou uma condenação foi o Uiraramos) é algo que o desqualifica. Acho que já deixei claro que para mim as coisas não funcionam desse modo. "Postada por Felps O nome do indivíduo não é inscrito no ról dos culpados enquanto houver recurso (eu acho), tampouco o juiz pode usar uma decisão condenatória em grau de recurso para agravar uma pena ou para formar opinião sobre o caráter do indivíduo. Hein? Como é? Quem está falando de 'agravar pena', 'formar opinião sobre o caráter do indivíduo? " Mencionei isso explicitamente para mostrar que uma decisão desfavorável em primeira instância não pode ser usada em desfavor do reú. Pensei que havia sido claro. E o "formar opinião sobre o caráter do indivíduo" significa que um juiz, ao elaborar sua decisão, não pode utilizar um processo em andamento ou em grau de recurso para avaliar o caráter do reú (esqueci o nome técnico disso). Por sinal, formar opinião sobre o caráter de um indivíduo pautado em decisões judiciais de primeira instância é exatamente o que você está fazendo, como fica óbvio pelo fato de você utilizar isso para fundamentar a avaliação negativa que se tem do Diogo Mainardi. "Então só quem dá sentenças perfeitas é o STF, já que cabe recurso para as decisões de tribunais para tribunais superiores e dos tribunais superiores para o STF... A existência de tribunal de recurso não está calcada na possibilidade de decisões equivocadas, mas tão somente na sedimentação plena da Justiça." Sedimentação plena da Justiça? Isso parece aula de química... Tribunal de recurso existe para garantir amplo direito de defesa ao réu e porque se reconhece que a Justiça não é um corpo perfeito. E, como nota lateral, acho que nosso STF está longe de ser um exemplo de perfeição... "Como é que vc sabe? Vc trabalha/trabalhou na área? Se tem acesso a tantas informações escabrosas pq não as denunciou?" Esse é o trecho que mais me pertubou. Sim, eu trabalhei na área, sei que a maioria dos juízes não tem tempo para se dedicar aos processos como deveriam (em grande parte pelo volume), como também sei nenhuma denúncia em relação a isso teria desdobramento já que a prática de usar estagiários ou assessores é generalizada. Eu apenas mencionei esse fato para que ilustrar o porquê de não considerar uma condenação em primeira instância como algo assim tão desabonador. Acho que já fui mais do que claro nesse aspecto. Já ficou evidente que discordamos em relação ao valor de uma condenação desse tipo. "Ser obrigado a pagar não significa necessariamente que ele já pagou." É, mas se ele "é réu em dezenas de processos, a maioria como vencido sendo obrigado a pagar fortunas a título de indenização" você não teria dificuldade em produzir um único link embasando essa sua alegação. Veja, não peço 199 ou 200, mas apenas 1 link de notícia ou decisão definitiva obrigando-o a pagar o que quer que seja. Não precisa necessariamente ser algo informando que ele já pagou, mas que está obrigado a pagar. "Errado. Eu tb não uso sentenças para determinar minha opinião sobre uma pessoa. Minha opinião pelo Mainardi existe independente de quantos processos ele perca na justiça. " Não é que o se percebe por sua linha de argumentação. Você claramente citou o número de processos e supostas decisões contrárias como algo que desqualificasse o Diogo Mainardi. Depois é que ficou claro que você já tinha uma opinião negativa sobre ele por outras razões e as condenações em primeira instância apenas reforçaram essa percepção negativa. "Depende da razão pela qual o réu é processado. Engraçado que vc discorda da minha interpretação mas a sua também é simplista de dar dó: em linhas básicas, jornalista processado = estão querendo calar a imprensa. Nem 8 nem 80... " Em momento algum fiz tal generalização. Ocorre que utilizar processos sistemáticos para tentar silenciar jornalistas é uma prática que já foi utilizada pelo PT. Assim, por mais essa razão é que não considero o número de processos contra o Diogo Mainardi algo que o desabone. Sua argumentação é que