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leoff

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Everything posted by leoff

  1. Achei Exposé bom, mas nada fora-de-série. Esperava algo mais dos fbs. Tá, o Paulo achou a Pearl antes de todo mundo e...? Nesse caso fui vítima da especulação já que se dizia que o Scott (morto por Ethan) ia aparecer todo machucado e parecia que íamos descobrir que não fora Ethan quem o matou mas sim o Paulo, talvez porque havia descoberto sobre os diamantes. Seria uma reviravolta interessante mas que esbarraria na necessidade de fazer do Paulo um personagem mais simpático em oposição a bitchficar a Nikki. O episódio é bem diferente do normal. O clima trash das aranhas é proposital para combinar com o do seriado de TV. Achei o fim de Paulo e Nikki interessante. Os dois eram egoístas e gananciosos. Como disse Jack em seu discurso, se não viverem juntos vcs morrerão sozinhos. E foi o que aconteceu. Eles não vão voltar não, morreram e pronto. A Kiele está melhor que o Santoro. Ele obviamente melhorou agora que seu personagem ganhou alguns diálogos mas Paulo parece meio "perdido". O próprio Santoro comentou que nunca lhe instruíram sobre o personagem. Acho que ele estava acostumado à mão forte dos diretores brasileiros e não soube improvisar o personagem quando lhe deram a chance. De resto é um episódio bacana e aproveitável. Mas concordo com o Ringu quando diz que a produção claramente falhou em integrar os personagens. Eles apareciam mas não eram desenvovidos. A Libby também não foi devidamente aproveitada mas foi melhor desenvolvida. Mudando de assunto: Guia de Episódios atualizado 3x15 Left Behind Sobre: Kate 3x16 One of Us Sobre: Juliet 3x17 Catch-22 Sobre: Desmond 3x18 D.O.C. Sobre: Jin & Sun 3x19 The Brig Sobre: Jack 3x20 The Man Behind the Curtain Sobre: Iniciativa Dharma 3x21 Greatest Hits Sobre: Charlie 3x22 / 3x23 Sem título (Season Finale) Sobre: Ben leoff2007-03-31 09:15:04
  2. Não acho. Sauron em sua forma física não tem o menor apelo da forma que SDA foi construído. Tanto que Tolkien optou só por citar Sauron, deixando-o sem aparecer, como se fosse uma encarnação do mal. (De fato foi isso mesmo que Tolkien disse sobre Sauron). Acho que o PJ mudou significamente mas para melhor. Aquela imagem do Olho é muito mais poderosa do que um Sauron em seu trono dando ordens para os orcs. Aliás foi Tolkien, na parte em que Frodo e Sam estão perto da Montanha da Perdição e Aragorn está no Portão Negro, quem criou a metáfora do grande olho sobre Barad-Dûr, como um farol, que de repente volta sua atenção para o Portão Negro quando Aragorn o chama para a guerra. PJ tomou emprestado essa metáfora e a tornou real no filme. Eu gostei.
  3. Também acho. Entra no meu Top 3 da temporada junto do 3x08 e 3x13.
  4. 3) Frodo ficava invisível porque não tinha capacidade para controlar o anel. O ficar invisível era uma habilidade menor do anel, que o levava para o "unseen", o mundo espiritual. Quem viveu em Aman, como Sauron, vivia nos dois mundos, visível e unseen. Sauron não ficava invisível porque já vivia nos dois mundos. Mas Frodo não. 4) O Olho de Sauron é uma metáfora para seu poder de vigilância. Aquilo visto nos filmes é uma licensa poética para retratar visualmente o olhar atento dele. Sauron já havia recuperado seu corpo após ser morto por Elendil e Gil-Galad, embora tenha levado muito tempo. Gollum o viu e até descreveu que não tinha o dedo decepado por Isildur onde ficava o Um. O Olho de Sauron é algo mais recente, da Terceira Era. Sauron capturou um dos palantírs, o de Osgiliath, e o deturpou. Com ele, Sauron podia observar grandes distâncias e vigiar seus inimigos. Galadriel diz que Sauron constantemente tentava observar Lórien e ela tinha de resistir à sua vontade.leoff2007-03-27 22:07:41
  5. Depois de pedidos tão gentis difícil recusar ajuda. 1) Estou sem minha cópia de SDA. O tempo da chegada do Gandalf até a coroação está nos apêndices. 2) Esse lance do Gollum engana muita gente. Tem de ler os famosos apêndices. Gollum não estava seguindo a Sociedade nem entrou por aquele portão de Moria. Anos após perder o Anel, Gollum criou coragem para procurá-lo mas foi parar perto de Mordor e foi capturado. Sauron o libertou porque pressentia que o levaria até o Anel e pôs orcs a segui-lo. Gollum, para escapar, se escondeu em Moria entrando pelo portão do Leste, por onde a Sociedade acabaria fugindo do Balrog. Gollum teve a sorte de cruzar toda Moria e encontrar a Sociedade e o Anel. Foi a partir daí que começou a segui-la. leoff2007-03-27 22:08:29
  6. SPOILER bacana sobre o ep. 3x20 Nada confirmado mas tem boas chances de ser um flashback enfocado no período em que a Dharma esteve na ilha nos anos 70. Para aumentar a esperança, a Kristin do E! disse hoje que estão procurando um ator para fazer Roger, o zelador, aquele que morreu na Kombi achada por Hurley.
