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Forum Cinema em Cena

Audrey

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Everything posted by Audrey

  1. cliffhanger é aquela cena final que te faz ligar a tv na semana seguinte pra assistir a série, ou não mudar de canal quando vem o comercial, uma "revelação" num momento estratégico.
  2. Plano aberto: Pega todo o objeto da filmagem e nada mais. mas eu confesso que nunca vi usarem essa nomeclatura...... Master shot - é quando a gente filma toda ou boa parte de uma cena , normalmente em plano geral ou plano de conjunto. é um plano de segurança, se alguma coisa der errado a gente tem o master pra salvar na edição... aqui tem um pequeno glossário..... http://www.mnemocine.art.br/index.php?option=com_content&view=article&id=179:glossarioaudiovisual&catid=34:tecnica&Itemid=67
  3. Sim,sim um estrangeiro que queira aprender português vai aprender alguma coisa vendo os filme e também vai pegar aspectos da nossa cultura que estão nos filmes, muitos dos quais a gente mal percebe porque estamos inseridos nessa cultura. Acho até que esse segundo aspecto é mais forte para um estrangeiro do que as expressões e gírias do português.
  4. Olha, se mundo fosse "meio" medíocre a gente tava muito melhor. "Just think how stupid the average person is and then realize half of them are even stupider." Mas, voltando ao assunto: atriz estigmatizada é uma coisa, atriz ruim é outra. No filme a Buffy ainda tá tentando se passar por adolescente, parece, é tudo muito fake e muito bobo.
  5. Eu gostei do filme, eu não sei bem porque... tem várias coisas que eu achei detestáveis, mas, no gera foi... simpático. E o cauã surpreende no filme, ele nem atrapalha nada.
  6. o filme é tão ruim quanto vocês imaginam. 90 minutos anulados de vida. E eu nem sou uma dessas pessoas que condena o Paulo Coelho por ter nascido e querer ganhar dinheiro, o filme que é bem fraquinho mesmo. E a buffy tá feia, velha e aparentemente não melhorou em nada a atuação.
  7. Ame ou odeie, o filme tem que ser visto sim. E olha que eu nem era fan do Lars Von Trier. Eu vi ontem. Achei brilhante. Nauseante,mas brilhante. No entanto eu me reservo o direito de mudar completamente de idéia quando for rever, muito em breve. Mas estou surpresa, entrei aqui porque imaginei que teria um monte de posts cheios de teorias e discussões fervorosas. Eu sei, eu sei... pode ser tudo uma grande perda de tempo, o filme é pra ser sentido, não analisado e blá, blá, blá..., o que eu posso dizer? eu gosto de masturbação mental.
  8. Audrey

    Doctor Who

    Viram que anunciaram o 11º doctor? Matt Smith o nome da criatura... alguém já ouviu falar? procurei ele no imdb, só fez coisas pra tv... nada que eu tenha visto.... fiquei mt desconfiada com o cara... ele é mt freaky Já to com saudades do tennant. Enfim... esse ano vão sair mais dois especias com o tennant (páscoa e natal - yeap! Natal.... láááá em dezembro... que infeliz) e na quinta temporada já teremos o novo doctor. nhai. Alguém viu o especial de natal 2008? Ou só eu sou sem vida o suficiente para passar o dia 25 de dezembro esperando pelo doctor? Não foi assim o melhor, mas gostei muito da parte do doctor...
  9. Putz, to super perdida no festival, de novo... Fui ver uns filmes aleatoriamente: Better things, Homem de lugar nenhum e Leonera... nenhumdos três mudou em nada a minha vida, mas gostei do primeiro. Hoje tem um doc sobre a patti smith que deve ser legal... No mais, to aceitando sugestões de filmes
  10. não vi "to catch a tief" ainda, mas... não podia perder de comentar janela que é uma aula de cinema (alguém já deve ter dito isso). Adoro esse filme. É uma brincadeira do hitch com aquilo que ele mesmo diz sobre manter a tensão do expectador... (o expectador deve saber mais que o personagem)E o cara é tão brilhante que ele consegue fazer o contrário do que diz e ainda manter esse clima... brilhante. eu sempre digo que rope émeu preferido,mas pensando assim janela deveria ser.
  11. possiveis spoilers nhai, uma das coisas que eu mais gosto do hitch é a capacidade de transformar histórias simples, "fáceis" de serem produzidas em filmes que a gente fica ligado do início ao fim. Dial m tem praticamente um só cenário, 5 personagens, uma plot simples, no entanto o espectador fica sempre intrigado com o que vai acontecer depois... mas, enfim, confesso que não passei aqui para comentar o filme, queria uma ajuda. Estou fazendo um trabalho sobre psicose, mais especificamente a cena do banheiro, é uma comparação entre como o público recebeu essa cena 40 anos atrás e como recebe ela hoje e gotaria de saber a opinião do pessoal daqui que sabe mais de hitch do que eu. Se puderem postar aqui ou me mandar seus coments sobre o filme e essa cena eu agredeço.
  12. Audrey

    House M.D.

