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Forum Cinema em Cena

Eduardo

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Posts posted by Eduardo

  1. A filmografia do Tarantino é maravilhosa ! Espero que, nos próximos anos, faça filmes tão bons quanto "Pulp Fiction" e "Bastardos Inglórios" e finalmente consiga vencer o Oscar.

     

    A FOX fez um trabalho muito pesado esse ano para a Bigelow vencer (e isso se viu em várias categorias do Oscar), fora o fato de quererem premiar uma mulher pela primeira vez, levaram até a feminista Barbara Streisand para entregar o prêmio.

     

     

  2. Sim, mas muita coisa que eles falaram que ia mudar, não mudou.

     

    Falaram na tal "câmara dos agradecimentos" e que os vencedores só iam falar do que o Oscar representava pra eles, não rolou, viram o discurso do Bridges ?

     

    O que acho que funcionou foram os apresentadores : Martin e Alec estavam bem.

     

     

     

     

  3. Wilker : Avatar queria ganhar o prêmio que merecia ganhar, o de maior bilheteria.

     

    Wilker : Se bem que o melhor filme é o A Fita Brinca, que não ganhou.

     

    Maria Beltrão falou do Bastardos Inglórios e o Wilker elogiou o Tarantino "O Tarantino não é sisudo, ele usa o deboche".

     

     

  4. Melhor Atriz : Sandra Bullock 10

     

     

    GRAÇAS A DEUS a Meryl Streep perdeu ! A Academia tem que parar com essa mania de indicá-la por qualquer personagem. As últimas duas boas atuações dela foram em As Horas e O Diabo Veste Prada.

     

    No Julie & Julia ela é coadjuvante, e tem o insuportável Música do Coração. Afff, saco essa babação em cima dela, não aguento mais !

     

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    Adorei o Sean Penn falando de sua relação com a Academia.

     

     

     

     

     

     

     

  5. O cinema argentino é muito melhor que o cinema brasileiro.

     

    A esmagadora maioria dos filmes brasileiros sucessos de crítica tem como temática a violência ou a pobreza.

     

    E o cinema argentino não é assim, tem mais crítica à sociedade, mas sem apelar pra pobreza.

     

    É muito justo a Argentina ganhar o Oscar, antes do Brasil.

     

     

     

     

  6. O GLOBO

     

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    FOLHA DE S.PAULO

     

     

     

     

    ANDRÉ BARCINSKI

     

     

     

    CRÍTICO DA FOLHA

     

     

     

    Clint Eastwood tem quase 80 anos. Um ícone,

    prestes a iniciar sua sétima década no cinema. Como

    cineasta, é um nostálgico: gosta

    do cinemão tradicional hollywoodiano, narrativo e formal,

    com histórias fortes e personagens marcantes. Seus filmes

    são dirigidos com eficiência,

    porém da maneira mais convencional possível. "Invictus"

    periga ser um de seus filmes

    mais caretas e datados.

     

    O filme começa no dia da libertação de Mandela, após quase 30 anos de

    prisão pelo apartheid. Eleito presidente, Mandela (Freeman) vê no rúgbi

    um instrumento para ajudar a unir uma nação racialmente dividida.

    Mandela declara seu apoio à desacreditada seleção da África do Sul,

    prestes a sediar o campeonato mundial. O apoio causa críticas da

    maioria negra da população, que vê o rúgbi como domínio da minoria

    branca.

     

     

    Na sequência de abertura do

    filme, vemos um lindo gramado, onde meninos brancos,

    bem nutridos e trajando belos

    uniformes, treinam rúgbi. Uma

    estrada de terra separa o lugar

    de um terreno baldio esburacado, onde crianças negras e maltrapilhas jogam futebol.

    Que

    Eastwood tenha escolhido uma

    cena tão óbvia para abrir o filme diz muito sobre seu cinema.

     

     

    "Invictus" é uma sequência

    infindável de fórmulas gastas.

    Como acontece em 99% dos filmes sobre esporte, o azarão, no

    caso a seleção sul-africana, passa de timeco a grande potência,

    movido por paixão e garra. O

    Nelson Mandela de Morgan

    Freeman é feito de cartolina,

    um personagem caricato que só

    fala frases de efeito como "o

    perdão liberta a alma" e "tenho

    uma grande família de 42 milhões de pessoas". O capitão da

    seleção sul-africana (Damon)

    não fica atrás: "Ouçam essa torcida", diz para seus companheiros durante um jogo, "Ouçam o

    seu país!".

     

     

    As cenas de jogo parecem ter

    saído de algum filme de esporte

    de 50 anos atrás, com "closes"

    nas expressões de angústia do

    público, som de piano nos momentos mais introspectivos e

    até o inevitável fim da partida

    em câmera lenta. Já deu.

     

     

     


    INVICTUS

     

     

     

     

    Avaliação: regular

     

     

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