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Forum Cinema em Cena

Rayden

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Everything posted by Rayden

  1. Detalhe que sempre ressalto pra quem não sabe como funciona o sistema de importações: - Produtos enviados entre pessoas físicas (tem que ser tanto remetente como destinatário), com valor (produto + frete) inferior a US$ 50 não pagam imposto, desde que a quantidade não caracterize revenda - uma boa pedida seria comprar no eBay; - Igualmente acima, o produto tem que ser obrigatoriamente enviado pelos correios americanos (USPS). Se for enviado via UPS, FeDex, etc. também pagará imposto; - Sem ser pessoa física, qualquer valor é taxado, não importa se ficar abaixo de US$ 50. Se não foi taxado, é porque a Receita não pegou, mas tá na lei e eles podem taxar qualquer produto enviado por empresas. Agora o que é uma vergonha é mesmo lá fora uma mídia virgem de Blu-Ray custar 10, 15 dólares (enquanto um DVD custaria menos de 1 dólar). Só que pra uma distribuidora, duvido que ficasse muito caro prensar, ainda mais em quantidade. E nem precisaria importar, bastaria a matriz americana mandar pela internet, que a filial brasileira só teria o trabalho de prensar os discos. Aliás, duvido que as filiais já não tenham o material pronto, é ridículo achar que os caras teriam que importar cada cópia pra cá. Enfim, daria sim pra baratear esses preços, mas a quem interessa cortar gastos? Essa é a mentalidade do pessoal aqui, se podem lucrar 1.000 %, por quê raios lucrariam 100 % ????? Até porque o público que compra PS3, drive de Blu-Ray, TV de plasma, é bastante restrito. Mas também, a R$ 100 cada filme... Basta lembrar que o DVD de locação no Brasil custa o dobro do preço praticado no resto do mundo. Rayden2008-09-06 18:43:34
  2. Estou rindo com um tópico do IMDB das "500 coisas que você aprendeu com essa temporada", vejam só 1) Tatuagens de corpo inteiro podem ser removidas pela noite se você tem uma incrível resistência à dor; 1.1) Mesmo se você esteve nas principais manchetes e todo mundo faz idéia de quem você seja, todos irão esquecer como você se parece se remover suas tatuagens; 2) Existem pequenos aparelhinhos de cor preta que podem capturar dados de qualquer dispositivo eletrônico, independente se o que está sendo transmitido contém informação ou não; 2.1) Aparentemente, qualquer pessoa pode converter algo parecido com um Iphone numa maravilha tecnológica. Só levaria alguns mêses... 2.2) E se você foi preso portando esse aparelhinho, ainda pode ficar com ele; 3) Ter sua cabeça cortada não garante que você esteja morto; 4) Se você está pensando em um bom roteiro pra uma temporada, use o de qualquer filme. Ei, Onze Homens e um Segredo seria legal... 5) É fácil escapar de uma prisão; 6) Pessoas que mataram e escaparam de duas penitenciárias podem sair sob fiança; 6.1) Se você matou alguém no Panamá, pode ser condenado por aquele assassinato, ser transferido de volta pros EUA pra cumprir a sentença, só pra ser paga uma fiança pra livrá-lo da prisão por um assassinato cometido em outro país do qual você já havia sido condenado; 6.2) Quando você rouba um banco, escapa de uma prisão, sai do país, escapa de outra prisão na América Central, comete não sei quantos outros delitos, pode ter sua fiança paga e liberado em questão de horas; 7) Uma mulher mexicana pode ter um bebê perfeitamente normal em 6 mêses; 8) Uma prisão feita de aço e concreto pode queimar até o chão; 9) Depois de você ter sido acusado de assassinato, ser exonerado, e então ter realmente matado, é perfeitamente aceitável se entregar e deixar ser preso sem nem tentar fugir; 10) Fugitivos procurados nunca deveriam cruzar carros da polícia; 11) Depois de apanhar no meio da estrada, é melhor cruzar o deserto do que seguir pela mesma estrada; 12) É aceitável "comer" alguém se essa pessoa tenta matar e comer você primeiro; 12.1) Um sujeito (com uma mão) encalhado no meio do deserto pode cozinhar e comer outro sem nenhuma ferramenta que possa cortá-lo ou sem se sujar de sangue; 12.2) E comer alguém pode causar indigestão!; 12.3) Comer as páginas de um livro no meio do deserto ajuda a passar a sede/fome; 13) Os cabelos podem crescer 20 cm em um mês. Eu quero o produto que a Sara tá usando! 