    Nhai, eu to vendo a quinta temporada... Não gostei muito não, a história com o Wilson tá bobinha demais... mas já foi uma grande melhora do final da quarta, que melodrama foi aquele, por merlin.
  13. nhai, desculpa se eu for repetir algo que já foi falado aqui, mas não rolou de ler todo o tópico. É óbvio que nem todo mundo vai aprecia cinema da mesma forma, para muitos é só entretenimento, escapismo. Eu tb uso cinema assim às vezes, vou ao cinema ver aquele filme que eu sei que não vai ser nenhuma obra de arte, mas me faz entrar em outro mundo por duas horas. E até me divirto indo no cinema com alguns amigos para ver algumas super-produções clichês e passar o tempo todo criticando o filme, mas tem coisas que realmente a gente não aguenta ver. Acho que todo cinéfilo que se preste tem esse problema de não poder assistir filmes com qualquer amigo ou parente, mas com o tempo a gente s acostuma. Sempre que eu vou na locadora, tem disso. Minha mãe, da qual eu definitivamente não herdei o meu gosto por cinema, sempre quer assistir alguns filmes comigo, o que eu faço é buscar um meio termo. Por exemplo, minha mãe adora filmes de romance, eu assisti Antes do amanhecer e antes do pôr do sol com ela e ela amou os filmes. Depois disso até me motivei a procurar filmes para ver com ela, mas claro, de vez enquando tenho que ouvir umas reclamações com as minhas manias para locar filmes e ir no cinema, mas... Sabendo um pouco do que a pessoa gosta, dá para contornar, achar um meio termo e quem sabe, até educar as pessoas. Até porque ninguém nasce amando Berman e Truffaut, eu, pelo menos, não nasci, mas vi um filme que mudou a minha forma de encarar o cinema e passei a procurar mais e mais filmes "fora do normal".
  14. Nossa, com ele tá velho nessa foto. É o Draco mesmo, neh?! Se continuar assim, essas crianças vão ter uns 25 anos quando o último filme sair..... alguém sabe quando começam as filmagens do 7°?
  15. Um dos meus filmes favoritos, cresci assistindo ele. Bizarramente envolvente. Mas, eu devo confessar que gosto mais da sequencia, que nem é tão boa, eu sei, mas eu era pequena quando vi esses filmes pela primeira vez e era muito mais fácil eu me identificar crianças e cachorrinhos, logo o filme tinha bem mais impacto. O que vocês acharam da sequência?
  16. Tá, eu tenho noção de que a minha opinião deve ser um tanto ingênua e radical, mas pensando só nesses dois aspectos da produção de um filme que tem como objetivo contar uma história, ou seja tirando filmes de arte da conversa: o mais importante é o roteiro. A história tem que ser boa o suficiente para merecer ser contada por imagens. Um bom roteiro não deixa tanto espaço para o diretor interferir. É claro que, como produto final, o filme é uma visão do diretor daquela história - roteiro - pois é ele que dá a palavra final na trilha, na foto, nas locações, nos atores (aqui tb deixando de lado as possiveis interferências da produtora e do orçamento) e é ele que puxa a melhor interpretação dos atores, e que o filme seria diferente com um outro diretor, mas o roteiro tem que ser bom porque ele é a base do filme. O que existe e muito são roteiros mal escritos, e roteiristas ruins. O roterista tem que pensar em imagens, de forma que ao ler o roteiro as imagens apareçam fechadas na nossa cabeça. Sim, eu vivo num mundo cor de rosa em que todo mundo, roteirstas e diretores, tem que ser geniais e apaixonados por cinema e saber tudo, bem como qualquer outro membro da equipe de um filme. Eu gosto do meu mundo cor-de-rosa, não me tirem dele.
  17. O Freddy, pelo carisma. Ele é engraçado, os assassinatos dele são os mais legais, o cara te ataca quando tu tá dormindo e não tem chances, e ele esteve presente durante toda a minha infância. Mas, preciso prestar o meu respeito ao John Doe, o cara é foda.
  18. Não é que existam gêneros ruins, mas existem gêneros que tendem mais para produções ruins. Comédia por exemplo, eu não consigo lembrar de nenhuma comédia boa que eu tenha assistido recentemente. Talvez o meu senso de humor que seja diferente da maioria, ou inexistente, mas... eu raramente pago cinema para ver comédia, só assisto na tv e nem sempre aguento até o final. Eu tb tinha esse preconceito com musicais, mas músicais novos, não os antigos (vá entender), até eu ver moulin rouge, muito bom esse filme (que venham as pedras!)... mas, musicais ainda são melhores no teatro......
