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Forum Cinema em Cena

leoff

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Everything posted by leoff

  1. Sem querer ser chato mas a desculpa de que a Warner está esperando as edições comuns venderem bem pra lançar as estendidas não cola mais. Ora bolas, se lançam o Box de Matrix simultâneamente ao resto do mundo por que não o mesmo com SDA? Por mais fãs que tenha, Matrix saiu com a reputação manchada pelas continuações e ainda assim o box tá sempre esgotado. Há anos sempre tem alguém com razões "lógicas" para justificar o atraso, sempre com a expectativa de que sairá em breve. Acho que chega, né? Há motivos bem mais sérios para não lançarem as versões estendidas de que não sabemos. Talvez só vejamos a cara (não eu, já importei o R1 há tempos) quando chegar a nova versão em DVD de alta definição que PJ prometeu para daqui àlguns anos.
  2. Pois é, como o bebê nasceu antes do Boone morrer não seria reencarnação, mas possessão! Nesse caso o bebê ia começar a girar a cabeça em 360o e ficar gritando Shannon! Shannon! Eu não consegui te passar uma mensagem... E claro, teríamos o Locke e Charlie dando uma de exorcistas.
  3. É, eu senti o mesmo quando importei as minhas. Depois descobri que eu e outros conhecidos da Valinor ficávamos online esperando a meia-noite chegar, todos tentando ser o primeiro a encomendar na CD Point e receber os discos mais cedo!
  4. leoff

    Grey's Anatomy

    Bom, não tem nada a ver com Desperate Housewifes. Sem humor ou sátira. É mais uma série médica estilo ER focada nos residentes e dificuldade de amadurecimento. Apesar da falta de originalidade gostei do primeiro eps. Vamos ver se Patrick Dempsey consegue sair do ostracismo. Se bem que o que quero ver mesmo é a Katherine Heigl (Roswell) mostrar seus famosos "dotes", como numa cena que apareceu num dos trailers.
  5. Ah, não sei não. Foi a ilha que conduziu Locke até o avião. Se quisesse podia ter avisado via sonho que era perigoso. Em vez disso a Ilha tira o movimento das pernas de Locke, tornando Boone o único capaz de entrar lá dentro. E foi a perda das pernas que levou Locke ao desespero; ele queria ver o que tinha lá dentro JÁ e ignorou a parte do sonho com Boone ensangüentado e falando Theresa falled the stairs. Se Locke esperou 2 semanas para abrir a escotilha podia esperar alguns dias para descobrir como chegar ao avião sem riscos, mas dessa vez tinha o problema das pernas que o descontrolou. Outro detalhe: o título LOST não se refere apenas a estarem perdidos na Ilha. Todos os sobreviventes tinham problemas, estavam perdidos e sem rumo. A Ilha deu à eles uma 2a. chance. Boone teve a chance de se libertar da Shannon mas o que fez com a dádiva? Trocou a Shannon pelo Locke, continuou o cachorrinho de sempre. Talvez por isso a Ilha o sacrificou. É só uma teoria mas dá o que pensar.