  7. Gostei mais do eps. do Jack que o do Hurley. Está muito longe da porcaria que anunciam. Ele mostrou mais sobre os Outros e o flashback teve sim sua função na forma como foi mostrando os paralelos entre Jack e Juliet, que não a toa estão mais conectados. O do Hurley mantém a leveza e simplicidade que o tornam únicos na série e isso é bom. Mas esse sim é um roteiro que, em retrospecto não acrescenta nada.
  8. Review em inglês de um crítico de TV sobre o eps. de hoje. Ele deu nota máxima e classificou de um dos melhores da série: Pequenos SPOILERS http://www.usatoday.com/life/columni...ner/column.htm Critic's Corner by Robert Bianco Feb 14, 2007 After all the talk of delays and disappointments, tonight brings a startling reminder of why expectations still soar around Lost (* * * * out of four, 10 ET/PT, ABC). At its best, as it is tonight, this astonishing series risks and accomplishes at a level few others even try to reach. We are, thankfully, back on the beach and back with Charlie and Hurley, who are determined to find out what happened to Desmond when he turned that key. He won't tell them, but he does tell us — via a stunning flashback that spins the show off into totally new territory. Eerie and yet amusing, confounding and yet completely controlled, this hour is the season's best and likely to be one of the series' most dissected and discussed. On a basic viewership level, it's great to see Lost move beyond the fall's cages and cells and be visually compelling again. But the episode may also alter the view of those who have focused so tightly on the little mysteries that they've lost sight of Lost's ability to tackle bigger issues. The question so brilliantly posed tonight is, "What is fate?" Is it possible to change our paths, or does the universe want what it wants without input from us? The answer is of critical importance to at least one character; make sure you're there tonight to discover which one. Fim dos SPOILERS
  9. Esse lance do Ben ser pai biológico da Alex é, para mim, uma bobagem. Ben já disse que nasceu e nunca saiu da ilha. Rousseau já disse que chegou na ilha com 7 meses de gravidez e matou seu marido Robert. Para Ben ser pai de verdade de Alex os dois teriam de estar mentindo. Todo mundo adora procurar em chifre de cavalo e achar que nada dito é verdade. Diziam que Desmond mentia e era da Dharma. Pois é, ele falava a verdade. Ben é "pai" de Alex porque a criou quando a tiraram de Rousseau. Só isso.
  10. Bombadil começou como um brinquedo de um filho de Tolkien quando este brincou com a idéia de fazer dele um personagem. O Tom nada tem a ver com Eru. Nem seria tão poderoso assim. Sauron não o desafiou pelo mesmo motivo que ignorou os hobbits e o Condado: nem sabia que existiam. Tolkien sempre quis fazer do personagem um mistério intencional' date=' por isso nunca respondeu nada sobre ele. O que não quer dizer que não soubesse o que era. Embora 98,5% dos fãs digam que não há resposta conclusiva eu diria que há. Numa carta, quando Tolkien considerava escrever SDA, ele perguntou a um amigo se "Tom Bombadil, o espírito das florestas de Oxford, poderia ser o personagem principal". [A tradução veio de cabeça mas é por aí']. Ora, isso diz muito. Oxford é onde Tolkien trabalhou e morou boa parte da vida, onde seria o Condado nos dias de hoje. Em seus livros há casos de espíritos de lugares (tipo Caradhras, a montanha que barrou a Sociedade do Anel), alguns até que encarnaram numa forma física (a Aranha-mor do Silmarillion, que era encarnação do Vazio). Então Tom seria o espírito de uma região da Terra-média, próxima ao Condado (onde mora Tom), que ganhou consciência quando da criação de Arda. Por isso Tom diz estar na TM há mais tempo que Morgoth e os Valar. Fruta D'Ouro, a "filha do rio", também deve ser um espírito encarnado. De um rio próximo.