  19. Hun... eu devo ser a única pessoa que gosta "de olhos bem fechados", mas não suportou assistir barry lindon, neh? Não consegui assistir esse último ainda, dá ua vontade de dar um soco naquele narrador. Anyway, vou tentar assistir essas férias junto com Lolita. Os vistos em ordem de preferência: Nascido para matar (e eu tb devo ser a única a colocar esse em primeiro lugar) Laranja Mecânica (sou apaixonada pelo livro e tal, e apesar da mudança, a adaptação ficou maravilhosa) O iluminado De olhos bem fechados Tb vi 2001, mas faz uns 5 anos e foi na globo, dublado numa madrugada de insônia, não tenho coragem de colocar ele na lista antes de rever, mas o prólogo e a passagem de tempo são geniais.
  20. (Rei é Elvis. Sempre me parece um pouco ofensivo quando chamam um cineasta de rei, não sei porque) Anyway, voltando ao assunto do tópico... Vi pouco de Bergman. O primeiro foi Sétimo Selo do qual eu ainda não entendi metade (isso sendo boazinha comigo mesma), pretendo rever. Morangos Silvestre, hun... não gostei. Talvez pelo próprio assunto. Eu tenho síndrome de peter pan, não gosto muito de encarar idade. Sei lá. Agora, o que realmente me chamou atenção para esse diretor foi Cenas de um Casamento. Brilhante. Se pudesse teria assistido as cinco horas sem parar. A premissa nem é algo que me chamasse assim tanto a atenção, ver filmes de línguas que não entendo nada geralmente me cansa muito, e esse é particularmente longo, mas fiquei muito presa a história. Liv Ullman é brilhante e a personagem é assustadoramente realista - leia-se, eu me identifiquei muito com Marianne. Esse foi o filme que acabou formando a minha opinião sobre Bergman. Só de falar me deu vontade de rever............. E tenho que ver urgentemente gritos e sussurros que tá aqui em casa há um tempão, que vergonha.
  21. Só eu achei o ingresso do cinema desperdício de dinheiro? É o tipo de filme que a gente espera para ver na tv duclado num domingo chuvoso de férias. Clichê, bobo, com um finalzinho que deveria fazer você chorar. Só o Nicholson vale no filme...
  22. Nhai, vou postar um tabalho que fiz sobre "o homem que sabia demais" aqui, mas quem não quiser saber a história toda antes de ver nem leia. "Eu era amador quando fiz o primeiro 'O Homem que sabia demais', mas um amador talentoso" Alfred Hitchcock Em 1920 o cinema britânico entrava em decadência. Apenas 5% dos filmes exibidos eram feitos na Grã-Bretanha. As produções alemãs e americanas estavam tomando conta do mercado. Em 1928, para combater isso o governo estipulou um mínimo de filmes britânicos que deveriam ser exibidos, incentivando a produção. Nessa época foram produzidos muitos filmes, embora boa parte fosse de qualidade duvidosa, apenas para cumprir as cotas do governo. No entanto com a chegada do som, foi a vez do cinema alemão de entrar em declínio É neste contexto que surge um dos maiores diretores do cinema, Alfred Hitchcock. O homem que sabia demais de Alfred Hitchcock é considerado o ponto de virada na carreira do diretor, pois é uma " ", segundo Charles Bennet. É o primeiro filme que incorpora o estilo hitchcokiano que estava por vir. "[…] foi aclamado no mundo todo e estabeleceu um novo padrão para seu gênero."³ Hitchcock diz que No caso do filme analisado, Hitchcock nos declara logo nos primeiros vinte minutos sobre o que trata o filme: somos inseridos inesperadamente na plot, quando o amigo do casal, Louis Bernard, é assassinado em meio a sua dança com Jill, durante um jantar. Nos seus últimos segundos de vida Louis revela a Jill um segredo e pede que ela entre em contato com o governo britânico. Antes que o casal possa revelar qualquer coisa sobre a intriga, sua filha, Betty é seqüestrada. É do drama desses pais que o filme trata a partir daí. Interessante reparar que o ponto cômico inserido na cena do jantar por Hitchcock serve também como uma metáfora para a morte de Louis. Bob enrola no seu casaco uma manta não completa que vai se desenrolando conforme o amigo e sua mulher dançam. Dessa forma, o desfazer da manta funciona também os últimos minutos de vida de Louis. O diretor sentia que esse tipo de filme seria mais eficiente se tivesse algo a ver com fatos importantes acontecendo no mundo. Em 1934 era , por isso o diretor achava que este roteiro era um bom material dramático. Por ironia, o ator que faz o papel de vilão é um judeu que fugira da Alemanha. Hitchcock sentia em Peter Lorre, que já havia interpretado o vilão em M de fritz Lang, uma