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Forum Cinema em Cena

Olórin-o Ainur

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Everything posted by Olórin-o Ainur

  1. Olórin, o que você disse, para mim, é o erro clássico do brasileiro: perder a oportunidade e deixar de expressar a sua verdadeira opinião em face da opinião dos outros. Não importa se quem você está votando tem 10% ou 40%, o importante é votar segundo o que você acha, e não na probabilidade do seu voto representar o vencedor, mesmo porque apenas o seu voto é irrelevante. Mas se muita gente deixasse de pensar assim, a coisa poderia mudar. O tanto de gente que simpatizava com o Buarque mas não votou nele pois ele não tinha chance alguma, coitado, foi um número considerável... Pois é, Conan.... Mas eu não deixei de expressar minha verdadeira opinião, pois não necessariamente votar nele seria a melhor forma de expressar minha verdadeira opinião.Não basta votar num determinado sujeito, mas a inclusão da participação mais palpável entre o povo e seu representante político. Mas eu tenho plena consciência .É erro mesmo, e eu não consegui "acertar" com a minha consciência. Eu sei que uma coisa não justifica outra.O fato de saber que um coitado teria 1% de votos não justificaria meu voto em outro candidato...mas chegamos a tal ponto(não há ninguém que não fique às vezes, com vontade de votar em branco) onde seu voto é irrelevante e, pior, irrelevante se torna também, a idéia de democracia.Pois não estamos lá no Congresso para sermos relevantes e participar das decisões sobre mudanças na Lei e nas demais conjunturas estruturais políticas que se acham atualmente decadentes.. Todos nós sofremos efeitos do comodismo(não é a palavra adequada, mas vai essa mesma) do brasileiro. Se é errado eu votar em outro porque o meu candidato não vai ter votos de ninguém?Absolutamente.Mas vejo o grande erro do Brasileiro em só reclamar com palavras...não há mais espaço, parece, para uma grande manifestação, uma mobilização de todas as classes para que saiam do seu esconderijo e mostrem definitivamente que querem mudanças e, o mais importante, reivindicar uma verdadeira democracia. Do que adiantaria, por exemplo, se a maioria do povo brasilerio votasse no melhor candidato possível, se não nos fossem dados poderes mais concretos do que o poder de voto ? A política, do jeito que se encontra, não nos dá garantia de mais nada, e isso não é impressão, é realidade.Votamos no Lula(falo no sentido da maioria) porque ele se mostrou mais condizente, se mostrou mais objetivo do que o Alckmin, que se esquecia de debater questões primordiais para ficar atacando o seu oponente ou ficar falando pelas beiradas, superficialmente. É complicado, mas também foi a primeira vez que deixei de votar a favor da minha consciência, até porque não há garantias de nada...a palavra de político não vale coisa alguma, nem o que achamos vale para os que nos representam, a não ser para uma minoria. Olórin,o Ainur2007-01-20 14:56:05
  2. Só mais uma coisinha: O homem que mais prezo é o Cristovam Buarque, pelo seu engajamento em prol da revolução na educação.Votaria nele pra ficar de bem com a minha consciência, mas no fim das contas, sabia que ninguém dava valor em suas propostas...e, consequentemente, nem milagre faria com que ele fosse para o segundo turno, assim como Heloisa Helena tbm nem com ajuda de todos os deuses do Olimpo. Como eu acho que todos os problemas do Brasil têm origem na educação, nada mais certo do que trabalhar para resolver essa questão, enquanto que outros falam em Bolsa-Família e os cambal, não negando sua utilidade temporária,embora não permanente. Heloisa Helena é outra por quem me simpatizo, mas ainda assim, Cristovam tem mais experiência e não me pareceu tão dado a crer em utopia....embora, é claro, os dois enfocassem bastante em ideais utópicos,mas Heloisa foi além da conta.Olórin,o Ainur2007-01-13 17:44:52
  3. Minha lista 1- O Retorno do Rei 2- A Sociedade do Anel 3- As Duas Torres 4- O Império Contra-Ataca 5- Uma Nova Esperança 6- A Vingança dos Sith 7- O Retorno de Jedi 8 - O Ataque dos Clones 9- Matrix (1999) 10- Matrix Reloaded