envolvia uma generalização perigosa: o excesso de processos seria um indício de abuso da liberdade de expressão. "Desenvolva: pq um jornalista precisa dar a sua opinião sobre aquilo que ele está informando?" Essa sempre foi a minha concepção de jornalismo. Aliás, o que atrai leitores para jornais ou revistas é justamente a capacidade analítica e opinativa de seus quadros. Mas independentemente da minha ou da sua concepção sobre o que é ser um jornalista, o fato é que tanto o Diogo Mainardi quanto o Reinaldo Azevedo são colunistas e formadores de opinião, ou seja, o que se busca neles é justamente a opinião. Tanto é que o Reinaldo Azevedo, por exemplo, sempre posta notícias e depois as comenta. Se você acha que isso não é jornalismo, paciência, cada qual com a sua opinião. Ocorre que eu não acho que o fato de emitir uma opinião seja algo que os desqualifique, que eles deveriam ficar reduzidos a uma pura "imparcialidade". Não acho que uma imprensa resumida a listagem de fatos seja benéfica à democracia. "Ele foi condenado! Do que vc está reclamando então? O Judiciário colocou as coisas em seus devidos lugares, que importa se a sociedade se mobilizou ou não? Nunca vi ninguém fazer festa de arromba pelos processos que o Mainardi e perde e sinceramente acho uma tremenda perda de tempo quem vive a sua vida esperando o Mainardi tomar mais ferros judiciais." Acho que você não entendeu meu ponto. Ele foi condenado (ainda não em decisão final), mas, por ser de esquerda, considera-se que seja inocente e que a decisão seja um erro. Organizou-se inclusive abaixo assinados em sua defesa. Já o Mainardi, por ser de direita, é sempre culpado, mesmo quando a Justiça o inocenta (novamente, um direitista só pode ser culpado e quando a Justiça o absolve ela errou). "Aqui é espaço para discutir o filme resenhado pelo crítico e não suas opiniões sobre jornalistas. " Ocorre que o crítico utilizou-se de sua resenha para atacar dois jornalistas, classificando-os de aberrações. O que isso acrescentou a sua crítica do filme? Afinal, não ficou claro ainda que esse é o cerne da discussão? Não considero essa discussão off-topic. Felps2007-11-29 23:56:25
  7. Dr. Calvin, Por fim, não acho que o Diogo Mainardi, apenas por denunciar os males do governo Lula, esteja fazendo pouca coisa. No fundo, ele dá voz a um sentimento de milhões de brasileiros, que estão insatisfeitos com o governo petista. Não diria que ele dá voz aos meus sentimentos pois já fui simpatizante do PT, só para sofrer uma enorme decepção...Ao menos mostram ao PT e ao Lula que nem todos estão passivos em relação aos abusos. O Diogo Mainardi e o Reinaldo Azevedo sempre se opuseram ao petismo. Agora, num país como o nosso, sem a cultura de uma oposição com programa definido (o PT fazia oposição sistemática, não de programa, como comprovado quando chegou ao poder), onde a oposição que existe por um lado é um partido de indecisos (PSDB) e outro o de herdeiros da ditatura (DEM), acho que o jornalismo que eles fazem é fundamental para preservarmos nossos direitos. Por exemplo, foi através do blog do Reinaldo Azevedo que tomei ciência do projeto ridículo de controle da internet que o Eduardo Azeredo estava propondo. O Reinaldo Azevedo conseguiu mobilizar um grande número de pessoas contra aquela iniciativa. Eu poderia citar outros exemplos semelhantes dessa atuação dele. Nesse aspecto, ele é melhor que o Mainardi ou o Olavo de Carvalho, é um defensor mais ativo de nossa democracia. Mas expressar uma opinião em um texto é sim um estímulo à reflexão, pelo menos funciona assim comigo. E isso não pode ser desvalorizado. Meu ponto nessa discussão toda, reitero, é que o Pablo foi infantil ao desqualificar os dois jornalistas. Tanto é que, conforme já apontei, eles desempenham um papel fiscalizador, justamente o que o Pablo valoriza. É por isso que acho que ele simplesmente se deixou levar por seus preconceitos, sem refletir sobre o que escreveu. Foi uma infelicidade que diminuiu a ótima crítica que ele escreveu.
