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Forum Cinema em Cena

Valentim Barnun

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  1. Minha ordem de preferência: Toy Strory 3 Cisne Negro O Escritor Fantasma Rabbit Hole A Origem A Rede Social Inverno da Alma Atração Perigosa Bravura Indômita 127 Horas O Vencedor Get Low Minhas Mães e Meu Pai
  2. Venho com notícias atrasadas, mas sempre notícias... Não sei se alguém comentou, mas a Folha deu cotação máxima para "O Último Mestre do Ar", numa crítica do Inácio Araújo. Vejamos o que ele, um dos maiores críticos brasileiros (ainda que ande meio gágá), fala sobre o filme em seu blog: "O Último Mestre do Ar" é um bom filme, como costumam ser os de M. Night Shyamalan, ao menos para mim, que o tenho na conta de um dos autores mais interessantes do cinema, hoje em dia. Ele desafia o ritmo frenético habitual aos blockbusters contrapondo-lhes uma sóbria meditação, o mistério do mundo, eventualmente o terror. "O Mestre do Ar" concede à ação, claro, e não faltam cenas de batalha, de kung fu, etc. Mas no centro está o Avatar, o iluminado, o mestre do ar. E tudo que o envolve diz respeito à meditação, à busca de um conhecimento espiritual de que não dispõe: é preciso que penetre em determinados segredos para cumprir a missão que tem. O problema é que, um século atrás, o Avatar (que é uma espécie de Dalai Lama com poderes sobre os quatro elementos que, por coincidência, constituem as quatro nações desse tempo (tempo nenhum, tempo de fantasia). Ele é, portanto, aquele a quem cabe preservar o equilíbrio universal. Mas sobre sua cabeça pesa o fato de ter fugido ao seu destino. O destino de seus pais espirituais. Porque tudo no filme diz respeito aos pais, à herança, à necessidade de ser digno dela. O passado é um peso nas costas de cada personagem, cada um à sua maneira, na medida em que há contas a acertar com ele. Sempre há. Um belo filme, porque os gestos meditativos exploram bem a profundidade do 3D, dão-lhe tempo e sentimento.
  3. "The Last Airbender" já estreou na Rússia (onde está indo muito bem), no Japão (onde vai mal, pra minha surpresa), Egito, Israel, Filipinas (onde tb vem se destacado), Taiwan, Turquia, Cazaquistão e Índia. América Latina só no final de agosto. Austrália só 16 de setembro. Esse final de semana é sua estreia na Europa. Anyway, TLA tem precedentes ("A Bússola de Ouro", "Príncipe da Pérsia", "A Múmia - Tomb of Dragon...") que apontam para um box overseas de uns 250 milhões. Com os 132 que vai fazer em casa, dá quase 400 milhões. Nada mal.
  4. De fato, o que um filme arrecada vai muito além do que se amealha com venda de bilhetes. Há ainda os contratos de publicidade com grandes redes (Mc Donalds, p. ex.), o dinheiro obtido com os DVDs, brinquedos e venda de direitos de exibição para TV. No entanto, a bilheteria nos cinemas é um balanceador para futuros contratos de vendas do filme pra TV, bem como para a tiragem de DVDs. P.S.: O custo de produção de "Inception" foi de 160 milhões. Mas foram investidos mais 50 milhões em marketing.
  5. Na verdade, até agora eles têm se portado de maneira praticamente idêntica. No entanto, acho, isso tende a mudar no terceiro final de semana. E sim, concordo, e espero, que "Inception" vá ultrapassar "Sherlock Holmes". O que não é um GRANDE mérito. Um filme que custou 200 milhões tem o "dever" de arrecadar, no mínimo, $300. Claro que estou analisando em termos econômicos, não em qualidade artística. Meu sonho era que "Inception" batesse nos 500 milhões. Tomara que ele se comporte como fenômenos tais "Avatar", "Titanic" e "O Sexto sentido", que mantiveram arrecadações consistentes por inúmeras semanas.
  6. O desempenho de "Inception" é bastante similar ao de "Sherlock Holmes". Vejamos: SHERLOCK 25 1 $24,608,941 - / - 3,626 / $6,787 $24,608,941 / 1 26 2 $21,837,175 -11.3% / - 3,626 / $6,022 $46,446,116 / 2 27 2 $15,858,161 -27.4% / - 3,626 / $4,373 $62,304,277 / 3 28 3 $11,166,213 -29.6% / - 3,626 / $3,079 $73,470,490 / 4 29 3 $10,217,042 -8.5% / - 3,626 / $2,818 $83,687,532 / 5 30 3 $9,723,643 -4.8% / - 3,626 / $2,682 $93,411,175 / 6 31 3 $8,691,781 -10.6% / - 3,626 / $2,397 $102,102,956 / 7
  7. Os mesmos críticos que são rigorosíssimos na avaliação de "The last airbender" foram condescendentes com "2012", "Fúria de Titãs", "A Bússola de Ouro", "Eclipse", "Prícncipe da Pérsia"... Claro que estes que eu citei não têm críticas mararvilhosas, mas estão com mais de 40% no Rotten. Como explicar 5% para M. Night. São dois pesos e duas medidas quando se trata do filme do indiano. Se não for perseguição, não sei o que é. Pelo visto, o filme não é uma maravilha como eu esperava, mas duvi-dê-o-dó que é essa bomba atômica.
  8. Não acho coisa alguma, tenho certeza... Certeza ao quadrado. O Proyas fez um filme decente, mas daí a estar entre um dos melhores do ano é um looooooongo caminho. Sem falar que, se for pra indicar Presságio, teriam de fazer uma nota se desculpando pelas nã-indicações de "Sinais".