  11. Mais uma entrevista muito bacana com Damon Lindelof e Carlton Cuse. Dessa vez até que eles falaram mais de costume, por isso coloco como spoiler. Prestem atenção ao que o Damon sugere que seria a conseqüência de não existir mais a escotilha Swan. Isso já teria vazado antes e acho que será uma das grandes reviravoltas da temporada. SPOILERS Do ew.com O quê aconteceu com Michael e Walt? Cuse: Nós demos um tempo na história deles nessa temporada, mas não significa que acabou. Seria muito estranho a história deles terminar simplesmente com eles serem mandados embora num barco sem saber do que aconteceu. Sim, nós voltaremos à história de Michael e Walt e vai ser bem convincente quando o fizermos, mas provavelmente será na próxima temporada. Damon: Michael e Walt foram os primeiros personagens a "saírem da ilha" mas a pergunta que fica é: O que há "fora da ilha"? A história dos outros será revelada de só uma vez ou ao longo da série? Lindelof: Nós começaremos a descobrir como alguns "outros" entrou para o grupo. O 7º episódio pode surpreender alguns fãs mostrando que Juliet não nasceu na ilha - ela veio de fora da ilha e foi recrutada pelos "Outros". Alguns deles nasceram lá, e outros foram recrutados, mas o motivo deles estarem lá será explicado antes do que "quem os colocou lá" e "porquê". Cuse: A ligação entre os "Outros" e a DHARMA será mostrada no episódio 11. Quando veremos Libby novamente? Algum dia saberemos como ela foi parar no sanatório com o Hurley? Cuse: Tudo que nós temos a dizer é que esse é um mistério que será respondido na 4ª temporada. Lindelof: Falta uma parte muito importante na história dela. No season finale da 2ª temporada vimos que ela conheceu Desmond, deu seu barco a ele e sabemos também que seu marido morreu - e então sabemos a consequência disso, ela passou uns tempos no mesmo sanatório que o Hurley. O que os espectadores querem saber é, "Como ela foi do A pro B - Da conversa com o Desmond até o sanatório?" Nós temos a resposta dessa pergunta, mas o único jeito de contar essa história é através do flashback de outro personagem, e esse personagem tem que ser alguém que não seja os sobreviventes na praia. Qual o significado do cavalo que a Kate viu? Cuse: As pessoas estão perplexas com isso. Eu diria: "Nós temos visto algumas aparições na ilha, do pai do Jack e do cavalo da Kate. Vocês terão mais aparições como essas no decorrer dessa temporada. Lindelof: De onde essas aparições vieram? Por definição, uma aparição não é algo que você possa ir lá e tocar, ou que outras pessoas também possam ver. E também, o cavalo da Kate é real. Ele vive no mundo físico. Sawyer o viu; Kate o tocou. Esse cavalo é impressionantemente parecido ao que o que proporcionou que ela fugisse no passado ou é o mesmo cavalo? Essa é uma pergunta fundamental. Mas veja a série como um todo. Tem o Christian Sheperd (pai do Jack), o Yemi (irmão do Mr. Eko), o cavalo, o Walt. (Lembre-se que o Walt apareceu para a Shannon e depois para a Shannon e o Sayid falando palavras ao contrário). Tudo isso é a mesma coisa ou são coisas diferentes? Cuse:Também estamos usando essas coisas numa comédia animada que estamos fazendo chamada "O cavalo da Kate e o gato do Sayid". Lindelof: Isso mesmo. O gato do Sayid aparecerá no episódio 11, não estamos brincando. Cuse: Tirando a parte da animação. O que significa os dois esqueletos que Jack e Kate acharam na primeira temporada? Cuse: A resposta disso anda junto com a história passada da ilha. Não queremos falar muito sobre isso, mas tem alguns easter eggs embutidos no episódio de 7 de fevereiro, um deles é um anagrama que na verdade lembra alguma coisa dos esqueletos e dá dicas de um mistério maior e mais mitológico que será respondido mais tarde na temporada. Lindelof: Tem algumas coisas que nós já sabíamos desde o começo. Mesmo sem saber quando a série iria terminar, nós sabíamos o que seria e queríamos começar a mostrar na 1ª temporada senão as pessoas iriam achar que estavamos indo sem saber aonde ia terminar. Os esqueletos são a prova viva - ou em lenta decomposição - disso. Quando tudo for mostrado as pessoas falarão: "Por isso tinham os esqueletos lá no começo, eles sempre souberam que isso iria acontecer". Na última temporada, vimos no flashback de Ana Lucia que ela presenciou uma visita de Christian Sheperd a uma mulher na Austrália, em que Christian queria ver sua filha. Uma dúvida forte que os fãs têm é: Claire é meia-irmã de Jack? Cuse: Não vamos responder isso - mas a série vai. Nos próximos seis episódios. O fato de Desmond ter deixado de apertar o botão realmente causou a queda do avião ou tem mais coisa por trás disso? Lindelof: Em termos de realidade pragmática, o Oceanic 815 nunca teria caído se Desmond tivesse apertado o botão. Mas há um motivo maior, baseado na fé e espiritualizado para aquelas pessoas estarem no avião justo quando ele deixou de apertar o botão? Se Desmond não tivesse corrido com o Jack no estádio, teria ele feito escolhas diferentes em sua vida? Todos tem um impacto sobre a vida do outro. O fato de o cara estar no avião e Desmond derrubá-lo parece ter alguma relação com os outros personagens? Porquê essas pessoas? Porquê eles estão todos ligados uns aos outros? Não haverão muitas respostas mitológicas sobre isso. Isso é uma coisa que, quando a série terminar você não terá dúvidas sobre o porquê de elas todas estarem ligadas entre si. Mesmo com a explosão da escotilha, saberemos mais sobre o mistério do "mapa Dharma" que os antigos ocupantes da escotilhas estavam fazendo? Cuse: Nós visitaremos outra estação Dharma em breve. Mas o mapa é o menos importante, porque quando eles visitarem essa nova estação, eles terão novas informações que os ajudarão a entender aonde o pessoal da Dharma viveu e onde suas estações estão. Penelope sempre foi um personagem significante, e quando teremos uma continuação àquele momento dramático no final da 2ª temporada onde foi detectada uma anomalia eletro-magnética? Cuse: A história da Penelope continua no episódio 8 (14 de Fev) num flashback do Desmond. Nós colocamos aquela cena no final da 2ª temporada por um motivo, e junto com o anagrama, eles são partes de uma revelação muito maior. Ao final da 3ª temporada vocês verão porquê colocamos aquela cena no final da temporada anterior. O tempo passa de modo diferente na ilha e fora dela? Lindelof: É uma pergunta interessante. Nós sabemos que os "Outros" usaram a vitória do RedSox em 2004... então isso indica que o tempo passa igualmente na ilha e fora dela. Mas aí quando o céu fica roxo e o chão treme... espera. Só um minuto. Carlton está beliscando meu pescoço. Cuse: Sim. O tempo demora muito a passar porquê eles não tem American Idol pra assistir. No episódio com morte do Mr. Eko, eu viajei ou o monstro pode assumir forma humana, como o irmão do Mr. Eko. É muita loucura minha pensar isso? E nós saberemos mais sobre as origens do monstro nessa temporada? Lindelof: Você não está louco. Você verá o monstro novamente nessa temporada. Porém, suas origens... bem, você vai ter que esperar. Cuse: Saber mais sobre o monstro vai depender de quão fanático você é. Se você gosta de gravar o programa e ver cada frame, você saberá mais. Mas olha, isso é saudável? Tem algum mistério que nunca se resolverá? Lindelof: Nós nunca teremos tempo para mostrar a construção da ponte que caiu. Cuse: E honestamente, nós nunca falaremos porquê a francesa tem um sotaque Iugoslavo. Fim dos SPOILERSleoff2007-02-07 19:18:19
  12. Tudo bem que a semana entre os eps. é boa para dissecar tudo que a série apresenta, fazer teorias e etc. Mas ainda assim acho que vc ganha mais se assistir os eps. num curto espaço de tempo, um atrás do outro.
