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Forum Cinema em Cena

Mr. Scofield

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  1. O filme é muito bom. Os seus maiores problemas ficam por conta dos s vícios cinematográfico do diretor !

     

    Aliais...., por que todos os filmes que trabalha com pelo menos um desses recurso abaixo fazem sucesso ?

     

    Fontes primária e fontes secundária dando depoimentos ( Interestelar, 2 coelhos, Distrito 9 ) ;found footage  ;(  os Bruxas de Blair , Projeto X , Poder sem limites , cloverfield );  narração off ( Homem de ferro 3, Interestelar, Senhor dos anéis  ) ; sensacionalista midiático ( Jogos vorazes , Robocop, Tropa de elite II ); Longos episódios particulares de altruísmo demonstrando que o povo não assistiu toda revolução bestializados ( Batman TDK, V de vingança, Tropa de elite II ) .

     

    Eu particularmente adoro  cada um desses recursos, mas muitos diretores abusam, tornando esses recursos intimistas em recursos apelativos. 

     

     

    Eu estou achando o found footage (que proveio de Cannibal Holocaust e NÃO de The Witch Blair Project, é bom ressaltar) extremamente cansativo atualmente. O problema são as justificativas cada vez mais sem nexo para porque a câmera permanece filmando em situações de extremo estresse. Também já me cansei do modo de filmagem.

     

    Mas, em pelo menos na maioria dos fatores que citou, há uma linha mostrando uma inter-relação tecnologia e alienação. Isso ocorre porque a revolução tecnológica foi brutal nos últimos anos e ocorreu com uma velocidade extraordinária. A internet, câmeras, divulgação, fluxo de informações e de conhecimento extravasou pela rede de modo incrível/inimaginável.

    A verdade é que deglutir os efeitos de todo esse universo ainda é difícil. Eu tenho 37 anos e com 17 jamais pensei ver o que vejo hoje. Eu nunca imaginei que teria contato com pessoas que gostavam de uma música que eu morria de esperar durante dias passar em uma rádio para gravar em uma fita K7 toda cheia de vinhetas igualzinho eu fazia.

    É por isso que tais temas fazem TANTO sucesso. Eles são a tentativa de compreender um mundo que escancarou um sem número de coisas que estavam aí e ninguém via porque não tinha recursos para mostrar (a internet e as supercâmeras de celulares democratizaram tudo de tal maneira que praticamente QUALQUER pessoa - dentro de um universo não miserável, claro - pode mostrar informação de qualquer natureza para qualquer um a qualquer momento). É o lado perverso. E todo mundo quer ver porque estamos em fase de deslumbramento.

  2. E pra quem gostou da abordagem da mídia e da construção de personagem de Gone Girl (que considero bem marromeno), assistam ao show de Nightcrawler, que tem, ao meu ver um roteiro muito melhor, mesmo com uma história mais simples. Um dos melhores do ano.

     

    Outro que é magnífico é o dos irmãos Dardenne. De uma sensibilidade ímpar com uma belíssima atuação de Coutilard. Gosto mais deste do que do polonês, confesso (que também é muito bom).

     

    Tá melhorando o ano. :D

  3. Acredito que ser na década de 80 transforma completamente o filme. Todos os objetos em cena ressaltam um ambiente diferente, um comportamento diferente dos personagens e até uma dinâmica diferente.

     

    Tudo mudou. Na minha opinião traz um interesse, pois antes não tinha nenhum.

    Imaginem Donnie Darko ambientado em 2000 com referências em 80? Seria uma péssima ideia porque o filme restringiria ao segundo plano suas constantes homenagens. Quem viveu os anos minimiza o tom nostálgico.

     

    Mas é um fator adicional de interesse (que pode roubar a cena, inclusive), que vem agregar à série e não existia nos originais porque eram produzidos...em 80, rs.

  4. Questão levantou uma questão :P interessante. Como saber se algo é furo do roteiro ou abertura para evitar didatismos?

    Pessoalmente uso muito o conjunto dos elementos para supor. Se o diretor constrói seu filme com vasta complexidade (ou em trabalhos anteriores demonstrou capacidade de lidar com isto) e determinado objeto não tem explicação pra mim, imagino que não compreendi ou me fugiu algo, mas quando todo o filme parece ter falhas, há irregularidades que possam suscitar dúvidas ou não conheço bem o diretor, tendo a achar que são furos mesmo.

    No caso de As Above, So Below, o filme é irregular demais na história para supor e não conheço a direção, muito embora pareça haver subtextos. Há buracos e o roteiro é confuso, ele tem dificuldades na construção dos personagens (a emoção que demonstram raramente se reflete no espectador, parece haver uma desconexão). 

    Prefiro achar que há ótimos momentos de tensão alternados com algumas bobagens. O filme vale sim a conferida também para mim.

  5. Vi por não ter opção (está sendo realmente exibido em muitas salas). Fiquei um pouco deslocado por não ter visto o segundo. A história ganhou profundidade, identidade (se afastou de BR) e é mais psicológica, com muitos planos fechados em Katniss.

    Como para mim o primeiro é uma lembrança distante e os personagens não são queridos, eu sinto um pouco do que senti em HP 7, quando parecia não vibrar na energia do filme.

    Mas não é tão fraco como o primeiro, certamente houve uma evolução. Dizem que o segundo é bom, devo assistir.

  6. Spoiler de As Above, So Below

     

     

     

     

     

     

    Não sei, fiquei perdido com muitas coisas, o homem toupeira simplesmente desapareceu do filme. A mulher que comanda o canto parece aquela que sai na rua quando eles encontram Papillon pela primeira vez e a que aparece para o negro que cai no poço. Era a mesma?

  7. Vi também As Above, So Below, Soto e estava com altíssimas expectativas porque o trailer foi passado exaustivamente e achei muito interessante.

    Eu concordo em geral com o que disse (adorei a comparação com Os Gonnies, hahahah). O filme tem um potencial muito grande e poderia ser muito melhor do que é, mas é bom sim. A busca pela pedra filosofal soa ridícula, mas o filme é bem tenso e o terço final (antes da conclusão estúpida) tem algumas partes sensacionais, o que o eleva para acima da média.

    O problema é que os personagens são fraquíssimos, não envolvem o espectador (embora pareçam achar, curiosamente, que estão envolvendo) e há cenas onde parecem ocorrer simultaneamente uma mistura estranha ambígua de timing ruim, situações bobas e filmagens supertensas e curiosas.

     

    Spoiler:

     

    O beijo no final, onde o rapaz acorda só pro casalzinho permanecer vivo, quase põe tudo a perder, é retardado. Mas tive que ponderar porque a ideia do inferno ser o reflexo do mundo real é muito boa, embora o filme se desenvolva de forma confusa demais para uma exploração inteligente dessa característica.

  8. Não faz sentido perguntar quantos funcionam quando o questionamento é "quantos existem", está em um nível bem mais elementar. A resposta é incoerente com a pergunta.

     

    Mas entendo o que quer dizer. Na verdade, costumo gostar mais de filmes do tipo "já que tocou em temas difíceis de quaisquer natureza, vamos à fundo então" tipo Coherence (que sei que você não gostou), Primer, Upstream Color, etc. Ou quando, apesar de mais simples, quase esgotam as possibilidades do roteiro, como The Prestige.

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