  6. Sobre 1x19 - Deus Ex Machina Enfim um eps. que misturasse mistério com bom desenvolvimento de personagens, tudo o que faltou ao ótimo mas superestimado "Numbers". "Deux Ex Machina" talvez seja o meu favorito até agora. E pensar que semana que vem pode ter outro ainda melhor Posso resumir a trama de "Deux Ex Machina" em duas palavras-chave: fé e traição. Locke era uma pessoa infeliz após passar a vida em lares adotivos. Quando sua mãe reaparece e o aproxima do pai ele parece encontrar o sentido de sua existência: a relação pai-filho e as caçadas feitas pelos dois. Porém Locke é traído pelo pai em troca de um rim. Quando Locke caiu na Ilha ele crê novamente ter se reencontrado; a Ilha dessa vez é sua parceira. Se é relacionado ou não à esquizofrenia herdada da mãe (ou não) não sabemos, mas as capacidades "mediúnicas" dele parecem ser fruto de seus sonhos e sua capacidade de interpretá-los; coisa que Claire já demonstrou não ser capaz de fazer pois teve aquele sonho premonitório antes de Ethan aparecer mas não soube o que fazer com ele. Enfim, Locke desenvolveu uma fé cega na Ilha após receber as pernas de volta. Foi quando percebeu uma inteligência e propósitos maiores por trás da queda do vôo 815. Quando teve o sonho sobre a queda do avião ele se convence de que terá a resposta sobre como abrir a escotilha. Porém dessa vez sua convicção o cegou e ele não soube interpretar o sonho direito e ignorou a ameaça que rondava Boone. Quando ocorre o acidente, Boone fica ferido mortalmente e a resposta sobre a escotilha não aparece Locke entra em pânico e remorso. Novamente ele se sente traído. Mas desta vez uma luz sai escotilha como se fosse um sinal. Locke estava certo, o Deux Ex Machina aparece e mostra que sua fé é legítima. Mas Boone pagou um alto preço. Talvez a única coisa que me incomodou foi ter antecipado a reviravolta sobre o pai de Locke; desde os dois juntos no hospital deu pra sentir o cheiro de armação. O início do flashback me encheu de teorias conspiratórias: Locke: um projeto? Concepção imaculada? Demorei a ligar os pontos mas parece que Locke foi concebido artificialmente a mando do pai para servir de doador de órgãos. Mas acho que há mais revelações nos próximos flashbacks. Por que o pai rico esperaria tanto tempo para procurar o filho e fazer o transplante? Seria Locke usado como o último recurso num ato de desespero? Ou ele foi escondido do pai pela mãe, que sentiu remorso e o entregou à adoção? Talvez por isso tenha sido internada por esquizofrenia: uma punição do pai de Locke pela rebeldia dela. Não sei. Pensamento aleatório: Ironia. Locke demonstra uma fé quase religiosa na Ilha e por algum tempo se sente despedaçado por crer que sua fé estava errada. Enquanto isso temos um avião com o corpo de um padre que se revela uma fraude; um traficante disfarçado de homem religioso. leoff38541.4752662037
  7. Acham que não daria lucro e que a hora de lançar já acabou.
  8. Li nos últimos meses vários elogios à esse episódio. Tinha muita expectativa e isso meio que atrapalhou. Não levem a mal, ele é ótimo mas não é "O" melhor. Depois de "...in Translation" eu esperava algo fora-de-série e não vi isso. Ainda acho o roteiro da semana passada o melhor até agora. "Numbers" é um dos episódios mais "mitológicos" de LOST, no sentido de desenvolver mais e mais a história da Ilha, em oposição a "...in Translation" que não mostra nada mas é repleto de desenvolvimento de personagens. Hurley é um personagem interessante por mostrar sempre o lado mais leve da série; mesmo com uma vida cheia de percalços - vide morte do avô e a implicação de que foi interno de um sanatório - o tom é geralmente leve e divertido. A revelação sobre os números é pra lá de instigante. Depois do número 47 ser usado exaustivamente em ALIAS parece que J.J. Abrams é fascinado por números. Por outro lado tem o lado que geralmente me decepciona: a ação. Não sei bem porquê mas é raro que eu me envolva nessas cenas. Parece tãããooo óbvio que não vai acontecer nada com ninguém. Então cenas como a travessia da ponte ou de Charlie e Hurley fugindo dos tiros perde o impacto. Pensamentos aleatórios: Achava que o cabo achado por Sayid na praia era um cabo de energia. Dessa vez parece outro tipo de cabo. Transmissão de rádio? Telefone? Não sei. Alguém mais achou Rousseau muito mais lúcida que antes? Dessa vez ela respondeu às perguntas de Hurley sem a menor embromation. Em dois minutos disse mais que o tempão que passou com Sayid. Falta de tensão sexual é outra coisa... Ah! Então os colegas de Rousseau realmente pegaram algum tipo de doença. Logo os "carriers" que ela mencionou ficariam melhor traduzidos como "portadores" em vez do "carregadores" usado nas legendas do AXN. Certo, Rousseau tem baterias. Mas como elas duram tanto tempo? Ela tem de recarregar em algum lugar. Será na Rocha Negra, onde é transmitido o sinal? Afinal a energia de lá tem de vir de algum lugar. Vocês já devem ter percebido mas Locke é o sonho de qualquer roteirista. Sempre que precisam encaixar algum comentário, dica ou explicação eles usam o carequinha. Repararam na parte em que diz à Claire que o bebê lhe traz sorte? Fiquei com isso na cabeça mas não sei o que significa, talvez um motivo para ele estar na Ilha. Mas sei que não foi coincidência. Outra coisa que me chamou a atenção: o javali. Há dois tipos de armadilhas: o laço que puxa o pé ou os espinhos que perfuram. Mas não há os dois ao mesmo tempo. Então o que retirou a pele do flanco do javali?