  8. Para pagar indenização, perder função pública, entre outros efeitos, a sentença tem que estar transitada em julgado. O nome do indivíduo não é inscrito no ról dos culpados enquanto houver recurso (eu acho), tampouco o juiz pode usar uma decisão condenatória em grau de recurso para agravar uma pena ou para formar opinião sobre o caráter do indivíduo. Não fosse pela possibilidade de decisões equivocadas em primeira instância, não teríamos tribunais de recurso. Por já ter testemunhado várias decisões equivocadas é que não as valorizo muito. Você pode dizer que o quadro que pintei em relação aos assessores é um excesso, mas raramente o juiz lê todos os autos, normalmente é um resumo preparado por estagiários ou assessores, quando não são eles que elaboram a sentença e o juiz assina. Pode ser diferente aí em São Paulo, mas garanto a você que isso é muito mais regra do que exceção (em instância superiores, pelo que testemunhei, isso também ocorre, mas num grau bem menor). O fato essencial é que, quando indagado se o Diogo acusou alguém sem prova, você respondeu: "Tanto acusou que é réu em dezenas de processos, a maioria como vencido sendo obrigado a pagar fortunas a título de indenização..." Ora, ainda não vi o Diogo desembolsar nenhuma "fortuna" e o único processo com decisão definitiva, conforme mencionado pelo Uiraramos, envolvia o cineasta Jorge Furtado, e não foi acusação infundada e sim um comentário desrespeitoso. O fato de ser réu não é prova de que ele faz acusações infundadas. Se fosse condenado em definitivo, além de indenizar, seria necessária a publicação da retratação na Veja, coisa que também ainda não vi. Por sinal, qual é a primeira coisa que um político ou um empresário acusado de alguma irregularidade faz quando sai uma reportagem acusando? Diz: "Vou processar!". Tanto é que não processar passou a ser um indício que o sujeito esta assumindo a culpa. Nunca disse que decisões em primeira instância não possuem valor, mas pelas razões acima expostas eu não me baseio nelas para formar a minha opinião sobre uma pessoa. Era esse o ponto de minha contestação, com o qual você obviamente discorda. Quanto a utilizar processos para calar jornalista, baseio-me em episódios que testemunhei no Rio Grande de Sul, se não me engano até mesmo o Diogo Mainardi chegou a mencioná-los em uma de suas colunas. Que o governo do PT no Rio Grande do Sul utilizou-se de processos sistemáticos para calar jornalistas é fato, não opinião. Por mais que o sujeito seja inocente, ele vai se incomodar com o processo, dedicar tempo e energia que poderiam estar sendo aplicados em seu trabalho de jornalista. Foram jornalistas que investigaram irregularidades no governo gaúcho e foram perseguidos por isso, através dessa tática. Dizer que isso, ser réu em vários processos, é um indício de abuso da liberdade de expressão é adotar uma postura mental que facilitará a implantação de um Estado autoritário no Brasil. Lamento, mas discordo veementemente de sua interpretação. Quanto a sua opinião em relação ao Diogo Mainardi, parece estar relacionada a arrogância dele, a ele não se apresentar para o debate, pela parcialidade e pela sua percepção de que ele apenas denuncia nossos podres para aparecer. Ora, ele é um colunista, você espera que ele manifeste uma opinião no seu texto. É isso o que ele faz e muito bem. Uma opinião não é algo "imparcial'. Fico até curioso de saber quais jornalistas são imparciais para você, pois não vejo imparcialidade em lugar nenhum nesse mundo. Seus atos são sempre pautados por suas crenças, seus valores. Reduzir o jornalista ou o colunista a um mero narrador de fatos