genialidade sinistra, que fora reforçada pela cicatriz de seu personagem Abbot. Lorre ainda estava aprendendo inglês e que vezes repetia as falas sem mesmo saber o que estava dizendo. O diretor conta em sua Biografia "it's only a movie" que o ator não precisava ser dirigido, pois sabia o que não fazer. Lorre encarna um vilão forte, porém calmo, quase sempre com um cigarro solto na boca, Abbot é um vilão marcante. É importante notar o contraste visual do filme, que inicia nos Alpes suíços – onde hitch e sua mulher Alma haviam passado a lua de mel – e vai para o East End Londrino, com seus becos mal-iluminados. A diferença entre a calma das montanhas cheias de neve e a agitação das luzes Londrinas expressa também o sentimento dos personagens. No início estavam relaxados e em férias, o casal passa o tempo todo brincando, mas quando voltam para casa precisam correr para salvar a vida de sua única filha. No filme também são explorados de forma bem humorada dois clichês: o medo de dentista e o repúdio à religião. O primeiro quando Clive tem seu dente arrancado no consultório, sem a menor necessidade. Quando Clive grita, Bob saca sua arma apontando para a porta antes de se dar conta de o amigo está apenas reclamando do dentista. O segundo clichê é o repúdio à religião. Sabe-se que na Inglaterra, desde a unificação feita por Elizabeth a religião oficial é a Anglicana, os outros cultos, embora tolerados, são mau vistos. No filme, os participantes do culto são na verdade os cúmplices de Abbot. A comédia fica por conta de Bob e Clive cantando a conversa no ritmo dos hinos religiosos e a própria briga de cadeiras dentro do templo ao som do órgão. Outro ponto interessante é que Clive é hipnotizado, retomando o tom de misticismo acerca da psicanálise, recorrente no expressionismo alemão. O assassinato durante um concerto em Albert Hall fora inspirado por um cartoon, em que um homem acorda, vai para o trabalho, toca uma única nota e volta para casa. Hitchcock queria que o assassinato ocorresse no tempo dessa única nota (o diretor sempre gostara dessa idéia de assassinatos em lugares públicos e com muitos suspeitos). A música compõe perfeitamente a cena do assassinato e não é por menos uma vez que fora composta especialmente para o filme. Conforme se desenvolve o concerto, o espectador vai sentindo o momento do clímax se aproximar. A preparação da orquestra é também a preparação do atirador para o assassinato. Então Jill se levanta e grita. Não vemos o tiro, mas já sabemos o que aconteceu devido à tensão criada anteriormente, ou assim pensamos. Da mesma forma como o grito de Betty atrapalha a mãe no início do filme, o grito de Jill atrapalha o atirador em Albert Hall. Ropa não é assassinado, apenas leva um tiro de raspão como descobrem os assassinos, e os espectadores, através do rádio. Daí por diante é uma corrida para chegar até o local onde Betty e Bob estão presos. A polícia vai chegando e conquistando espaço aos poucos. Usando as casas da vizinhança eles vão procurando os melhores pontos para agir. No entanto essa polícia parece um pouco perdida com o uso das armas de fogo, tanto que é Jill quem atira no matador ao final do filme para salvar sua filha. Isso não foi apenas uma escolha de roteiro, mas uma saída para evitar mais problemas com a censura, uma vez que o próprio cerco fora inspirado em um caso real acontecido em 1911, O cerco de Sydney Street. Na época não era aceitável que policiais britânicos aparecessem com armas de fogo daquela forma. Embora, para os padrões de hoje, o tiroteio possa parecer lento, é impossível negar a influência de Hitchcock nos thrillers atuais, onde tudo desencadeia muito rápido. Em "O homem que sabia demais" as coisas desencadeiam rapidamente, uma coisa sempre engancha na outra e o filme nunca pára, tendo apenas 85 minutos. Na sua segunda versão, de 1956, Hitchcock adicionou quase meia hora ao filme. A menina ao final, recebe os pais quase como estranhos, pois, segundo Hitchcock, para uma criança até mesmo um pequena separação parece um longo tempo. A atriz Nova Pilbeam estava receosa quanto a essa cena, pois ela não entendia o diretor, e teve que ser convencida a fazer a cena dessa forma. Acabou sendo a cena mais comovente do filme. "Meus melodramas são relevantes para seu tempo, o que eu digo para defendê-los da critica que diz que são apenas escapismo" Alfred Hitchcock
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