  13. Lost e o fim da TV Um dos maiores sucessos da televisão vai destruir a própria TV. Entenda como, saiba o que vai mudar e veja por que você será um dos protagonistas desta história. A televisão tem funcionado do mesmo jeito há décadas: canais com grades de programação definida mais pacotes de anúncios publicitários e assinantes de TV a cabo para sustentar a coisa toda. Ao espectador cabe escolher uma atração que esteja passando em tal horário e aproveitar os intervalos para buscar cerveja na geladeira. Isso vai acabar (calma, a cerveja continua). É que está chegando a era da "TV 2.0". Nela, você é quem manda. São milhares de opções de programas, para assistir na hora em que der na telha. Além disso, não basta ver o seriado favorito. Você pode participar dele, virar praticamente um co-autor. Ou fazer suas próprias séries, se estiver a fim. Não é devaneio. Parte dessa nova TV está aqui e agora: ironicamente, em um dos maiores sucessos televisivos da história. O festejado Lost tem por trás dele justamente os elementos que vão destruir a televisão como a conhecemos. Quer ver? Então responda rápido: Quem são os Outros? Qual é o significado dos números que estão na capa desta revista? O que, afinal de contas, está acontecendo naquela ilha?? De todas as respostas que os devotos da série da ABC pedem a Deus, poucas estão na TV. Elas existem (pelo menos em parte), só que fora da televisão. Quem quiser entrar de cabeça na história dos sobreviventes do desastre com o vôo 815 da Oceanic Airlines, e que agora estão desaparecidos numa ilha cheia de acontecimentos inexplicáveis, deve mergulhar na internet. Precisa conhecer o universo paralelo que os produtores e fãs da série criaram lá para resolver alguns mistérios da série. Sim, pois Lost funciona como um jogo, elaborado com uma riqueza de detalhes que não cabe só na televisão. "O espectador assiste à série como quem joga um videogame. Ele ganha mais poder, armas e informações à medida que avança", diz o professor de TV e cinema David Lavery, da Universidade Brunel, em Londres, e autor de Desvendando os Mistérios de Lost, que está sendo lançado no Brasil. E para se manter afiado nesse jogo não adianta ficar sentado na poltrona, pegar uma cerveja na hora do intervalo e obedecer ao mantra "Continue com a nossa programação" depois que sobem os créditos. A experiência de acompanhar Lost, afinal, não acaba quando um episódio termina. É nessa hora que o tal universo paralelo na rede começa a ferver. "A internet mudou o jeito como vemos TV. Instantaneamente, milhares de pessoas reagem ao episódio que acabou de ir ao ar. Seria idiota não prestar atenção a isso", declarou o diretor J.J. Abrams, um dos criadores da série. Muitos desses fãs, aliás, "reagem ao episódio" MESES ANTES de ele passar na televisão. O que não falta é gente que se acostumou a ver Lost, e outras séries, sem que haja uma emissora transmitindo a coisa. É baixar num site qualquer de troca de arquivos e pronto. E isso é mais um sinal de que o futuro está aqui. De que a televisão que a gente conhece, aquela em que domingo é dia de Fantástico e que a novela das 8 começa religiosamente às 9, está dando seus últimos suspiros. Para entender melhor essa revolução, voltemos ao dia 9 de novembro de 2006, logo após a exibição do 6º episódio da 3ª temporada de Lost. Era o penúltimo capítulo antes de uma pausa de 3 meses na série - que volta ao ar nos EUA a partir de 7 de fevereiro. Bom, nessa noite, fóruns de internet e blogs já tinham centenas de comentários sobre a polêmica da vez. Com base em uma única frase dita por um dos personagens, surgiu a tese de que o líder dos Outros, Benjamin Linus, é subordinado a Jacob Vanderfield, diretor da Hanso Foundation, a empresa por trás dos acontecimentos da ilha. Detalhe: quem apenas assiste à série na TV nunca ouviu falar nesse tal Jacob Vanderfield. Ele só existe no mundo extratelevisivo de Lost - até setembro do ano passado, a Hanso Foundation tinha seu próprio site oficial, com lista de "membros da diretoria". Claro que ele foi descoberto pelos fãs antes de a emissora que criou a série, a ABC, anunciá-lo oficialmente. Pouco depois da exibição nos EUA, o episódio surgiu na internet. E já começavam a pipocar versões com legendas para várias línguas, feitas na raça por fãs que tinham acabado de baixar o episódio. Pronto: no dia 10 de novembro gente de todo o planeta dava suas contribuições à mais nova teoria sobre o que, afinal de contas, está acontecendo na ilha. Nesse processo todo, o que a TV tradicional fez foi transmitir o sinal de Lost para os EUA. O resto ficou nas mãos de pessoas comuns, como eu e você. Quebra-cabeça online Isso de baixar vídeos e discutir o assunto favorito na rede não tem nada de novo. Qualquer moleque de 14 anos acha que isso começou 3 segundos após o big-bang. Mas com Lost é diferente: os produtores, como disse J.J. Abrams, "prestam atenção nisso". E usam a rede para colocar os fãs dentro da história. Desse jeito, o espectador participa efetivamente da série - e não apenas de formas jurássicas, tipo votando por telefone. O maior exemplo disso são algumas pistas que eles colocam na série. Pistas que passam batido pelo espectador-padrão, o da poltrona e da