Jump to content
Forum Cinema em Cena

buldogao

Members
  • Posts

    52
  • Joined

  • Last visited

buldogao's Achievements

Newbie

Newbie (1/14)

0

Reputation

  1. Ótimo filme! Li a crítica só depois de ver no cinema e, realmente, aos dez minutos, já tinha gente fungando e gente com nó na garganta (eu, por exemplo). A partir daí, estávamos prontos para ajudar o velhinho a defender sua casa. Pablo, que crítica formidável! Gostei, sobretudo, do modo como você ressaltou o nome de Chico Anysio no elenco do filme (como dublador). Nosso maior humorista, mostrando um talento que eu até então desconhecia na arte da dublagem. Nessa época em que o brasileiro anda tão desmemoriado, como é bom ver alguém lembrando e reverenciando um mestre. O cara é fera e é brasileiro, pessoal! Quem ainda não foi ao cinema, por favor, não vá assistir UP pensando apenas em compará-lo com outras animações da Pixar. Tão chato isso! Valorizem e critiquem esse filme pelos acertos e erros que ele tem.
  2. Epa, epa, epa... Tem uma pá de filmes dos anos 70 que acabaram fazendo sucesso. Alguns até muito ruins, que acabaram fazendo sucesso justamente pela tosquice. Mas, de um modo geral, eu noto que você tem a nítida sensação de que a humanidade está piorando. Eu poderia ser sacana e ficar provocando "olha aí quem está ficando velho...", mas não faço isso porque partilho contigo essa mesma sensação. Eu não sei se é o momento que a gente aqui no Brasil, aonde assistir a filmes como G.I. Joe é melhor do que acompanhar o panorama político... Deixa eu dar um exemplo: Os G.I. Joe pelo menos sabem que derrotando os Cobra, tudo volta a ficar bem. Já aqui em Brasília, olha o roteiro de um filme recente que passou no Congresso Nacional: "o Senador Collor, a pedido do presidente Lula, fez uma defesa veemente do Senador Sarney". Então, dr. Calvin, consegue imaginar um roteiro pior ou mais absurdo do que este aí de cima? Eu prefiro fugir para o cinema e me refugiar vendo G.I. Joe!
  3. Nakayama, sem stress de minha parte. O que eu realmente gostaria que pudesse ser feito seria apagar o nome de Sam Raimi da direção. Imagina que o diretor creditado fosse o José Silva. Bom, aí nem estaríamos aqui comentando esse filme. Tudo ali é uma questão que envolve o nome famoso do diretor e sua obra passada. Ele retomou o "terrir" que ele mesmo inventou nos dois clássicos da série Evil Dead (A Morte do Demônio e Uma Noite Alucinante). Minha bronca é que os dois clássicos trash tem roteiro coerente e parte da graça estava nos efeitos especiais toscos. Não dava para levar a sério aqueles monstros de borracha se dissolvendo. Já em Drag me to Hell, a essência da história é uma porcaria e eu me senti muito desconfortável com as cenas nojentas (babá de larva na boca dos outros é refresco...). Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, os efeitos especiais permitem que as nojeiras de borracha do passado ganhem ares muito reais na tela. REAIS DEMAIS PARA O MEU GOSTO. É isso. Ah, só tem mais uma coisa. Kill Bill é ótimo, mas, por favor, não desvalorizem Kung Pow. Kung Pow é uma ideia brilhante que poderia ter sido reprisada já com outros filmes. O diretor simplesmente pegou cenas dos filmes de artes marciais dos anos 70 e se inseriu digitalmente dentro deles, criando uma história fictícia. É praticamente um palimpsesto em forma de filme. Imaginem, dava para fazer isso com filmes de terror dos anos 50 ou com os spaguetti western dos anos 60! Grandes possibilidades!
  4. buldogao