14) Pra recuperar super-dispositivos deixados dentro de uma casa fortemente protegida, você tem que arranjar uma perigosa e forçada invasão que ao mesmo tempo vai fazer você jurar que pode ouvir o tema de "Missão Impossível". Claro, você poderia pedir à Sara ir à parada de ônibus de novo e perguntar à empregada se ela viu o celular. Ela tinha quando conversava com ela. Mas qual seria a graça em tentar? 14.1) Você pode caminhar em meio à um jardim de uma mansão fortemente protegida, com sensores de movimento e guardas armados, e isso sem acionar nenhum único alarme ou ser visto; 14.2) A casa "mais segura" ao mesmo tempo tem muros incrivelmente baixos onde qualquer um pode pular e entrar; 15) Você pode se tornar de um vilão à uma piada em um episódio (Bellick); 15.1) Bellick não tem mais nada a fazer pra contribuir com o time - só a reclamar; 16) Se você achou um telefone celular qualquer que nunca viu antes, deve ser do seu patrão, então é melhor colocar lá dentro de volta sem checar primeiro; 17) Estranhos na rua não se importam em emprestar a bolsa à outros estranhos pra que possam dar uma melhor olhada; 18) Quando os roteiristas não sabem como matar um protagonista, eles deixam ele/ela ficar doente; 19) Se você avistar um branco, velho, e usando um terno caro, é provável que ele seja o vilão principal; 20) O personagem Q da franquia 007/James Bond é agora um japinha; 21) Sara conseguiu escapar dos vilões e voltar atééé Boston com pouco ou nenhum dinheiro/ajuda e parece ter passado o tempo todo num spa; 22) Scofield adora aquela jaqueta marrom dele; 23) A "Companhia" é na verdade a nova "SD-6" do seriado "ALIAS"; 24) Quando você está fugindo de uma global e maligna organização, é sempre uma boa idéia ter uma conversa na rua, num beco qualquer onde pode ser facilmente alvejado na cabeça; 25) Se um cara forte, negro e usando óculos aparecer na sua porta, é porque ele veio pra matar você; 25.1) E se ele está lá fora parado num carro tentando matar você, só se esconda na garagem e ele irá embora, nós iremos cortar pros próximos comerciais e todo mundo estará OK; 26) Uma prisão como Sona sobreviveu de um ataque aéreo mas ainda assim queimou até o chão; 26.1) E por quê o Scofield teve todo aquele trabalho pra tirar o Whistler da prisão, quando todos sairam dela 4 dias depois?; 27) Tenho certeza que Scofield e Lincoln disseram que iam derrubar a Companhia antes, mas agora eu acho que é pra valer; 28) A melhor maneira de ajudar sua namorada a superar a "experiência" de ser raptada e surrada é colocar ela em um esquema altamente estressante de derrubar a Companhia; 29) Mesmo depois da Companhia ter matado seu pai e destruído sua vida, você não sente vontade de acabar com eles até eles tentarem matar você e sua namorada; 30) Nunca viaje de primeira classe no México. E se precisar, pelo menos não deixe os "coiotes" saberem que você está carregando uma pequena fortuna na sua mala, ter apenas uma mão e não carregar nenhuma pistola consigo; 31) Mercenários treinados não vão notar que você os está perseguindo, mesmo que esteja dirigindo alguns metros na cola deles; Rayden2008-09-07 14:53:23
  3. Não sei se já foi explicado, mas se foi refresquem minha memória, por favor. Disseram que o T-Bag se livrou da prisão num incêndio que teve lá (????) e como ele arranjou aquela grana?
  4. Eu tenho a versão do diretor (dupla) de Donnie Darko, lá fora foi lançado pela Fox. Vou pegar esse DVD da Flashstar e quando chegar aqui eu comparo. Parece que em matéria de DVDs, o lucro superou bastante as bilheterias, dizem ter faturado 10 milhões enquanto que nos cinemas lucrou só 1 milhão (acho que o motivo disso foi que ele saiu na mesma época dos atentados ao WTC, aí seguraram e relançaram um ano depois). E ainda gastaram 6 milhões pra fazer. Rayden2008-09-06 11:01:41
  5. Já tinham me falado. O que é uma pena, porque até extras e faixa de áudio adicional o DVD tem, aqui parece que fazem essas sacanagens de propósito.