  9. Sobre ep. 17 de Lost, "...in Translation". Uau! Excelente esse eps. ! Por mais que Lost me interesse o que realmente me atraiu foi o suspense, mistério e essa noção de uma loooonga mitologia para a série que vai ser desenvolvida ao longo dos anos. Porém não considero "A" melhor série do momento porque os roteiros e interpretações muitas vezes não passam de OK. Se metade dos eps. tivessem a qualidade de "...in Translation" eu certamente mudaria de idéia. Não sei se esse é o melhor eps. até agora mas certamente é o mais bem feito. E sem apelar pra emoções baratas tipo Lostzilla ou javalis, viu? Que isso sirva de lição. Eu achei o título "...in Translation" brilhante na forma como se aplica à trama, de uma forma que ainda não vi ninguém comentar. Sim, a definição seria a dificuldade de pessoas com línguas diferentes se comunicarem, já que nenhuma tradução capta tudo que o original passa. A palavra-chave aqui é "falta/problema de comunicação" mas o título não se aplica realmente à Jin (coreano) e os outros (inglês), só superficialmente. Na verdade há uma ironia fina aqui pois a questão da comunicação se refere à Jin e Sun que, apesar de falarem a mesma língua, não conversavam realmente entre si. No fundo, os dois eram muito semelhantes mas criaram uma imagem errada um do outro; Sun achava o marido um assassino violento, Jin a via como uma mulher inocente incapaz de enganá-lo, quanto mais de aprender inglês e quase deixá-lo. Há paralelos interessantes entre a trama na ilha e os flashbacks: Sun bate em Michael para poupá-lo de algo pior que sofreria nas mãos de Jin, já Jin espanca um homem para que ele não fosse assassinado; ambos tinham pensado em usar o vôo 815 para se libertar; a relação do casal com os pais é antagônica, pois Sun respeitava o pai (um assassino corrupto) enquanto Jin tinha vergonha do seu (um trabalhador honesto). A reação de Jin em não reatar com a esposa pode não ser muito clara, mas eis o que penso. Não acho que ele esteja culpando a esposa por tudo, na verdade foi ele o primeiro a compreender a situação. Ambos eram culpados pela relação que criaram, a tal falta de comunicação, cada um à sua maneira. E como o fim do eps. sugere há muitas coisas positivas na sua separação. Sun fica livre da dominação do marido e pode se vestir ou agir como quiser; Jin fica livre de seu amor obsessivo e deixa para trás os sonhos de glória e luxo e volta à uma vida mais simples - ao ajudar Michael a reconstruir a balsa ele se reconcilia com suas origens de pescador e, por consequência, se redime por abandonar o pai. Pensamentos aleatórios: Muito bem sacado a cena final com a música servindo de trilha sonora e, quando acaba, percebemos que ela vinha do discman de Hurley. Me faz pensar se nos eps. anteriores todas as vezes que tinha música elas estavam sendo ouvidas por Hurley. Boone foi até bonzinho com Shannon. Se quisesse afastar Sayid dela era só dizer com quantos homens ela já tinha dormido. Falando em Shannon e Sayid... Depois de ver um relacionamento tão bem desenvolvido com o de Jin e Sun dá dó assistir aos dois juntos. ZZZZZZZZZ ZZZZZZZZ. Charlie e Claire Rulez! Então, Locke acha que Boone ainda não se livrou completamente do estigma da "irmã"? Sun. Biquíni. Sun de Biquíni!
