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Forum Cinema em Cena

Bruno Barros

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  1. 2) A cena do atropelamento Na sua resenha você critica o fato de Benjamin citar tão precisamente fatos que ele não tinha conhecimento. Pra mim criticar isso é ignorar a possibilidade dele ter inventado aqueles pequenos fatos. A narração no filme representava uma leitura direta e oral do diário. Ou seja, tudo o que foi descrito durante a cena estava escrito. Nesse contexto, nada mais natural que Benjamin, ao escrever o diário, estivesse divagando a respeito das infinidade de possíveis coincidências que levaram à tragédia do atropelamento. É isso. Tirando essas duas observações, gostei muito da resenha. Parabéns.
  2. Pablo, me inscrevi no fórum só para escrever em defesa de dois elementos que, na minha opinião, foram mal interpretados por ti. 1) O uso do Katrina Achei estranho você diminuir a presença do furacão na história. Pra mim o Katrina funciona como um elemento que envolve (como um invólucro mesmo) e confere à narrativa dois valores importantes: uma tensão crescente e o ar de fábula. Sempre que somos apresentados às cenas do Katrina nos deslocamos daquele mundo fantasioso de Benjamin Buttom para o mundo "real", para um evento grandioso, internacional. Saímos do particular para o global. Esse contraste entre a fantasia e o real, esse deslocamento, esses dois pesos só existem pela presença desse elemento "real" na história, no caso, o Katrina. Eu achei que foi uma forma excelente de conduzir a história. Sempre que estamos do "lado de fora" do diário o Katrina está se aproximando, quando estamos "do lado de dentro" nos deixamos levar pelo mundo estranho do velhote-criança. Você lembra da última cena do filme? É o Katrina inundando o armazém onde o tal relógio que anda ao contrário estava guardado. É exatamente nesse momento final em que o "real" colide com a "fantasia". Um último suspiro e a tela fica preta. Bom, já já volto e comento o segundo ponto que descordei da sua resenha... Bruno Barros2009-01-25 15:13:40
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