  6. O DVD do Donnie Darko voltou na 2001Vídeo, tá 9,90: http://www.2001video.com.br/detalhes_produto_extra_dvd.asp?produto=7399
  7. Acho que o cinema de entretenimento não invalida o cinema de arte, assim como o cinema de massas não invalida o cinema de autor. Acho que há espaço para todas as correntes e formas de se fazer cinema, e o bom cinéfilo é capaz de apreciar todas, avaliando sua qualidade dentro do devido contexto. O cinema de qualidade é aquele que cumpre, com eficiência e talento, a tarefa à qual se propõe. Melhor ainda quando consegue unir as duas coisas: apelo ao público e qualidade artística. Concordo que o advento dos blockbusters trouxe MUITO mais mal do que bem ao cinema americano. Mas acho que isso é consequência da obtusidade dos profissionais da indústria, que não sabem realmente definir o que torna um filme de entrenimento bom e atraente, e respondem à esta questão da maneira simplória que sua incompetência permite. Assim, se temos um bom filme de "entretenimento" como Senhor dos Anéis, e ele faz sucesso, como a indústria responde? Financiando histericamente outros "N" filmes de fantasia, tentando imitar o que eles pensam ser o motivo de sucesso: efeitos especiais, batalhas com bilhões de seres, *ação cinética, animal, infernal, e por aí vai. O cinema de entretenimento, ainda que nas suas vertendes mais descomplicadas e diretas, tem o seu mérito e o seu lugar no coração de qualquer cinéfilo. Tanto que existe desde o início da história da sétima arte, sempre dividido em conjuntos amplamente desiguais de qualidade e porcaria. Tivemos musicais de qualidade e musicais que fariam corar o Rubens Edwald Filho. Tivemos "2001" e tivemos "Terremoto". O problema, como sempre, não é o objetivo da obra, mas a forma com que ela a cumpre. Isso nunca mudou. A única diferença é que agora as porcarias custam mais caro. BEM mais caro. E é possível fazer filmes autorais que desafiem o público e que mantenham qualidade artística? Claro que sim. Estão aí os grandes autores do cinema para provar. Mas é possível ser autoral e ao mesmo tempo pretensioso e vazio e manipulador? Claro. Um exemplo recente é o horroroso "Irreversível", na minha opinião um dos piores filmes que eu já vi. Do mesmo jeito é possível também fazer entretenimento de qualidade. Não é porque um filme só tem a pretensão de divertir o público que ele deve necessariamente ser ruim ou mal-feito. A maioria dos "filmes pipoca" hoje em dia é ruim e mal-feito, mas mesmo hoje há exceções. Na verdade eu cada vez mais começo a achar que só existem dois tipos de filmes: os BONS e os RUINS. Rayden2008-09-04 17:01:26
  8. Encurralado, Caçadores da Arca Perdida e Tubarão são realmente fantásticos. O primeiro Jurassic Park era um ótimo filme de ação. Schindler, se ignorarmos a melação final (típica do Spielberg, ele não consegue resistir a transformar tudo em novelão), também é uma obra-prima. Minority Report está looooonge de ser esta inteligência toda que alegam por aí. A.I. é um lixo do começo ao fim (o sonho é o de menos), nem pretendo relembrar por ora. Império do Sol é uma das maiores enganações da sua carreira: pretensioso e tão descarado nas suas tentativas de manipulação emocional (outro traço deplorável do diretor), que não é à tôa que caiu no limbo. Guerra dos Mundos realmente foi uma pagação de sapo, Munique agrada apenas quem gosta de trailers politicos. Os restantes? Varia muito, a maior parte das vezes mais na escala negativa do que na positiva. Acho Spielberg (considerando a maioria do seu trabalho) manipulador, simplista, exagerado, piegas, infantil e convencional, apesar de possuir invejável capacidade de narrativa visual e ser um virtuose da câmera. Está longe de ser toda esta unanimidade e, sinceramente, acho que sua carreira será reavaliada no futuro - para baixo. É claro que gosto é gosto, e certamente a carreira do Spielberg dá muito (mas MUITO MESMO) pano para controvérsias e debate, o que extrapola demais este tópico, ou mesmo de dezenas de tópicos... P.S. Citando mais alguns: 1941 - Tentativa de fazer gozação com a 2° Guerra e com a própria carreira, vide o início do filme, uma tiração de sarro de Tubarão) - não foi bem de críticas ou bilheteria, mas eu pessoalmente me diverti. O John Belushi está impagável; Além da Enternidade - Tentativa frustrada de fazer romance e usar a tematica espírita e ainda ser engraçado. Ghost teve uma temática parecida e foi bem melhor. Hook - A Volta do Capitão Gancho - Filme cheio de estrelas, umas querendo aparecer mais que as outras faz o filme ser uma chateação só. Rayden2008-09-03 15:51:03