  4. Eu não sei se vc vai voltar a ler este tópico, mas.... Tem certeza que vc prefere A Ameaça Fantasma a O Império Contra-Ataca???? A Ameaça Fantasma, na minha opinião, é o único da saga que não dá muita vontade de assistir. Os efeitos em demasia aliado à fragmentada profundidade da narrativa, prejudica um pouco o espírito da coisa. É como se tudo fosse um jogo de ação desenfreada transformada em filme.. É tbm o mais pipoca dos 6 filmes... Até mesmo o Ataque dos Clones, que fica em penúltimo entre os filmes de SW, acho que está degraus acima de A Ameaça Fantasma! Olórin,o Ainur2007-01-13 17:26:25
  5. Eu prefiro os de estratégia... O último que mais gostei foi o "The Battle For Middle-earth II, bem superior ao primeiro, que é menos complexo, menos desafiador e com uma inteligência artificial decepcionante O segundo é louvável, equiparando-se aos da série Ages... Mas tbm gosto de jogos adventures... Os de tiro não curto... Tbm gosto do maravilhoso e memorável Myst...menos o terceiro da série.... Atualmente ando jogando o King Kong.Esse jogo provavelmente é o que mais soube adaptar das telas do cinema, mesmo sendo demasiado curto.Olórin,o Ainur2007-01-13 15:33:30
  6. Essa coisa de loteria é complicado... Eu já ganhei mais de 10 vezes na Lotofácil(até com 13 pontos), ganhei o mesmo tanto com a loteca(o maior premio que recebi foi de 170 reais) e tbm na lotomania, com 17 pontos... Mega-Sena é diferente...bem mais foda...e não descarto a possibilidade de marmelada não, afinal, é na Mega o maior valor sorteado...aí a tendência de manipulação aumenta...Olórin,o Ainur2007-01-13 15:25:13
  7. Só para efeito de registro! Nas eleições de 2002 votei no Lula com o mesmo clichê de que o Brasil precisava de mudanças, não apenas entre a Sociedade, mas inclusive de poder( o refinamento e conhecimento de FHC pelo "homem do povo" Lula). Apesar de todos os escândalos, Lula no setor social fez mais do que PSDB fez em 8. No entanto, o crescimento do Brasil deixa muito a desejar ainda, tendo em vista que estamos acima apenas do Haiti entre os emergentes. Nas eleições de agora, confesso que votei no primeiro turno em Alckmin, mesmo com suas vazias propostas(nada inovadoras, convincentes ou plausíveis), mas como ele foi insosso em sua campanha até o último segundo, não fazendo o povo entender o por que deveria votar nele, acabei novamente votando no Lula no segundo turno..Levo muito a sério a questão da transparência na política e, por isso, acho que foi um mal votar no Lula, mas até agora(e parece definitivo), todos acham que Alckmin não seria boa opção, talvez por sua falta de "presença" em todos os sentidos, tanto presença entre os do próprio partido quanto a presença entre o povo , uma das maiores estratégias da campanha de Lula.Olórin,o Ainur2007-01-13 15:26:48
  8. O que eu vou dizer é meio clichê,mas Não há nada que o Dream Theater já fez que o Rush já não tenha feito melhor algum dia! Olha só...eu acho o DT uma grande banda, de respeito como poucas bandas merecem atualmente, mas se for pra escolher a melhor banda que faz esse tipo de som, fico com o Rush, que , é lógico, não se assemelha enormente por causa das épocas diferentes, mas nota-se muito o espírito e sombra do Rush nas composições do DT. Mas o que importa é gostar do som...e nesse quesito, o DT impressiona, embora não muito nos últimos discos.Olórin,o Ainur2007-01-11 17:00:38
  9. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Não sei se sou tão compassivo a ponto de ir além do bom senso, mas o certo é que senti algum desconforto ao ver as imagens do enforcamento.Como quase sempre acontece num fórum onde uma pessoa conversa sem obrigatoriamente seguir uma rigidez formal, eu saio um pouco do tema em textos prolixos...mas acho que tudo aqui elucida um problema não apenas da relação Bush/Iraque ou Saddam/vítimas...mas de todos nós. Difícil dizer se Saddam merecia morrer. Numa questão como essa é tentador eu dizer que Saddam mereceu e ponto final. Mas um caminho mais cuidadoso e difícil de tomar quando julgo o caso é considerar igualmente válidas visões de dois lados: dos parentes das vítimas mortas pelas tropas de Saddam e do lado de quem acompanha essa situação sob o ar de uma cultura tão distinta como a nossa e, de certa forma, com valores, crenças e situações políticas diferentes. Difícil quando minha índole e os valores que carrego se confrontam com uma situação de profunda revolta e tristeza, com a forma de se governar