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Forum Cinema em Cena

linow

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  1. Ryan Bingham (George Clooney) se aventura no amor muito por influência de sua colega Natalie (Anna Kendrick), que dispensada pelo namorado, projeta nele e em Alex um ideal de felicidade romântica. Extremamente severo com sua colega de trabalho no começo, o duro coração do protagonista começa a amolecer no decorrer do treinamento dele com a jovem. Uma vocação paternal é nele aflorada permitindo que seu ouvido se abra aos conselhos do coração, dados por ela. Se no seu emprego, Ryan é especialista, no amor a jovem colega tem muito que lhe ensinar. Apesar dos conselhos e questionamentos, Ryan descrê na união romântica quase todo tempo do filme. Pra mim, isso fica claro na cena, que ele se despede de seu affair, Alex (Vera Farmiga), no aeroporto. A mesma, manda-lhe um olhar de incertezas, contrariando os anseios do protagonista e do público que logo se apaixona pelo casal. Neste momento, tive dúvidas de que o “relacionamento” tivesse futuro. Privado de viver no ar, já que seu trabalho agora exige que ele não viaje e fique em casa, sem muitas opções na vida, o desconfiado Ryan, se arrisca em uma tentativa inédita de amor. “Amor sem escalas”(título breguíssimo), enxerga o amor de forma bem pessimista. O casal Ryan e Alex em um romance casual e sem profundidade, embora pareçam se gostar, acabam não ficando juntos. Natalie muda os planos profissionais de sua vida para ficar com um cara que a dispensa insensivelmente por uma mensagem de celular. No final ela retoma sua vida sem romance voltada para o trabalho. Sua noitada sem despedidas românticas com um desconhecido deve ser agora tônica em sua vida. A irmã de Ryan está se separando do marido. A irmã caçula, que parecia feliz com o casamento, precisa encarar a possibilidade de não se casar, já que seu noivo não enxerga, na véspera da cerimônia, propósito algum naquilo. Em uma cena, um cartaz, com a foto da irmã caçula e do noivo, vai literalmente água abaixo caindo no mar (Ryan tem que tirar fotos de monumentos com a imagem dos noivos, explícita referência ao gnomo de “Amelie Poulain”). Neste simbolismo, até o único casal supostamente estável da trama perece da degradação de seu amor. Danificado pela água, Ryan tenta consertar o cartaz com a foto do casal, uma antecipação do que ocorreria depois de forma real, convencendo o noivo a subir o altar. O resultado do cartaz não fica muito bom. Desta forma, acho que o diretor sugere que a união dos noivos pode ter um futuro infrutífero. A frase: “Eu te amo”, se não é mencionada no filme, praticamente não é proferida, não me lembro bem. As pessoas somente falam que se gostam, sem muito alarde. O filme demonstra um certo negativismo acerca da união e do amor estável quando o casal de protagonistas, belos e cheio de química, pra nossa decepção, termina separado. Gostei muito do filme, diga-se de passagem.
  2. Concordo com o péssimo título. Concordo com que o Pablo diz da decoração da casa do protagonista. Achei o filme divertido e bem humorado. George Clooney, como sempre carismático, vale realmente o ingresso, mesmo que alguns casos, seja só para vê-lo na telona. Acho super interessante as inúmeras tomadas de câmera filmadas no ar, ressaltando o que é a vida do protagonista, distante das coisas e pessoas sem se fixar a nada. A quantidade de cidades desconhecidas, ao menos para mim (acho que Tulsa, por exemplo, é meio que fim de mundo nos EUA), sugeriria a necessidade do protagonista de estar á margem dos acontecimentos, dos centros. Gostei de conhecer a nova atriz Anna Kendrick. O filme termina com uma sensação de que misturar amor com negócios não seja muito bom, ao menos foi assim para os três personagens principais. Acaba de uma forma não muito romântica. Nada contra esses finais de amor otimista, mas ás vezes eles são chatos e previsíveis. Ninguém quer perder emprego em nenhum lugar do mundo, mas é interessante ver como os americanos reagem de forma dramática em relação a isso. A pecha de “looser” (perdedor) amedronta absurdamente os ianques e pra eles, as vezes, o suicídio é a única e radical forma de se livrar dela. Filmar pessoas reais falando da tristeza de perder o emprego foi uma grande sacada do diretor. Saí satisfeito do cinema. É sempre assim com o George Clooney.