  9. Grande perda... Mas já encontraram um substituto: http://www.youtube.com/watch?v=ZPBvFXf9Q2U
  10. Os extras dos DVDs são risíveis. Por eles, só falta dizer que foi Lucra$ quem compôs a trilha sonora em vez do John Williams, dirigiu a orquestra, esculpiu os modelinhos, pintou os cenários e projetou o figurino. É como se falassem que foi o Gene Roddenberry que criou tudo o que há em Star Trek, que na verdade foi "obra" de um porrilhão de gente, entre escritores, diretores, produtores, atores e outros artistas. É o mesmo que eu disse antes em outro tópico, em relação ao Lucra$: rabiscar um conceito ou historinha meia-boca num papel de padaria é MUITO fácil. Até eu gero um conceito "iupis-supimpa-trilegal" em pouco tempo. No que isso vai virar, ainda mais no caso de um filme ou série de TV, vai depender de MUITOS outros fatores. É o que faz toda a diferença entre um "Senhor dos Anéis" e um... "Eragon". Escrever a historinha básica de Star Trek ou Star Wars não leva mais do que uma meia hora e quatro neurônios semi-funcionais. Star Trek ter virado o que virou se deve muito mais ao desenvolvimento que lhe foi dado por toda a sua equipe e profissionais envolvidos, do que ao mero conceito inicial de Roddenberry. Que, aliás, contribuiu muito menos do que outros (Gene Coon, por exemplo) para o que é considerado como "qualidade" da série. O mesmo se aplica à trilogia original de Star Wars (seja nas suas qualidades, seja nos seus defeitos), por mais que queriam acreditar naquele monte de bullshitagem, auto-propaganda e auto-puxação-de-saco que ele intitulou "documentário", produzido especialmente para sua massa de fãs que ingenuamente considera ele um semi-deus portador da Verdade Universal.
  11. Rayden

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    Filme: Rain Man Ator/Atriz: Michael J. Fox Diretor: Frank Capra Tópicos em Geral: 50 Filmes Pra Assistir Antes de Morrer
  12. Especialistas discutem o que fazer para que o cinema nacional volte a ter público Em 2003, os filmes brasileiros dominaram quase um quarto do mercado — 22%. Este ano, até agora, o número baixou para inquietantes 6,9%. O sinal de alerta foi aceso pelo produtor Luiz Carlos Barreto, o Barretão, no Prêmio Contigo de Cinema, quando disse que era “absolutamente ridículo continuar a aceitar essa taxa”. Os cineastas buscam entender por que o público não tem comparecido, já que os filmes têm sido feitos, a cada semana há novos lançamentos, e nunca a imagem do cinema nacional esteve tão boa. — Este ano vai ser ruim para o cinema no Brasil e, mais ainda, para o cinema brasileiro. É bom aprendermos a conviver com essa crise nos próximos anos — diz Paulo Sérgio Almeida, da Filme B, empresa de análise do mercado. E razões para o problema não faltam. — Os grandes vilões são o preço do ingresso e a concorrência estrangeira — diz Renato Aragão, que lançou “O guerreiro Didi e a Ninja Lili” e alcançou apenas 257 mil espectadores. — Saí de dezembro para julho porque a concorrência era grande. Foi pior. Nunca tinha estreado com oito concorrentes, que tomaram 3.300 salas. Fiquei espremido com 130 cópias, na periferia. Carlos Reichenbach, que viu seu “Falsa Loura” ter pouco mais de nove mil espectadores, mesmo com Cauã Reymond e Rosane Mulholland no elenco, lamenta que os filmes médios, independentes, só entrem em salas de arte. — O que me deprime particularmente é que não consigo chegar a meus protagonistas: operárias, proletárias. O tipo de público que era fiel aos filmes brasileiros sempre foi o das classes C e D. E cinema virou diversão de elite. O produtor Diler Trindade concorda: — Não há cinema em 92% dos municípios brasileiros. As salas são concentradas nos municípios de renda mais abastada. E a tendência é abrir mais e mais salas VIPs (como as que o Cinemark inaugurou em São Paulo, com preços entre R$ 35 e R$ 46). Procuram cada vez mais quem tem poder de compra, que é