  10. Eu tenho gostado dos últimos eps. Ainda assim não acho Lost "o" maior seriado que já vi. Em termos de roteiro, atuações e regularidade eu não vejo genialidade mas o suspense e a trama garantem a vitalidade da série. Não acompanho spoilers (fora os que jogam na minha cara sem eu pedir ) mas há tempos ouço falar bem desse "Numbers". Meus comentários sobre 1x15: "Homecoming" Gostei desse eps. apesar da conveniência dos roteiristas ser irritante. Não bastasse ninguém perguntar ao Charlie quem era "eles" a Claire ainda perde a memória. Felizmente o flashback de Charlie explicou o porquê da morte de Ethan, gostei da explicação ter aparecido após o assassinato. Em retrospecto as ações de Charlie em relação a Claire se tornam mais claras. Só achei forçado ele dizer à inglesa em que tentou aplicar o golpe que aceitou o emprego porque "queria cuidar dela, protegê-la". Foi pouco sutil dos roteiristas que duvidaram da perspicácia do espectador em relacionar essa situação com a de Claire. Parece até que estavam preocupados em justificar os atos de Charlie e assim não comprometer a aceitação do eps. Acho interessante que as histórias passadas dos personagens não se tornem óbvias. Por exemplo, ao saber do novo flashback de Charlie eu imaginava que fosse se passar antes do último em que vira viciado, já que a história terminou com Charlie na Austrália depois da recusa do irmão em voltar ao mundo musical. Então isso significa que ainda não sabemos como ele parou no vôo 815. O novo flashback de "Homecoming" me manteve a atenção, não achei ruim como alguns disseram. No geral todo o eps. se mostrou bem sólido, com a trama na ilha garantindo uma dose de emoção que faltou, por exemplo, no eps. com o Boone: alguém achava mesmo que algo ia acontecer com ele ou Shannon? Dessa vez havia um elemento imprevisível (Lostzilla ou urso polar não fazem mal a ninguém mesmo...) e de tensão. Pensamentos aleatórios: Jack metendo a porrada e dando o troco em Ethan foi duca. Go Jack, Go! Boone, Boone.... Jin tá ficando esperto. Já tá abrindo o olho (metaforicamente, é claro ) Deixa ver se eu entendi: o Jack sozinho acaba com a raça do Ethan e o Sayid é que se machuca? Coitadinho, se é pra impressionar a Shannon e fazê-la lamber suas feridas ele podia aproveitar e pedir um corte naquele cabelo.
  11. "A Warner está analisando, a Warner está analisando" é a única coisa que nos dizem.
  12. Eu ainda acho que um dia sai, mas tem de ter paciência e esperar que a bola de SDA baixe (o mesmo para os custos da Warner). Como eu não tenho paciência comprei os DVDs à medida que saíram.
  13. leoff

    Alias

    SPOILERS Em que temporada tem esse dispositivo do Rambaldi mesmo? Lembro do relojoeiro da 1a. temp. que se dizia ser descendente de alguém que trabalhou pro Rambaldi mas no final sugere ser ele mesmo o antepassado. Não lembro de terem falado desse dispositivo mais tarde, sempre foi uma curiosidade minha. Sobre o Vaughn ser na verdade o pai dele... As pistas que vc citou fazem sentido. Mas outras não. Ora, e toda aquela comoção do Michael quando descobriu que o "pai" tinha sido morto pela Irina, as vezes em que se encontrou com ela quando estava presa... Isso é que me preocupa.