impiedosamente pelas mãos de ferro de Saddam, massacrando milhares, destruindo famílias e mergulhando o Iraque em conflitos sectários alimentados pelo ódio acentuado através da escola repetitiva da violência. Não é por ele ter sido responsável por cerca de 145 mil mortes(curdos e xiitas), desde quando ele tomou o poder em 1979, que se deve devolver na mesma moeda. Claro que esse argumento não vale para os familiares que ainda choram as mortes de seus parentes sob o regime opressor sunita. Certamente eu pediria a cabeça de Saddam se eu tivesse uma pessoa querida minha morta pelo exército dele. No entanto, consensualmente sabemos que a sua morte não traz resolução para a situação caótica do Iraque(até Bush se esforçou e conseguiu achar uma luz de inteligência e admitir a continuação da violência caso autoridades daquele país não parem de se isentar de suas responsabilidades) Vejo a morte de Saddam quase como um ato perfunctório, não estabelecendo uma política útil que mude as estruturas político-sociais do Iraque. Simpatizantes refratários de Saddam(incluindo palestinos que eram veementemente defendidos por ele contra a opressão de Israel) voltam sua ira de forma ainda mais inflamada contra os EUA e, por extensão, o ocidente. O que parece existir é o renascimento ou estímulo de modos arcaicos e/ou laicos de se pensar e agir. Eu não sei se é coisa da nossa cultura, que convive com violência manhã, tarde e noite, mas vi pouca gente opinar contra a pena de morte, ou mais especificamente, contra a morte de Saddam. Eu acho que violência não se paga e apaga com mais violência. Para mim e para algumas outras pessoas com quem conversei, está ultrapassado o famoso “olho por olho, dente por dente”.As pessoas precisam tomar consciência sobre o malefício de qualquer tipo de violência ao mesmo tempo em que aprendem com a própria história sobre os motivos que levam à continuidade da violência e à frágil e curta permanência da paz. Será que, ao aprovarmos a execução de um homem, seja por enforcamento, fuzilamento, cadeira elétrica, injeção ou seja lá o que for, não estaríamos nos tornado, mesmo que imperceptível e lentamente, algo da mesma espécie de um tirano, de um assassino? Uma reflexão cai bem...nessas horas de nada adianta tomarmos nota das crueldades de alguém e, com isso, deixarmos levar por nosso traiçoeiro sentimento humano, quando a razão nos grita que violência não se anula com mais violência. Mesmo que a pena de morte seja estipulada pela Lei, ela não corrige o que está torto na sociedade. A pena de morte é alienada quanto à questão do generalizado problema religioso, político, econômico e social . A pena de morte não abranda os sentimentos de ódio e as más intenções. É certo que caras como Saddam sempre existiram, em quase todas as culturas, épocas e sob os mais variados métodos políticos. Questiono a real diferença entre Saddam e um presidente de uma super-potência.Um presidente que manda pro Iraque milhares de soldados, sendo que mais de 3 mil morrem e outros 20 mil ficam mutilados, merece ser qualificado como de má estirpe. Saddam merecia ser julgado corretamente, não somente pelo crime contra 148 xiitas em Dujail, que oficialmente foi o motivo de sua execução. Não ouviram os apelos dos curdos para que Saddam fosse também condenado pelos crimes contra eles.Na campanha de Anfal, em 87/88, morreram mais de 100 mil curdos em seus deslocamentos por perseguições da ditadura de Saddam. Sou a favor da prisão perpétua e sem regalias para pessoas que cometem qualquer tipo de atrocidade contra outras pessoas.Matou uma dezena ou 1 milhão, merece cadeia até o fim da vida. Tirar a vida de alguém é uma coisa perturbadora e gravíssima.. Agora, uma Lei que executa um ser humano( mesmo culpado) não está mais certa do que um ditador que tortura e executa milhares.Ou é certo ou errado.Para mim, ninguém tem qualidade julgadora de tirar a vida de ninguém...e ninguém deve agir segundo a Lei de Talião. Colocaram o Iraque um pouco mais fundo no abismo do medo, do Terror, tanto que, a cada meia hora recebo a noticia de carros-bomba explodindo e matando 15, 20 de uma vez. Não acho que exista inteligência burra, por ser um oxímoro , mas o que será que acontece na cabeça de certos líderes influentes( políticos e diplomatas em geral)que têm estudos de qualidade, enfim, boa