quem mais tem preconceito contra o cinema brasileiro.Quem aprecia o cinema nacional é justamente o povo. É ele que gosta de sua esquina. Ele diz que é preciso criar o vale-cultura. — O governo fomentou a produção, a distribuição e até a exibição, mas nunca fomentou o espectador. A exemplo do vale-transporte e do tíquete-refeição, a empresa poderia dar o vale, que seria dedutível do Imposto de Renda, para se assistir à cultura nacional. Barretão diz que há dois anos se luta pela instituição do vale-cultura. — São de 30 milhões a 35 milhões de trabalhadores de baixa renda que iriam se inserir no mercado cultural. Diler tem outra proposta, mais polêmica: ingressos diferenciados. — Afinal, as produções nacionais custam em média US$ 2 milhões, contra US$ 100 milhões das americanas. Reichenbach pensa parecido: — É uma solução de emergência, mas utópica: qualquer filme brasileiro deveria entrar ao preço de uma passagem de ônibus. Nos anos 60, eu deixava de comprar um maço de cigarros para ver dois filmes. Não é por falta de produção que o cinema brasileiro tem atraído pouco público. Segundo Paulo Sérgio Almeida, estão sendo produzidos 300 filmes no país. Outros 300 estão em processo de captação. Há 14 sendo rodados, 69 em fase de montagem, 34 prontos que devem estrear este ano e 75 sem data de lançamento. — Mas estamos no modelo certo? Não sei — diz Almeida. — Ele é altamente democrático, mas não tem objetivo definido de fazer bilheteria. Críticas à forma como estatais investem Entre os mecanismos que financiam o cinema brasileiro estão os artigos 1º e 1º A da Lei do Audiovisual — que concedem isenção fiscal às empresas patrocinadoras — e o artigo 3º — que permite às majors (distribuidoras estrangeiras) deduzir um percentual de suas remessas se investirem em filmes brasileiros. As principais empresas patrocinadoras são a Petrobras e o BNDES, que selecionam os projetos em suas comissões. Bruno Wainer, da Downtown, única distribuidora privada dedicada exclusivamente ao cinema brasileiro, lamenta que não haja preocupação em ser competitivo. — É escandalosa a forma como aplicam a verba. Beira a irresponsabilidade a maneira como as estatais investem esse caminhão de dinheiro no cinema brasileiro — diz ele, que apresentou em São Paulo a palestra “Por que o cinema brasileiro diminuiu a taxa de ocupação enquanto houve enorme aumento de títulos?”. Ele diz que, dos 38 filmes brasileiros lançados este ano, apenas sete são de mercado: “Meu Nome não é Johnny”, “Sexo com Amor”, “Era Uma Vez”, “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”, “Xuxa em Sonho de menina”, “Polaróides Urbanas” e “Chega de Saudade”. E, dos cerca de 500 filmes brasileiros produzidos e distribuídos de 1994 a 2007, 140 venderam 91,5% dos ingressos. — Esses são os que tiveram investimento pesado das distribuidoras na produção, os que o distribuidor olhou e falou: vou apostar nele porque é cavalo vencedor. Produz-se muito no Brasil, mas muito poucos se enquadram na categoria competitivos. Se você separasse esses 140 dos demais, a performance do cinema brasileiro seria uma das melhores do mundo. Para Almeida, também falta investir em filmes ambiciosos. — Participei de várias comissões de seleção e ouvia dizerem: “Esse filme não precisa de dinheiro, porque já tem artigo 3º . Vamos dar para esse pobre coitado.” Procurava-se bombardear esses filmes, independentemente do mérito. O resultado é que se criou um monte de filmes pequenos. Por que não se separa edital para filme comercial? Barretão também faz críticas. — Nunca se investiu tanto em produção quanto no governo Lula. Só que os critérios foram muito orientados numa política de fazer cinema-cabeça, de experimentação, de renovação de linguagem. Tem que ter, mas não ser a maioria. Cheguei a ouvir: “Agora vamos fazer uma substituição de geração”. Foram feitas comissões absurdas, numa política orientada pelo MinC. A ponto de Nelson Pereira dos Santos estar lutando para fazer um documentário sobre Tom Jobim e não conseguir captar. As estatais vêm corrigindo essa política equivocada, mas até dar resultado vai demorar. Investimento pode chegar a US$ 250 milhões em 2008 Sérgio Sá Leitão, diretor da Ancine, garante que a agência está “extremamente preocupada” com a