cerveja, mas que dizem muito para os devotos mais xiitas. A mais importante delas foi um mapa da ilha que apareceu por uma fração de segundo na tela. Ele trazia um monte de inscrições borradas. Só quem tivesse gravado o episódio, ou baixado da rede, poderia decifrar, já que você tinha de pausar a exibição no momento exato em que o mapa surge para tentar ler algo. E foi o que aconteceu. Vários fãs se esfolaram para interpretar a coisa e, em alguns dias, o resultado dessas investigações estava na rede. Sites dedicados a Lost já traziam as 413 palavras (sendo 51 em latim) do mapa, agora escritas de forma legível e com as traduções necessárias. E surpresa: as inscrições respondiam mistérios cruciais da ilha. Está lá, por exemplo, que os ursos polares que aparecem o tempo todo na floresta foram levados por cientistas, e que passaram por uma "terapia genética" para sobreviver ao calor. Mais uma peça se encaixava no quebra-cabeça da série. Esse tipo de novidade se espalha entre os devotos com a rapidez de um vírus. Fóruns, comunidades do orkut e do MySpace, além da monstruosa Lostpedia (a "enciclopédia Lost", mantida por milhares de fanáticos dentro da Wikipedia) repercutem tudo e recebem novas teorias. Assim, as especulações vão ficando cada vez mais complexas. No começo, falava-se que a ilha era o purgatório, e que todos os passageiros tinham morrido na queda. Hoje, com esse turbilhão de informações, os fãs recorrem a conceitos bem mais elaborados. Até Stephen King resolveu entrar na discussão. O mestre das histórias de terror escreveu em um artigo na revista Entertainment Weekly: "Com exceção de Além da Imaginação e Arquivo X, nunca houve um programa com essa capacidade de capturar a imaginação. Lost é o começo da nova TV". Recentemente, ele voltou a discutir o seriado, desta vez apresentando sua própria versão para o final da história. Como a primeira cena da série mostra um olho do personagem Jack se abrindo, ele terminaria voltando ao aeroporto de Sydney, de onde os passageiros saíram, e mostraria que tudo o que aconteceu foi uma alucinação provocada no personagem por um grupo de cientistas malucos. Os fãs acharam a teoria um fiasco. Simplória demais. Stephen King, pelo jeito, está por fora do tal universo paralelo. Aí fica difícil de entrar para valer no jogo. A grande transposição do programa para a "vida real", aliás, foi mesmo um jogo: o Lost Experience. Entre maio e setembro de 2006, uma combinação de pistas foi espalhada por blogs, mensagens de voz em secretárias eletrônicas, anúncios de jornal e "sites oficiais" da Hanso Foundation, criados pelos produtores. O objetivo era mobilizar fãs do mundo todo para que eles encontrassem os 70 trechos de um vídeo de 6 minutos e meio que, montado, fornece informações cruciais sobre a trama. Agora, quem acompanhou o Lost Experience sabe que os números formam a tenebrosa Equação de Valenzetti e viram o que a Dharma foi fazer na ilha. Tudo isso faz parte do seriado. E nada passou na TV. "Lost está mudando a forma de fazer seriados. Essa é uma tendência que não tem mais volta. Os programas de TV serão cada vez mais multimídia", diz J.B. de Oliveira, o Boninho, diretor do reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo. "Nunca um seriado tinha rompido dessa forma as barreiras do aparelho de televisão", reforça David Lavery. Pirataria nas ondas da TV Essa "quebra de barreiras", no entanto, também causa polêmica. Hoje, novidades do entretenimento americano, como as séries Heroes e Jericho, fazem sucesso no Brasil antes mesmo de saírem na TV a cabo. Basta ir a centros de pirataria, como o Stand Center, na avenida Paulista, em São Paulo, para encontrar os últimos episódios de qualquer seriado - e levar os dvds para casa a preço de carne de segunda. A facilidade para baixar arquivos na rede, mais a farta distribuição de legendas criadas por fãs, ampliou tanto o público das séries "inéditas" que hoje tem até camelô locando dvds piratas. Essa história incomodou a Adepi (Associação de Defesa da Propriedade Intelectual), que ameaçou processar os fã-clubes que colocam legendas na rede. O Lost Brasil, maior site do país dedicado ao seriado, interrompeu essa atividade - o que só aumentou o número de pessoas que divulga suas próprias legendas na rede. O designer Daniel Melo, administrador do Lost Brasil, defende a causa dizendo que os leigos são mais capazes de fazer o trabalho do que as emissoras de TV: "A melhor forma de você assistir a um seriado é com legendas feitas por quem entende dele", diz. Para segurar a onda, algumas emissoras tentam impor restrições. A ABC, por exemplo, tem feito a experiência de transmitir Lost em tempo real pela web. Mas, para não prejudicar emissoras de outros países que compraram os direitos de exibição do seriado, ela só libera os vídeos para computadores instalados nos EUA. Ah, claro: não adianta nada. Hoje qualquer brasileiro, senegalês ou groenlandês pode usar o computador para captar, ao vivo, o próprio sinal da ABC. Isso mesmo: ao vivo. Os responsáveis por isso são sites asiáticos, na maioria chineses, que estão pirateando o sinal de emissoras de todo o mundo e transmitindo-os na rede. É o caso do SopCast, do PPLive e do TVUNetworks. Só este último