formação universitária e familiar, mas que não conseguem acabar com essas desordens ? Será que a força dos maus prevalece e demonstra algum “sinal dos tempos” em nossa época? Falta manutenção intensa pela igualdade social e pela paz em todas as épocas e culturas.Deveríamos tentar progredir para que a raça humana evolua, reduza a níveis mínimos a mesquinharia e o caráter hipócrita e malicioso que lhe é característico. Mas como utopia é utopia, meu protesto contra a pena de morte, vingança e indiferença das pessoas é limitado. Acho mais fácil defender a sobrevivência dos animais....pelo menos eles são indefesos e não têm ambição por poder, nem vontade de vingança ou de espalhar o ódio contra a própria raça. Mudam-se os tempos e as roupagens, mas a peleja entre o bem o mal permanece ...é uma condição intrínseca à nossa natureza.
  10. Nacional : não tenho uma opinião formada...mas curti pacas o Acústico do Lenine. Internacional: Wolfmother!Os caras arrebentaram logo no primeiro cd!
  11. Responderei a dois posts num só...o do Regente e do SisterJack <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> É complicado falar qual a maior influência da banda no disco... Se por um lado temos “Dimension”, “Woman” e “White Unicorn” que lembram o Led, por outro temos “Colossal” , “ Pyramid” , “Apple Tree” que lembram Sabbath.Engraçado que o vocal se parece, a em determinados momentos, alternando entre Ozzy e Plant... Alguns até cometeram a infâmia de dizer que o Wolfmother é uma espécie de White Stripes tocando Sabbath.O punch em algumas músicas lembra pouquíssimo o White Stripes, mas o Wolfmother demonstra claramente o ritmo Hard Rock e aquelas quebras de ritmos característicos do estilo. Mas não é muito interessante ninguém dizer se o Wolfmother se parece mais com essa ou aquela banda, se é cópia ou não..... A pessoa precisa ouvir para tirar suas próprias conclusões...afinal, nem sempre o que um acha o outro também irá achar a mesma coisa.... Apenas digo que achei o som da banda original, o que não necessariamente inviabiliza o reconhecimento digno que o Wolfmother tem pelas bandas mencionadas....e, assim, não vejo demérito algum pela banda demonstrar tão inflamada admiração por essas bandas através da sua música. A questão da inovação, quando cada vez mais a tendência é deteriorar o Rock(alguém acha que o Rock atual, quando alguma banda do estilo supostamente "inova", vale alguma coisa???)O que queremos é boa música, bem feita e agradável...não precisamos pedir muito...não aparece nenhum Beatles ou Jimi Hendrix aos montes...nem Sabbath ou Pink Floyd todos os anos...deveríamos valorizar quando uma banda surge com algo a mais.... Na minha humilde opinião, o Wolfmother é um dos raros casos onde a presença de influências acarreta em grandes acertos, criando uma atmosfera com identidade própria. O que o power trio liderado por Andrew Stockdale faz merece respeito....qualquer admirador do bom Rock N´Roll nota inspiração, garra, personalidade nesses caras do Wolfmother e, mais uma vez insisto: não há nada de errado quando uma banda quer fazer um som legal, inspirado nas melhores coisas do Rock...afinal, quando existir uma banda realmente boa que seja 100% livre de influências, sairei pelado na rua com um guarda-chuva, imitando grotescamente o Gene Kelly em “Cantando na Chuva”... Já era tempo de alguma banda realmente abalar as estruturas...ninguém mais agüentava torturas como Simple Plan, Good Charlotte e os cambal....enfim, essas bandas que dão náuseas... Acho que há consenso entre os admiradores do bom Rock, de que a maioria das bandas que existem no Rock atual, é de qualidade duvidosa, e certamente, modinha ultra-relâmpago radiofônica... O Wolfmother é levado pelo alternativo com altas doses de Hard Setentista.E combina com um jeito direto e explosivo de seus integrantes.Hoje em dia é raro a gente encontrar uma banda que faça um disco tão competente e regular... Para aqueles que resistem, tentem ouvir pelo menos no último volume três músicas: a pesadona “Colossal” , a aspirante a clássica “Where Eagles Have Been” e a vibrante Woman...e talvez, desse modo, vcs apostem algumas fichas nesses australianos. E sou obrigado a concordar com o ricarjones : é o melhor cd desse gênero no ano, respeitando qualquer cd que tenha sido lançado...