  14. leoff

    Alias

    Terminator, qual é a opinião geral (maioria) sobre a quarta temporada? (A sua eu já imagino ) A 3a. eu sei (e concordo) que foi meio criticada. Será que a série voltou aos eixos? Abaixo contém Spoiler da 4a. temp.... Sobre esse final de temporada... Bateu um frio no estômago, tá muito maluco pro meu gosto. Como conciliar 4 anos com o Vaughn de um jeito e de repente descobrir que ele é algo diferente? É a mesma coisa que em AX Mulder de repente confessasse ser o vilão e o Canceroso o mocinho. Eu nem gostei da virada de lado da Lauren, imagine descobrir algo surpreendente sobre o Vaughn... P.S.: também li que o pai do Vaughn estaria vivo, é verdade? leoff38498.9105671296
  15. Eu não esperaria esse tipo de realidade. Muito difícil o Hurley emagrecer ou a Kate criar mais pelos nas pernas que um macaco. Isso é TV afinal.... (mas é claro que o garotinho vai crescer, isso é um imperativo biológico). Ainda sobre minha teoria de que é a Ilha quem provoca as alucinações. Lembrei que em "White Rabbit", depois de Locke salvar Jack de cair numa ribanceira, ele incentiva Jack a continuar sozinho o que estava fazendo. Acho que Locke compreendia exatamente o que Jack estava passando, as visões. E sabia porque tinha passado pelo mesmo em "Walkabout", quando ficou cara a cara com o Lostzilla (outra visão, mas que não vimos acontecer).
  16. Sobre o eps. do Boone e Shannon (mais uma das minhas viagens )... Será que foi mesmo o tal remédio que Locke colocou na nuca do Boone o responsável pela alucinação dele? Porque não é a primeira vez que algo semelhante a uma visão obriga um personagem a se redescobrir. O Jack passou pela mesma coisa quando viu o pai dele passeando por aí em "White Rabbit". Se for assim Locke teria culpado o remédio para Boone não indagar certas coisas sobre a Ilha. Pensamentos aleatórios: Desnecessário dizer que Hurley foi o grande destaque. Espero que ao fim da série ele ganhe mais papéis e não fique preso ao estereótipo do "obeso mexicano engraçado". Eu até esqueci que o Jin era antipático nas cenas com ele.
  17. Fui na pré ontem (duh!), 3 salas às 00:01. Depois de uma confusão de gente entrando na sala que não devia, checagem do UCI para pôr ordem na coisa e início de projeção interrompido porque o sistema digital deu tilt e tiveram de "re-startar" o sistema... Só pra entenderem como vejo SW, eis o imaginava ser meu ranking dos filmes de SW após ver o filme: 1) Império; 2) Retorno, 3) Vingança dos Sith, 4) Ataque dos Clones, 5) Nova Esperança, 6) Ameaça Fantasma. Assisti o dito e confirmei meu palpite. Ep. III leva a medalha de bronze. Porque? Império Contra-ataca é um filme perfeito. Retorno de Jedi nem tanto; o início é o melhor de todos os filmes e o final páreo com Império; só a forma como os wookies derrotam os troopers prejudica. A Vingança dos Sith tem na 2a. metade uma perfeição e emoção que superam os demais mas falha um pouco na primeira hora. A batalha em Coruscant não é tão perfeita como a seqüência no palácio de Jabba mas finalmente evoca o charme de SW. Até os jedi pousarem dentro da nave de Grivous é só um show de efeitos especiais, mas lá dentro há seqüências realmente saborosas que culminam no confronto com Dooku. Chris Lee aparece muito pouco e não tem como fincar sua marca, mesmo erro de roteiro repetido no filme anterior. As lutas são boas, a morte dele ídem, mas a idéia do desperdício de mais um bom vilão se insinua. Finalmente Obi-Wan se porta como deveria: ousado, corajoso e, principalmente, tem humor. Anakin e Obi-wan se portam, pela primeira vez, como amigos e cúmplices. Chega do esquema mestre-exigente-aluno-reclamão de Ataque dos Clones. Aqui Obi-wan não fica