é empobrecer enormemente tal profissão. O Pablo, por exemplo, é um jornalista e, como crítico de cinema, expõe sua opinião sobre as obras que analisa, fundamentando-as. Não vejo porque o Diogo ou o Reinaldo Azevedo, ainda mais pelo meio que utlizam (coluna e blog) deveriam ter restringido seu direito de opinar, ou serem desqualificados por isso. Ambos são formadores de opinião e os valorizo por isso. Seu produto é a opinião. Não são "aberrações". Em relação ao Sáder, ele foi condenado por calúnia, decisão da qual está recorrendo.Quando da decisão, houve uma gritaria danada de pessoas alegando que ele estava sendo perseguido, que apenas havia emitido sua opinião. Eu acho que ele errou, o texto dele atacando o Bornhausen foi uma coisa infinitamente mais virulenta e desrespeitosa do que qualquer coisa que o Diogo ou o Reinaldo tenham escrito, contudo ninguém se escandalizou com isso, pois ele é de esquerda, logo é bom por natureza... É contra esse tipo de leitura que eu me oponho. "Aqueles que defendem idéias contrárias às minhas eu apenas sou discordante. O Mainardi consegue um pouco mais que a minha mera discordância." Discordo de muita gente, e muitos ganharam inclusive minha antipatia e até desprezo. Contudo, jamais cassaria o direito delas de expressarem suas opiniões (como muitos que detestam o Reinaldo ou o Diogo) ou as desqualificaria como aberrações por serem contrárias ao que penso (como fez o Pablo). Felps2007-11-29 15:15:40
  9. Dr. Calvin, Olha, eu costumo refletir quando leio a coluna do Diogo Mainardi. Concordo com você no fato de que, talvez, ele pudesse ter uma atuação mais "positiva", mas ele já deu inúmeras declarações para que não esperem esse tipo de ação da parte dele. O papel que ele assumiu é o de denunciar os males do governo petista. Se a sociedade não se mobiliza e prefere aceitar essa nossa triste realidade, isso é resultado de nosso temperamento. Eu tento fazer o melhor que posso no meu campo de atuação, na esperança que isso sirva para melhorar um pouquinho esse nosso país, mas acredito que não teria estômago para uma atuação mais "ativa". Em relação ao Richard Dawkins, ele já foi rotulado com os piores termos pelos religiosos, da mesma forma que aplicou também termos bem infelizes ao referir-se às religiões. Discordo completamente dele, mas nunca o qualificaria como "aberração" em um texto meu por causa disso, como fez o Pablo em relação ao Reinaldo e ao Diogo. Acho esse tipo de coisa detestável. É só ler os textos do Olavo de Carvalho, que também pratica esse tipo de coisa - isso só serve para diminuir o valor de um bom texto, como a crítica do Pablo. Quanto à imparcialidade, infelizmente eu acho que isso não existe em lugar nenhum do mundo. Sempre que você encontra um jornalista que se diz imparcial, analisando seu texto e atuação, percebe que ele na verdade escreve orientado por um determinada concepção de mundo. Não existe imparcialidade nem no jornalismo esportivo... Agora, eu respeito o Diogo Mainardi e o Reinaldo Azevedo por que eles expõem seus posicionamentos políticos de forma clara, não tentam mascará-lo com uma pretensa imparcialidade como alguns jornalistas por aí... Acho que isso acrescenta credibilidade aos seus textos, ao invés de subtrair. Felps2007-11-29 13:32:14