  12. Que isso! Eles têm muitas influências...como toda grande banda Mas não os vejo como cópias! Reconhecer o talento é uma boa atitude... Não é como muitas bandas que copiam Pearl Jam....ou aquelas que copiam Coldplay!... Wolfmother é sensacional! Não existe banda parecida com eles, e eles mesmos não cheiram a Led Zeppelin ou Sabbath..mas eles demonstram que gostam dessas bandas...é um belo reconhecimento e uma bela homenagem! Olórin,o Ainur2006-12-21 18:26:16
  13. Exatamente, Plutão. Saber observar é importante... Às vezes achamos que todo mundo pode tirar de um texto sério um mínimo de subentendimento. Mas até que deixei claro demais e não defendi em nenhum momento um dos lados. Pois estamos falando de extremos.
  14. Nem preciso falar nada.. Mas para quem ganha décimo quarto e décimo quinto salários, além do já altíssimo salário de quase 13 mil, ainda ousam pensar em aumento. Vai se foder!!!!! Perdoem-me o palavrão...
  15. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Alguém já ouviu o cd do Wolfmother????????? Porra....que banda!!!!!!!!!!!!!!!!! Eu que sou uma das pessoas que mais torcem o nariz para o cenário do Rock atual, fiquei boquiaberto com a qualidade dessa banda australiana!!!Virei fã na primeira ouvida! Na segunda...virei fanático ! =) É uma banda que sabe onde colocar peso...não faz barulho ao vento.... O conjunto é pura inspiração!!!!O disco começa bem logo com a arte da capa, fantasiosa mas bonita. Ao apertarmos o play logo temos Riffs “nervosos” , alguma coisa que remete à Led Zeppelin e àquele Rock inglês que todos adoram!O vocal é decente, apesar de não ser nenhum Glenn Hughes ou Freddie Mercury( eu forçando a barra), e sempre há espaço em cada música para momentos mais cadenciados e outros mais acelerados, lembrando como se faz Rock sem lero-lero!A banda acha várias saídas criativas e extrapola nesse sentido..o que contou muitos pontos na minha avaliação! São 13 canções viciantes e que faz qualquer um ficar de bom humor...e não digo isso sob euforia não.... E não é que estavam falando tanto dessa banda e eu nem estava dando bola??? Agora preciso tomar mais cuidado com as palavras que uso quando falar de qualquer banda nova por aí...nem tudo o que é novo é porcaria e vazio.O Wolfmother, por exemplo, me contagiou!! Tudo ali no cd é digno de respeito, com riffs bem tocados( no mínimo ótimos riffs), que dão tanto prazer quanto sexo....hehehehe!E o ritmo da banda não é cansativo...eles mantêm a atenção acesa a todo momento..O mais importante é que a banda não cheira a MTV e nem como produto fadado ao modismo.... Se essa banda continuar assim, pode chegar muito longe! Os caras do Wolfmother não parecem que seguirão essa “reciclagem” mal feita da maioria das bandas de Rock atuais...eles têm algo no som muito diferente, soando moderno e ao mesmo tempo antigo, com qualidade, é claro! É mais ou menos como o The Datsuns, mas neste caso infelizmente esta banda não foi feliz depois do primeiro cd.Espero que com o Wolfmother não ocorra a mesma coisa... Os caras, por enquanto, merecem aplausos! Destaques para as fantásticas Woman, Where Eagles Have Been, Apple Tree, Colossal e Tales!!!! Olórin,o Ainur2006-12-21 17:51:43