situação. — O modelo chegou ao esgotamento. Temos que favorecer o desenvolvimento do mercado, valorizar a meritocracia, a performance anterior, o fato de o filme já ter distribuidora. O Breno Silveira fez “2 Filhos de Francisco”, que gerou emprego e satisfez o público. Quando terminou, foi para o fim da fila. É como se ter feito um sucesso contribuísse muito pouco para o que vai acontecer depois — critica. E diz que o volume investido pelo Estado este ano no audiovisual vai ficar entre US$ 200 milhões e US$ 250 milhões. — Mas investe-se muito em produção e pouco em distribuição, exibição/comercialização e infra-estrutura. E boa parte do dinheiro em produção é injetado por critérios que não o de desempenho de mercado. Ele diz que os três únicos mecanismos que funcionam segundo uma lógica de mercado são o artigo 3º , os funcines — fundos de financiamento — e o prêmio adicional de renda, que toma como referência as bilheterias. — Precisamos aumentar o peso desses três mecanismos. É vamos ter um quarto, o Fundo Setorial do Audiovisual, que será o grande investimento para uma política efetiva de desenvolvimento de mercado. O fundo, prometido para outubro, vai contemplar todos os elos da cadeia produtiva, da produção à construção de salas. A idéia também é estimular a feitura de filmes competitivos. — Leva dinheiro e tem mais vantagens quem já demonstrou que obtém resultado econômico — diz Sá Leitão. Para Carla Camurati, falta no Brasil formação de platéia. Essa foi uma das razões que a levaram a criar o Festival Internacional de Cinema Infantil, que começa amanhã sua sexta edição. — As pessoas que assistem hoje a filmes são as que tiveram esse hábito desde a infância. Autor: Mauro Ventura Jornal O Globo, 28/08/2008
  13. Estranhei que esse tópico não tenha sido criado, então aqui está, pra discutir tudo relacionado à esta franquia. O tópico do novo filme é esse: James Bond - Quantum of Solace (2008) James Bond, também conhecido pelo código 007, é um agente secreto britânico fictício, criado pelo escritor inglês Ian Fleming em 1953. Bond trabalha no serviço de espionagem MI-6. James Bond foi primeiramente apresentado ao público em livros de bolso na década de 50 e logo tornou-se um sucesso de vendagem entre os britânicos. Em seguida tornou-se uma grande franquia no cinema, com vinte e um filmes desde 1962, sendo que o 22º está planejado para 2008. James Bond também apareceu em quadrinhos, videogames, e se tornou alvo de muitas paródias. O personagem Em suas doze aventuras originais completas, entre elas Casino Royale, Dr. No, Goldfinger e Octopussy, Bond era descrito como um homem alto, moreno, de olhar penetrante, viril, porte atlético e sedutor na casa dos trinta anos, apreciador de vodka-martini (batido, não mexido) exímio atirador com licença 00 para matar (sétimo agente desta categoria especial, daí seu código 007) e perito em artes marciais, que combatia o mal pelo mundo (muitas vezes representado pela URSS naqueles tempos de Guerra Fria), a serviço do governo de Sua Majestade, sempre com charme, elegância e cercado de belas mulheres. Literatura O primeiro livro estrelado por James Bond foi Casino Royale, lançado em 1953. Então, todo ano, Ian Fleming ia para sua casa na Jamaica, chamada GoldenEye, para escrever um novo livro, até sua morte em 1964. Após sua morte, seus herdeiros publicaram duas obras: The Man with the Golden Gun e Octopussy and The Living Daylights (livro de contos). As obras foram publicadas em 1965 e 1966, respectivamente. Após a morte de Fleming, Kingsley Amis, amigo de Fleming e sob o pseudônimo Robert Markham, escreveu Colonel Sun, em 1968. Em 1973, John Pearson lançou James Bond: The Authorised Biography of 007, uma "autobiografia" do espião. Nas décadas de 80 e 90, outro autor, o inglês John Edmund Gardner (1926-2007), escreveu quatorze livros originais, até se aposentar por problemas de saúde. Raymond Benson seguiu-o com seis livros originais e três histórias curtas. Retirou-se em 2002. Em 2008, os herdeiros de Ian Fleming autorizaram a publicação de umanova obra de James Bond. Esta foi escrita pelo britânico Sebastian Faulks. É ambientada no período da guerra fria e, como sempre, passa por locações diversas. Devil May Care lançou em 28 de maio