  9. Todos os indicados a melhor filme vistos. Minha ordem de preferência fica assim: Avatar Bastardos Inglórios Amor Sem Escalas Educação Preciosa Up Distrito 9 Guerra ao Terror The Blind Side A Serious Man
  10. Esses dois filmes de Eastwood são aborrecidíssimos. Não trazem nada de novo para as fileiras desse gênero. Sem falar que "The Hurt Locker" trabalha com um produto quente. A abordagem, qualquer que seja, é de vanguarda. Já Eastwood fala da segunda guerra para ecoar no século XXI, mas não me convence. Continuo achando que essa década foi fraquíssima em filmes de guerra. E, sobre o conflito do Iraque, "Redacted" e "Guerra ao Terror" são os melhores. Mas têm defeitos. Vem aí "Green Zone", mas duvido que o mal de parlkinson do Greengrass mude essa situação.
  11. RUBENS EWALD FILHO SOBRE "GUERRA AO TERROR" [http://blogs.r7.com/rubens-ewald-filho/2010/02/07/nova-critica-de-guerra-ao-terror/] "...não é melhor que Avatar em nenhum sentido, nem mesmo no roteiro que é sempre o ponto fraco de James Cameron." Aqui não se conta de fato uma história. São mais situações (...) com (...) um daqueles heróis de cinema (interpretado por Jeremy Renner) individualista, pretensioso, chato, antipático com os colegas e péssimo para a família (não se importa com sua mulher e bebê). Mas que o filme faz posar de herói, porque é competente no que faz (e para mostrar que é humano, faz amizade com uma pré-adolescente local, que mais tarde servirá de homem-bomba, colocam um explosivo dentro do corpo dele!) ...acompanhamos algumas de suas aventuras, todas bem contadas, com algum suspense (mas ao final vai se prolongado com vários fechamentos, numa situação absurda) Depois de uma grande explosão de casas, o herói sente o cheiro daquilo que foi feito de longe e adivinha tudo, sai correndo no meio da noite pelo bairro pobre atrás dos possíveis agressores, se esquecendo de que não é super herói, nem tem super poderes. O roteiro pira, deixa de ser realista para dar uma sequência climática que vai levar a um conflito com o colega, que o destrata abertamente. Será esse o retrato do soldado americano, que ainda se acha o bom, apesar de estarem se afundando na guerra e no deserto? Não acho que a complexidade dos fatos políticos e militares seja sequer retratadas, nem tampouco arranha a psicologia do que leva um indivíduo a esse estágio, essa profissão, esse amor e ódio pela violência. E não acho que Renner merecia uma indicação ao Oscar, faz cara de mau, de sofrimento, de raiva, mas não é carismático, ou bonito, ou interessante. Tem uma cara esquisita que não é memorável. Não é o tipo de filme que permita grandes lances, já que a câmera fica jogando, balançando, não permite uma interpretação mais matizada. Explicando melhor, não é a favor do ator. Não estou dizendo que o filme é ruim, só super estimado. Ainda não descobri o que fez a crítica americana se apaixonar por ele e o que levou a essa alucinação coletiva de querer lhe dar prêmios. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- É bom ver uma opinião diferente do "oba-oba" habitual.Valentim Barnun2010-02-08 08:41:54
  12. A Paramount faz muito bem em não omitir o nome Avatar da publicidade de "The Last Aibender". No comercial do Super Bowl, abordou-se a coincidência de nomes de forma irônica e bem humorada. "O filme tem o astro de 'Slumdog Millionair', Dev Patel, mas não seres azuis". E, mais uma vez a Paramout fala em "o filme sobre o Avatar original". Isso é importante, para que as pessoas identifiquem bem do que se trata. A Fox não poderá implicar com isso.
  13. “The Last Airbender” é, de fato, um blockbuster de verão. O próprio Shyamaln disse que é um filme sem grandes pretensões. No entatanto, é de se esperar que o filme dê continuidade às preocupações temáticas do diretor (religião, sobrenatural, conexão entre pessoas, o insólito em contato com o banal...), e também ao seu virtuosismo estilístico (o comercial do Super Bowl deixa isso evidente). Por outro lado, não acho que Shyamalan vá ser tolhido criativamente pela pressão de estar fazendo um filme caro ($175 milhões, para quem nunca passou dos $80 milhões de orçamento), com vistas a grande público. Até porque é um trabalho entre amigos: Frank Marshall e Kathleen Kennedy (produziram “Sinais” e “O Sexto Sentido”), Sam Mercer (um dos melhores amigos do M. Night, produtor de todos os filmes do diretor desde “O Sexto Sentido”), James Newton Howard (com quem Shyamalan trabalha, também ininterruptamente, desde “O Sexto Sentido”) e Conrad Buff (editor de “Fim dos Tempos” – e de “Titanic”).<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Enfim, M. Night Shyamalan pertence a um rol de diretores que não se submetem à pasteurização de Hollywood e por isso mesmo acabam dando fôlego ao cinemão. Bryan Singer, Sam Raimi, Ang Lee, David Fincher, Guillermo Del Toro, Christopher Nolan, Alfonso Cuarón, Marc Foster, todos eles se valem das engrenagens hollywodianas para o nobre ofício de honrar o cinema. Não são lacaios de produtores ou de estúdios. São artistas, no mais autêntico sentido da palavra. E é por isso que eles todos têm a minha profunda admiração.
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