  16. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Tempos complicados, suados. Ainda nem deixaram de ser adolescentes, e já são obrigados a comprar passagens para um destino desconhecido, passagens só de ida, as de volta são difíceis, raras, há uma longa lista de espera. Alguns me contestam: afirmam muito bem saber o lugar para onde estão indo. Assim são os adolescentes: sempre têm os bolsos cheios de certezas. Só muito tarde descobrem que certezas valem menos que um tostão nos dias de hoje. Seria muito mais racional e menos doloroso que vocês fossem obrigados agora a escolher a mulher ou o marido. Hoje casamento é destino para o qual só se vende passagem de ida e volta. É muito fácil voltar ao ponto de partida e recomeçar. Basta que os sentimentos e as idéias tenham mudado. Mas a viagem para a qual vocês estão comprando passagem dura, mais ou menos, 5 anos. E se, depois de chegar lá, vocês não gostarem?Nada garante...Vocês nunca estiveram lá. E se quiserem voltar? Não é como no casamento. É complicado. Leva pelo menos outros cinco anos para chegar a um outro lugar, com esse bilhete que se chama vestibular e essa ferrovia que se chama universidade. E é duro voltar atrás, começar tudo de novo. Muitos não têm coragem para isso, e passam a vida inteira num lugar que odeiam, sonhando com um outro. Diz-se que para se conhecer uma pessoa é preciso comer um saco de sal com ela.Os apaixonados desacreditam. Quem é acometido da febre da paixão desaprende a astúcia do pensamento, fica abobalhado, e passa a repetir as asneiras que os apaixonados têm repetido pelos séculos afora: “Ah!Mãe....ele é diferente...”. “Sei que meu amor por ela é eterno.Sem ela eu morro...”. E assim se casam, sem a paciência de comer um saco de sal. Se tivessem paciência descobririam a verdade de um outro ditado: “Por fora bela viola, por dentro pão bolorento...” Coisa muito parecida acontece com a profissão : a gente se apaixona pela bela viola, e só tarde demais, no meio do saco de sal, se dá conta do pão bolorento. Cada uma das profissões tem seus uniformes multicoloridos, seus botões brilhantes, fios dourados e dragonas. Veja, por exemplo, o fascínio do uniforme do médico.Por razões que só Freud explica qualquer mãe e qualquer pai desejam ter um filho médico.Lembram de “A Sociedade dos Poetas Mortos”?O pai do jovem ator queria, por tudo nesse mundo, que o filho fosse médico.E ele não está sozinho.O médico é uma transformação poética do herói Clint Eastwood: o pistoleiro solitário, apenas com sua coragem e seu revólver, entra no lugar da morte, para travar batalha com ela. Como São Jorge. O médico, em suas vestes sacerdotais verdes, apenas os olhos se mostrando atrás da máscara, a mão segurando a arma, o bisturi,o sangue escorrendo do corpo do inocente, em luta solitária contra a morte. Poderá haver imagem mais bela de um herói? Todas as profissões têm seus uniformes, suas belas imagens, sua estética. Por isso nos apaixonamos e compramos o bilhete de ida....Mas a profissão não é isso. Por fora bela viola, por dentro.... É preciso perguntar: “Como será o meu dia-a-dia, enquanto como o saco de sal que não se acaba nunca?” Mas há outros destinos, outros trens. Não é verdade que o único caminho bom seja o da universidade.Acho que poucos jovens sequer consideram tal possibilidade. É que eles se comportam como um bando de maritacas: onde vai uma vão todas. Não podem suportar a idéia de ver o “bando” partindo, enquanto ele não embarca, e fica sozinho na plataforma da estação. Lembrem-se do dito do João: A coisa não está nem na partida e nem na chegada, mas na travessia....Se, no meio da viagem, sentirem enjôo ou não gostarem dos cenários, puxem a alavanca de emergência e caiam fora. Se, depois de chegarem lá, ouvirem falar de um destino mais alegre, ponham a mochila nas costas, e procurem um outro destino. Carpe Diem!