    True Blood

    Pessoal que curte True Blood e que talvez pretenda ler os livros que deram origem a série televisiva, tenho um alerta para vocês: a série da TV se separou da obra literária já faz um bom tempo. Praticamente, só sobraram fiapos da trama e dos personagens dos livros, portanto, não é a mesma história. Tenham isso em mente se forem ler os livros. Vale a pena ler? Claro que sim, apesar de que a escritora Charlane Harris não é nenhum primor e é bem esquecida de sua própria história. Por exemplo, num livro uma shifter se transforma em lince, no seguinte, é mencionada como "a shifter que se transformava em raposa...". Mas, pior que isso, só a tradução do primeiro livro aqui no Brasil. É de arrepiar, no mau sentido. Exemplo: um vampiro revista a bolsa da Sookie, explicando que faz isso antes de deixar ela entrar no fangtasia porque ela pode estar armada. Sookie pensa (nos livros, temos sempre acesso ao que ela está pensando): "faz sentido, eu poderia estar levando estacas aí dentro." Tradução brazuca: "faz sentido, eu poderia ter cobras aí dentro.". Realmente, Sookie vai atacar os vampiros jogando um bando de cascáveis em cima deles... :-p buldogao2009-08-26 17:26:11
  5. Para comparar, já dentro do tópico: CGI = razoável. Ponto negativo, pois nesse tipo de filme, o CGI tem que ser ótimo. Interpretações = entre médias e fracas. Deram para o gasto, tendo em vista o que é exigido para um filme desse tipo. Roteiro = médio. Não faz ninguém querer se atear fogo no cinema, mas é ponto negativo, pois bom roteiro é sempre essencial. Maquiagem = confesso minha total incompetência para avaliar esse quesito. Figurino = Nostromo disse que é clichê, não entendi. E eles lá tinham muita escolha? Para mim, isso não comprometeu o filme. Enfim, é um filme fraco, mas não é nenhum fim do mundo assistir G. I. Joe, sobretudo se a pessoa quiser apenas relaxar e aproveitar as promoções de meio de semana.
  6. Aqui a gente pode retomar o fio da meada. Eu falei mal de Star Wars tentando mostrar que houve uma época em que furos de roteiro e mais alguns absurdos não importavam muito. Sobretudo, expliquei eu, porque crianças, adolescentes (e até adultos) da época eram bem menos exigentes. Não, eu não envelheci, Calvin. O filme é que envelheceu. Quando revi Star Wars, já adulto, nada vi além de efeitos especiais sofríveis e furos de roteiro que devem ter inspirado o robô de 10 toneladas do McG. É por isso que muita gente se decepcionou com a nova trilogia. Lembra do cara que saiu do cinema dizendo: "o filme é o mesmo, mas eu não tenho mais doze anos..."? É bem por aí... Esse é o ponto. G. I. Joe, Transformers e outras coisas do gênero se justificam porque foram feitos para um público teen, não tão exigente quanto nós somos. Convenhamos, somos exceção, até mesmo boa parte dos adultos pouco se importa com robôs com saco escrotal, etc., etc.
  7. Pô, Belmont! Eu fiquei dando corda para o Nostromo se enforcar sozinho e você acabou se antecipando e abrindo o cadafalso antes de mim. Realmente, um cara que diz num post que eu escrevo 'MUITA besteira' para, no post seguinte, dizer que Matrix (1999) copiou Max Payne (2001), é um exemplo, no mínimo, do roto falando do esfarrapado. Segue o baile, gaiteiro!
  8. Calvin, tenho que ser sincero contigo. Não consegui cumprir minha promessa de não ler mais teus posts. Você simplesmente aparece em todos os locais que me interessam neste fórum. Fui até dar um pitaco no tema mais polêmico de todos, Religião, e lá estava você. Bom, dito isto, vamos em frente. O que mais me incomoda é que percebo que nossas opiniões não são de modo algum Deus x Diabo, Branco ou Preto, nada disso. Quando você diz que os cults se destacam porque apresentam algo "diferenciado", você está dizendo exatamente o que eu, talvez de modo incompetente, estou tentando dizer. Só que eu usei a palavra "original" ao invés de "diferenciado". Mas é isso. Como eu costumava ouvir na universidade, é algo que causa um "estranhamento" no espectador. Sobre os nichos, e cults serem filmes que não agradam ao grande público: Olha, não vejo Kill Bill como "um filme para poucos". Talvez seja no início, mas conforme cria a fama de cult, todo mundo quer ver e praticamente ninguém fala mal. Bom, dito isso, proponho um recomeço. Não sou, nem pretendo ser o dono da verdade, tenho apenas meus pontos de vista e sou um pitaqueiro de plantão. Evite insultos pessoais e tenho certeza de que poderemos trocar boas idéias. Btw, acho que andamos violando as regras do fórum. Isso aqui está parecendo chat e o assunto nada mais tem a ver com o tópico. Mas é que eu realmente estou achando a conversa interessante e é difícil se manter on topic quando o papo embala.