dando sermões em Anakin, os dois trocam idéias, se respeitam, na maioria das vezes Anakin se abre com o mestre. Nas poucas vezes que esse esquema falha Anakin sela seu destino, mas isso é outra história. Os dróides aparecem pouco. R2D2 tem o seu melhor de toda a saga no início, quando salva a pele dos jedi, hackeando os computadores da nave de Grivous, fazendo elevadores se mover e se defendendo de outros dróides. Depois disso ele passa a ser figurante, acompanhando Anakin para todo lado, inclusive nos momentos mais sombrios. C-3PO fica o tempo todo ao lado de Padmé, um espectador impotente como ele mesmo diz, com toques ocasionais de humor. Como Padmé pouco aparece e só no fim toma alguma iniciativa, C-3PO é igualmente um figurante, mas sem nenhuma cena de destaque. Falando em Padmé é impressionante sua mudança de postura. Ainda não sei avaliar isso, mas a ousada Senadora de Naboo não existe nesse filme. Todas as cenas sobre a criação da Rebelião foram cortadas. Na maior parte ela se limita a contracenar com Anakin, mostrando alegria pela gravidez e preocupação pelo amado. Num dado momento ela até mostra desencanto com a República, coisa impensável antes. A proclamação do Império é aceita com tristeza e resignação. Em muito a personagem lembra Trinity em "Matrix Revolutions" que só vivia em função de Neo. Mas Trinity ainda mostrava coragem, Padmé nem isso. Quando Anakin se entrega ao lado negro ela mantém uma resga de esperança na sua reabilitação; mas ainda assim morre de tristeza, um coração partido não forte o bastante para se preocupar com suas crianças recém-nascidas. Anakin, felizmente, é melhor interpretado por Hayden Christensen dessa vez. Em parte pela melhora no roteiro, parte pela maior profundidade dada ao personagem. Os diálogos com Padmé ainda são as partes mais contrangedoras, mas no geral o ator se supera ao simplesmente não comprometer. Salvo talvez pela embaraçosa cena de Darth Vader, já caracterizado, gritando "Nãoooooo" após saber do destino da esposa, com direito ao clichê de ficar com os braços esticados. Culpa maior da direção de Lucas. Mas, como bem disse um crítico, a cena parecia a versão deboche feita num desenho dos Simpsons. Após a seqüência de abertura, A Vingança dos Sith perde bastante tempo nos bastidores da República e do Conselho Jedi, esmiuçando os motivos que levam Anakin ao lado negro. Por um tempo, o ritmo se sustenta. Passada a novidade, como outro crítico observou, "George Lucas se preocupa tanto em garantir que o espectador compreenda as ações de Anakin que repete a mesma cena várias vezes". Nisso o filme perde pontos valiosos que tiram parte do brilhantismo da metade final. Os último atos das Guerras Clônicas aparecem nas lutas do planeta dos Wookies e em Utapau, esconderijo de Grivous. Os wookies aparecem bem pouco, mas isso já garante os delírios de uma geração de fãs ao imaginarem como O Retorno de Jedi teria sido melhor sem ewoks. Utapau se mostra a pior parte do filme, junto dos excessos de bastidores do poder que citei acima. A razão é simples: o General Grivous é de longe o vilão mais fraco da saga. Nada interessante, suas cenas de luta não possuem carisma. Sem Dooku, 2/3 do roteiro não tem nenhum vilão que valha (Palpatine não conta ainda), arrastando o filme. As única cenas de nota se devem à Obi-wan, tanto pela sua auto-confiança ao enfrentar dezenas de separatistas quanto pela tirada genial após matar Grivous (lembrando algo que dirá a Luke). Se faltava alguém do mal para carregar o filme, a transformação de Palpatine no Imperador e de Anakin em Vader fazem valer o espetáculo. Quando o Chanceler enfrenta Mace Windu e obriga Anakin a escoher de que lado está, A