  3. Gostei do geral. SÓ achei que as personagens humanas eram meio fracas e vazias.
  4. Apesar da gentileza e educação vou responder, Pato Donald,! É justamente por ser coisinha de casal que é suspeito. Nunca imaginei ver Sherlock e Watson discutindo quem é o dono da roupinha. Se vc achou normal, em se tratando de Sherlock e Watson, e não Batman e Robin, tudo bem pra vc!!
  5. Pato Donald, apesar da gentileza e educação vou responder! É justamente por ser coisinha de casal que é suspeito. Nunca imaginei ver Sherlock e Watson discutindo quem é o dono da roupinha. Se vc achou normal, em se tratando de Sherlock e Watson, e não Batman e Robin, tudo bem pra vc!!
  6. Pato Donald, apesar da gentileza e educação vou responder! É justamente por ser coisinha de casal que é suspeito. Nunca imaginei ver Sherlock e Watson discutindo quem é o dono da roupinha. Se vc achou normal, em se tratando de Sherlock e Watson, e não Batman e Robin, tudo bem pra vc!!
  7. Fiquei com um pé atrás quando visualizei dois protagonistas, Robert Downey Jr. e Jude Law fazendo Sherlock e Watson. Foi meio difícil me ausentar da figura "cdf"(nerd para os dias de hoje) do jovem Watson de "Enigma da Pirâmide". Ver dois astros em seus respectivos personagens, não me incomodou, apesar da minha desconfiança. Com dois astros divindo a cena, sobrou pouco para os outros. Rachel McAdams, como Irene Adler, definitivamente some durante o filme todo. Pra minha surpresa, já que gosto muito dessa atriz, a ela falta carisma, força, sensualidade, e segurança. Uma ladra da estirpe de sua personagem não teria a doçura suave que ela imprimiu em sua personagem. Pior ficou a noiva de Watson, Mary Morstan como Kelly Reilly, ela apareceu e sumiu com a mesma baixa intensidade. Talvez seja seu personagem mais visível aos holofotes(fez "O Albuergue Espanhol"), mas não traz nada de marcante no filme. Temos também Mark Strong, como Lorde Blackwood(ele é a cara do Andy Garcia), interessante vilão, mas muito longe do carisma dos dois protagonistas. Gostei muito do figurino, direção de arte, adorei a música, ficou parecendo aqueles filmes de aventura caipira americana onde o banjo manda ver. Fiquei em dúvida e não me incomodou, mas o Sherlock tem sotaque britânico ou não? Ele é inglês nesta versão ou não? Fiquei com dúvida.
  8. Vai me desculpar o Pablo, mas que a relação dos dois é muito suspeita, isso é! A forma como Watson(que é bonito, limpinho e metrossexual demais para um Watson meio bonachinho de "Enigma da Pirâmide")se divide ente casar(dar um jeito na vida) e continuar sua jornada de perigos e emoções com seu companheiro é meio esquisita. O diálogo em que os dois brigam por que um roubou a roupa de outro, a disputa pra saber de quem é cachorro, os móveis etc.. parece disquite de casal. Pra piorar, quando Mary diz ao Sherlock disfarçado de médico, que os dois gostam de Watson igualmente, fica algo mais supeito no ar. Nada contra um casal gay no cinema, mas acho que transformar os heróis, já formatados em nossas cabeças, em personagens de "sexualidade moderna", é meio demais pra mim. Já falam de Batman e Robin, o ator de James Bond já sugeriu que o mesmo fosse gay numa futura película, agora imaginem um Super-Homem de tanguinha rosa por fora da calça. Acho que será meio esquisito.
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