oferece sozinho, para qualquer lugar do planeta, 40 canais, incluindo ABC, ESPN, Fox, CBS, Cartoon Networks... Para ter tudo isso no micro, é só baixar de graça um programa no site. Claro que isso é ilegal, mas é praticamente impossível de controlar. E, mesmo que esse tipo de pirataria acabe, a invasão da internet aos domínios da TV dificilmente será revertida. Tanto que algumas emissoras se renderam de vez à rede. A MTV brasileira, por exemplo, promete reduzir a praticamente zero a exibição de clipes. A emissora alega que ninguém mais tem paciência de esperar para assistir a um vídeo musical na emissora quando pode encontrá-lo a qualquer momento na web. Agora ela aposta em uma programação com games e programas de entrevistas e de auditório. As músicas vão se concentrar no MTV Overdrive, um site em que dá para assistir a clipes e postar vídeos caseiros. Outros veículos vão ainda mais longe. Em dezembro de 2006, Yahoo! e Reuters criaram um espaço especial para fotos e vídeos produzidos por pessoas comuns, com suas câmeras e celulares. Os editores avaliam todo o material postado no site You Witness News e escolhem quais deles vão ganhar destaque. Mas nada deu tanta voz a tanta gente quanto o maior fenômeno de mídia do século 21. Ele mesmo: o YouTube. Posto, logo existo Se a interatividade de Lost prepara o fim da "TV 1.0", o YouTube é o grande protótipo da "TV 2.0". O site foi criado em fevereiro de 2005 por 3 funcionários da Pay Pal, uma companhia de pagamentos online. Eles só queriam facilitar a troca de vídeos entre amigos, mas a ferramenta ganhou tanta notoriedade que, em pouco mais de um ano, se transformou numa marca conhecida em praticamente todos os cantos do mundo. Isso fez com que o Google comprasse o YouTube por US$ 1,65 bilhão, o equivalente ao que a rede americana Target pagou pelas 257 lojas de departamento da rede Mervyns. Todos os dias, internautas assistem a 100 milhões de vídeos lá, e postam outros 65 mil. "Se você não está postando, você não existe", disse à revista Wired o executivo Rishad Tobaccowala, CEO da consultoria americana Denuo. E muita gente está começando a existir no mundo do entretenimento. Nesse caso, de um jeito bem mais direto do que os fãs "participativos" de Lost. Com a massificação do YouTube, o espectador se transforma em produtor para valer. Veja o caso de Lonelygirl15. Os vídeos de Bree, a gatinha manhosa de 15 anos que faz confidências para a câmera, comoveram a rede. Descobriu-se depois de algumas semanas que Bree não era real, e que Lonelygirl15 é um seriado - de orçamento quase zero, mas ainda assim um seriado. A protagonista é a atriz neozelandesa Jessica Rose, de 19 anos. Os criadores são o roteirista Ramesh Flinders e o médico residente Miles Beckett. E um quarto que os dois dividem na Califórnia serve de cenário. Até agora, a série levou 94 episódios à internet e teve uma audiência acumulada de 24 milhões de espectadores. O produtor americano Bill Lawrence é outro que experimentou o "posto, logo existo", e se deu bem. Ele apresentou à Warner um piloto de um seriado cômico que conta bastidores da TV. Nobody's Watching foi descartado. Em junho, Lawrence postou trechos do programa no YouTube e conquistou 600 mil espectadores. Diante desse sucesso, a NBC resolveu comprar 6 episódios para veicular na internet. Se der certo, Nobody's Watching vai estrear na programação. Isso se ainda existir uma programação, diga-se. Continue o texto, que você vai ver. O fim dos canais A revolução que o YouTube começou só vingará mesmo quando a TV digital estiver tinindo. É que a televisão de hoje, a analógica, recebe a programação na forma de ondas de rádio. E funciona exatamente como um aparelho de rádio: tudo tem hora certa para passar. Com a TV digital essa limitação deixa de existir. As atrações, em formato digital, virão de uma vez só no aparelho, por banda ultralarga, como se fossem dvds inteiros que chegam voando pela sua janela. Mas e aí? Que vantagem Maria leva? "A seguinte: em dois anos, você poderá interromper um seriado no meio para baixar um filme extra que conta a vida de algum personagem novo, e depois retomar o episódio do ponto onde parou", diz Walter Duran, diretor de tecnologia da Philips para a América Latina. Quer dizer: você terá como pegar sua cerveja na hora que bem entender, sem perder nada. Essa nova televisão promete ficar melhor ainda com a chegada da IPTV - sigla em inglês para "TV via internet". Existe uma corrida para criar a televisão que receba o sinal de imagens por meio dos mesmos cabos que conectam o computador à rede. A Microsoft, uma das maiores entusiastas desse modelo, está investindo US$ 400 milhões no projeto. Quando a TV funcionar via web, poderemos assistir a um programa enquanto gravamos vários outros, seremos capazes de pagar contas nos intervalos e de interromper a programação para atender ao telefone. A TV terá uma home page com seus programas favoritos. Quando isso virar realidade, poderemos estar perto da próxima bomba: o fim dos canais de TV. "O formato atual, com emissoras mantendo seus próprios canais, onde a programação é organizada de acordo com os interesses de poucas pessoas, está em decadência aberta", aposta Andrew Kantor, jornalista