Vingança dos Sith mostra a razão de tantos anos de espera. O auge do filme, a Ordem 66, é a cena mais bem montada e dirigida de toda a saga, destoando do padrão pouco inspirado imposto pelas limitações de George Lucas como diretor. A plasticidade (como a cena na neve com Kid-Adi-Mundi), a edição elegante e por fim os ângulos elegantes... tudo impecável. Destaque para o massacre da jedi oculta na hora H por um movimento de câmera. Para quem esperava "a maior luta de sabres de todos os tempos" uma decepção: não há nenhuma luta que supere a coerografia de Darth Maul X Obi-wan. Yoda X Palpatine se mostra superior à luta anterior do mestre jedi em Ataque dos Clones por parecer menos forçada: Yoda não apela tanto para os saltos frenéticos a la Formiga Atômica. Se há algo a destacar no confronto de Obi-wan com Anakin é a tensão e qualidade dos diálogos - algo raro na NT, aqui temos as clássicas pausas para diálogos que marcaram os velhos tempos de SW. E melhor: os diálogos são bons. Uma satisfação pessoal minha foi advinhar com boa precisão como seria o final do filme. Acertei que haveriam uma série de curtos flashes sem diálogos mostrando o que houve com cada personagem (salvo Yoda, isso fica para Império). Com isso George Lucas amarra a maioria das pontas soltas com grau variável de sucesso. Não temos Obi-wan chamando-se de Ben antes de Luke nascer, isso contradiz A Nova Esperança. Mas temos Luke em Tatooine com direito aos dois sóis e a construção da Estrela da Morte. Porém fica implícito que a mãe triste de quem Léia se recorda em Retorno de Jedi é na verdade a mulher de Bail Organa. Finalmente uma explicação para os "fantasmas da força", ainda que lamentavelmente a explicação é muito corrida; os que acompanham spoilers sabem outros detalhes que fortalecem a cena. Por fim uma opinião pessoal que deve bater com alguns: Palpatine não é o destaque do filme, por melhor que seja a atuação de Ian McDiarmid. Esse papel cabe a Obi-Wan Kenobi, coroado com sucesso o melhor personagem de SW. Ewan McGregor está sublime graças à correta abordagem do roteiro, que enche a personagem de carisma, humor e humanidade. Felizmente ele deixa de lado a fleuma que engessava suas emoções, enfim permitindo aos espectador se identificar plenamente com ele. Parabéns.
  18. 1x12: Watherver the case may be Comentando: Já tinha lido uma ou outra opinião sobre esse eps. não ser dos melhores. Fiquei receoso de ser influenciado por isso mas até que não. Achei apenas um bom eps. em boa parte por não saber o que pensar do flashback da Kate. Até ver a resolução da trama não vou ser muito crítico, mas espero ter uma boa explicação que justifique o roubo de um banco e a forma como ela mentiu ao Jack por apenas um modelo de avião que, por si só, não entregaria seu passado. O destaque mesmo vai para Shannon tanto por motivos libidinosos ( ) quanto por finalmente a patricinha poder fazer algo de útil e descobrirmos algo sobre ela. O Dom Monaghan não recebe muitas cenas mas o seu Charlie no pouco que aparece segura o rojão. Pensamentos aleatórios: Tenho que saber o que Locke e Boone descobriram... Pensamento positivo: Locke não é mau, Locke não é mau... Não sabia dessas malas Halliburton. A Halliburton que conheço é uma mega-empresa americana que trabalha em atividades ligadas ao petróleo (e corrupção também ) A musiquinha do "Procurando Nemo" deve ser uma cantiga de ninar que Danielle cantava para seu filho. Rose, o nome da afro-lost é Rose. Se repetir isso todo dia talvez acabe gravando. Guns, guns! O que Jack vai fazer com quatro revólveres? O estilo-cafajeste-é-do-que-as-mulheres-gostam do Sawyer e Kate me dá náuseas. Eles brincando de A Lagoa Azul parte 3 foi...