  17. Até aí, nada muito anormal ,pois todos somos suscetíveis à insanidade...acontece que Pinochet tomou gosto pela coisa.... A gente, nessas horas, acha que a era dos ditadores acabou... Precisamos é ficar de olhos bem abertos, isso sim. Alguém duvida, por exemplo, de um envolvimento do presidente Putin na morte da jornalista russa???Pela próprias palavras dela pouco antes de morrer, fica difícil não crê-las.... Olórin,o Ainur2006-12-15 17:01:51
  18. UIAHUHAUAHUA Uma perola do vestibular de 2002 Pergunta: O que é a água? R: Molhada.
  19. Quase Tudo...<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" /> Tenho muito medo Do silêncio imenso da surdez Dos sonhos mutilados De todas as dores Da imobilidade dos pesadelos Da náusea dos ignorantes Da música niilista Da mediocridade e da torpeza Dos vermes e das serpentes Do vodu e do ressentimento Das vaginas sem visco Da falta de inspiração, da isenção de estro Das professoras de piano Dos versos da poetisa suicida Dos demagogos Da falta de sorte Dos ideólogos da crueldade Do vazio negro e absoluto Do entardecer na hora dos loucos Do uivo de abandono De “O Bebê de Rosemary” e “O Inquilino” Das masmorras e das sombras do DOPS Das almas de amigos violados pelo sistema Dos infernos do poeta Celso de Alencar De reler a página final de “O Ofício de Viver”. De Cesare Parvese Da indiferença dos indiferentes Da dor devoradora Da Guerra mutiladora De um coração partido Do sentimento perdido Das lembranças esquecidas Do beijo não quisto Do som do instrumento saído do nada Das estradas sem encruzilhada De não saber demonstrar sentimentos De dizer adeus sem querer Do batiscafo à deriva e dos barcos sem barqueiro Do dissídio entre arte e vida Dos trilhos de trem partido ao meio Dos cadilaques metralhados Dos crimes sem solução Da vilania recompensada Dos terraços depredados Das piscinas profundas e vazias Do mar revolto, mas sem vento Dos abismos sem mirante Das premonições suscitadas pelo medo. Das minhas reflexões De perder a mulher que nunca conheci Finalmente, confesso que tenho muito medo, mas também uma excitação imensa quando escuto: “Flammes Sombres” de Scriabinm, às sete horas da noite A voz abissal de Bas Sheva, Os cânones e a “Sinfonia do Fogo” A voz de Jimmy Hendrix em Burning Desire” “Fantástica”, do maestro Russ Garcia O “Per coro”, de Krysztof Penderecki As “promenades” dos “Quadros de uma Exposição” de Mussorgsky Excertos de “La Mer” e “Nocturnes”, de Claude Debussy, A trilha de Miklós Rozsa para o filme Quando Fala o Coração, de Alfred Hitchcock A música de Jocelyn Pook para o filme “De Olhos Bem Fechados”, de Stanley Kubrick. E o som hipnótico da “flauta de pedra”, executada por Akio Suzuki, que só pode ser tocada de dia; À noite, o som da flauta de pedra atrai “Yatsu” e os espírito das trevas.
  20. Só não podemos generalizar e achar que o Mainardi só diz ou pensa merda! Ele tem inteligência.É o modo dele pensar.Todos têm um.Alguns aprendem a desenvolver a tolerância para com opiniões contrárias, no caso dele, além dele não respeitar um limite do que pode ou não dizer, não tem paciência de explicar o motivo dele achar isso ou aquilo(notaram como ele vai vomitando opiniões mas não pára pra explicar o motivo dele pensar daquele jeito?) O Mainardi tem personalidade forte e pelo menos não se esconde como parece se esconder os intelectuais que poderiam modificar alguma coisa em nosso país. O Brasil é um país onde os formadores de opiniões ou ofendem a liberdade do leitor( aí está o problema com o Mainardi...pois chega-se a um ponto onde ele não deixa o leitor continuar o raciocínio...ele simplesmente joga a visão dele do mundo como algo a ser reconhecido sem abjeções) ou então, eles só conseguem dialogar com eles mesmos...e acabam sufocando e até subestimando a capacidade de quem lê.A impressão que dá é que o Mainardi escreve para seus amigos de redação....aí tem-se por parte deles aquela bajulação tosca em cima dele, que o faz ganhar moral para continuar escrevendo naquela revista. Olórin,o Ainur2006-12-15 16:17:25
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