americano especializado no mercado de tecnologia. "As redes vão fornecer conteúdos para uma grande biblioteca online. Os programas terão hora certa para serem postados, mas você poderá assisti-los a qualquer hora." Na prática, isso significa acordar no meio da noite querendo assistir ao 3º episódio da 18ª temporada de Os Simpsons. E ter como fazer isso sem dvd, sem baixar no micro nem nada. É só ir até o aparelho e pedir pra começar a exibição. Num mundo sem canais, qualquer projeto caseiro de entretenimento, como Lonelygirl15, teria, a princípio, mais condições de brigar por audiência. E por anunciantes. Foi o que fez o consultor de informática britânico Andy Steward. Inconformado com os péssimos horários em que as provas de iatismo passam na televisão, ele criou a Sail.tv, uma emissora de internet dedicada ao esporte. Não faltaram pequenos anunciantes para sustentar o projeto de Andy. Pode acontecer com você também. E a grana? Por falar em anunciantes, e a publicidade graúda, como fica nesse ambiente todo fragmentado? O modelo atual, com megaempresas injetando caminhões de dinheiro em programas de grande audiência, talvez não sobreviva se a tal "grande biblioteca online" destruir os canais de TV. E isso mudaria um bocado de coisas. Em primeiro lugar, o futuro de séries como Lost estaria comprometido. Só o 1º episódio da série, com uma hora de duração, custou US$ 12 mihões - o equivalente a 125 capítulos de uma novela da Globo. Aliás, custou também o emprego de Lloyd Braun, presidente de entretenimento da ABC, por ele ter permitido um gasto desses. Seja como for, esse tipo de excentricidade só é possível porque as empresas americanas investem mais de US$ 65 bilhões por ano em publicidade televisiva. Só que a torneira está fechando, segundo analistas. Se nos anos 50 o seriado I Love Lucy tinha 68% de audiência nos EUA, hoje, o concurso de cantores American Idol, programa mais popular de lá, não passa dos 27%. A "culpa", no caso, é justamente da maior oferta de programas. Como o espectador já tem dezenas de opções, não hesita em mudar de canal quando entram os comerciais. E os anunciantes fogem. O buraco da internet é ainda mais embaixo, porque ninguém imaginou até agora um jeito eficiente de fazer dinheiro com os sites de compartilhamento de vídeo, e muito menos com a troca de arquivos. Mesmo assim, há quem aposte nos pequenos nichos de mercado. "Antigamente, dizia-se que 20% de tudo o que os estúdios, emissoras e editoras lançavam virava hit. Hoje, 99% de tudo o que é produzido pode dar algum tipo de lucro, ainda que pequeno. O segredo está em tirar pouco de muitos produtos culturais", escreve o jornalista americano Chris, editor-chefe da revista Wired, em seu livro A Cauda Longa. Já existem sites que ajudam as pequenas emissoras de TV na web a ganhar o pão de cada dia. Além de oferecer um servidor para você deixar seu vídeo, como o YouTube faz, a Revver levanta anúncios publicitários para serem acoplados a cada vídeo. O criador fica com metade da grana. Fritz Grobe e Stephen Voltz, os pais de um filmete em que pastilhas Mentos enfiadas em garrafas de Coca Light formam uma bomba de gás carbônico, conseguiram US$ 35 mil de patrocínio das duas empresas com a brincadeira. Mas ganhar alguns milhares de dólares com um vídeo caseiro é uma coisa. Investir milhões para buscar bilhões em anúncios é outra. O próprio YouTube, do alto da montanha de dólares que o Google pagou por ele, ainda é um saco sem fundo, que dá prejuízo de US$ 500 mil todo mês. O futuro da publicidade e o do entretenimento andam de mãos dadas. Se um parar, o outro empaca. E, por enquanto, a solução para problemas como o do YouTube está longe. A TV está mudando, mas o que será dela é um mistério ainda mais difícil do que responder o que, afinal de contas, está acontecendo na ilha. Alguma teoria? PUBLICITÁRIO POR UM DIA A linha "faça você mesmo" que dá as cartas em Lost e no YouTube também está na publicidade. A tendência é tão forte que, no intervalo do SuperBowl 2007, a final do campeonato de futebol americano e maior vitrine da publicidade no país, vão passar 3 comerciais feitos por leigos. Isso para uma audiência de 90 milhões de pessoas. Mas nem sempre os resultados são os que os publicitários esperam. A GM americana fez um concurso de anúncios online no ano passado para promover o Chevy Tahoe, um SUV daqueles que ocupam quase duas faixas de pista. A empresa fornecia um clipe com o carro andando por belas paisagens nevadas, e os internautas inseriam o texto da campanha. A maior parte dos anúncios tecia loas à camionete. Só que um monte de gente aproveitou a chance para protestar contra os SUVs, já que eles bebem muita gasolina e estão entre os maiores emissores de CO2, colaborando com o aquecimento global. Aí tome anúncios do tipo: "Você gosta de neve? Então aproveite logo, porque esse carro imbecil vai mudar o mundo". Outros tiravam uma com a conotação sexual de carros muito grandes, como este aqui: "Você tem inveja do pênis dos outros. Acha que vai arranjar mulher com esse carro..." Tudo isso foi parar no YouTube, claro. Digite "Chevy Tahoe ad" no site e sinta o drama. Fonte: SUPER Online - UOL Agradecimentos ao Lost Brasil por divulgar primeiro a matéria.