  19. E faltam pelo menos 3 meses para esses eps. passarem no Brasil...
  20. Sobre o eps. dessa semana: 1X11: All the Best Cowboys Have Daddy Issues Já tinha achado o eps. anterior com flashback do passado do Jack um dos melhores. Nessa semana não foi diferente. É uma história bem dinâmica mas que não neglicenciou o desenvolvimento da maioria dos personagens - salvo Jin e Sun que tão pra lá de sumidos. O "Complexo de Deus" de Jack é melhor explorado, explicando assim um dos porquês dele ser tão exigente consigo; tudo fruto da criação do pai, para delírio de quem gosta de arquétipos tipo pai X filho. Jack foi responsável pela melhor sequência de Lost até agora: a ressucitação de Charlie após ter sido enforcado por Ethan. Hurley praticamente deu a dica que faltava para provar que Ethan é Alex: ele tem sotaque (franco-)canadense, o que explica o bom domínio de Danielle do francês e inglês. Há um momento nerd hilário quando Boone lembra dos seguranças de camisa vermelha de Star Trek que só apareciam pra morrer. O final mostra que Lost segue os passos de Alias em criar um final em suspense que faz a próxima semana parecer muiiito longa. Nota: 9,5.
  21. Vou explicar o "sem noção" que eu senti vendo essa cena. O Rei Bruxo estava a um passo de acabar com Gandalf, só bastou as tropas de Rohan chegar e para o Rei Bruxo fugir. Mas achei bem forçado ele fugir nesse momento porque as tropas estavam bem longe de onde Gandalf lutava contra o Rei Bruxo, não havia como as tropas atrapalharem em alguma coisa, muito menos eles acertariam o Rei Bruxo naquela distância, fora que nenhum homem pode matá-lo. Achei bem forçado a fuga dele. Na verdade o Rei-bruxo considerava feito seu maior propósito pessoal: humilhar Gandalf ("I'll break him"/Vou subjugá-lo). Quando soaram as cornetas ele retomou seu lugar como comandante supremo das tropas de Sauron; ali era mais importante reorganizar seu exército frente a ameaça de Rohan do que acabar com alguém que ele considerava ultrapassado - Gandalf viver não mudaria a vitória que já estava "garantida", até seria pior o mago viver para contemplar seu fracasso. O único defeito da cena que me incomoda é a falta de uma cena de transição entre Gandalf pegando Pippin e a hora que o Rei-bruxo aparece; podiam ter mostrado um pouco de Gandalf cavalgando desesperado por Minas Tirith ou até do Rei-bruxo descobrindo o mago e voando até ele.
  22. Engraçado, eu acho a 1a. metade superior à segunda, apesar da emoção estar concentrada no final. Gosto mais enquanto cinema pois são muito bem editadas, bom ritmo e desenvolvimento de personagens. Talvez por ter lido o livro a 2a. metade me incomode um pouco por comprimir certas partes; a paixão de Éowyn e Faramir por exemplo leva quase um capítulo inteiro, na EE há só duas cenas curtas. Assistir essa versão só em DVD ou sessões especiais no cinema. Por mais que goste de SDA não sei como tem gente que diz ser capaz de assistir 5 horas ou mais com facilidade. O público normal ficaria fatigado e com razão. Eu gosto do desfecho, puristas reclamam: "como Gandalf pode perder para o Rei-bruxo"? Como ficou aumenta a dramaticidade e dá algum peso ao exército de Sauron, chega de stormtroopers e similares que perdem para ursinhos de pelúcia. Gosto especialmente quando o Rei-bruxo diz que Gandalf falhou e então soam as cornetas de Rohan. Tem o subtexto por trás: "Gandalf falhou o cacete, ele não é guerreiro mas alguém que une os povos livres contra Sauron. E ele conseguiu". Essa é A cena que justifica essa EE. Só falta "A Sociedade do Anel", não é Shiryu? Vai gostar dessa EE, não muda o filme tanto como ADT mas não é cansativa, "só" tem 3h28.
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