  10. Se você é advogado, deve estar familiarizado com a Justiça Brasileira, onde quem faz sentenças normalmente são assessores de juízes que "não perdem tempo lendo todo o processo". Por já ter testemunhado muitas decisões equivocadas e injustiças é que eu não costumo valorizar decisões em primeira instância. É claro que mesmo uma decisão final pode manter um erro, mas pelo menos passou pela mão de vários magistrados. Mas você parece ignorar que iniciar processos sistemáticos contra jornalistas é uma forma de tentar silenciá-los - o fato do Diogo Mainardi ser réu em dezenas de processos não significa que ele atue de má fé. É mais um indício que ele é um jornalista que incomoda. Será que é pelo fato de ele ser réu em vários processos o que realmente o torna um péssimo indivíduo aos seus olhos? Ou será que é por que ele defende idéias contrárias as nossas? Tomo o exemplo do Emir Sáder: ele acusou o Jorge Bornhausen de ser racista e foi processado por isso. Como o Sáder é de esquerda, ele foi um injustiçado, mesmo tendo claramente cometido um crime. Já o Diogo Mainardi, por ser de direita, é sempre culpado... Felps2007-11-29 13:34:46
  11. Caro Dr. Calvin, de fato você não qualificou o Reinaldo ou o Diogo como aberrações, foi um equívoco meu, desculpe-me ( a pergunta deveria ser dirigida ao Jailcante... ). Contudo, pelo menos em relação ao Diogo Mainardi, você não parece discordar do comentário feito pelo Pablo. Eu havia pesquisado tanto no Google quanto no TJ-SP, mas não encontrei nada referente a uma condenação final do Diogo. Desconhecia esse caso relacionado ao Jorge Furtado, mas mesmo isso não é uma condenação por "acusação infundada", e sim fruto de um comentário desrespeitoso do Diogo. Por sinal, se ele pode ser acusado de algo é justamente desse tipo de excesso que comete em sua coluna. Reitero que, embora não partilhe das mesmas concepções ideológicas desses dois jornalistas, não menosprezo o papel importante que desempenham, inclusive pela ação fiscalizadora que exercem (justamente o que me leva a pensar que o comentário do Pablo foi mesmo um tolice sem reflexão, porque é justamente a atuação fiscalizadora da mídia que ele tanto aprecia).
  12. Não tenho o costume de frequentar fóruns ou postar comentários em blogs, mas me sinto compelido a deixar minha opinião sobre esse episódio ridículo. Acesso o Cinema em Cena há quase 10 anos e não me recordo de uma atitude tão infantil do editor deste site. Em primeiro lugar, o comentário do Pablo foi uma tolice. O que ele adiciona a sua crítica do filme? Simplesmente, foi um ataque barato a dois jornalistas com opinões que divergem das suas. Ora, já passou da hora de nós brasileiros abandonarmos esse hábito de desqualificar aqueles que divergem de nós. Não é porque não concorde com eles que me sinto impedido de qualificar tanto o Reinaldo Azevedo como o Diogo Mainardi como duas das vozes mais inteligentes na imprensa brasileira. Do mesmo modo que considero o Pablo um dos melhores críticos de cinema do Brasil (junto com o Kleber Mendonça Filho). Se os dois jornalistas são aberrações, gostaria de saber o porquê. Dr. Calvin, não encontro nenhum link de notícia indicando que o Diogo tenha sido condenado a pagar indenização, quanto mais "uma fortuna". E por condenado, refiro-me a condenado em instância final. Gostaria que você postasse um link fundamentando essa sua alegação. E, se possível, gostaria de ouvir seus argumentos para também qualificar ambos jornalistas como "aberrações". Espero que seu critério não seja tão pobre quanto um "porque eles discordam de mim e atacam minhas crenças de estimação". Por fim, o Reinaldo Azevedo também resolveu ser tolo em seu comentário sobre a tolice do Pablo.... Sinceramente, o Pablo ou o Cinema em Cena não precisam desse tipo de "divulgação". Não é necessário tomar o comentário do Pablo como algo mais do que ele foi, ou seja, uma tolice escrita sem reflexão. Todos estamos sujeitos a isso.
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