  14. O ator que faz o redshirt Steve/Scott postou uma boa novidade sobre o eps. 14... Pequeno SPOILER ... que vcs sabem que deve ter um flashback sobre o que Paulo e Nikki andaram fazendo na ilha. Segundo ele, Boone e Shannon vão aparecer nesse ep. Há muito se especulava que Shannon voltaria e isso se confirmou. O que aumenta as chances de outro rumor se concretizar: a volta do Dr. Arzt. Fim do SPOILER
  15. Esses 6 primeiros eps. são na média melhores que os 6 primeiros da temporada passada. E a julgar por uns spoilers acho que o resto da temporada será bem mais dinâmico e variado. A 2a. temporada girou demais em torno da escotilha. O problema das críticas não é só falta de paciência. Ninguém gosta de comentar por parecer depreciativo mas o efeito "bola de neve" é considerável. Uns poucos começam a criticar e todos os demais se influenciam, parece que ter opinião própria é muito difícil. No Lost Brasil se observa isso facilmente. leoff2007-01-24 12:40:07
  16. leoff

    Roma

    Comprei o box com a edição de colecionador (vem com uma linda caixa de madeira importada). Comprei meio no escuro, só vi trechos de alguns eps. quando a Net liberou a HBO para os não-assinantes. Realmente muito bom. Não investiram muito nas cenas de batalha mas a luta de gladiadores humilhou o Riddley Scott. Ainda bem que teve uma 2a. temporada: para o que deveria ter sido uma mini-série o final tem mais pontas soltas do que eu gostaria. Especialmente o lance da Atia com a ex-amante de César.
  17. Nova entrevista com Damon Lindelof. Em inglês... http://tv.ign.com/articles/755/755527p1.html
  18. PRODUTORES DE LOST DISCUTEM O FIM DA SÉRIE: PODE SER NO ANO QUE VEM JÁ Em meio à produção da terceira temporada de "Lost", produtores da série e executivos do canal americano ABC têm se reunido para tomar uma decisão definitiva: o dia do fim do programa. Em entrevista coletiva de imprensa, Damon Lindelof explicou que quer garantir que a série se despeça enquanto estiver no auge ainda. "Sempre achei que devíamos fazer de 90 a 100 episódios sem nunca ter uma temporada fraca", disse Lindelof. Os números citados pelo co-criador indicam que a série pode terminar já na quarta temporada, como ele próprio dá a entender. "Ao fim da temporada 4 teremos produzido 93 horas de programa e eu acho que isso está bem próximo do que eu penso ser o encerramento ideal", conta. Ideal do ponto de vista criativo, Lindelof quer dizer. Porque para os executivos do canal ABC, "Lost" tem potencial para render mais que isso e as conversas entre os dois lados não param. "Falamos que há um programa comandado pela gente e outro não comandado pela gente. Se eles quiserem a gente no programa, é aí que a gente acha que deve acabar", relevou Lindelof sobre a negociação. "Claro que eles podem produzir a sexta, a sétima, até a oitava temporada. Mas será que alguém vai estar assistindo ainda?", questiona o produtor, que lembra o caso de "Arquivo X". "Ainda era o mesmo programa quando David Duchovny e Gillian Anderson não estavam mais nele? Era um programa sobre Mulder e Scully, um crédulo e uma cética. Quando eles foram embora, o programa acabou. Nós não queremos fazer esse tipo de coisa em 'Lost'", avisou. Mas até os executivos já estão amolecendo. "Acho que Steve (McPherson, presidente da ABC) começou a aceitar a idéia de que a série precisa acabar. E a gente quer anunciar isso logo. Não queremos ser como "The O.C.", dizendo que vamos terminar o programa e sermos cancelados", comparou Lindelof. Fonte: Globo Séries
  19. Já eu acho que Rousseau matou todos porque não queria arriscar que Alex também fosse infectada. Ela nasceu pouco depois das mortes.
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