  9. Nem isso é original ali, Calvin... O bullet time já era usado antes de Matrix, no jogo de computador chamado Max Payne. O figurino de couro preto também já era usado em uma infinidade de obras, dos quadrinhos aos jogos eletrônicos. Max Payne é um dos meus jogos favoritos de todos os tempos. Sabia que foi feito pensando em homenagear John Woo? O Bullet Time foi inspirado nas famosas sequencias de câmera lenta usadas pelo diretor. Mas se seguirmos a sua lógica, a academia deve suspender o oscar de "roteiro original" porque sempre vai dar para alegar que determinado recurso "já foi usado antes". Por exemplo, um filme onde alguém consiga congelar o espaço e o tempo e saia "nadando" pelo ar, enquanto todas as pessoas ao seu redor estão congeladas será acusado de ser um cópia, pois isso já foi descrito no livro Lágrimas do Dragão, de Dean Koontz. Os efeitos de Matrix serviram de novo parâmetro para a sua época, fazer aquilo num jogo de PC é uma coisa, mas fazer no cinema é outra bem diferente. Além do mais, as esquivas de Neo, com as balas passando e deixando ecos se progagando no ar, não tem nada a ver com o bullet time de Max Payne. É o mesmo que dizer que o primeiro automóvel não foi uma ideia original porque as charretes tinham quatro rodas e já usavam cavalos de força antes. Parte da originalidade de Matrix está no fato de, em determinado momento, toda a "realidade" do filme se alterar. Neo tem uma escolha, faz a sua, e "acorda". Ok, existe um outro filme em que o personagem principal acorda e toda a realidade se altera, não direi o nome porque pode ser que tenha gente aqui que não o tenha visto, mas comparar esse filme com Matrix seria forçar a barra como na comparação de Matrix com Max Payne. Mas tudo isso, e volto ao ponto principal: parte essencial presente na formação de um cult é ter um roteiro que surpreenda o espectador. Poucos são os cults do cinema que não apresentam essa característica. Tem que ser algo inédito (ou quase desconhecido) presente nos efeitos especiais, no roteiro ou até na forma como o filme é montado (por exemplo, Memento).
  10. Por quê? Veja, é um fórum de discussão, contra-argumente se acha que eu escrevi alguma besteira para que eu possa ou me explicar melhor ou concluir que é você quem está escrevendo bobagens. Um comentário de UMA LINHA, apenas para me provocar, só serve para me mostrar porque você tem tantas respostas registradas abaixo do seu nick.
  11. E põe também Louca Obsessão, bom filme feito a partir do pior livro já escrito neste universo: Misery, de Stephen King.
  12. Esse filme tem uma ideia muito interessante. Ao invés da famosa pergunta que virou bestseller "Eram os deuses astronautas?" - o filme propõe "Eram os anjos astronautas?" Eu acho que o final ficou em aberto, de propósito mesmo: seriam ets ou seriam anjos, levando as crianças para um recomeço num outro lugar? (a cena final da Árvore foi genial). Porém, o filme não explica o porquê dos presságios. Para que alguém anotar todos so desastres que iriam acontecer até o fim dos tempos, se o fim dos tempos era inevitável? Os ets/anjos estavam buscando as crianças escolhidas, de toda a forma, os presságios, simplesmente o título do filme, me parecem inúteis na trama! buldogao2009-08-25 12:47:30
  13. Tem que se ver qual o sentido de "chocante". Eu prefiro grandes filmes com cenas inesperadas, que chocam o espectador, mas o fazem pensar sobre aquilo. Já os "chocantes" desse Pink Flamingos parecem ser no sentido de enojantes, ou seja, o tipo de filme que eu pago para não ver.
×
×
  • Create New...