de 2008, acompanhando o centenário de nascimento de Fleming. Além disso, filmes com enredos originais receberam novelizações. The Spy Who Loved Me e Moonraker foram escritos pelo roteirista Christopher Wood. Os "escritores oficiais" assinaram as seguintes obras: John Gardner - Licence to Kill e GoldenEye, e Raymond Benson - Tomorrow Never Dies, The World Is Not Enough e Die Another Day. O livro Moscou contra 007 foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1965, mas tratava-se de uma segunda edição já que a mesma história fora publicada em 1963 com o título Espionagem. Traduzido do original em inglês por Maria Eugênia de Sousa Pacheco, é no capítulo 28 desse livro que o autor Ian Fleming narra a morte de seu mais famoso personagem, fato que nunca aconteceu no cinema. James Bond aparentemente morre no quarto 204 do Ritz Hotel em Paris e sua algoz, embora tenha sido capturada por ele próprio, é Rosa Klebb, que desfere-lhe um golpe com sua botina armada com uma pequena lâmina envenenada na ponta. Aparente, porque o mesmo retorna no romance seguinte, Dr. No, já que o livro anterior termina de maneira um tanto dúbia. 007 no cinema Filmes oficiais Os filmes de 007 foram produzidos inicialmente por Harry Saltzman e Albert Broccoli, detentores dos direitos cinematográficos de quase toda a obra já escrita por Ian Fleming e donos da produtora EON (Everything or Nothing). Em 1975, Saltzman abandonou a franquia. Desde 1995, os filmes são produzidos pela filha de Albert, Barbara Broccoli, e seu meio-irmão Michael G. Wilson. James Bond já foi interpretado por seis atores: Sean Connery (1962–1967;1971;1983 cujo filme não faz parte da saga original) George Lazenby (1969) Roger Moore (1973–1985) Timothy Dalton (1987–1989) Pierce Brosnan (1995–2002) Daniel Craig (2006–presente) Válido como curiosidade, James Bond também foi vivido no cinema pelo ator inglês David Niven, na primeira versão cinematográfica de Cassino Royale. Todavia, tal filme não pertence à série "oficial". Curioso, também é o fato de que o mencionado ator era o favorito de Ian Fleming para interpretar o espião, devido às suas características físicas e aparência elegante, refinada. Em 1962, foi lançado o primeiro filme, Dr. No, com o personagem James Bond interpretado pelo então semi-desconhecido escocês Sean Connery. O filme, feito com apenas um milhão de dólares (orçamento irrisório, até para a época), estourou nas bilheterias de todo o mundo, transformando Connery num ícone dos anos 60, que com a sua espetacular popularidade internacional fez surgir uma nova histeria mundial vinda da terra da beatlemania da época: a bondmania. Alguns dos fatores de maior empatia da série com o público, além do carisma e do charme de seu personagem principal, têm sido sem dúvida os mirabolantes vilões , os gadgets mortais e de alta tecnologia, suas canções-tema e suas maravilhosas bond-girls. Os vilões As mais variadas estrelas do cinema internacional já passaram pela pele dos terríveis inimigos de Bond, do pioneiro Dr. No interpretado por Joseph Wiseman; passando pelo vilão Goldfinger, interpretado por Gert Fröbe; Ernst Blofeld, o líder da organização criminosa SPECTRE vivido por Donald Pleasance, Telly Savallas e Charles Gray em filmes diferentes; Francisco Scaramanga, vivido por Christopher Lee em The Man with the Golden Gun; o capanga Jaws, interpretado pelo gigante Richard Kiel em The Spy Who Loved Me e Moonraker; até o Khamal Khan de Louis Jourdan em Octopussy, e o Renard de Robert Carlyle, principal vilão de The World Is Not Enough. Artefatos tecnológicos Bond também não seria o espião invencível que é se não fossem os brinquedos tecnológicos que o acompanham desde o início, e que por tantas vezes lhe salvaram a vida, todos produzidos no laboratório de pesquisas do MI-6 pelo irascível "Q", o gênio inventor da agência de espionagem, vivido por Desmond Llewelyn. Falecido num acidente de automóvel no fim de 1999, Lewellyn foi o ator que mais participou dos filmes de James Bond: esteve em todos, à exceção do pioneiro Dr. No e de Live and Let Die. Entre esses brinquedinhos tornaram-se famosos a Lotus Esprit, o carro esporte-submarino-lançador-de-misséis de The Spy Who Loved Me; o Aston Martin DB5 com chapa blindada à