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(Ao sul da fronteira, Oliver Stone, 2009) Uma crítica possível a esse filme é que ele ouve apenas um dos lados. De fato, é isso que ele faz. Stone em nenhum momento relativiza o discurso de seus entrevistados: Hugo Chavez, protagonista absoluto do documentário, Evo Moralez, Rafael Correa, Raul Castro, o casal Kirchner e Lula. No entanto, também é verdade que esse mesmo lado que o diretor de Platoon recupera é exatamente o lado que é demonizado e achincalhado diariamente não apenas pela imprensa norte-americana, alvo de Stone, mas também pelas imprensas nacionais na América Latina, em geral, pró-EUA. Goste-se ou não de seus protagonistas, Ao sul da fronteira é um filme importante, pois serve como um ótimo contraponto ao "pensamento único" que busca assegurar sua hegemonia diariamente, em grande medida, apoiado pelos grandes meios de comunicação. No mais, é obrigatório para os leitores assíduos da Veja.
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1. Mother - A Busca Pela Verdade**** 2. A Fita Branca**** 3. O Segredo dos seus Olhos**** 4. Um Homem Sério**** 5. Os Famosos e os Duendes da Morte**** 6. Invictus**** 7. Ilha do Medo*** 8. Mary and Max - Uma Amizade Diferente*** 9. Amor sem Escalas*** 10. Educação*** 11. Tudo Pode Dar Certo*** 12. O Lobisomem*** 13. Onde Vivem os Monstros*** 14. Zumbilândia*** 15. O Mensageiro*** 16. Vício Frenético*** 17. Sede de Sangue** 18. Chéri** 19. Alice no País da Maravilhas** 20. Sherlock Holmes** 21. Coração Louco** 22. Simplesmente Complicado** 23. Lula - O Filho do Brasil** 24. Preciosa** 25. Um Olhar do Paraíso* 26. Um Sonho Possível*
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Duas questões: Sall, sei que vc é inteligente e entendeu o que eu quis dizer. Não generalizei. Esse ano assisti a dois filmes brasileiros verdadeiramente interessantes, "É proibido fumar" e "Se nada mais der certo", que, mesmo não sendo espetaculares apontam para um caminho legal que o nosso cinema poderia seguir. Mas infelizmente é pouco. O primeiro ainda consegui ver no cinema, mas o segundo seguiu caminho parecido que a maioria da produção "alternativa" que temos no Brasil segue: poucas salas concentradas em pontos especificos (no caso de SP, no entorno da Paulista) e horários ingratos. Assim fica difícil. Segundo ponto: acho que essas premiações (como qualquer premiação) são sintomas sim do momento cinematográfico que a gente vive e são indicadores do que vem por aí sim. É a manutenção e a ratificação de um status quo de um cinema brasileiro de massa fortemente atrelado a televisão. E isso não significa que coisas boas não virão. Mas elas vão continuar relegadas a um preocupante segundo plano.
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Lamentável essa lista de indicados do "Grande" Prêmio do Cinema Brasileira. E além de lamentável é sintomático do que a gente vai ter por aí de cinema nacional nos próximos anos: comédias com linguagem e elenco de novela da Globo. "Se nada mais der certo" e Caroline Abras ignorados, Leandra Leal, uma boa atriz indicada apenas pelo nome, assim como "É proibido fumar" lembrado (tenho certeza) apenas por ter Glória Pires e Paulo Miklos e não por suas próprias qualidades, Xuxa e por aí vai. É o caminho que estamos escolhendo. Um cinema "comercial" e "global", no que de pior estas palavras podem significar. Dá até inveja olhar para o lado e ver um cinema com nomes como um Campanella, uma Martel, um Burman, um Trapero, enquanto nosso cinema se contenta em ser apêndice da TV Globo. Triste.
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Mesmo sendo muito bom, "Scarface" é a obra mais fraca do De Palma nos anos 80 e é inferior a boa parte da filmografia dele. Por isso, acho que é uma obra menor.
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Essa lista é um pouco sintoma do alcance ou não dos filme do De Palma, obviamente muito mais gente viu filmes menores do cara como "Scarface" ou "Missão Impossível", do que obras-primas como "Femme Fatale", "Dublê de Corpo" e o maior de todos "Um tiro na noite".
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Achei o desenvolvimento desse filme maravilhoso, obra-prima, mas confesso que fiquei decepcionado com o final, não por ser previsível, pois pra mim tudo que estava acontecendo me levava a matar a charada. Ou seja, não acho que o "mistério" seja a chave do filme. O que me incomodou foi o didatismo com que o Scorsese quis esclarecer as coisas. Com a excessão do flashback no lago que é lindo, aquele final me pareceu bem esquemático e "fácil". valdirsjr2010-03-20 11:20:13
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Primeiro ano de participação, PRATAAAAAAAAAAAAAAAAAAA! Devo essa prata ao Campanella! That's a Bingo!
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Soto, acho que vc tem razão. Mas, eu diria que o filme fala desses dois momentos. Aquela penúltima cena do filme, muito metafórica na minha opinião, me disse muito sobre a Argentina do pós-ditadura militar.
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Fiquei muito feliz com o Oscar para "Segredo de Seus Olhos", é um belo filme, muito bem dirigido pelo Campanella e que, sendo um filme de "gênero", fala muito sobre o "estado de espírito" da Argentina do pós-ditadura militar. Muito Bom. A Fita Branca é mais filme, mas acho que o Haneke não precisa de Oscar.
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Acabou o BBB, Aleluia!
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Precious ganhou roteiro... Grande surpresa até aqui... Nossa, agora o fórum vem abaixo!