prova de balas que protegia o vidro traseiro de Goldfinger; Little Nellie, o mini-helicóptero desmontável de You Only Live Twice, e até mesmo um brinquedinho não criado por "Q", mas pela NASA, o jipe lunar usado por Sean Connery em uma de suas fugas no filme Diamonds Are Forever. As sempre inovadoras vinhetas de apresentação na abertura dos filmes, criadas pelo artista gráfico Maurice Binder, se tornaram uma atração à parte dentro do próprio filme e revolucionaram o design cinematográfico nos anos 60 e anos 70. Canções As famosas canções-título também marcaram época, como Goldfinger e Diamonds Are Forever, na voz da cantora britânica Shirley Bassey. Nobody Does It Better, tema de The Spy Who Loved Me, cantada por Carly Simon e líder de todas as paradas de FM do fim dos anos 70, ou Goldeneye, com Tina Turner, ajudaram os filmes de Bond a se tornar os mais populares filmes de aventura e espionagem em todo o mundo. No filme de 1973, Viva e deixe morrer, Paul McCartney interpreta a canção tema Live and Let Die. Até mesmo Madonna teve uma canção na abertura de Die Another Day, e o grupo Garbage também colaborou com uma canção de mesmo nome do filme The World is Not Enough, em 1999. O cantor Chris Cornell, ex-integrante das bandas Audioslave, Soundgarden e Temple of the Dog, foi o responsável pela canção-tema You Know My Name, em Casino Royale, de 2006. Bond girls Mas são as famosas bond-girls, as namoradas do agente especial, que trouxeram aos filmes de 007 o ar de sofisticação, beleza e sensualidade, que são a sua marca registrada. Entre goles de champagne Bollinger e Dom Pérignon, lençóis de seda inglesa, peles de raposa, tapetes persas, castelos e cenários de sonho em todo o planeta, a série lançou ao mundo as atrizes: Ursula Andress, Daniela Bianchi, Honor Blackman, Claudine Auger, Mie Hama, Diana Rigg, Jill St. John, Jane Seymour, Britt Ekland, Barbara Bach, Lois Chiles, Carole Bouquet, Maud Adams, Kim Basinger, Tanya Roberts, Maryam D'Abo, Carey Lowell, Izabella Scorupco, Michelle Yeoh, Teri Hatcher, Sophie Marceau, Denise Richards, Mary Stavin, Halle Berry, Barbara Carrera e Eva Green Filmes não-oficiais Bond estrelou também três filmes "bastardos": em 1954, uma adaptação para a televisão de Casino Royale teve Barry Nelson no papel do espião; a paródia Casino Royale, de 1967, com David Niven; e Never Say Never Again, de 1983, refilmagem de Thunderball, estrelada por Sean Connery. Paródias James Bond virou referência no gênero espionagem, com diversas paródias, sendo as mais conhecidas a série Austin Powers, criado pelo canadense Mike Myers e iniciada em 1997, formada por filmes como Austin Powers: International Man of Mystery, Austin Powers: The Spy Who Shagged Me e Austin Powers in Goldmember. As paródias incluem também seriados de televisão durante a "bondmania", nos anos 60, como Agente 86, Sou Espião (essa paródia inclusive mencionou os filmes de 007 em um de seus episódios), James West, O Agente da U.N.C.L.E., além de diversos filmes, como Flint, Perigo Supremo e Johnny English. Rayden2008-08-27 07:55:00
  14. Quando a lenda for mais interessante que a realidade, imprima-se a lenda. Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de um deles, dê-lhe poder. É perigoso estar certo quando o governo está errado.
  15. Rayden

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    Chamem o Pablo pro voto de minerva.
  16. Rayden

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    Filme: Rain Man Ator/Atriz: Katharine Hepburn Diretor: Frank Capra Tópicos em Geral: 50 Filmes Pra Assistir Antes de Morrer
  17. O problema maior da TNT não é passar filmes dublados. Até porque eles passam legendado às vezes. É mutilar vários destes sem necessidade (cortando cenas, ou passando tudo em foolscreen). Eu imaginava que os canais de TV fechada representariam, enfim, um avanço com relação à TV aberta, mas me enganei redondamente... É tudo farinha do mesmo saco. O único canal que conheço e que exibe sem cortes (e sem comerciais) é o TCM Classic Hollywood, mas também só passa em foolscreen e dublado. Não sei o que custa alternar entre cópias legendadas e no formato original de vez em quando. Rayden2008-08-21 18:33:28
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